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CURSO LIVRE DE BACHAREL EM TEOLOGIA GRATUITO 
 
Teólogo Responsável: JUANRIBE PAGLIARIN. Graduado em Teologia. O que credencia um Teólogo é a criação 
de uma produção científica e teológica inédita. E isto o Pr. Juanribe Pagliarin fez ao reunir pela primeira vez na 
História os relatos de Mateus, Marcos, Lucas e João em um só, sem acrescentar nada à Palavra original, e dispondo os 
fatos na provável ordem cronológica em que ocorreram. Tal produção deu origem aos livros: JESUS - A VIDA 
COMPLETA e O EVANGELHO REUNIDO. 
 
NÍVEL BÁSICO - MÓDULO I 
Copyright © 2013 by JUANRIBE PAGLIARIN 
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/98. 
É proibida a publicação, divulgação, transmissão, distribuição, contrafação (reprodução não autorizada) 
etc., total ou parcial sem a expressa anuência do autor e coautores. 
13ª AULA – Dispensação do Governo Humano 
Ao Palestrante: Ministre a aula com calma e propriedade fazendo as devidas leituras das referências Bíblicas que 
respaldam os comentários. 
“Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a 
terra, e dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra” (Gn 11:9). 
 
A Dispensação do Governo Humano compreende o período que vai desde o Dilúvio até a 
Dispersão na Torre de Babel. Na Primeira Dispensação, a Dispensação da Inocência, o homem 
não tem ciência do bem e do mal. Ele é inocente e vive em comunhão com Deus. O homem 
falha ao desobedecer à ordem expressa de Deus de não comer do fruto da Árvore da Ciência 
do Bem e do Mal, culminando com a sua queda e terminando essa Dispensação. 
Na Segunda Dispensação, a Dispensação da Consciência, o homem, após a sua queda, já com 
o conhecimento do bem e do mal, passa a viver sob a sua consciência, orientado por um 
conhecimento limitado do certo e errado. O homem novamente falha e Deus manda o seu juízo 
através do Dilúvio, destruindo toda a humanidade sobrevivendo apenas Noé, sua esposa, seus 
três filhos, Sem, Cam e Jafé, e, suas três noras. 
Começa então a Terceira Dispensação, a do Governo Humano, governo do homem pelo 
homem. Passa-se a ter o direito legal de se tirar uma vida, o que é a suprema expressão de um 
governo (Gn 9: 5, 6). “O homem é responsável para governar o mundo de acordo com a 
vontade de Deus” (McNAIR, 1993, p. 24). “A humanidade passaria a viver em uma sociedade 
corporativa. Antes disso, as pessoas viviam em grandes famílias governadas por chefes tribais. 
Com o crescimento da sociedade, as pessoas passaram a organizar-se sob governos centrais” 
(HINDSON et al, 2009, p. 149). 
Após o Dilúvio, Noé e seus descendentes saem da arca e Deus ordena que: “[...] povoem 
abundantemente a terra e frutifiquem, e se multipliquem sobre a terra” (Gn 8:17b). Ler também 
Gn 9:1, 7, 18. 
 
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Todos os descendentes de Noé eram importantes para o plano de Deus, mas 
especialmente a linhagem de Sem. Dessa linhagem nasceria Abraão, o homem 
que Deus escolheu para fundar a nação judaica. Dessa nação viria o Redentor, 
que cumpriria a promessa de Gênesis 3:15 e pisaria a cabeça da serpente 
(WIERSBE, 2009, p. 66). 
Noé levanta ainda um altar ao Senhor e oferece holocaustos, o Senhor aceita esse sacrifício e 
diz: “Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do 
coração do homem é má desde a sua meninice, nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como 
fiz. Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, 
não cessarão” (Gn 8:21-22). 
Deus estabelece ainda a sua aliança com o homem: jamais haveria um Dilúvio universal de 
novo. “Então me lembrarei da minha aliança, que está entre mim e vós, e entre toda a alma 
vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne. 
E estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para me lembrar da aliança eterna entre Deus e toda a 
alma vivente de toda a carne, que está sobre a terra (Gn 9:15, 16). 
[...] o arco-íris não foi feito para ser visto apenas por nós, pois o Senhor disse: 
“eu vê-lo-ei” (Gn 9:16). Certamente, Deus não se esquece de suas alianças com 
seu povo, mas essa é apenas outra forma de nos garantir que não precisamos 
temer. Quando vemos um arco-íris, sabemos que o Pai também está olhando 
para ele e, assim, ele se torna uma ponte que une o Pai a seus filhos (WIERSBE, 
2007, p. 69). 
O teste desta Dispensação era espalhar-se sobre a terra e formar governos (Gn 9:1): 
Aqueles que matarem outro ser humano terão de prestar contas de seus atos a 
Deus, pois homens e mulheres são criados à imagem de Deus. Atacar um ser 
humano é o mesmo que atacar a Deus, e o Senhor trará julgamento sobre o 
transgressor. O Senhor dá a vida e, assim, só ele tem o direito de autorizar que 
seja tirada (Jó 1:21). Mas de que modo Deus providenciou um castigo para os 
assassinos e para que se fizesse justiça? Estabeleceu um governo humano na 
Terra e, ao fazê-lo, compartilhou com a humanidade o poder assustador de 
tomar a vida de seres humanos. Esse é o conteúdo da ordem de Deus em 
Gênesis 9:6. O governo humano e a pena capital andam juntos, conforme Paulo 
explicou em Romanos 13:1-7. As autoridades governamentais têm consigo a 
espada e o direito de usá-la [...]. Deus instituiu o governo, pois o coração 
humano é perverso (Gn 6:5), e o medo do castigo pode refrear possíveis 
infratores da lei. A lei é capaz de impor limites, mas não de regenerar; somente a 
graça de Deus é capaz de transformar o coração humano (Jr 31:31-34; Hb 8:7-
13). No entanto, se indivíduos, famílias ou grupos tivessem permissão de tratar 
com criminosos a seu modo, a sociedade viveria num estado constante de caos. 
O governo humano tem suas fraquezas e limitações, mas é melhor do que a 
anarquia e do que permitir que cada um faça aquilo que considera mais reto aos 
seus próprios olhos (Jz 17:6; 18:1; 19:1; 21:25) (WIERSBE, 2007, p. 67). 
Mais uma vez o coração do homem se corrompe e se enche de orgulho e agora, os homens se 
propõem a construir uma torre, para centralizar toda a população, indo assim contra ao que 
Deus ordenara. Deus havia mandado que o povo se espalhasse e repovoasse a Terra. O topo 
da torre deveria chegar aos céus e fazer o nome dos seus construtores famoso (Gn 11:4). Em 
 
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toda Terra havia apenas uma língua, como nos descreve Gn 11:1. Então, o Senhor desceu para 
a cidade e a torre e disse: “Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que 
começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer”(Gn 
11:6). 
A “torre” que construíram em Babel era uma estrutura conhecida como 
“zigurate”. Arqueólogos já escavaram várias dessas estruturas enormes 
construídas principalmente para fins religiosos. Um zigurate era como uma 
pirâmide, exceto pelo fato de que cada nível acima era menor, criando uma 
sucessão de “degraus” que permitiam subir até o topo. Ali ficava um santuário 
especial consagrado a um deus ou deusa. Ao construir essa estrutura, as pessoas 
não estavam tentando subir até o céu para destronar a Deus. Antes, esperavam 
que o deus ou a deusa que adoravam descesse do céu para encontrar-se com 
elas (WIERSBE, 2007, p. 77). 
Deus confunde ali a linguagem do povo para que um não entendesse o outro, houve ali uma 
confusão por causa dos múltiplos idiomas e, assim, eles se dispersaram pela superfície da Terra 
(Gn 11:7, 8). “Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a 
língua de toda a terra, e dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra” (Gn 11:9). 
Diferenças entre Babel e Pentecostes.Não há como não associar o Dia de 
Pentecostes àquele dia da Antiguidade, quando toda a Terra falava a mesma 
língua e a Humanidade construía a Torre de Babel para chegar ao Céu. Deus 
sabia – como qualquer pessoa hoje sabe – que jamais aquela Torre chegaria ao 
Céu porque só a atmosfera do Planeta tem cerca de oitocentos quilômetros de 
extensão, e apresenta temperaturas e pressões diferentes que vão de 20ºC a 
1000ºC negativos. Apenas os aviões supersônicos conseguem chegar perto do 
limite. Depois disso, unicamente foguetes e naves, que encontram o espaço sem 
fim. Por isso, em Babel, para que as pessoas não perdessem tempo com um 
esforço em vão, Deus confundiu as línguas. Aliás, Babel quer dizer “Portão de 
Deus”, mas o seu significado há muito é “confusão”. Se Deus não tivesse 
interferido, os homens estariam construindo a torre até hoje, desperdiçando 
tempo e dinheiro, com muitos morrendo por falta de ar e frio, sem jamais 
chegar ao Céu. Era o inútil esforço Humano para alcançar o Céu; o espírito de 
baixo querendo o de Cima, por seus próprios méritos. Assim ocorre com toda a 
religião de baixo para cima, criada pela fantasia humana: jamais levará ao Céu 
e ainda conduz os seus esforçados adeptos à frieza espiritual e à morte. 
Enquanto que em Babel o Senhor desceu para confundir as línguas e espalhar 
os povos (Gn 11:1- 9), em Jerusalém, o Senhor também desceu, mas para 
desconfundir e unir a Humanidade. Ao contrário de Babel, em Pentecostes 
temos o esforço perfeito do Senhor, trazendo do Alto e com clareza, a Sua 
presença para o Mundo todo. Tão quente, que esta experiência é chamada de 
Batismo com Espírito Santo e com Fogo (PAGLIARIN, 2011, p. 481). 
Assim, a Dispensação do Governo Humano, a Terceira Dispensação incluída no livro de 
Gênesis, termina com a dispersão do povo em Babel e tem início a Quarta Dispensação, a 
Dispensação da Promessa, que também se desenrola no mesmo livro. 
É bom registrarmos aqui que da descendência de Noé, originou-se o povo semita (descendentes 
de Sem, filho primogênito de Noé), que foram os precursores do povo hebreu, já que Tera, pai 
de Abraão, é da linhagem de Sem. 
 
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Na próxima aula estudaremos sobre a Quarta Dispensação, a da Promessa. Como já dissemos 
anteriormente, essas quatro primeiras Dispensações estão todas presentes no livro de Gênesis. 
 
BIBLIOGRAFIA 
BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo de Genebra. Antigo e Novo Testamento. Edição Revista e 
Atualizada. São Paulo e Barueri: Cultura Cristã e Sociedade Bíblia do Brasil, 1999. 
BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo Pentecostal. Antigo e Novo Testamento. Tradução de João 
Ferreira de Almeida. Edição Revista e Corrigida. Rio de Janeiro: CPAD, 1995. 
FERREIRA, Aurélio B. H. Miniaurélio Século XXI Escolar: O minidicionário da língua portuguesa. 
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 
GARDNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. Tradução: Josué Ribeiro. São Paulo: Editora 
Vida, 2007. 9ª impressão da 1ª edição de 1999. 
HINDSON, Ed, LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Tradução: James 
Monteiro dos Reis e Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. 
McNAIR, S.E. A Bíblia explicada. 4ª edição. Rio de Janeiro: CPAD, 1983. 
PAGLIARIN, Juanribe. O Evangelho Reunido: Mateus, Marcos, Lucas e João reunidos em um só 
Evangelho e com os fatos organizados em ordem cronológica / compilado e comentado por Juanribe 
Pagliarin. Edição de Luxo. São Paulo: Bless Press Editora, 2011. 
PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Tradução: Degmar Ribas Júnior. 5ª ed. Rio 
de Janeiro: CPAD, 2009. 
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. Antigo Testamento, Volume I - Pentateuco. 
Tradução: Susana E. Klassen. 1ª ed. Santo André: Geográfica Editora Ltda, 2007. 
 
QUESTIONÁRIO 
Leia a aula com atenção! Depois, responda a cada uma das questões procurando não copiar a 
resposta do texto da aula, mas sim, responder o que você entendeu acerca do assunto questionado. 
1. Qual o nome da Terceira Dispensação? 
2. Que período compreende essa Dispensação? 
3. Qual foi o juízo da Segunda Dispensação? 
4. Quem são os três filhos de Noé? 
5. Por que a Terceira Dispensação foi chamada de Governo Humano? 
6. O que Deus ordena a Noé e seus descendentes quando eles saem da arca? 
7. O que Noé faz ao Senhor ao sair da arca? 
8. Qual a aliança que Deus estabelece com o homem e que sinal ela teria? 
9. Qual o teste da Terceira Dispensação? 
10. Qual foi o juízo mandado por Deus em Babel e o que significa este nome? 
 
Autor: Pr. Juanribe Pagliarin 
Coautoria e revisão: Pr. Romildo Flôres, Daniela Louback Porto, Ev. Cristiane Carvalho, Pr. Fabio 
Martins 
CONTATOS: tiraduvidascursogratis@hotmail.com; 
reclamacoescursosdeteologia@gmail.com; 
https://www.facebook.com/teologiaprjuanribepagliarin

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