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�p� d� biópsi� ➔ Congelamento ➔ Citologia oral ou esfoliativa ➔ Punção por agulha fina ➔ Biópsia incisional ➔ Biópsia excisional Biópsia por congelação: o patologista examina o material durante o ato cirúrgico, ou seja, com o paciente na mesa de cirurgia e anestesiado. O cirurgião retira um pequeno fragmento de tecido que deverá ser analisado pelo patologista em poucos minutos. ( designada exame trans-operatório) Outras duas situações de uso: ➔ Quando é necessário determinar se um tumor é benigno ou maligno durante uma cirurgia (para orientar o tratamento) ➔ Para definir, após a retirada de um tumor, se a margem cirúrgica está livre de lesão. Técnica ➔ Congela a amostra da lesão, utilizando-se um criostato a -20 graus celsius ➔ O material congelado é seccionado, em um micrótomo, em fatias micrométricas que são estendidas em lâmina de vidro para então serem coradas ➔ O fragmento estudado é sempre encaminhado, posteriormente, para o processamento convencional. Punção aspirativa agulha fina : por somente fornecer material citológico, e não histológico, a PAAF é normalmente reservada para aspiração de cistos e outros casos como drenagem de abcessos e hematomas. ➔ remoção de pequenos fragmentos de tecido com agulha de fino calibre e avaliação citológica desse tecido ➔ pouca quantidade de material colhido Opção para lesões palpáveis como no caso de nódulos regulares ou levemente nodulados que possam ser um cisto. Citologia esfoliativa: consiste no exame microscópico do material que e raspado da superfície da lesão da mucosa. Auxilia na detecção de neoplasias de origem epitelial, 95% das neoplasias são de origem epitelial. Não substitui biópsias incisionais ou excisionais, pelo número grande de resultados falso-negativos. Indicações ➔ Lesões superficiais, incipientes. (epitélio) ➔ Pacientes contra indicado a cirurgia ou recusa à realização de biópsia ➔ Controle pós radioterapia ➔ Detecção de recidiva pós excisão cirúrgica de alguns tumores ➔ Diagnóstico de lesão suspeita em pacientes com grandes riscos cirúrgicos ➔ Lesão profunda coberta por mucosa sadia ➔ Lesão com mucosa superficial necrosada ➔ Lesão ceratótica (hiperqueratinizada) Técnica ➔ Raspar a lesão firmemente com espátula para descamar a camada superficial da lesão ➔ Espalhar uniformemente o material obtido sobre uma lâmina de vidro ➔ Fixar imediatamente Álcool absoluto; álcool/ éter 50% ou spray fixador ➔ Enviar ao laboratório de patologia para coloração e avaliação microscópica, juntamente com ficha constando os dados do paciente. Biópsia incisional: Remoção de áreas representativas da lesão ➔ Alterações teciduais completas ➔ Extensão dos tecidos normais na borda da lesão ➔ Evitar tecidos necrosados ➔ Incluir volume adequado de tecido alterado Incisões em cunha mais profundas do que extensas em largura. Técnica ➔ Antissepsia ➔ Anestesia ➔ Imobilização dos tecidos moles ➔ Aspiração ➔ Incisão (bisturi frio ou eletrocautério) ➔ Manuseio dos tecidos ➔ Identificação das margens ➔ Cuidados com amostra removida ➔ Sutura da lesão ➔ Preenchimento da ficha de biópsia Mais de uma biópsia incisional, quando as características da lesão diferem de uma área para outra. Indicações ➔ Qualquer lesão de aspecto benigno que possa ser removida completamente sem mutilar o paciente ➔ Lesões pediculadas ➔ Lesões pigmentadas pequenas ➔ Lesões vasculares pequenas ( menor ou igual a 1cm) Biópsia excisional Complicações pós-operatórias : hemorragia, metástase tumoral, infecção e má cicatrização. Osteorradionecrose em áreas ósseas que tenham recebido radioterapia. Conclusão: a biópsia é um exame complementar de fácil execução e ampla aplicabilidade no processo de diagnóstico das diversas patologia do sistema estomatognático; portanto, deve fazer parte da rotina da clínica odontológica.