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Células do Sangue 1° passo: observar se o núcleo é segmentado ou não 2° passo: perguntar se há muito citoplasma ou não Hemograma é o exame que avalia a quantidade de células do sangue, estando associado a processos inflamatórios Grande número de bastonetes na corrente sanguínea: Solicitação da medula óssea devido à necessidade tecidual -> há ocorrência de algum processo infeccioso Neutrófilos possuem ação mais direcionada ao combate de bactérias A ação principal dos neutrófilos é atuar como a primeira linha de defesa do sistema imunitário, combatendo e eliminando patógenos como bactérias e fungos através da fagocitose e de mecanismos citotóxicos, além de serem essenciais na resposta inflamatória e na cura de lesões. Eles fazem isso ingerindo micro-organismos, produzindo substâncias antimicrobianas e formando armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs). * ( Desvio à esquerda significa hemograma com aumento de células jovens, indica provavelmente infecção bacteriana ) ( Desvio à direita significa hemograma com aumento de células maduras, indica falhas na renovação celular ) - Monócitos dão origem aos macrófagos Plasmócitos e mastócitos reagem a infecções alérgicas? -Sim, ambas as células reagem às alergias e infecções, mas de maneiras diferentes: os mastócitos reagem diretamente a alérgenos e infecções, liberando substâncias inflamatórias que causam sintomas alérgicos, enquanto os plasmócitos são as células que produzem os anticorpos (como a IgE) que se ligam aos mastócitos e ativam a reação alérgica. - Corpúsculo de Barr é a cromatina sexual, um lóbulo acessório em formato de raquete presente em neutrófilos de indivíduos do sexo feminino. Os neutrófilos são leucócitos polimorfonucleares ( 3 a 5 lobulações, são abreviados como PMN ) Eosinófilos são comuns no tecido conjuntivo frouxo da lâmina própria das mucosas dos tratos respiratórios e digestório e liberam algumas enzimas, como proteínas básica principal e mieloperoxidase. Aumentam em processos alérgicos ou por infecções elmínticas Células mononucleares: monócitos (sangue) -> macrófagos (tecido) , linfócitos T e B ( B viram plasmócitos, presentes no tecido conjuntivo e órgãos linfoides ) Células que fazem parte do sistema fagocítico mononuclear: células residentes que se originam de um mononuclear do sangue -> osteoclastos, micróglias, macrófagos alveolares, células de Lunggerman Neutrófilos compõem quasse 70% do sangue, aumentam durante infecções bacterianas agudas ( rápidas ) -> Durante processo infecciosos, ocorre a vasodilatação. Neutrófilos possuem maiores número de moléculas de adesão com especificidade química com o organismo, facilitando a entrada nos vasos. Por isso, sempre são as primeiras células a migrarem. Eosinófilos estão presentes em pequena quantidade, aumentam durante processos alérgicos ou infecções elmínticas (eosinofilia). Basófilos tem presença de granulações grosseiras, corando-se de roxo pelo caráter basofílico. São vistos apenas no sangue, não migram para os tecidos. Basófilos e mastócitos se parecem e possuem funções parecidas, mas não possuem relação entre si ( uma não é precursora da outra ). Basófilos aumentam seu número durante infecções alérgicas, possuem grânulos específicos que contêm histamina (vasodilatador, antialérgicos são, na maioria das vezes, anti-histamínicos) e heparina. Linfócitos e Neutrófilos são células que podem migrar para os tecidos e desempenhar funções como produção de anticorpos ( células diferenciadas ) e fagocitose. Podem ser encontradas tanto no tecido quanto no sangue. De forma geral, Linfócitos coordenam a ação imune e neutrófilos estão associados à fagocitose. Geralmente, a resposta aos processos infecciosos ocorrem de forma específica no tecido, a fim de gerar uma ação mais direcionada e conseguir ter economia energética. Linfócitos TCD8 são linfócitos especializados em morte celular, estando presentes em quadros de infecção viral. Linfocitose é o quadro de aumento no número de linfócito, estando relacionados a infecções virais. Basófilos estão no sangue e mastócitos estão atuando de forma específica nos tecidos ( tanto no conjuntivo quanto em mucosas ) , os grânulos dos mastócitos estão associadas à secreção de proteínas específicas (histaminas e heparina), além de enzimas específicas ( principais enzimas químicas dos mastócitos incluem proteases como a triptase e a quimase, que são liberadas dos grânulos da célula para regular a inflamação e o crescimento celular). As reações de edema causadas por mastócitos ocorrem quando estes, ativados por um estímulo (como alérgenos ou medicamentos) ou o próprio atrito, libertam mediadores químicos, como a histamina, que aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos, causando o extravasamento de fluidos e o consequente inchaço (edema), que pode manifestar-se como angioedema. Este edema pode ser acompanhado por outros sintomas alérgicos, incluindo urticária (comichão e vermelhidão na pele). Mastócitos ativam facilmente com o atrito e atividades musculares. A degranulação dos mastócitos é o processo em que estas células do sistema imunitário libertam mediadores biológicos potentes, como histamina, proteases e proteoglicanos, contidos nos seus grânulos secretores, em resposta a estímulos específicos. Este mecanismo é fundamental para as respostas alérgicas e inflamatórias, mas também desempenha funções importantes na defesa imunitária e na homeostase dos tecidos. Histaminase é uma enzima que degrada a histamina. As células gigantes multinucleadas fazem parte do sistema fagocitório mononuclear e é formada pela fusão de macrófagos, os núcleos ocupam a PERIFERIA. Encontrada em uma infecção crônica granulomatosa. A sua principal funcionalidade é AUMENTAR o poder fagocítico. Há dois tipos de células gigantes: as de Langharrs e as de corpo estranho. Observação: Não confudir célula gigante tipo Langharrs e célula dendrítica de Dangerhans. São encontradas em várias condições, exemplo de células gigantes multinucleadas: osteoclastos. As células epitelióides são macrófago aumentados de volume, com núcleos alongados, de cromatina frouxa, lembrando o de um fibroblasto. Possuem grande função SECRETORA. São encontradas APENAS em GRANULOMAS. Plasmócito é um linfócito B diferenciado, especializado na produção de anticorpos. Plasmócitos são menores que os macrófagos, possuem citoplasma bem corada, o núcleo possui cromatina mais densa e normalmente são excêntricos ( estão mais localizados na periferia do que no centro celular). Os macrófagos são maiores, podem possuir vacúolos citoplasmáticos ( indicativos de fagocitose celular ). Sistema Linfoide Nos folículos linfoides são encontrados, predominantemente, linfócitos B e a região central mais clara é denominada centro germinativo. Os órgãos linfoides são completamente capsulados, possuindo tecido conjuntivo denso não modelado. Os tecidos linfoides não possuem cápsula, ou possuem uma pseudocápsula. Órgãos linfoides: timo, baço, medula óssea e linfonodos. A parte mais externa dos folículos linfoides recebe o nome de manto, encontramos centroblastos. A parte mais interna dos folículos linfoides recebe o nome de centro germinativo, encontramos centrócitos. Órgãos linfoides primários: produção e maturação dos linfócitos ( timo e medula óssea) Órgãos linfoides secundários: resposta imune é desencadeada, onde os antígenos chegam ( baço e linfonodo ) O sistema imunológico inclui tecidos linfoides e órgãos linfoides. As células do sistema linfoide se encontram emanharadas em um arcabouço de sustentação ( estroma ) constituído por células reticulares ( fibroblastos especializados ) e fibras reticulares, de modo que o tecido linfoide seja classificado como uma variedade especializada de tecido conjuntivo, o tecido conjuntivo reticular. Tonsilas Tecido linfoide associada a mucosas (MALT) são agregados difusos de linfócitos que correm ao longo de todo o trato gastrointestinal, respiratório e geniturinário. Entretanto, agregados esféricos de linfócitos ( nódulos linfoides ) , mais densamente compactados As tonsilas são órgãos constituídos por aglomerados de tecido linfático incompletamente encapsulados, colocados abaixo do epitélio de revestimento de porções iniciais dos sistemas digestório e respiratório. Estão posicionadas estrategicamente, atuam como um "tecido sentinela". O tecido epitelial se infiltra no parênquima tonsilar por meio de invaginações (reentrâncias), formando criptas. O epitélio que reveste a tonsila está infiltrado por linfócitos e outras células inflamatórias. Tonsilas: presença de criptas, glândulas e pseudocápsula (constituída de tecido conjuntivo denso não modelado, separa a tonsila dos tecidos subjacentes ) Folículos linfoides primários não possuem divisão entre centro germinativo e manto, ao contrário dos secundários ( os quais essa delimitação é bem perceptível ) Timo Ao contrário dos órgãos linfáticos, o timo não possui folículos linfoides. O órgão está organizado em lóbulos, os quais contêm uma região cortical e medular. Tais lóbulos são separados incompletamente por trabéculas de tecido conjuntivo derivado da cápsula. Os linfócitos T nascem na medula óssea e adquirem seus receptores, realizando sua maturação no timo O timo vai involuindo com o tempo, o tecido linfático com a idade passa a ser substituído por tecido adiposo. As células reticulares ( epiteliais, alongadas ) especializadas participam da formação de barreira hematotímica, a qual existe apenas no compartimento cortical ( no medular não ). Timo não possui vasos linfáticos aferentes e eferentes Timos possuem Corpúsculos de Hassal, regiões em que células reticulares medulares acabam morrendo, degenerando e formando regiões mais clara no centro do órgão. A barreira hematotímica, localizada no interior dos órgãos linfoides, especialmente na região cortical do timo, serve para impedir a passagem de antígenos e outras substâncias nocivas presentes no sangue para o sistema imune dentro do órgão, protegendo os linfócitos e garantindo a formação de um ambiente químico adequado para o desenvolvimento e maturação das células de defesa, como os linfócitos T A barreira hematotímica está no córtex porque ali ocorre a entrada de antígenos estranhos trazidos pelo sangue, sendo necessário protegê-los de entrar na área onde os timócitos (células T imaturas) estão se desenvolvendo e sofrendo seleção. As células reticulares epiteliais não formam a barreira sozinhas, mas trabalham em conjunto com a dupla lâmina basal e as células endoteliais dos capilares sanguíneos para criar essa proteção física na região cortical, enquanto na medula a função das células epiteliais é mais de sustentação e formação dos corpúsculos de Hassall Linfonodo Os linfonodos são órgãos linfoides em formato de grão de feijão ou rim dispostos ao longo de vasos linfáticos, sendo que a linfa passa e é filtrada através de sua estrutura. Os linfonodos são envolvidos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, que envia trabéculas para o seu interior, dividindo o parênquima em compartimentos incompletos e interligados. O parênquima do linfonodo apresenta um região cortical e uma região medular, sendo que entre essas duas regiões encontra-se a região paracortical. A região cortical superficial é constituída por vários componentes: seio subcapsular e seios peritrabeculares, folículos linfáticos e células difusas espalhadas entre essas estruturas. Os folículos linfoides se localizam exclusivamente na região cortical e não são observadas na região medular. Assim como os folículos linfáticos de outros locais do corpo, são aglomerados esféricos formados predominantemente por linfócitos B. A região cortical profunda ou paracortical, adjacente à região medular, não apresenta folículos linfáticos, e nela predominam linfócitos T, ao lado de células dendríticas, células reticulares, além de alguns plasmoblastos e plasmócitos, e macrófagos. A linfa chega pelos vasos linfáticos aferentes, sendo depositada no seio subcapsular e perpassando o seio peritrabecular, até alcançar a medula. Baço Polpa branca: folículo linfoide + arteríola central, trabéculas (tecido conjuntivo denso não modelado derivado da trabécula ) , bainha linfoide periarterial ( linfócitos T ao redor da arteríola) Obs: abaixo das bainhas linfoides periarteriais também há presença de linfócitos T, porém mais afastados. Polpa vermelha: sinusóides esplênicos ( capilares altamente permeáveis ) e cordões esplênicos (ocupados por macrófagos plasmócitos) Entre a polpa branca e a vermelha, há a zona marginal