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Estrias atróficas
É uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear, algo sinuosa, em estrias de um ou mais milímetros de largura, a princípio avermelhadas, depois esbranquiçadas e abrilhantadas. São simétricas e paralelas umas as outras e perpendiculares às linhas de fenda da pele. Apresenta diminuição de espessura da pele e é representada por adelgaçamento, pregueamento, secura, menor elasticidade e rarefação dos pelos.
· Striae rubrae (vermelha);
· Striae albae (branca).
Sua etiologia é bastante controversa, Guirro (2002) em seus estudos destaca três teorias para explicar as causas das estrias:
· Mecânica: a pele possui capacidade de distensão e ao ultrapassar esse limite elástico, entrando no plástico, ela se rompe, provocando rupturas.
· Endocrinológica: acontecem em situações em que há aumento de hormônios de glicocorticoides, que possuem função de afinar a pele, e associado ao aumento do tecido, essa pele se rompe.
· Infecciosa: foi observado que pessoas com doenças auto-imunes apresentavam estrias causadas pelo uso do corticoide, fazendo com que essa teoria caísse por terra.
Incidência
É mais comum no sexo feminino, mas acomete ambos; principalmente na idade da adolescência por causa do estirão de crescimento.
Os locais mais frequentes são: glúteos, seios, abdômen, coxas, região lombossacra; os locais menos comuns: fossa poplítea, tórax, região ilíaca, antebraço, porção anterio do cotovelo.
Possui associação com: puberdade, gestação, síndrome de Cushing, uso tópico de esteroides (cortisona ou ACTH), tumore de supra-renal, infecções agudas e debilitantes, atividade física vigorosa, estresse, obesidade, etc.
Avaliação
· Anamnese: cor da pele, medicação, patologias associadas, propensão a queloide, tipo de alimentação (colágeno é proteína, se a pessoa é vegana e diminui a ingestão de proteína, terá mais dificuldade em sintetizar colágeno), alergias, tratamentos anteriores e seus resultados.
· Exame físico: período de aparecimento, coloração inicial e atual, depressão, localização, espessura, circulação, associação com celulite e gordura localizada.
Tratamento médico
· Intradermoterapia
· Carboxiterapia
· Laser
· Peeling químico /mecânico profundo.
Tratamento fisioterapêutico
· Galvanopuntura: intensidade de 100 a 280uA de acordo com o limiar do paciente; consiste na puntura de toda a estria do paciente para provocar o processo inflamatório (agulha + corrente).
· Técnica de aplicação: inserção paralela à pele (30º), levantando a pele por 3 a 5s); se a estria for muito larga, faz puntura em “X” ou “escama de peixe”.
· É contraindicado para útero gravídico, durante puberdade, diabetes, hemofilia, síndrome de Cushing, propensão a queloides, uso de corticoides, esteroides e anti-inflamatórios, hipersensibilidade dolorosa, alergia e irritação à corrente.
· Deve-se evitar o sol durante o tratamento.
· Ultrassom, laser terapêutico, massagem, endermoterapia, cremes: auxiliam na melhora da circulação, mas não sintetizam colágeno.
· Microdermoabrasão
· Carboxiterapia
· Radiofrequência
· Microagulhamento

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