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Apostila Conhecimentos Bancários

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Estrutura do Sistema Financeiro
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
• Segundo a CF:
Art. 192. O Sistema Financeiro Nacional, estruturado de forma a promover o de-
senvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em 
todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será re-
gulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do 
capital estrangeiro nas instituições que o integram.
• As leis complementares ainda não foram criadas. Assim, hoje, a base legal 
que regula o Sistema Financeiro Nacional é a Lei n. 4.595.
• É importante entender o significado das palavras.
 – Estrutura: modo como as diferentes partes de um todo estão dispostas/
organizadas.
 – Financeiro: tem a ver com finanças, que vêm a ser a ciência e a profissão 
do manejo do dinheiro.
 – Nacional: pertencente ou relativo a uma nação.
 – Sistema: conjunto de partes, componentes, que interagem entre si, de 
forma ordenada, a fim de atingir um objetivo comum.
• Assim, podemos fazer as seguintes associações:
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Estrutura do Sistema Financeiro
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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• Tema da aula:
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Estrutura do Sistema Financeiro
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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 – Objetivo mais nobre: 
 - Superavitário significa que determinada pessoa tem dinheiro suficiente 
para suprir todas as suas necessidades e ainda sobra dinheiro para 
que faça alguns investimentos. Já a pessoa deficitária não tem o bas-
tante para suprir suas necessidades.
OOs..:� Os bancos, a Caixa Econômica Federal, as instituições financeiras e as 
cooperativas de crédito fazem intermediação financeira, isto é, proporcio-
nam o encontro dos superavitários com os deficitários. 
OBJETIVO DESTA AULA 
• Conhecer a estrutura do sistema financeiro nacional.
• Para isso, indica-se a seguinte página: bcb.gov.br/pre/composicao/compo-
sicao.asp
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Estrutura do Sistema Financeiro
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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• Estrutura do Sistema Financeiro Nacional:
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Estrutura do Sistema Financeiro
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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• O CMN é considerado o órgão normativo mais importante do Sistema 
Financeiro Nacional. 
• Os Conselhos são totalmente independentes e não executam nada, apenas 
traçam regras, procedimentos e políticas gerais. As entidades supervisoras 
executam. 
• Todas as entidades supervisoras são autarquias e são independentes entre 
si, mas estão vinculadas ao Ministério da Fazenda.
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Estrutura do Sistema Financeiro
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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• Considerando a ressalva apresentada na imagem anterior: 
• Tem-se ainda as nstituições de pagamento:
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 – As instituições de pagamento que hoje têm mais destaque são as admi-
nistradoras de cartão de crédito. 
• Por fim, há as demais instituições não bancárias:
• Estão vinculados à CVM:
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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• Operadores que estão sujeitos à supervisão da Susep:
• Operadores que estão sujeitos à supervisão da Previc:
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Estrutura do Sistema Financeiro
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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• As bancas também podem considerar o sistema dividido da seguinte forma, 
pois as entidades supervisoras também podem elaborar normas:
• Como não há como saber o que as bancas irão considerar, faz-se da 
seguinte forma (por eliminação): 
• São órgãos normativos do SFN:
a. CMN, CNSP e Copom.
b. CMN, BCB e CVM.
c. CMN, CNSP e CNPC.
d. BCB, CVM e Coaf.
e. Susep, Copom e CVM.
a. CMN, CNSP e Copom.
b. CMN, BCB e CVM.
c. CMN, CNSP e BB.
d. BCB, CVM e Coaf.
e. Susep, Copom e CVM.
a. BB, Caixa e BNDES.
b. Coaf, Copom e BCB.
c. CBC, CVM, Susep e Previc.
d. BB, IRB e Coaf.
e. CRM, Crea e CFC.
����������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Cid Roberto. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.
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Instrumentos de Política Monetária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
• Significado das palavras:
 – Instrumento: recurso empregado para se alcançar um objetivo, conse-
guir um resultado; meio.
 – Política monetária: Econ. Conjunto de ações do governo sobre o sistema 
monetário, que inclui o controle da oferta de moeda e a regulamentação 
da atividade dos bancos.
• O Banco Central do Brasil tem a responsabilidade de controlar a quanti-
dade de moeda ofertada. 
• O aumento dos preços tem o nome de inflação, a qual é algo danoso e 
prejudica as pessoas de uma forma geral. Assim, caso os preços estejam 
aumentando, o Banco Central deve intervir. 
• São três, basicamente, os instrumentos utilizados pelo governo para inter-
vir no aumento de preço:
 – Compra e venda de títulos públicos: as pessoas emprestam dinheiro para 
o governo e recebem juros, por meio de um título público federal emitido 
pelo Tesouro Nacional.
 – Depósitos compulsórios (obrigatório): estão relacionados à capacidade 
que os bancos têm de alavancar moeda escritural (não surge dinheiro, 
pois os bancos fazem apenas lançamentos na conta de um cliente que 
obtém dinheiro emprestado, a partir de um valor que outro cliente deposi-
tou na conta do banco anteriormente). Com o depósito compulsório, uma 
parte do dinheiro que os bancos captam é recolhido ao Banco Central e 
o valor fica parado. 
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Instrumentos de Política Monetária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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OObs.:� O dinheiro retido pelo Banco Central fica guardado em uma conta cha-
mada reserva bancária. Se o cliente que colocou seu dinheiro no banco 
requerer de volta o valor, o dinheiro sai da reserva bancária e retorna para 
o banco. 
 – Controle da taxa de juros: quando a taxa de juros aumenta, há uma 
recessão. A taxa de juros é definida “livremente” segundo a lei da oferta 
e da procura. No entanto, o governo federal deve controlar essa taxa, uti-
lizando-se da taxa Selic (serve de base para o cálculo de todas as taxas 
que os bancos calculam). 
 – Redesconto de liquidez: operação realizada somente pelo Banco Cen-
tral, segundo a qual o BACEN podeemprestar o dinheiro apenas para 
instituição de natureza bancária que possui conta de reserva bancária no 
BACEN. A taxa de juros cobrada pelo Banco Central é mais cara que a 
cobrada por outro banco, pois o BACEN entende que a instituição finan-
ceira deve resolver seus problemas de liquidez captando dinheiro de sua 
clientela ou de outros bancos, ou seja, dentro do próprio sistema bancá-
rio. 
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Instrumentos de Política Monetária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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 – Emissão de moeda: tem efeito danoso, pois a quantidade de moeda em 
circulação deve ser adequada à capacidade da economia de absorvê-la. 
A simples fabricação não implica na emissão de moeda. 
���Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Cid Roberto.
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Liquidez
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
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No estudo de conhecimentos bancários, em vários momentos surge a pala-
vra liquidez, que pode ter três definições. 
TRÊS CONCEITOS 
1º Quantidade de dinheiro na economia 
Quando o governo adota medidas para enxugar a liquidez, ele está aumen-
tando ou diminuindo a quantidade de dinheiro na economia. Enxugar a liquidez 
é retirar dinheiro da economia. As autoridades monetárias controlam (aumentam 
ou diminuem) a liquidez da economia fazendo uso dos vários instrumentos de 
política monetária. 
Se a economia está muito líquida, é sinal de que há muito dinheiro circulando, 
as pessoas aumentam o consumo, as autoridades ficam preocupadas e enxu-
gam a liquidez, ou seja, retiram, por meio dos instrumentos de política monetária, 
dinheiro da economia. 
Com menos dinheiro na economia, as pessoas consomem menos. Os produ-
tos começam a ficar encalhados nas prateleiras, e os comerciantes são obriga-
dos a reduzir o preço das mercadorias para poder vendê-las. 
2º Capacidade de honrar compromissos financeiros
Se uma pessoa física recebe seu pagamento e não tem dinheiro suficiente 
para honrar os seus compromissos financeiros, ela está diante de um problema 
de liquidez, ou seja, está sem liquidez. 
Como uma pessoa geralmente resolve seu problema de liquidez? 
Em primeiro lugar, pedindo dinheiro emprestado a um amigo. Se ela não 
conseguir, recorre a uma instituição financeira, fazendo o uso, por exemplo, de 
cheque especial ou de uma operação de CDC. No que diz respeito aos conheci-
mentos bancários em questões de prova, as bancas examinadoras abordam os 
problemas de liquidez de instituições financeiras.
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Liquidez
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As instituições financeiras também passam por problemas de liquidez, se 
elas não conseguirem honrar os seus compromissos financeiros. Elas resolvem 
seus problemas de liquidez basicamente do mesmo jeito que as pessoas físicas. 
Ex.: um banco terá que emprestar 1 milhão de reais. Para isso, é necessário 
que ele tenha em caixa pelo menos esta quantia. Supondo que o tesoureiro res-
ponsável pelo caixa da instituição financeira perceba que só há 700 mil reais em 
caixa, nesse caso, existe um problema de liquidez, uma falta de capacidade de 
honrar o compromisso financeiro.
Como a instituição financeira resolverá seu problema de liquidez? 
1º Maneira: da mesma forma que as pessoas físicas. Procurarão os seus 
“amigos” para tentar tomar dinheiro emprestado. No caso, esses amigos são os 
clientes. Os clientes são os amigos do banco, pois, de certa maneira, há uma 
identificação com aquela instituição financeira. 
Toda vez que um cliente deposita dinheiro (depósito à vista, depósito a prazo 
na caderneta de poupança etc.), naquele momento o cliente está emprestando 
dinheiro para a instituição financeira.
Quando um banco precisa de dinheiro, ele entra em contato com alguns clien-
tes oferecendo serviços de depósito a prazo, por exemplo. Na verdade ele está 
querendo resolver o problema de liquidez com a sua clientela. Isso é próprio da 
atividade bancária. 
2º Maneira: tomar dinheiro emprestado de outra instituição financeira. Quando 
o banco toma dinheiro emprestado na forma de depósito a prazo dos seus clien-
tes, ele paga uma taxa de juros, mas é ele que escolhe qual a taxa de juros que 
será praticada naquela operação. 
Quando o banco toma dinheiro emprestado de outro banco, quem define qual 
é a taxa de juros que será praticada é o banco que está emprestando dinheiro. 
A taxa de juros é mais barata quando se capta da clientela. Captar de outro 
banco possui uma taxa de juros mais elevada. 
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Liquidez
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
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3ª Maneira: recorrer ao Banco Central do Brasil para fazer uma operação de 
redesconto de liquidez. A operação de redesconto de liquidez é uma operação 
de socorro que o Banco Central faz para atender os seus supervisionados – as 
instituições financeiras de natureza bancária. 
O Banco Central empresta dinheiro para outros bancos, mas ele cobra as 
taxas de juros mais caras praticadas no mercado. Sendo mais caras do que de 
outros bancos e da clientela. 
O Banco Central cobra uma taxa de juros mais cara exatamente para não 
incentivar as instituições financeiras a recorrerem sistematicamente ao Banco 
Central para fazer operação de redesconto de liquidez. O Bacen entende que o 
problema de liquidez deve ser resolvido dentro do Sistema Financeiro Nacional. 
3º Possibilidade de transformar algo em dinheiro 
As ações possuem liquidez, ou seja, as pessoas conseguem transformar 
ações em dinheiro. O ambiente que permite a liquidez das ações é a bolsa de 
valores, e não existe garantia de liquidez. Só é possível transformar as ações em 
dinheiro se terceiros comprarem as ações. 
Joias, imóveis e automóveis são exemplos de bens que possuem liquidez. 
Alguns ativos são mais líquidos do que outros. Por exemplo, o carro é possível ser 
vendido com uma certa facilidade, mas imóvel já demora um pouco mais.
����Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
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Políticas Econômicas
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
POLÍTICA ECONÔMICA 
Entende-se como política a habilidade no trato das relações humanas com 
vista à obtenção dos resultados desejados. De forma mais objetiva, é possí-
vel definir política como sendo procedimentos adotados com objetivo específico. 
Segundo o dicionário Aurélio, política econômica é o meio pelo qual o governo 
busca regular ou modificar os negócios econômicos de uma nação. 
A política econômica consiste no assunto de ações governamentais que são 
planejadas para atingir determinadas finalidades relacionadas com a situação 
econômica do Brasil. Tem impacto no preço das mercadorias, no nível de produ-
ção, no número de empregos, na arrecadação de impostos e também na liquidez 
da economia. 
A gestão da economia visa a atender às necessidades de bens e serviços da 
sociedade e atingir determinados objetivos sociais e macroeconômicos. 
A gestão da economia visa: 
• O pleno emprego; 
• Distribuição de riqueza; 
• Estabilidade de preços e 
• Crescimento econômico. 
Políticas econômicas que o governo atua: 
• Política monetária; 
• Política fiscal e 
• Política cambial. 
Os instrumentos das políticas econômicas são mais eficientes quando aplica-
dos em mercados financeiros mais desenvolvidos. Em mercados menos evolu-
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Políticas Econômicas
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ídos, cuja pequena dimensão e alta concentração de riqueza limitam os efeitos 
desses instrumentos econômicos, o governo costuma promover maior interven-
ção no mercado, por meio principalmente da fixação das taxas de juros, do con-
trole direto do crédito e subsídios ao setor produtivo.
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Conselho Monetário Nacional II
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL II
Conselho Monetário Nacional - CMN
1ª Parte
• Criação
• Órgão normativo máximo do SFN
• Palavra mágica “gerais”
• Funções
Direto do concurso
1. (BANRISUL/FCC/2019) No âmbito do Sistema Financeiro Nacional, a atribui-
ção da coordenação da Dívida Pública Federal externa e interna é
a. do Ministério do Desenvolvimento Regional.
b. do Conselho Monetário Nacional.
c. do Banco Central do Brasil.
d. do Ministério da Economia.
e. da Secretaria do Tesouro Nacional.
Comentário
Do Conselho Monetário Nacional, segundo o inciso VII do art. 3º da Lei n. 4.595.
A palavra “coordenar” aparece duas vezes na Lei n. 4.595 de 31 de dezembro 
de 1964 como função do CMN e pode dar uma ideia equivocada de execução. 
O CMN não executa. 
Uma das vezes que a palavra “coordenar” aparece é no enunciado da 
questão, a segunda vez aparece no inciso VII do art. 4º, como cabendo ao 
CMN coordenar a sua política de atuação em consonância, em sintonia com a 
política de investimentos do governo federal. 
A palavra “coordenar” não aparece, em momento algum, como função do 
Banco Central ou do CVM.
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Conselho Monetário Nacional II
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2. (BB/CESGRANRIO/2018) No Brasil, a fixação das diretrizes e normas con-
cernentes às políticas monetária, creditícia e cambial, é da competência do
a. Ministério do Desenvolvimento Regional
b. Ministério da Economia
c. Conselho Monetário Nacional
d. Banco Central do Brasil
e. Banco do Brasil
Comentário
Cabe ao Conselho Monetário Nacional, conforme o inciso VII do art. 3º da Lei 
n. 4.595/1964, que ainda acrescenta orçamentária, fiscal e da dívida pública 
interna e externa.
3. (BASA/CESGRANRIO/2018) Na configuração atual do Sistema Financeiro 
Nacional, a instância máxima de decisão é da alçada do(a)
a. Banco Central do Brasil
b. Comissão de Valores Mobiliários
c. Conselho Monetário Nacional
d. Banco do Brasil
e. Ministério da Economia
Comentário
O órgão máximo deliberativo do SFN é o Conselho Monetário Nacional.
O Banco Central do Brasil é a entidade supervisora, a entidade mais importante 
que executa. 
Conselho Monetário Nacional
Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito – Comoc, 
composta dos seguintes nove membros:
• presidente do Banco Central do Brasil;
• presidente da Comissão de Valores Mobiliários;
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Conselho Monetário Nacional II
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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• secretário-executivo do Ministério da Economia;
• secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Economia;
• secretário de Política Econômica do Ministério da Economia; e
• quatro diretores do Banco Central do Brasil, indicados pelo seu presidente.
A Comoc possui as seguintes competências:
• propor as instruções necessárias à execução do disposto da Lei n. 9.069, 
de 29/06/1995, a Lei do Plano Real, relativas às matérias de competência 
do CMN;
• manifestar-se, na forma prevista em seu regimento interno, previamente, 
sobre as matérias de competência do CMN, especialmente aquelas cons-
tantes da Lei n. 4.595, de 31/12/1964;
• examinar requerimentos de vantagens fiscais e correlatas cuja concessão 
dependa de aprovação do CMN;
• convidar pessoas ou representantes de entidades públicas ou privadas 
para participar de suas reuniões;
• propor ao CMN alterações em seu regimento interno; e
• outras atribuições que lhe forem cometidas pelo CMN.
Estão previstas de funcionar também junto ao CMN as seguintes Comissões 
Consultivas:
• de Normas e Organização do Sistema Financeiro;
• de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;
• de Crédito Rural;
• de Crédito Industrial;
• de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infraestrutura Urbana;
• de Endividamento Público; e
• de Política Monetária e Cambial.
O CMN é constituído pelos:
• Ministro de Estado da Economia (Presidente),
• Ministro de Estado Presidente do Banco Central do Brasil (Bacen), e
• Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia. 
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Conselho Monetário Nacional II
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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Os seus membros reúnem-se ordinariamente uma vez por mês e extraordi-
nariamente por convocação do seu presidente para deliberarem sobre assuntos 
relacionados com as competências do CMN.
Participam das reuniões do CMN:
• os conselheiros;
• os membros da Comoc;
• os diretores do Banco Central do Brasil, não integrantes da COMOC; e
• representantes das Comissões Consultivas, quando convocados pelo Pre-
sidente do CMN.
Poderão assistir às reuniões do CMN:
• assessores credenciados individualmente pelos conselheiros;
• convidados do presidente do conselho; e
• funcionários da secretaria-executiva do conselho, credenciados pelo Presi-
dente do Banco Central do Brasil.
Atenção!
Somente aos conselheiros é dado o direito de voto.
As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de resoluções, norma-
tivo de caráter público, sempre divulgado no Diário Oficial da União e na página 
de normativos do Banco Central do Brasil.
De todas as reuniões são lavradas atas, que informarão o local e a data de 
sua realização, nomes dos conselheiros presentes e demais participantes e con-
vidados, resumo dos assuntos apresentados e debates ocorridos e as delibera-
ções tomadas, cujo extrato é publicado no Diário Oficial da União – DOU.
Atenção!
As decisões de caráter confidencial serão comunicadas somente aos 
interessados.
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Conselho Monetário Nacional II
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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Os serviços de secretaria do CMN são exercidos pelo Bacen.
As metas de inflação e os respectivos intervalos de tolerância serão fixa-
dos pelo Conselho Monetário Nacional – CMN, mediante proposta do Minis-
tro de Estado da Economia até 30 de junho de cada terceiro ano imediatamente 
anterior ao da meta.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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Meta de Inflação
Ano Meta Intervalo de tolerância
2019 4,25% + ou - 1,5%
2020 4,00% + ou - 1,5%
2021 3,75% + ou - 1,5%
GABARITO
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3. c
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BANCO CENTRAL DO BRASIL
RELEMBRANDO
• O Conselho Monetário Nacional é o órgão normativo deliberativo mais importante do 
sistema financeiro nacional.
• O Banco Central do Brasil é a entidade supervisora mais importante do sistema finan-
ceiro nacional.
• As principais atribuições do Banco Central do Brasil estão previstas na Lei n. 4.595, 
que regulamentou o sistema financeiro nacional em 31 de dezembro de 1964 (continua 
em vigor).
O BANCO CENTRAL DO BRASIL
• É uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia.
 – Autarquia – entidade de direito público, com autonomia econômica, técnica e admi-
nistrativa, embora fiscalizada e tutelada pelo Estado, o qual eventualmente lhe for-
nece recursos e constitui órgão auxiliar de seus serviços.
�Obs.:� na prova, não irão perguntar qual a definição de autarquia, mas ela nos ajuda a enten-
der o papel do Banco Central do Brasil (Bacen).
É administrado por uma diretoria colegiada composta por nove membros, um dos quais é 
o seu Presidente, todos nomeados pelo Presidente da República, entre brasileiros de ilibada 
reputação e notória capacidade em assuntos econômico-financeiros, sendo demissíveis ad 
nutum, ou seja, a qualquer momento.
�Obs.:� essa composição está definida no art. 1º do Decreto n. 91.1961, de 19 de novembro 
de 1985 (ainda em vigor).
• Estão sujeitos à aprovação do Senado Federal.
�Obs.:� isso está previsto na alínea "d" do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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• Sua sede fica em Brasília e tem representações nas capitais dos Estados do Rio 
Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, 
Ceará e Pará.
• É o principal órgão executivo do Sistema Financeiro Nacional.
RELEMBRANDO
O Conselho Monetário Nacional não executa coisa alguma. Traça regras gerais, procedi-
mentos gerais e políticas gerais. A função de executar é do Banco Central do Brasil, que fará 
com que essas regras prevaleçam e sejam cumpridas.
• O Banco Central do Brasil faz cumprir todas as determinações do CMN – Conselho 
Monetário Nacional.
• É por meio do Bacen que o governo intervém diretamente no Sistema Financeiro.
 – Ele intervém no mercado financeiro fazendo uso, entre outras formas, dos instrumen-
tos de política monetária, injetando ou retirando dinheiro da economia.
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO BACEN
• Executar as políticas monetárias e cambiais, de acordo com as diretrizes do Governo 
Federal;
�Obs.:� o Conselho Monetário Nacional é quem dá as diretrizes e regras gerais sobre políticas 
monetárias e cambiais. Compõem esse conselho: o Ministro da Economia, o Secretá-
rio da Fazenda, o Secretário da Fazenda do Ministério da Economia e o Presidente do 
Banco Central. Esses são os representantes do Governo Federal. Portanto, quando 
o Conselho Monetário Nacional dá as diretrizes, é como se fosse o próprio Governo 
Federal dando esse direcionamento.
• Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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�Obs.:� o Banco Central é uma entidade supervisora, mas, eventualmente, pode ser conside-
rado, também, um órgão normativo. Exerce a função de regular no sentido de fazer 
com que o regulamento que foi criado pelo Conselho Monetário Nacional passe a ser 
cumprido pelas instituições.
• Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB);
�Obs.:� entrou em vigor em 2002 e continua funcionando. Quem administra esse sistema é o 
Banco Central do Brasil. Ele poderia ser chamado também de sistema de recebimen-
to, pois esse sistema possibilita que todos os pagamentos que têm de ser realizados 
dentro dos mercados financeiro e bancário possam ser efetivados. Se todos os paga-
mentos são efetivados, naturalmente todas as pessoas que têm um valor a receber, 
terão esses recebimentos efetivados.
• Administrar e sanear o meio circulante;
�Obs.:� o meio circulante é a moeda em espécie. O que circula dentro da economia. Cabe 
ao Banco Central administrar a quantidade de moedas em circulação e tornar sãs as 
cédulas “dilaceradas”, substituindo-as por cédulas novas.
• Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conse-
lho Monetário Nacional;
�Obs.:� três momentos distintos: o Conselho Monetário Nacional autoriza a emissão; o Banco 
Central emite e a Casa da Moeda é quem imprime e fabrica as cédulas. Fabricar as 
cédulas não significa que já foram emitidas. Elas só serão consideradas emitidas, 
quando o Banco Central as colocar em circulação depois de recebê-las da Casa da 
Moeda do Brasil.
• Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas;
�Obs.:� tais penalidades são determinadas pelo Conselho Monetário Nacional. Fiscalizar é um 
verbo de execução, logo, quem fiscaliza é o Banco Central do Brasil.
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• Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:
 – Funcionar no País (as instituições financeiras estrangeiras dependem de prévia auto-
rização do Poder Executivo);
�Obs.:� para funcionarem no país, as instituições financeiras estrangeira precisam de um 
decreto (prévia autorização) do poder executivo ou do presidente da República. Rece-
bida a autorização prévia, essa instituição financeira terá de cumprir uma série de 
exigências previstas pelo Conselho Monetário Nacional. Caberá ao Banco Central 
verificar se essas exigências estão sendo cumpridas adequadamente ou não.
 – Instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior;
 – Ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas;
 – Praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida pública 
federal, estadual ou municipal, ações debêntures, letras hipotecárias e outros títulos 
de crédito ou mobiliários;
 – Ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento;
 – Alterar seus estatutos;
 – Alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.
• Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de admi-
nistração de instituições financeiras privadas, assim como para o exercício de quais-
quer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas que forem 
expedidas pelo Conselho Monetário Nacional;
• Efetuar o controle do fluxo de capitais estrangeiros;
�Obs.:� fluxo de capitais estrangeiros é a entrada e a saída de moeda estrangeira.
• Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira;
• Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;
• Executar os serviços de meio circulante;
�Obs.:� é a emissão de novas cédulas ou moedas sempre que for necessário. É o ato de colo-
car e retirar dinheiro da economia, de modo que a quantidade de moeda em circula-
ção seja suficiente para atender ao interesse e à necessidade da economia brasileira.
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• Determinar o recolhimento de até 100% do total dos depósitos à vista e de até 60% 
de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição 
de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública 
Federal,seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao 
Banco Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas, podendo:
�Obs 1.: outros títulos contábeis são outras formas de captar recurso, como, por exemplo, 
por meio de depósito a prazo (CDB e RDB) e por meio do depósito com a linha de 
poupança.
 - a. adotar percentagens diferentes em função
 - das regiões geoeconômicas.
�Obs 2.: o Banco Central pode decidir que o recurso captado por bancos numa região mais 
carente, não estará sujeito ao recolhimento compulsório (100%).
 - das prioridades que atribuir às aplicações.
�Obs 3.: as aplicações seriam os empréstimos.
 - da natureza das instituições financeiras.
�Obs 4.: como exemplo, as cooperativas de crédito são instituições financeiras que não estão 
sujeitas ao depósito compulsório. Podem captar recurso de depósito à vista por meio 
de depósito a prazo. Recentemente, foi dada, também, a possibilidade de captar 
recurso por meio de caderneta de poupança rural sem estar sujeita ao depósito com-
pulsório. Ou seja, é um tipo de instituição financeira que o Banco Central entendeu 
não haver necessidade de recolher o depósito compulsório.
 - b. determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido rea-
plicados em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condi-
ções fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.
�Obs 5.: quando a Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964 entrou em vigor, a atribuição de 
determinar o compulsório era do Conselho Monetário Nacional.
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Art. 4º Compete ao Conselho Monetário Nacional:
XIV – Determinar recolhimento de até 60% do total dos depósitos e/ou outros títulos contábeis das 
instituições financeiras, seja na forma de subscrição de letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou 
compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos 
os casos entregues ao Banco Central do Brasil [...]
Mas ocorreu uma mudança, posteriormente, em relação ao cap. III, que trata do Banco 
Central da República do Brasil.
Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil:
III – determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista e de até ses-
senta por cento de outro títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição 
de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos de Dívida Pública Federal, seja 
através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco Central do Brasil, a 
forma e condições por ele determinadas, podendo: (Incluído pela Lei n. 7.730, de 31/01/1989)
Há um conflito na Lei n. 4.595, pois, em 1964, essa atribuição era do Banco Central, mas, 
em 1989, foi dada ao Conselho Monetário Nacional, e não retiraram essa atribuição do Banco 
Central, de tal forma que, atualmente, essa atribuição é tanto do Conselho Monetário Nacio-
nal quanto do Banco Central do Brasil. Na prática, quem faz isso é o Banco Central, mas para 
efeito de lei essa atribuição é dada tanto ao Conselho Monetário Nacional quanto ao Banco 
Central do Brasil.
1s Determinar o percentual do recolhimento compulsório do total dos depósitos e/ou outros 
títulos contábeis das instituições financeiras, é atribuição do
a. CMN
b. Copom
c. CVM
d. BB
e. BNDES
Caso a questão mencionada anteriormente tivesse as seguintes opções, a opção correta 
seria o item "a".
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
COMENTÁRIO
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a. BCB
b. Copom
c. CVM
d. BB
e. BNDES
Caso tivesse as seguintes opções, essa questão seria anulada, pois possui duas respostas 
corretas.
a. CMN
b. BCB
c. CVM
d. BB
e. BNDES
• Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras bancárias;
�Obs 1.: é muito comum uma instituição financeira pegar dinheiro emprestado com outras ins-
tituições financeiras. Mas existe uma operação em que só o Banco Central empresta 
dinheiro e só ele pode fazer esse tipo de operação, é a chamada operação de redes-
conto bancário. Nela, o Banco Central empresta recursos para instituições financei-
ras ou bancárias, quando essa instituição está com alguma dificuldade eventual para 
fechar o seu caixa.
�Obs 2.: o Banco Central do Brasil empresta dinheiro somente para instituições de natureza 
bancária ou financeira. Ele não empresta dinheiro para outros tipos de instituições.
• Determinar que as matrizes das instituições financeiras registrem os cadastros das 
firmas que operam com suas agências há mais de um ano;
• Prover os serviços de Secretaria do Conselho Monetário Nacional;
�Obs 3.: o Conselho Monetário Nacional se reúne periodicamente, e essa periodicidade é 
mensal, 12 reuniões por ano. O Banco Central presta o serviço de secretaria do Con-
selho Monetário Nacional, preparando sua ata e pauta, além de editar e divulgar suas 
resoluções e determinações.
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• Efetuar como instrumento de política monetária a compra e venda títulos públicos federais;
• Regular o serviço de compensação de cheques e outros papéis;
�Obs 4.: quem regula esses serviços é o Banco Central, e quem executa é o Banco do Brasil.
• Regular as condições de concorrência entre instituições financeiras, coibindo-lhes os 
abusos com a aplicação de punições; e
• Executar as políticas necessárias para cumprimento das metas anuais fixadas pelo 
Conselho Monetário Nacional.
�Obs 5.: quem define meta anual de inflação é o Conselho Monetário Nacional. Ele deve 
defender essa meta de inflação com 3 (três) anos de antecedência do ano a ser 
cumprido, até o dia 30 de junho de cada ano. Cabe ao Banco Central do Brasil exe-
cutar as políticas necessárias para o cumprimento dessa meta. Lembrando que uma 
meta de inflação tem o centro da meta, mas tem o intervalo de tolerância, de mais 
ou menos um determinado ponto do percentual. Ex.: em um determinado ano é de 
4,5%, com um intervalo de tolerância de mais ou menos 1,5%. A meta será conside-
rada cumprida, se a inflação ficar entre (4,5% menos 1,5%) 3% a (4,5% mais 1,5%) 
6%.
– Caso a meta não seja cumprida, o presidente do Banco Central do Brasil divulgará 
publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro da 
Economia, que deverá conter:
 - descrição detalhada das causas do descumprimento;
 - providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e
 - o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.
�Obs 6.: todos têm acesso à carta aberta.
ATENÇÃO
O Banco Central do Brasil operará, exclusivamente, com instituições financeiras públicas 
e privadas, vedadas operações bancárias de qualquer natureza com outras pessoas de di-
reito público ou privado, salvo as expressamente autorizadas por lei.
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�Obs.:� o Banco do Brasil não pode conceder empréstimo, por exemplo, para uma construtora 
ou empresa de ensino. Só poderá conceder empréstimos à empresas de naturezas 
financeiras/bancárias, públicas ou privadas.
ATENÇÃO
Os encargos e serviços de competência do Banco Central, quando por ele não executados 
diretamente, serão contratados de preferência com o Banco do Brasil, exceto nos casos 
especialmente autorizados pelo Conselho Monetário Nacional.
Constituem receita do Banco Central as rendas:
• de operações financeiras e de outras aplicações de seus recursos;
�Obs.:� o Banco Central faz empréstimo do dinheiroe operações de câmbio. Quando ele faz 
empréstimos, cobra juros. Essa é sua maneira de conseguir ganhar dinheiro.
• das operações de câmbio, de compra e venda de ouro e de quaisquer outras operações 
em moeda estrangeira; e
• eventuais, inclusive as derivadas de multas e de juros de mora aplicados por força do 
disposto na legislação em vigor.
MONOPÓLIO DE EMISSÃO (BANCO EMISSOR)
• Envolve as atividades referentes ao meio circulante e destina-se a satisfazer a demanda 
de dinheiro indispensável à atividade econômico financeira do país, e
• Cuida do orçamento monetário, emissão e saneamento do meio circulante.
�Obs 1.: somente o Banco Central do Brasil pode emitir moeda.
�Obs 2.: cuidar do orçamento monetário significa verificar o quanto é orçado, pelo Conselho 
Monetário Nacional, como sendo quantidade de moeda suficiente para atender ao 
interesse e à necessidade da economia brasileira.
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BANCO DOS BANCOS
• Mantém contas nas quais são depositadas as reservas voluntárias e compulsórias do 
sistema financeiro (Conta Reserva Bancária e Conta de Liquidação);
�Obs.:� todos os bancos, obrigatoriamente, têm de ter as chamadas Conta Reserva Bancária 
e Conta de Liquidação.
• Fornece crédito a instituições com necessidades transitórias de liquidez;
�Obs.:� são as operações chamadas de redesconto de liquidez.
• Intervém, em casos de problemas maiores, como prestamista de última instância; e
• Atua como vigilante do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e operador do Sistema 
de Transferência de Reservas (STR).
�Obs.:� o STR é um sistema que possibilita a transferência de recursos financeiros de 
uma conta de reserva bancária de um banco para a conta de reserva bancária de 
outro banco.
BANQUEIRO DO GOVERNO
• Detém as contas mais importantes do Governo Federal;
• Recebe em depósito as disponibilidades de caixa da União;
• Participa ativamente do manejo do seu fluxo de fundos;
• É o depositário e administrador das reservas nacionais e internacionais do país;
• Atua, em nome do Tesouro Nacional, nos leilões de títulos públicos federais; e
�Obs.:� o Banco Central do Brasil não emite mais títulos públicos. Quem emite títulos públicos, 
títulos da Dívida Federal, é o Tesouro Nacional. Porém, ele atua como intermediário nos 
leilões desses títulos de Dívidas Federais. Isso pode acontecer no mercado secundário, 
mas é mais comum no mercado primário, quando o Tesouro Nacional oferece, pela 
primeira vez, seus títulos. A partir disso, os recursos saem dos bancos investidores e 
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vão para o caixa do Tesouro Nacional. Lembrando que, nessas operações, o Banco 
Central não pode comprar títulos do mercado primário, pois estaria colocando seu 
dinheiro para atender interesses do Governo Federal, financiando-o, e ele não pode 
fazer isso.
• Representa o país junto a organismos internacionais.
SUPERVISOR DO SISTEMA FINANCEIRO
• Regula e supervisiona o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e as demais entidades por 
ele autorizadas a funcionar, com vistas à sua crescente eficiência, zelando por sua liqui-
dez e solvência e buscando a adequação dos instrumentos financeiros; e
• Emite normas, concede autorizações, fiscaliza e intervém.
EXECUTOR DA POLÍTICA MONETÁRIA
• Controla a liquidez (meios de pagamento); e
�Obs.:� controlando a liquidez, injeta ou retira dinheiro da economia quando necessário.
• Utiliza os instrumentos de política monetária.
EXECUTOR DA POLÍTICA CAMBIAL
�Obs.:� Política Cambial é a política que envolve a compra e a venda, as transações com 
moeda estrangeira.
• É responsável pelo funcionamento regular do mercado de câmbio, a estabilidade rela-
tiva das taxas de câmbio e o equilíbrio do balanço de pagamentos.
�������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Cid Roberto. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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COPOM
COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
O COPOM é um órgão do Banco Central do Brasil e tem a função de cuidar 
da política monetária do país. Seus integrantes se reúnem periodicamente para 
tomar decisões de política monetária que impactam a liquidez da economia.
As decisões do COPOM, portanto, impactam a quantidade de Reais (moeda) 
em circulação na economia brasileira. Além disso, também irão gerar impactos 
nos níveis de preço do país, o que permitirá que a meta de inflação anual, defi-
nida pelo Conselho Monetário Nacional, seja alcançada.
No sentido de alcançar a meta de inflação do país, o COPOM faz o uso, com 
maior destaque, do instrumento de política monetária denominado controle da 
taxa de juros. Esse comitê tem, entre outras atribuições, a de definir a Taxa Selic 
Meta, também conhecida como taxa básica de juros.
O COPOM foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabe-
lecer as diretrizes da política monetária no sentido de executá-la e de definir a 
taxa de juros.
A criação do COPOM buscou maior transparência e ritual adequado ao pro-
cesso decisório, a exemplo do que já era adotado pelas seguintes instituições:
• Federal Open Market Committee – FOMC (EUA);
• Central Bank Council (Alemanha);
• Monetary Policy Committee (Inglaterra); e
• Banco Central Europeu.
Atualmente, uma vasta gama de autoridades monetárias em todo o mundo 
adota prática semelhante, facilitando o processo decisório, a transparência e a 
comunicação com o público em geral.
No Brasil, compete ao COPOM a avaliação do cenário macroeconômico do 
país e os principais riscos a ele associados. Com base nessas avaliações são 
tomadas as decisões de política monetária.
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Desde 1996, o regulamento de funcionamento do COPOM tem sido atuali-
zado no que se refere ao seu objetivo, à periodicidade das reuniões, à sua com-
posição e às atribuições e competências de seus integrantes. Tais alterações 
têm como objetivo não apenas aperfeiçoar o processo decisório no âmbito do 
comitê, mas também refletiram nas mudanças de regime monetário implementa-
das no Brasil desde a introdução do Plano Real. Nesse sentido, merece especial 
destaque a adoção pelo Decreto n. 3.088/1999, da sistemática de metas para a 
inflação como diretriz da política monetária.
Após a publicação do Decreto n. 3.088/1999, as decisões do COPOM pas-
saram a ter como objetivo o cumprimento das metas de inflação definidas pelo 
Conselho Monetário Nacional. Segundo esse mesmo decreto, se as metas não 
forem atingidas, cabe ao Presidente do Banco Central do Brasil, em carta aberta 
ao Ministro da Economia, informar os motivos do descumprimento, bem como as 
providências e prazos para o retorno da taxa de inflação aos limites estabelecidos.
A última vez que a carta referida acima foi escrita foi em 10 de janeiro de 
2018, pois a inflação de 2017 ficou ligeiramente abaixo do piso. A meta era de 
4,5% ao ano, com limites de variação de 1,5%. Logo, o piso era de 3% ao ano, 
mas a inflação de 2017 foi cotada em 2,95% ao ano. O inteiro teor dessa carta 
pode ser consultadono site do Banco Central do Brasil.
Formalmente, os objetivos atuais do COPOM são:
• definir a meta da Taxa Selic; e
• divulgar o Relatório Trimestral de Inflação.
O COPOM é composto pelo presidente e pelos diretores do Banco Central, 
que se reúnem ordinariamente oito vezes ao ano. Também podem ocorrer reu-
niões extraordinárias por convocação do presidente do COPOM, contudo, para 
isso, devem estar presentes o presidente (ou seu substituto) e metade do número 
dos diretores que compõem o conselho.
A deliberação no âmbito do COPOM ocorrerá por maioria simples de votos, 
que são proferidos oralmente, cabendo ao presidente o voto de qualidade no 
caso de empate.
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O calendário com as reuniões ordinárias do COPOM é divulgado até o fim do 
mês de junho do ano anterior e fica disponível no site do Banco Central. O inter-
valo entre essas reuniões é de em torno de 45 dias (ou seis semanas).
As reuniões ordinárias do COPOM dividem-se em duas sessões (dois dias):
• a primeira sessão é reservada às apresentações técnicas de conjuntura 
econômica; e
• a segunda sessão é destinada à decisão da meta da Taxa Selic.
O atual regulamento do COPOM não mais determina que a primeira sessão 
ocorra em uma terça-feira e a segunda sessão ocorra em uma quarta-feira, como 
acontecia até 2017.
Além dos membros, participam da primeira sessão (1º dia) os chefes do:
• Departamento de Assuntos Internacionais (Derin);
• Departamento Econômico (Depec);
• Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep);
• Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos 
(Deban);
• Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab); e
• Departamento das Reservas Internacionais (Depin).
A primeira sessão dos trabalhos ainda poderá contar com a presença de outros 
servidores do Banco Central, isso quando autorizados pelo presidente. Nesse 
primeiro dia, os chefes dos departamentos apresentam uma análise técnica de 
conjuntura, abrangendo: inflação, nível de atividade, evolução dos agregados 
monetários, finanças públicas, balanço de pagamentos, economia internacional, 
mercado de câmbio, reservas internacionais, mercado monetário, operações de 
mercado aberto e expectativas gerais para variáveis macroeconômicas.
Já no segundo dia da reunião, do qual participam apenas os membros do 
comitê e o chefe do Departamento de Estudos e Pesquisas (este sem direito a 
voto), os diretores de política monetária e de política econômica, após análise 
das projeções atualizadas para a inflação, apresentam alternativas para a taxa 
de juros de curto prazo e fazem recomendações acerca da política monetária.
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OObs.:� A taxa básica de juros (Selic Meta) também é chamada no mercado de 
taxa de juros de curto prazo.
Depois dessas avaliações feitas pelos diretores citados acima, os demais 
membros fazem suas ponderações e apresentam eventuais propostas alternati-
vas. Ao final, procede-se à votação das propostas, buscando, sempre que pos-
sível, o consenso.
As decisões emanadas do COPOM devem ser publicadas por meio de comu-
nicado do diretor de política monetária e esse comunicado deve acontecer no 
segundo dia, a partir das 18h, imediatamente após o término da reunião.
O comunicado irá apontar o voto de cada membro do COPOM. Além disso, 
a taxa de juros fixada na reunião será a meta para a taxa Selic, que irá vigorar 
durante todo o período entre uma reunião ordinária e outra do COPOM.
As atas das reuniões normalmente são divulgadas às 8h da terça-feira da 
semana posterior a cada reunião, ou seja, em quatro dias úteis após o encerra-
mento da reunião. Contudo, vale destacar que a norma legal que regulamenta 
essa divulgação reza que o prazo para a divulgação da ata será de até seis dias 
úteis, ou seja, tal divulgação pode acontecer a qualquer momento dentro desse 
prazo. Já as apresentações técnicas de conjuntura referentes aos dois dias de 
reunião são disponibilizadas, respectivamente, após quatro e oito anos.
O calendário anual das reuniões ordinárias será divulgado mediante comuni-
cado do diretor de política monetária até o fim do mês de junho do ano anterior, 
admitindo-se ajustes até o último dia do ano de sua divulgação.
Ao final de cada trimestre civil (nos meses de março, junho, setembro e 
dezembro), o COPOM publica um documento chamado “Relatório de Inflação”, 
que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira do país, bem 
como apresenta projeções para a taxa de inflação.
Por fim, vale lembrar que, no estudo de conhecimentos bancários, a sigla 
Selic pode possuir três significados, são eles:
• Sibtema Ebpecial de Liquidação e Cubtódia.: computador no Banco Cen-
tral do Brasil;
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• Taxa Selic Meta.: taxa definida periodicamente pelo COPOM, também 
conhecida como taxa básica de juros; e
• Selic Diária.: é a taxa de juros efetivamente praticada pelo mercado.
A Selic Diária nada mais é que uma média ponderada de todas as taxas de 
juros praticadas ao longo do dia nas operações entre bancos.
Conceitualmente, define-se a taxa Selic Diária como sendo a taxa média pon-
derada (ajustada) das taxas de juros dos empréstimos diários com garantia em 
títulos públicos federais registradas no Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
Para fins de cálculo da taxa, são considerados os financiamentos diários rela-
tivos às operações registradas e liquidadas no próprio Selic e em sistemas ope-
rados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e liquidação, 
isso conforme art. 1º da Circular Bacen n. 2.900/1999, alterada pela Circular 
Bacen n. 3.119/2000.
�����������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Cid Roberto. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
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Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA
Autorregulação é a junção de duas palavras: regulação e auto. Regulação é 
criar o regulamento, as regras; e auto é para si mesmo. Ou seja, autorregulação 
significa regras e procedimentos criados pelas pessoas para elas mesmas.
Os bancos de maior representação no cenário bancário brasileiro se reuni-
ram na FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos) e criaram a autorregula-
ção bancária. Um código de regras próprias e procedimentos que é adotado de 
livre e espontânea vontade pelos estabelecimentos bancários associados pela 
FEBRABAN e não podem criar choque com as normas legais (suplemento às 
normas legais).
SELO DE AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA
• Objetivo:
Reforçar o compromisso com a excelência na qualidade dos serviços presta-
dos e de fortalecer a imagem dos bancos signatários que aderiram ao Sistema 
de Autorregulação Bancária – SARB.
OObs.:� Signatários são os que assinaram e aderiram de livre e espontânea vontade.
O uso do selo representa o compromisso público do banco signatário ao Sis-
tema de Autorregulação Bancária e o efetivo cumprimento dessas normas.
A criação doselo é mais um passo importante na busca de melhoria contí-
nua do sistema financeiro e de suas relações com a sociedade e seus clientes, 
contribuindo para eficiência, clareza e transparência do setor de autorregulação 
bancária.
A autorregulação bancária é um sistema de normas de autodisciplina das ins-
tituições financeiras criado pelo próprio setor, no ano de 2008, de forma a acres-
centar alguma coisa às normas e aos controles já existentes.
Quatro grandes princípios:
• ética e legalidade;
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• respeito ao consumidor;
• comunicação eficiente;
• melhoria contínua.
Nesse Sistema de Autorregulação Bancária (SARB), os bancos estabelecem 
uma série de compromissos e condutas que em conjunto com as diversas outras 
normas aplicáveis as suas atividades contribuem para que o mercado funcione 
de forma ainda mais:
• eficaz;
• clara; e
• transparente.
Contribuindo para um sistema financeiro:
• saudável;
• ético; e
• eficiente.
Os principais benefícios são:
• criação de normas técnicas e precisas, assegurando clareza e transparên-
cia na relação com os consumidores e a sociedade;
• atualização rápida e permanente das normas em relação à evolução do 
mercado;
• inclusão de padrões éticos e de conduta;
• maior adesão por parte dos bancos na medida em que participam direta-
mente do Sistema; e
• fortalecimento da cultura de adequação aos normativos por convicção e 
não por imposição.
Exemplos de signatárias:
• bancos comerciais;
• bancos de montadora, 
• financeiras; e 
• cooperativa de crédito.
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O segmento de varejo representa mais de 90% do mercado e a participação 
dessa instituição financeira no sistema de autorregulação bancária demonstra 
seu compromisso em aderir a regras como padrão superior de exigência de qua-
lidade e respeito ao consumidor. Ou seja, para o cliente isso se traduz em pro-
dutos e serviços de qualidade superior ao se relacionar com a instituição partici-
pante no Sistema de Autorregulação Bancária.
Significativas transformações, em quatro importantes frentes:
• normativo;
• monitoramento;
• conte aqui; e
• supervisão.
A partir de 2010, assuntos inovadores e atuais:
• Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do 
Terrorismo;
• Política de Responsabilidade Socioambiental; e
• Tratamento e negociação de dívidas, entre outros.
Em 2017, Normativo SARB 018 prevê atendimento especial para:
• desemprego;
• morte;
• doença grave; ou
• divórcio.
OObs.:� O normativo dispõe sobre ações e tratamentos e negociação de dívidas 
para consumidores adimplentes e inadimplentes.
As principais regras prestadas ao consumidor pessoa física são que ele deve 
ser tratado sem discriminação, por sexo, cor, religião, estado civil ou condição 
física e ter suas demandas e pedidos respondidos. A instituição financeira deve 
ter colaboradores aptos a adotar meios eficientes de comunicação com o consu-
midor e, por meio dos colaboradores, ser receptiva a quaisquer reclamações e 
orientar os canais adequados para o atendimento.
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O terminal de autoatendimento deve ter dispositivo de segurança, ser abaste-
cido e para ser apto a execução de operações rotineiras como consulta e saque. 
Em caso de indisponibilidade, cabe informar por meio de seus canais de atendi-
mento o terminal mais próximo em funcionamento.
OObs.:� Internet banking deve funcionar com o adequado nível de segurança de 
navegação propiciando a troca de informações e a realização de transa-
ções. Caso o consumidor seja vítima de fraude eletrônica, a instituição 
financeira deve iniciar o procedimento de averiguação da denúncia para 
adotar as medidas cabíveis. 
A central e atendimento deve ter um menu de opções que facilite o acesso 
aos serviços desejados de forma eficiente e ter profissionais preparados para 
prestar informações de forma pronta e cordial, ou direcionar a demanda ao canal 
adequado.
A ouvidoria deve registrar o atendimento por meio de número de protocolo 
fornecendo resposta de acordo com o prazo estipulado pelo Conselho Monetário 
Nacional e ser divulgada pela instituição financeira. Tem que ser um canal com 
o qual o consumidor possa contar caso não tenha a solução que necessita pelos 
canais primários, como agência e serviço de atendimento ao cliente SAC.
Segundo a Resolução n. 4.433 do Conselho Monetário Nacional, o prazo de 
resposta não pode ultrapassar 10 dias úteis, podendo ser prorrogado excepcio-
nalmente de forma justificada uma única vez por igual período. O número de 
prorrogações tem que ser limitado a 10% do total de demandas no mês, devendo 
o demandante ser informado o motivo da prorrogação.
O Sistema de Autorregulação Bancária determina que ao menos 50% dos 
registros das reclamações devem ser respondidas em até 5 dias úteis.
As ofertas e os materiais publicitários devem ser:
• leais;
• corretos;
• claros; e
• precisos em seus aspectos essenciais:
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 – características,
 – prazos,
 – valores,
 – tarifas e
 – consequências da falta de pagamento.
OObs.:� Nas informações das ofertas, não podem ter informações com ambigui-
dade, omissão nem exagero que possa induzir o consumidor ao erro. Os 
termos técnicos devem ser utilizados quando estritamente necessários e, 
nesses casos, eles devem ser devidamente esclarecidos.
Os canais de atendimentos devem ser aptos a prestarem esclarecimentos 
dos produtos e dos serviços anunciados e respeitar os horários estabelecidos 
pela Autorregulação Bancária para ações de telemarketing e também devem 
respeitar as legislações referentes ao cadastro de bloqueio de chamadas – “não 
perturbe”. É uma opção que o consumidor tem para evitar de receber informa-
ções, consultas, telefonemas e e-mails que não for de interesse dele. As mensa-
gens recebidas por e-mail devem ter a opção de cancelamento e o consumidor 
deve ser informado previamente sobre as condições de contratação de produto 
e serviços, assim como receber alternativas para fazer uma escolha consciente.
OObs.:� Alterações eficazes e expressivas no produto ou serviço devem ser 
informadas ao consumidor por meio eficaz com, no mínimo, 30 dias 
de antecedência.
Quando o serviço for tarifado, a instituição financeira informará quais são as 
tarifas, a periodicidade, a progressividade, se houver, sobre o aumento valor e a 
forma de cobrança. Quando cobrados em conta-corrente, deve aparecer clara-
mente especificado no extrato da conta-corrente
A instituição financeira também terá que explicar os direitos e responsabilida-
des e disponibilizar uma minuta de contrato para conhecimento prévio e avaliação.
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Quando a contratação for feita via agência, terminal de autoatendimento ou 
via internet, o acesso ao sumário da operação com os detalhes e as especifica-
ções do produtoou serviço contratado deve ser assegurado ao cliente.
Quando a contratação for feita via atendimento telefônico, o acesso ao sumá-
rio deve ser disponibilizado por meio do extrato bancário subsequente ou outro 
meio escolhido pelo consumidor, desde que disponibilizado pela instituição finan-
ceira em até 15 dias corridos da contratação.
OObs.:� Se o consumidor optar pelo cancelamento de alguma contratação, a ins-
tituição financeira fará de forma ágil e cordial, informando todas as condi-
ções e eventual valores a serem quitados, se for o caso.
Se o consumidor tiver alguma dívida, a instituição financeira poderá transferi-
-la para uma empresa de cobrança, cujo tratamento deverá ser cordial e respei-
toso e seguir os horários estabelecidos pela Autorregulação Bancária, ou seja, 
dias úteis de segunda a sexta-feira, dentro do horário compreendido das 9 horas 
às 21 horas e aos sábados entre 10 horas e 16 horas.
O sigilo e a privacidade dos dados pessoais, bem como detalhes sobre a 
movimentação do consumidor serão assegurados pela instituição financeira (IF) 
e a divulgação somente ocorrerá se houver determinação legal ou judicial, pedido 
ou autorização do consumidor.
Para proteger os dados e documentos do consumidor, a IF deve:
• manter processos e sistemas seguros;
• fornecer informações que permita a utilização adequada dos dispositivos 
de segurança;
• reparar a inexatidão de dados do consumidor em até cinco dias úteis, caso haja;
• avisar quando gravar conversas telefônicas;
• informar procedimentos de atendimento em caso de extravio ou roubo de 
cheque ou cartão.
OObs.:� Caso o consumidor identifique alguma movimentação financeira desco-
nhecida em sua conta, a IF deverá analisar a movimentação, confrontá-la 
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com o perfil habitual do cliente e proceder o reembolso da movimenta-
ção em até 10 dias úteis, ainda que de forma condicionada ou provisó-
ria, incluindo juros e tarifas. Ou informar ao cliente as razões da eventu-
al recusa. Terá o cancelamento do reembolso condicionado através de 
débito em conta, incluindo juros e correção monetária, se constatado que 
o consumidor realizou ou permitiu que terceiros realizassem a movimen-
tação, informando ao cliente as razões do procedimento.
O consumidor pode reportar ao Sistema de Autorregulação Bancária eventual 
descumprimento de normas por meio do link autorregulacaobancaria.com.br
OObs.:� Nesse caso, o registro não será tratado ou respondido individualmente, 
ele integrará o plano de monitoramento e supervisão da Autorregulação 
Bancária. Cabe destacar que somente serão tratados os registros refe-
rentes aos bancos participantes do Sistema de Autorregulação Bancária.
Caso o consumidor tenha alguma reclamação individual, a FEBRABAN redi-
reciona o acesso da pessoa para a plataforma oficial de resolução de conflitos 
consumidor.gov.br.
OObs.:� Se o banco ainda não fizer parte da plataforma, a demanda do consumi-
dor será direcionada à instituição que terá até 15 dias para contato.
A diretoria de autorregulação, por meio de avaliações e auditorias dos canais 
de atendimento nos SACs e agências, monitora as condutas das instituições 
financeiras participantes para avaliar e assegurar a efetiva adequação a todas 
as normas do Sistema de Autorregulação Bancária.
Após a devida averiguação, quando constatado algum descumprimento das 
regras estabelecidas, podem ser aplicadas as seguintes punições:
• advertências;
• multas; ou
• desligamento compulsório da instituição financeira do Sistema de Autorre-
gulação Bancária (SARB).
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O SARB possui três processos de monitoramento regulares:
• Relatório de Conformidade;
• Auditoria dos SACs; e
OObs.:� Sistema de atendimento ao cliente/ ao consumidor.
• Auditorias de agências.
Todas as regras e obrigações das Instituições Financeiras participantes estão 
definidas em normativos do Sistema de Autorregulação Bancária, disponíveis no 
portal: autorregulacaobancaria.com.br
OObs.:� Recomenda-se a Cartilha do Sistema de Autorregulação Bancária dispo-
nível no goo.gl/C885TZ.
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Depósitos a Prazo (CDB e RDB)
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DEPÓSITOS A PRAZO (CDB E RDB)
• Trata-se de um depósito a prazo fixo, pois, para que seja possível resgatar 
o dinheiro, é necessário aguardar que transcorra o prazo combinado da 
aplicação. 
• Difere do depósito à vista, pois neste o cliente não precisa esperar nenhum 
prazo para receber o valor de volta.
• A diferença é que o dinheiro colocado no depósito à vista não recebe 
nenhuma remuneração; já no depósito a prazo, o dinheiro é remunerado 
pelo banco. 
• Sob a ótica do banco, os depósitos a prazo e à vista são dois tipos de ope-
ração passiva. 
• O depósito a prazo pode ser formalizado nas formas de:
 – CDB – Certificado de Depósito Bancário:
 - um título de crédito (físico ou escritural), negociável e transferível.
 – RDB – Recibo de Depósito Bancário:
 - um recibo (físico ou escritural), inegociável e intransferível. 
• Em termos de rendimento, rentabilidade e tributação, o CDB e o RDB fun-
cionam do mesmo jeito. 
• Ao adquirir um CDB ou um RDB, o investidor está concedendo um emprés-
timo ao banco em que é correntista. Por conta disso, o investidor se torna 
credor do banco.
• A rentabilidade varia de banco para banco e do valor aplicado. Quanto 
maior o valor aplicado, mais chances de conseguir um melhor investimento. 
• Os bancos são livres para determinar o valor da aplicação inicial. 
• O depósito a prazo pode ser formalizado por um banco múltiplo, comer-
cial, de investimento, de desenvolvimento, pela Caixa Econômica Federal 
e pela Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras).
• As financeiras só podem captar depósito a prazo na forma de RDB. O 
mesmo ocorre com as cooperativas de crédito. 
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Depósitos a Prazo (CDB e RDB)
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• Estão à disposição do investidor o CDB convencional (possui uma única 
possibilidade de remuneração contratada no momento da aplicação) e o 
escalonado (a rentabilidade aumenta com o decorrer do tempo, de acordo 
com condições pré-estabelecidas). 
• Depósitos a prazo são investimentos de renda fixa, os quais podem ser 
contratados com taxa
 – Pré-fixada – o investidor sabe, no momento da aplicação, quanto irá 
receber no vencimento (ex.: 1% a.m.); e
 – Pós-fixada – o rendimento é composto por uma taxa de juros definida 
no momento da aplicação e ainda é atrelado a algum índice (ex.: 0,7% 
a.m. + TR). 
• O CDB e o RDB podem ser contratados com a chamada taxa flutuante. 
Exemplo de aplicação com taxa flutuante:
 – Vamos supor que um investidor tenha feitouma aplicação em depósito a 
prazo por cinco dias, renováveis diariamente.
 – Se o cliente tivesse optado por receber a mesma taxa nos 5 dias:
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Depósitos a Prazo (CDB e RDB)
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 – Ele não teria se beneficiado. Caso a taxa caísse, o cliente teria se beneficiado:
• No CDB escalonado, também chamado de progressivo, da mesma forma 
que no flutuante, o investidor não sabe de imediato a rentabilidade final no 
momento da aplicação, pois depende de quanto tempo o investidor ficar 
com o investimento. Quanto maior o tempo, maior será a rentabilidade. 
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Depósitos a Prazo (CDB e RDB)
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• Exemplo de CDB escalonado:
• O público-alvo dos CDBs e RDBs são as pessoas físicas e as jurídicas. 
• O CDB pode ser transferido para outra pessoa até o seu vencimento, pos-
sibilitando, assim, sua negociação no mercado secundário. 
• O resgate antes do vencimento pode ocorrer caso o banco emissor con-
corde em resgatá-lo antecipadamente. Isso pode gerar a perda dos rendi-
mentos previstos inicialmente. 
• A característica do produto do depósito a prazo é não ter liquidez imediata. 
No entanto, pode-se resgatar antecipadamente. 
• O prazo mínimo varia conforme o indexador:
OObs.:� Não há prazo máximo. 
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Depósitos a Prazo (CDB e RDB)
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• Tributação:
• No primeiro mês do investimento, há incidência de IOF (limitado ao rendi-
mento da aplicação). Começa com 96% do rendimento no primeiro dia e 
vai diminuindo até chegar a 0% no trigésimo dia. 
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Cadernetas de Poupança 
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CADERNETAS DE POUPANÇA
SIGNIFICADOS 
• Poupança: Economia, parcimônia.
• A caderneta de poupança é a aplicação mais simples, tradicional, conser-
vadora e popular, na qual se pode aplicar pequenas somas e ter liquidez 
(capacidade de resgatar o dinheiro em qualquer momento), apesar da perda 
de rentabilidade para saques fora da data de aniversário da aplicação. 
• Não há restrições de valor para aplicações na caderneta de poupança. 
OObs.:� Taxa Selic (meta) é uma taxa definida periodicamente pelo Copom e serve 
de base para as transações realizadas entre bancos e entre instituições 
financeiras. 
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Cadernetas de Poupança 
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Atenção!
A mudança feita em 2012 faz com que o rendimento da caderneta de poupança 
seja menor quando a taxa Selic é menor ou igual a 8,5%. 
• A taxa pré-fixada considera apenas um número isolado; já a pós-fixada 
considera um número mais a variação de algum índice. 
• Na renda fixa, ao depositar um valor, a pessoa já sabe qual será o rendi-
mento ou qual será a metodologia de cálculo e o índice que será utilizado 
(não há chance de perder dinheiro na caderneta de poupança).
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Cadernetas de Poupança 
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OObs.:� Contas abertas nos dias 29, 30 e 31, bem como os depósitos realizados 
nesses dias, começam a contar rendimento a partir do primeiro dia do 
mês seguinte. Assim, a caderneta de poupança pode ter, no máximo, 28 
aniversários.
• Os riscos de aplicação na caderneta de poupança são quase inexistentes. 
• Há risco de crédito. No entanto, ele é reduzido, pois o dinheiro é garantido 
pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 
• É vedada às instituições financeiras a cobrança de qualquer tarifa a título 
de manutenção de contas da caderneta de poupança. 
• Os serviços essenciais que não podem ser cobrados são:
 – fornecimento de cartão com função débito;
 – fornecimento de segunda via do cartão de débito, exceto nos casos 
decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos não 
imputáveis à instituição emitente;
 – realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em termi-
nal de autoatendimento;
 – realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos 
de mesma titularidade;
 – fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação 
dos últimos trinta dias; 
 – realização de consultas mediante utilização da internet;
 – fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, 
discriminando, mês a mês, os valores cobrados no ano anterior relativos 
a tarifas; e
 – prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas 
cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
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Crédito Direto ao Consumidor
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CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR
• O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) é uma operação ativa sobre a ótica da institui-
ção financeira.
 – Crédito: (Econ.) Facilidade de obter empréstimos ou comprar a prazo.
 – Direto: Imediato.
 – Consumidor: Aquele que consome. Aquele que compra para gastar em uso próprio.
• É a operação realizada pelas financeiras, bancos múltiplos com carteira de financeira e 
pela Caixa Econômica Federal, para que seus clientes adquiram bens e serviços.
�Obs.:� quando o CDC surgiu, em 1966, era uma operação própria da sociedade de crédito 
de financiamento e investimento com as financeiras. Posteriormente, foi dada a opor-
tunidade para que os bancos múltiplos, desde que que tivessem a carteira financeira, 
também pudessem fazer as operações de CDC.
A Caixa Econômica Federal não é um banco. É uma instituição financeira semelhante a banco 
e a banco múltiplo, que tem algumas carteiras típicas de banco múltiplo. Ela também faz o 
CDC, mas essa sigla não significa Crédito Direto ao Consumidor, significa Crédito Direto Caixa.
Podem fazer a operação de CDC: as financeiras, os bancos múltiplos e a Caixa Econômica 
Federal.
�Obs.:� em geral, o bem financiado fica alienado à financeira, ou seja, o cliente transfere à 
financeira a propriedade do bem adquirido com dinheiro emprestado até o pagamento 
total da dívida. Atualmente, os contratos têm sido firmados com incidência somente 
de juros prefixados, e não há prazo máximo para realização. Lembrando que quanto 
maior for o prazo do financiamento do CDC, maior será o risco da operação, ou seja, 
é o risco de crédito, a possibilidade que existe de a instituição financeira não receber 
o dinheiro de volta. 
• Sua maior utilização é para a aquisição de veículos e eletrodomésticos.
ATENÇÃO
RELEMBRANDO
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Crédito Direto ao Consumidor

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