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3.2.4. Uso do Solver na resolução de problemas de PL O SOLVER é um aplicativo baseado na folha de cálculo do EXCEL e pode ser usado na resolução de problemas de optimização. Vamos iniciar a abordagem pela forma como se pode activar o aplicativo no computador caso seja pela primeira vez que está sendo utilizado. Consideremos o caso em que temos o Microsoft Windows 2007: • O primeiro consiste na abertura de uma folha de cálculo e depois clicar nas opções: • Como resultado desta acção na tela do seu computador irá aparecer a janela seguinte: Clicar aqui para incializar • Na janela seguinte seleccionar a opção Add-ins, e dentro desta opção seleccionar o aplicativo SOLVER • • Nesta janela seleccionar o Excel Options Para terminar a activação clicar no GO • Depois de activação do aplicativo o computador já se encontra preparado para resolver problemas usando este aplicativo. Exemplo de cálculo: Consideremos o seguinte problema de programação linear Uma refinaria utiliza dois "crudes" (1 e 2) para produzir quatro produtos (gasolina, kerosene, fuel e resíduo). O custo das matérias primas e o preço de venda dos produtos estão representados no esquema. Custos Preço de venda A tabela seguinte mostra o rendimento esperado de cada um dos crudes processados em termos dos produtos pretendidos. Produto Rendimento em % de Volume Produção máxima desejada bbl/dia Crude 1 Crude 2 Gasolina Kerosene Fuel oil Resíduos Custo processamento 80 5 10 5 0.50 44 10 36 10 1.0 24 000 2 000 6 000 Formulação do problema variáveis a optimizar: x1 - quantidade de crude 1 processado (bbl/dia) x2 - quantidade de crude 2 processado (bbl/dia) Função objectiva: Maximizar o lucro (y) Crude 1($24/bbl) Crude 2($15/bbl) Gasolina ($36/bbl) Kerosene ($24/bbl) Fuel Oil ($21/bbl) Residuos ($10/bbl) Caixa Negra Lucro = receitas - custo das matérias-primas - custos de processamento. Receitas: Gasolina 36(0.80 x1 + 0.44 x2) Kerosene 24(0.05 x1 + 0.10 x2) Fuel 21(0.10 x1 + 0.10 x2) Resíduo 10(0.05 x1 + 0.10 x2) custo das matérias primas 24 x1 + 15 x2 Custo de processamento: 0.5 x1 + 1.0 x2 Lucro = 32.6 x1 + 26.8 x2 - 24.5 x1 - 16 x2 = 8.1 x1 + 10.8 x2 Função objectiva: y = 8.1 x1 + 10.8 x2 Restrições: Gasolina: 0.80 x1 + 0.44 x2 ≤ 24 000 (A) Kerosene: 0.05 x1 + 0.10 x2 ≤ 2 000 (B) Fuel: 0.10 x1 + 0.36 x2 ≤ 6 000 (C) Resolução usando pacote informático a) Folha de cálculo com indicação da formulação do problema b) Folha de cálculo depois de seleção da activação do SOLVER e seleção da target cell. c) Folha de cálculo com as restrições definidas d) Após correr o SOLVER temos a janela com as opções para o relatório do resultado. Podemos escolher três opções para termos o relatorio da solução óptima, análise de sensibilidade e do limite das restrições. 3.3. Análise da Sensibilidade Até ao presente estágio, foram apresentados detalhes sobre Método de Simplex, o que já permite levar a cabo a resolução de problemas de Programação Linear (PL). No entanto, à medida que se vai tendo problemas de PL aplicados à casos reais, surge a necessidade de formular problemas, estabelecer modelos, recolher e seleccionar dados, preparar a informação para a entrada nos modelos e, finalmente, obter as soluções óptimas. Deve-se assim, focar a maior atenção essencialmente na leitura, interpretação e análise do resultados obtidos através do Método de Simplex. Pois, caso contrário, arrisca-se a adoptar decisões erradas resultantes de uma situação de falta de senso. Deste modo, não deve pensar que do quadro optimizado de Simplex tira, apenas, uma listagem de variáveis e dos seus valores óptimos. Dele tira-se também valiosa Informação para posterior análise de sensibilidade, na qual se salientam: • A solução óptima; • A situação dos recursos; • O preço - sombra; • A sensibilidade da solução às alterações na disponibilidade dos recursos e sua utilização; • A sensibilidade da solução às alterações dos coeficientes da função objectiva (alteração do lucro). Os três primeiros pontos retiram-se facilmente da matriz optimizada do Simplex. Porém, os dois últimos requerem uma série de cálculos adicionais baseados na informação da retirada da solução óptima. 3.3.1 Solução Óptima Sob o ponto de vista da implementação da solução de um problema de Programação Linear, a classificação matemática das variáveis em básicas e não básicas não tem qualquer importância e, por isso, deve ser ignorada na Leitura da solução óptima. Isto significa que todas as varáveis que não se encontram na coluna básica são nulas e as restantes têm os seus valores na coluna das soluções. 3.3.2 - Situação dos Recursos Considera-se recurso tudo aquilo que tem um limite máximo da sua disponibilidade, ou seja, que a restrição associada seja do tipo menor ou igual (≤) Assim as restrições do tipo maior ou igual (≥) ou do tipo igualdade (=), fisicamente, não representam uma restrição de recurso, mas que a solução deve respeitar certos requisitos só para satisfazer uma determinada especificação. Sendo assim: • Um resultado positivo, de uma variável de folga, indica que o recurso não é totalmente utilizado e, portanto, este é abundante; e • Se a variável de folga for nula, indica que o recurso é consumido totalmente pelas actividades do modelo, por isso, ele é escasso. 3.3.3.Preço - Sombra O preço - sombra para o um certo recurso Ri designado por yi, mede o "Valor Marginal". desse recurso. Isto é, a taxa na qual a função objectiva pode ser aumentada, aumentando ligeiramente a quantidade disponível deste recurso (bi). O método de Simplex indica o preço-sombra (yi) como o coeficiente da variável de folga do recurso Ri na função objectiva da tabela optimizada do Simplex. 3.3.4. Alteração da disponibilidade de recursos Para determinara a alteração da disponibilidade de recursos utilizam-se os preços-sombra para se decidir quais os recursos devem ser aumentados para melhorar a função objectiva. Depois disso, são feitos cálculos para a determinação dos limites de variação dos recursos a serem aumentados. 3.3.5. Alteração do lucro Para a determinação da alteração do lucro, é necessário estabelecer os intervalos de variação dos vários coeficientes da função objectiva (um de cada vez), nos quais o óptimo corrente não sofre grandes alterações. 3.3.6. Alteração que afectam a viabilidade da solução Na prática, a aplicação da Programação Linear à processos técnico- económicos reais, geralmente requer que a soluções gerada pelos modelo de optimização sejam dinâmicas, pois as soluções estáticas se tornam obsoletas logo que se mudem as condições dos respectivos modelos. Por isso, torna-se imperioso o estudo das possíveis alterações sobre a solução óptima admissível resultantes de alterações ao modelo original. Deste modo, na vida real, após se obter a solução óptima, as pessoas que tomam a decisão geralmente ficam interessadas em explorar um determinado número de situações, que podem ser investigadas através da análise pós optimização, e que proporcionam resposta às seguintes questões: • Será que o corrente óptimo pode mudar? • E se mudar, qual será o novo óptimo? A resposta a estas questões, permite identificar duas situações mais frequentes na vida real e que podem afectar a viabilidade das soluções, a saber: • Alteração na disponibilidade de recursos (segundos membros das restrições do moddelo); e • Adição de novas restrições ao modelo. Exemplo 1. Considere o seguinte problema Uma pequena confeitaria produz dois tipos de doces D1 e D2 que são vendidos, respectivamente, aos preços de 60 e 70 contos, por caixa. A produção de uma caixa de doces D1 requer 3 kg de matéria-prima A, 3kg de matéria-prima B e 10 minutos de processamento. E a fabricação de uma caixa de doces D2 necessita de 6 kg de matéria-prima A, 4 kg de matéria-prima B e 20 minutos de processamento. A confeitaria trabalha num único turno de 8 horas durante 5 dias por semana. No entanto, devidos os trabalhos de conservação e os intervalos para refeições a confeitaria opera efectivamente em sete horas e meia por dia. E os fornecimentos semanais das matérias-primas A e B são limitadas em 650 e 400 kg, respectivamente. Os dois tipos de doces são embalados manualmente e um operário gasta, em média, 35 e 40 minutos, respectivamente, para embalar uma caixa de doces D1 e D2. Sabendo que a confeitaria emprega dois operários no sector de embalagem, determine o óptimo plano de produção semanal. A resolução deste problema é a seguinte: Variáveis a optimizar x1 – Quantidade de doces D1 (caixas) x2 – Quantidade de doces D2 (caixas) Restrições 3x1 + 6x2 ≤ 650 – disponibilidade da matéria-prima A (kg) 3x1 + 4x2 ≤ 400 – disponibilidade da matéria-prima B (kg) 10x1 + 20x2 ≤ 5 × 7,5 × 60 – disponibilidade da secção de processamento (minutos) 35x1 + 40x2 ≤ 5 × 7,5 × 60 × 2 – disponibilidade da secção de embalagem (minutos) Função Objectiva z = 60x1 + 70x2 – margem bruta (contos) Modelo Matemático 0x,x 450040x35x 225020x10x 4004x3x 6506x3x:aSujeito 70x60xz:Maximizar 21 21 21 21 21 21 ≥ ≤+ ≤+ ≤+ ≤+ += Resolução 3x1 + 6x2 + S1 = 650 3x1 + 4x2 + S2 = 400 10x1 + 20x2 + S3 = 2250 35x1 + 40x2 + S4 = 4500 Z – 60x1 – 70x2 = 0 D = 6 – 4 =2⇒ = = = = = == 0z 4500s 2250s 400s 650s 0xx 4 3 2 1 21 x1 x2 s1 s2 s3 s4 s1 3 6 1 0 0 0 650 s2 3 4 0 1 0 0 400 s3 10 20 0 0 1 0 2250 s4 35 40 0 0 0 1 4500 z – 60 – 70 0 0 0 0 0 x1 x2 s1 s2 s3 s4 s1 2 3− 0 1 2 3− 0 0 50 x2 4 3 1 0 4 1 0 0 100 s3 – 5 0 0 – 5 1 0 250 s4 5 0 0 – 10 0 1 500 z 2 15− 0 0 2 35 0 0 7000 x1 x2 s1 s2 s3 s4 s1 0 0 1 2 9− 0 10 3 200 x2 0 1 0 4 7 0 20 3− 25 s3 0 0 0 – 15 1 1 750 x1 1 0 0 – 2 0 5 1 100 z 0 0 0 2 5 0 2 3 7750 Fazendo a analisando de sensibilidade desta solução do problema tem-se: 1º)Solução óptima Variável de Decisão Valor óptimo Decisão x1 x2 100 25 Produzir 100 caixas de doces D1/semana Produzir 25 caixas de doces D2/semana z 7750 Obter a margem de 7750 contos/semana 2º) Situação dos Recursos : Recursos Variável de Folga Situação do Recurso Matéria-prima A (I) s1 = 200 Abundante Matéria-prima B (II) s2 = 0 Escasso Secção de Processamento (III) s3 = 750 Abundante Secção de Embalagem (IV) s4 = 0 Escasso Deste último quadro, pode-se observar que a Matéria-prima A (recurso I) e a Secção de Processamento (recurso III) são recursos abundantes. Por isso, qualquer aumento aos seus limites máximos torna-os, simplesmente, mais abundante ainda sem afectar a solução óptima. Deste modo, os recursos que devem ser aumentados com o fim de melhorar a solução (aumentar a margem), são a Matéria-prima B (recurso II)e a Secção de embalagem (recurso IV), dado que estes são escassos. 3º) Preço - Sombra Como se sabe, o Método de Simplex indica o preço-sombra (yi) como o coeficiente da variável de folga do recurso na função objectiva da tabela optimizada do Simplex. Assim, para este exemplo tem: • Preço-sombra da matéria-prima A é y1=0; isto significa que o aumento da disponibilidade deste recurso, não contribui para o aumento da margem bruta total obtida; • Preço-sombra da Matéria-prima B é y2=5/2; isto significa que verificar-se-á um aumento de 2,5 contos na margem bruta semanal, por cada quilograma adicional de Matéria-prima B; • Preço-sombra da Secção de Processamento é y3=0; significa o aumento da sua disponibilidade não contribui para o aumento da margem bruta; e • Preço-sombra da Secção de Embalagem é y4=3/2; isto significa que verificar-se-á um aumento de 1,5 contos na margem bruta semanal, por cada quilograma minuto adicional na disponibilidades da Secção de Embalagem. 4º)Alteração na disponibilidade de recursos Geralmente utilizam-se os preços-sombra para decidir quais os recursos devem ser aumentos. Neste exemplo, escolhe-se a Matéria-prima B, pois ela apresenta o maior preço-sombra e, por conseguinte, contribui mais rapidamente para o aumento da margem bruta. Deste modo, supondo que houve alteração na disponibilidade da Matéria- prima B de 400 para 400 + ∆ kg, por semana, a partir dos primeiro e últimos quadros de Simplex, ter-se-ia: Elemento do 2º Membro na Iteração Relações Partida Optimizada (I) 650 ∆− 2 9 200 (II) ∆+400 ∆+ 4 7 25 (III) 2250 ∆− 15750 (IV) 4500 ∆− 2100 z 0 ∆+ 2 5 7750 Por causa o princípio de não negatividade das variáveis, tem-se as seguintes relações: 0 2 9 200s1 ≥∆−= (I) 0 4 7 25x2 ≥∆+= (II) 015750s3 ≥∆−= (III) 02100x1 ≥∆−= (IV) A partir desta últimas relações pode-se determinar que para um valor positivo de delta ( ∆ > 0) ter-se-á: • para a relação (I): 44,44 9 400 ≈≤∆ ; • para a relação (II): +∞≤∆ , isto é, não é limitada; • para a relação (III): 50 15 750 =≤∆ ; e • para a relação (IV): 50 2 100 =≤∆ Daqui, pode-se facilmente observar que as quatro relações são satisfeitas por: 44,4 9 400 ≈≤∆ . Para um valor negativo de delta (∆ < 0) ter-se-á: • para as relações (I), (III) e (IV): −∞≥∆ , isto é, não são limitadas; e • para a relação (II): 14,3 7 100 −≈−≥∆ Donde se observa que as três relações são satisfeitas por: 14,3 7 100 −≈−≥∆ Os dois casos ( 0>∆ e 0<∆ ) são satisfeitos combinando os seus resultados. Assim obtém-se o seguinte intervalo, que sempre dá uma solução admissível que, neste caso, é: 44,414,3 ≤∆≤− . Como conclusão pode-se dizer que: qualquer alteração para além deste intervalo, ou seja, diminuir mais do que 14,3 kg ou aumentar mais do que 44,4 de Matéria-prima A por semana, conduz a uma impossibilidade ou a um novo conjunto de variáveis básicas, respectivamente. 5º)Máxima alteração no margem bruta Supondo que o preço da caixa de doces D1 sofre alteração, passando de 60 para δ+60 contos, tem-se: Z = (60+δ)x1 + 70x2 A partir do quadro optimizado de Simplex, pode-se compor as seguintes relações: (I)02 2 5 ≥− δ (II)0 5 1 2 3 ≥+ δ Destas últimas relações, pode-se determinar que: • da relação (I) tem-se: 4 5≤δ ; • da relação (II) tem-se: 2 15−≥δ ; e • as duas relações originam o seguinte intervalo: 4 5 2 15 ≤≤− δ ; E para o intervalo de variação do preço da caixa de doces D1 tem-se o seguinte intervalo: 4 5 60C 2 15 60 1 +≤≤− , donde se estabelece o seguinte intervalo: [52,5; 61,25]. Este último intervalo, significa que o preço da caixa de doces D1 pode variar entre 52,5 e 61,25 contos, sem causar grandes alterações na solução óptima. 6º) Alteração da disponibilidade de recursos. Supondo que no modelo da confeitaria se registou um aumento, de 20 kg por semana, na disponibilidade de ambas as matérias-primas (A e B). Sendo assim, os segundos membros das primeira e segunda restrições do modelo passariam, respectivamente, de 650 para 670 e de 400 para 420. E, neste caso, como é que se comportaria a corrente solução do modelo? A resposta a esta última questão é dada através da determinação dos novos segundos membros das restrições do quadro optimizado. E esta nova solução óptima é dada por: = × − − − − = 60 450 60 130 4500 2250 420 670 5 1 020 11150 20 3 0 4 7 0 10 3 0 4 9 1 1 3 2 1 x s x s Uma vez que todos os novos segundos membros são não negativos, as variáveis básicas correntes mantém-se inalteradas, contudo, os seus novos valores mudam, de seguinte modo: • dex1 = 100, para x1 = 60; • de x2 = 25, para x2 = 60; • de s1 = 200, para s1 = 130, e • de s3 = 750, para s3 = 450. E a função objectivo toma um novo valor de z = 60×60 + 70×60= 7800, em vez do anterior valor de 7750. Veja-se agora um exemplo em que a solução óptima corrente se torna inviável. Supondo que no modelo da confeitaria, em vez de aumento, se registou uma redução, de 20 kg por semana, na disponibilidade de ambas as matérias-primas (A e B). Neste caso, os segundos membros das primeira e segunda restrições do modelo passariam, respectivamente, de 650 para 630 e de 400 para 380. E, neste caso, a nova solução óptima é dada por: − = × − − − − = 140 1050 10 270 4500 2250 380 630 5 1 020 11150 20 3 0 4 7 0 10 3 0 4 9 1 1 3 2 1 x s x s Como se pode observar, as últimas alterações fazem como que x2 tenha um valor negativo (x2 = – 10). Isto significa que a solução óptima corrente torna- se inviável. Referências seleccionadas TAHA, Handy (1997). “Operations Research. An Introduction”, 6th Edition. Prentice- Hall, Upper Saddle River. GURREIRO, Jorge; MAGALHÃES, Alípio e RAMALHETE, Manuel (1985). “Programação Linear”. McGraw Hill de Portugal, Lisboa. BRONSON, Richard (1985). “Pesquisa Operacional”. McGraw Hill do Brasil, São Paulo. ANDRADE, Eduardo L. (2000). Introdução à Pesquisa Operacional”, 2ª Edição. Livro Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro. Exercícios 1. Uma Fazenda, colhe cerca de 200 litros de leite, por dia, para o fabrico de dois tipos de queijo (Q1 e Q2). A produção de um quilo de Q1 e de Q2 requerem 8 e 7 litros de leite, respectivamente. E o processamento de um quilo de qualquer um dos dois tipos de queijo requer meia hora de mão-de-obra. A fazenda emprega 2 trabalhadores que trabalham, cada um, 7 horas por dia. Entretanto, dado que o processo de produção é artesanal, a fazenda não consegue produzir mais de 30 quilos, por dia, de qualquer um dos dois tipos de queijo. 1. Sabendo que um quilo de Q1 é vendido a 100 contos e o de Q2 a 90 contos, estabeleça o óptimo plano de produção diária para a fazenda. 2. Haverá vantagens para a fazenda se a disponibilidade diária do leite for aumentada? Justifique. 2. Uma fábrica de vestuário, localizada em Maputo, tem um contrato de fornecimento de uns certos tipos de blusas e de camisas à cadeia de lojas Zeinab Têxteis do Grupo MBS. O processo de produção daquelas peças de vestuário, inclui o corte, a cosedura e a embalagem. A fábrica emprega 22 trabalhadores no sector de corte, 27 no sector de cosedura e 5 no sector de embalagem. E a fábrica trabalha num turno único de 8 horas, durante 5 dias por semana. E a tabela abaixo apresenta os tempos médios gastos por cada trabalhador na produção de uma peça de vestuário. Peça de Vestuário Tempos Médios Gastos (minutos) Corte Cosedura Embalagem Blusa 60 70 15 Camisas 50 60 10 a) Sabendo que os preços de venda de uma blusa e de uma camisa são de 350 e de 250 contos, respectivamente, estabeleça o óptimo plano semanal para a fábrica. b) Determine o intervalo de variação do preço das blusas, no qual a solução óptima não sofre grandes alterações. 3. A IFLOMA pretende usar de melhor modo possível os recursos de madeira da sua região florestal de Manica. Naquela região, a IFLOMA tem uma serralharia e uma fábrica de compensados. Assim, os toros abatidos podem ser convertidos em madeira beneficiada ou prensada. A produção de uma mistura comercializável de 1 metro cúbico de madeira beneficiada requer 1 metro cúbico de chanfuta e 4 metros cúbicos de eucalipto. Enquanto que a produção de uma chapa de 10 metros quadrados de madeira prensada necessita de 2 metros cúbicos de chanfuta e 3 metros cúbicos de eucalipto. E sabe-se que diariamente a empresa dispõe de 32 metros cúbicos de chanfuta e 73 metros cúbicos de eucalipto. Contudo, a capacidade de produção de madeira prensada na empresa é limitada em 120 metros quadrados por dia. Sabendo que os preços de venda de 1 metro cúbico de madeira beneficiada e de uma chapa de 10 metros quadrados de madeira prensada são de 45 e 60 dólares, respectivamente, determine: a) o óptimo plano de produção diária. b) o intervalo de variação da disponibilidade de chanfuta. 4. Uma companhia produz com dois graus de pureza um certo solvente que é vendido em frascos de um galão de volume. O produto A é de maior pureza que o B, e os lucros da companhia são de $4 e $3 por litro de A e B, respectivamente. O produto A requer o dobro do tempo de processamento de B e se a companhia produz somente B, a produção máxima é de 1000 litros por dia. No entanto, as limitações do processo não permitem que a quantidade de A e B juntos exceda 800 litros por dia. A demanda no mercado impõe que pelo menos sejam produzidos 200 litros de B por dia. Assumindo que toda a produção pode ser vendida, que volumes de A e B devem ser produzidos na companhia? 5. Uma empresa produz três produtos P1, P2 e P3 que são vendidos a 10, 6 e 8 milhões de meticais, respectivamente. Cada unidade do produto P1 necessita de oito homem-horas de trabalho e oito quilogramas de matéria-prima. Cada unidade de produto P2 necessita de cinco homem-hora de trabalho e seis quilogramas de matéria-prima, sendo seis homem-horas e sete quilogramas de matéria-prima as necessidades por unidade produzida do produto P3. As previsões de venda são de cerca de 70 unidades para os produtos P1 e P2, por semana. Enquanto que, dada a elevada procura, a empresa deve produzir pelo menos 80 unidades do produto P2. Sabendo que semanalmente a empresa conta com 680 homem-horas e 780 kg de matéria-prima, determine: a) O óptimo plano de produção semanal. b) Se haverá vantagens para a empresa se a disponibilidade da matéria-prima for aumentadas. Se sim, em que medida? 6. Uma empresa usa um certo tipo de matéria-prima para a fabricação de dois produtos, A e B, em duas operações fundamentais: o torneamento e a fresagem. As capacidades de operação dos tornos e das fresadoras são, respectivamente, limitadas em 36 e 20 horas, por semana. E semanalmente a empresa pode receber, dos seus fornecedores, no máximo, 150 kg de matéria-prima. Para a fabricação de uma unidade do produto A, a empresa necessita de 10 kg de matéria-prima, 3 horas para o torneamento e 2 horas para a fresagem. Enquanto que para a produção de uma unidade do produto B, a empresa usa 15 kg de matéria-prima e necessita de 4 e 2 horas, respectivamente, para os trabalhos de torneamento e de fresagem. Sabe-se que não há dificuldade quanto a colocação do produto B no mercado, enquanto que, dada a baixa procura, a empresa não pode produzir mais de 7 unidades do produto A, por semana. Assumindo que as margens brutas, por unidade produzida, dos produtos A e B, são, respectivamente, de 4 e 5 milhões de meticais, estabeleça: a) O óptimo plano semanal de produção para a empresa. b) Haverá vantagens para a empresa se os seus fornecedores aumentarem a quota semanal de fornecimento da matéria-prima? 7. Uma companhia que fabrica três produtos (A, B e C) usando três máquinas (M1, M2 e M3) pretende determinar o plano óptimo de produção. A produção de A envolve um processamento de 1hora em M1, 3 horas em M2 e 1 hora em M3; a produção de B envolve 2 horas em M1 e 4 horas em M3 , enquanto que C é produzido por processamentos de 1 e 2 horas em M1 e M2, respectivamente. As máquinas M1, M2 e M3 têm capacidades de processamento limitadas em 430, 460 e 450 horas por mês, respectivamente. Sabendo que os lucros líquidos são de quatro, dois e cinco milhões de meticais por unidade de A, B e C, respectivamente, estabeleça um óptimo programa mensal de produção. 8. Uma instituiçãode apoio humanitário pretende efectuar o transporte de produtos alimentares para um novo centro de deslocados. Na empresa regista- se uma relativa escassez de meios humanos e materiais, havendo necessidade de utilizar racionalmente os recursos disponíveis. No momento existem na empresa 1200 litros disponíveis e 9 condutores disponíveis. E os dados de planeamento sobre as viaturas existentes são as seguintes: Tipo de Viaturas Consumo (por100 km) Viaturas Disponíveis Capacidade de Carga A 40 litro 3 4 toneladas B 60 litros 6 5 toneladas Sabendo que a operação de transporte terá um percurso total de 500 quilómetros: a) estabeleça o plano de utilização dos meios disponíveis para uma viagem. b) Determine o tipo e a quantidade de viaturas que sobram e diga, justificando, se podem ser aproveitados para outras missões. 9. Uma empresa de fundição extrai chumbo e zinco a partir de dois tipos de sucata. O tipo A custa 6 contos/toneladas e em média permite a extracção de 100 kg de chumbo e 100 kg de zinco por tonelada; enquanto que a sucata tipo B custa 10 contos/tonelada e em média permite a extracção de 100 kg de chumbo e 300 kg de zinco. Por tonelada. Supondo que as vendas diárias são de pelo menos 3 toneladas de chumbo e 4 toneladas de zinco, qual o esquema de aprovisionamento a adoptar? Suponha agora que por aperfeiçoamento do processo de extracção é possível extrair o dobro da quantidade de chumbo de cada tipo de sucata. Haverá vantagem em alterar o esquema de aprovisionamento? 10.Um transportador da Cidade da Matola possui um camião com capacidade de carga de 4,5 toneladas. Ao transportador foi proposto um trabalho de transporte de carga constituída por três tipos de produtos A, B e C, para a Cidade da Maxixe. O transportador pode aceitar o trabalho de transporte da carga total, ou parcialmente, e os dados relativos à carga são os seguintes: Produtos Quantidades por Transportar Peso / caixa A 480 caixas 4,0 kg B 500 caixas 3,0 kg C 600 caixas 3,0 kg Com base nas características dos produtos, o transportador estima os custos de transporte em 10, 7 e 7 contos, por caixa dos produtos A, B e C, respectivamente. E o proponente oferece 17, 13 e 15 contos, respectivamente, por caixa transportada dos produtos A, B e C. Sabendo que o transportador, só pode realizar o trabalho numa única viagem, determine: a) Aproposta de contrato de trabalho que o transportador deve submeter ao proponente do trabalho. b) Se o transportador pode aceitar, ou não, a oferta de 15 contos por caixa transportada do produto A. 11.Uma pequena empresa produz dois tipos de carteiras, A e B, cujos preços de venda são de 160 e 70 contos, respectivamente. Cada carteira do tipo A exige o dobro do tempo necessário para a fabricação de uma carteira do tipo B. A empresa pode fabricar mensalmente 1000 carteiras do tipo B. A quantidade de cabedal fornecido à empresa é apenas suficiente para fabricar mensalmente 8000 carteiras. O cinto de tipo A necessita de uma fivela de luxo e só se dispõe mensalmente de 400 destas fivelas. Para o cinto de tipo B pode-se dispor mensalmente de 700 fivelas. a) Determine a melhor mistura da produção mensal da empresa; b) Verifique se haverá alteração da solução óptima o preço unitário das carteiras de tipo A ser de 200 contos? 12.Uma fábrica de mobiliário de escritório tem vindo a produzir um determinado tipo de estante para computador. Entretanto, uma prospecção do mercado efectuada pelos serviços comerciais da fábrica, permitiu apurar que, se as estantes actualmente produzidas fossem de um novo modelo tecnicamente mais evoluído, seria possível vende-las a um preço 15% superior aos 200 dólares actualmente praticados. Consultado o sector de produção, este afirmou-se capaz de produzir o novo modelo de estantes informando, no entanto, que: • o tempo para a estampagem de uma unidade do novo modelo de estantes seria 20% maior que os 30 minutos necessários para uma unidade do modelo actualmente produzido; • os tempos necessários para fazer os acabamentos e a embalagem são de 35 minutos para o modelo actual e de 40 minutos para o novo modelo; • as disponibilidades semanais dos sectores de estampagem e de Acabamentos e Embalagem são de 40 máquina-horas e 45 homem-horas, respectivamente. Sabendo que o Sector Comercial não vê dificuldades quanto a colocação no mercado para o novo modelo, enquanto que para o modelo actualmente produzido não aconselha que se ultrapasse 25 unidades por semana, determine: a) a óptima mistura da produção semanal para a fábrica. b) Caso o Sector Comercial tivesse apurado que as estantes do novo modelo poderiam ser vendidas a um preço apenas 12,5% superior ao do modelo actualmente produzido, verifique se a fábrica devia aceitar a produção do novo modelo de estantes? 13.Os gestores da Companhia de Culturas de Angoche (CCA) estimam que a introdução das culturas de amendoim e de milho, na sua região agrícola de Natir, pode dar lucros de cerca de 6 e 4 mil contos, por hectare, respectivamente. Assim, entre várias actividades, eles devem tomar decisões sobre a alocação de recursos humanos e maquinaria (tractores e alfaias agrícolas) para os trabalhos de preparação de terras para aquelas culturas, para a próxima época de sementeira. A preparação de um hectare de terra para o cultivo de amendoim requer cerca de 250 homem-dias de trabalho e 640 máquina-horas. Enquanto que a preparação de um hectare de milho necessita de 500 homem-dias de trabalho e 320 máquina-horas. E a CCA possui 50 homens como mão de obra e 10 combinações de maquinaria. Em Natir, a CCA planeia utilizar a maior parte das suas terras para a sua tradicional cultura de sisal. Por isso, para a próxima época, reservou apenas 8 hectares para as culturas de amendoim e de milho e pretende prepara-la em 40 dias efectivos de trabalho de 8 horas, por dia. a) Como é que os gestores da CCA devem alocar as terras para o cultivo de amendoim e de milho? b) Qual é o intervalo de variação do lucro, por hectare de terra, da cultura de amendoim no qual o óptimo não sofre grandes alterações? 14.Uma pequena fábrica de tintas produz dois tipos de tintas a o uso doméstico, designadamente, tintas para interiores e tintas para exteriores. Para o fabrico das tintas, a fábrica usa dois tipos de matérias-primas A e B, sendo os fornecimentos máximos das matérias-primas de 9 e 8 toneladas, por mês, respectivamente para A e B. E a tabela abaixo expõe os requisitos de fabricação de uma tonelada de cada um dos dois tipos de tinta. Tonelada de matéria-prima / tonelada de tinta Tinta para exteriores Tinta para interiores Matéria-prima A 1 2 Matéria-prima B 2 1 Um estudo do mercado, revelou que a procura mensal de tinta para interiores não excede à de tinta para exteriores em mais de uma tonelada. O mesmo estudo revelou também que a máxima procura de tinta para interiores era limitada a 2 toneladas, por mês. Sabendo que o preço ao retalhista, por tonelada de tinta é de 30 milhões de meticais, para tinta de exteriores, e de 20 milhões, para a tinta de interiores, determine: a) A óptima mistura de produção mensal das tintas de interiores e de exteriores. b) Qual será o ganho adicional da fábrica se a disponibilidade da matéria- prima A passar de 9 para 10 toneladas, por mês. 15.Uma fábrica produz três produtos P1, P2, e P3 que são vendidos aos preços de 42, 60 e 40 contos, respectivamente. A produção de uma unidade do produto P1 requer 3 kg de matéria-prima A, 6 kg de matéria-prima B e 28 minutos de processamento. A fabricação de uma unidade do produto P2 necessita de 6 kg de matéria-prima A, 8 kg de matéria-prima B e 35 minutos de processamento. E a produção de uma unidadedo produto P3 requer 2 kg de matéria-prima A, 6 kg de matéria-prima B e 10 minutos de processamento. A fábrica trabalha num único turno de 8 horas durante 5 dias por semana. E os fornecimentos semanais das matérias-primas A e B são limitadas em 360 e 640 kg, respectivamente. Os três produtos são embalados manualmente e um operário gasta, em média, 35, 40 e 20 minutos, respectivamente, para embalar os produtos P1, P2 e P3. E a fábrica emprega 2 operários no sector de embalagem. Sabendo que devidos os trabalhos de conservação e os intervalos para refeições a fábrica opera efectivamente em sete horas e meia por dia, determine: a) O óptimo plano de produção semanal. b) O intervalo de variação do preço do produto P2, no qual o óptimo não sofre alterações. 16.Uma empresa do Ramo Alimentar possui uma linha de fabrico constituída por três secções (S1, S2 e S3) e pode produzir três produtos A, B e C, cujas margens brutas, por unidade produzida, são, respectivamente, de três, dois e quatro milhões de meticais. O produto A é processado pelas três secções da empresa e necessita de 4horas de trabalho em cada uma delas. O produto B é processado apenas pelas secções S2 e S3 e necessita de 4 e 8 horas de trabalho, respectivamente. O produto C é também processado pelas três secções, necessitando de 8, 4 e 4 horas de trabalho nas secções S1, S2 e S3, respectivamente. E as capacidades de processamento de S1, S2 e S3 são limitadas, respectivamente, em 960, 1600 e 1440 horas, por mês. Sabendo que não há dificuldade quanto a colocação no mercado dos produtos B e C, enquanto que para o produto A não se pode ultrapassar a quota do mercado fixada em 120 unidades por mês estabeleça: a) Um óptimo plano mensal de produção para a empresa. b) Haverá vantagens para a empresa se a capacidade de processamento da Secção S3 for aumentada? Justifique. 17.Uma firma três tipos de artigos artesanais que podem ser fabricados por dois trabalhadores. E o quadro abaixo indica o tempo, em horas, que cada trabalhador necessita para a produção de uma unidade de cada um dos artigos. Artigos Trabalhadores João Paulo A 1,5 1,5 B 2 3 C 0,5 0,5 Semanalmente a firma planeia fabricar pelo menos 15 unidades do artigo A, exactamente 20 unidades do artigo B e não mais de 25 unidades do artigo C. Sabendo que cada trabalhador não deve trabalhar mais que 35 horas, por semana, determine como se deve repartir o trabalho entre os dois trabalhadores? 18.A Direcção de Marketing de uma fábrica de mobiliário metálico de escritório sugere o lançamento de um novo modelo de secretárias e estantes em substituição dos modelos actualmente feitos naquela empresa. Aquela Direcção não vê dificuldades de colocação no mercado para as estantes, enquanto que aconselha que a produção mensal de secretárias não ultrapasse as 200 unidades. E apôs estudos levados a cabo pela Direcção de Produção, conclui-se que: • a disponibilidade mensal do Sector de Estampagem é de 700 máquina- horas; • a disponibilidade mensal do Sector de Montagem e Acabamentos é de 900 homem-horas; • cada secretária necessita de 4 máquina-horas de estampagem e 4 homem-horas de montagem e acabamentos; e • cada estante necessita de 2 máquina-horas de estampagem e 3 homem- horas de montagem e acabamentos. Sabendo que as peças de mobiliário são vendidas a seis milhões para as secretárias e a quatro milhões para as estantes, determine: a) O plano de produção mensal para os novos modelos. b) O intervalo de variação do preço das estantes. 19.Uma fábrica do Ramo Químico pode usar apenas um dos seus dois processos de fabricação e nunca ambos simultaneamente, por dia. O Processo I usa 2 toneladas de matéria-prima A e 7 toneladas de matéria-prima B, por dia. Este processo, produz 3 toneladas do produto P1 e 6 toneladas dum subproduto P2, por dia. Por sua vez, o Processo II usa 5 toneladas de A e 2 toneladas de B, para produzir 2 toneladas de P1 e 5 toneladas de P2, por dia. Mensalmente, os fornecedores da empresa podem assegurar os fornecimentos máximos de 110 toneladas da matéria-prima A e 140 toneladas da matéria- prima B, aos preços de 5 e 7 mil contos, por tonelada, respectivamente. E os produtos P1 e P2 são vendidos à 18 e 3 mil contos, por tonelada, respectivamente. Considere 30 dias, por mês, e determine: a) Durante quantos dias a empresa pode usar cada um dos dois processos. b) Se a empresa teria vantagens caso a disponibilidade das matérias- primas fosse aumentadas; 20.Uma mercenaria localizada no Bairro de Kongolote deseja estabelecer um programa diário de produção. Actualmente a ofina fabrica apenas dois produtos: armários e mesas, ambos de um só modelo. Para a operação diária, a mercenaria só tem limitação em dois recursos: a madeira e a mão-de-obra, cujas disponibilidades diárias são mostradas na tabela abaixo. Recursos Disponibilidades Madeira 12 m2 Mão-de-obra 8 homen-horas O processo de produção é tal que, para fazer um armário a mercenaria necessita de 2 metros quadrados de madeira e 2 homem-horas de mão-de- obra. E para fazer uma mesa a mercenaria gasta 3 metros quadrados de madeira e 1 homem hora de mão-de-obra. Além disso, o fabricante sabe que cada armário dá uma margem de contribuição para o lucro de 40 u. m. e cada mesa dá apenas 1 u. m.. a) Determine a mistura óptima de produção diária da mercenaria. b) Determine o intervalo de variação da margem de lucro para os armários no qual o óptimo não sofre grandes alterações. c) Qual seria a óptima mistura de produção diária caso a disponibilidades de madeira aumentasse para 16 m2? 3.4. Princípios de Dualidade em Programação Linear O problema dual é um problema auxiliar de Programação Linear (PL), definido directa e sistematicamente a partir do modelo original (problema primal). Na maioria dos casos o problema dual é definido para diversas formas do problema primal, dependendo dos tipos das restrições, dos sinais das variáveis e do sentido da optimização. 3.4.1. Relações entre os problemas primal e dual As relações existentes entre os problemas primal e dual são as seguintes: • Os coeficientes da função objectiva do problema primal são os segundos membros (termos independentes) das restrições do problema dual; analogamente os termos independentes das restrições do problema primal são os coeficientes da função objectiva do problema dual; • As desigualdades das restrições do problema primal transforma-se em restrições com o sentido contrário nas restrições do problema dual; • O objectivo da optimização muda de maximizar (no problema primal) para minimizar (no problema dual) e vice-versa; • Cada coluna do problema primal corresponde a uma restrição (linha do problema dual); • Cada restrição (linha do problema primal) corresponde a uma coluna do problema dual. Mais detalhes sobre as relações entre o problema primal e problema dual podem ser apresentadas com ajuda do quadro abaixo. Quadro 1 – Relações entre os problemas primal e dual PRIMAL Variáveis x1 ≥ 0 x2 ≥ 0 … xn ≥ 0 Relações Constantes D U A L Y1 ≥ 0 a11 a12 … a1n ≤ b1 Y2 ≥ 0 a21 a22 … a2n ≤ b2 … … … … … … … ym ≥ 0 am1 am2 … amn ≤ bm Relações ≥ ≥ … ≥ Maximizar z Constantes c1 c2 … cn Minimizar w 3.4.2. Transformação do problema primal em dual Para transformar o problema primal em problema dual, com base nas relações entre ambos, é necessário: • Determinar uma variável dual não negativa para cada restrição do problema primal; • Compor o vector dos termos independentes do problema primal para o vector dos coeficientes da função objectiva do problema dual; • Compor o vector dos coeficientes da função objectiva do problema primal para obter os termos independentes do problema dual; • Transpor a matriz de coeficientes do problema primal para obtera matriz das restrições do problema dual; • Mudar o sentido das desigualdades das restrições do problema primal na forma contrária para o dual; e • Mudar o sentido de optimização do problema primal na forma contrária em relação ao primal. O problema dual obtido em resultado das transformações é também um problema de Programação Linear que se designa por Problema Dual na forma simétrica. E as composições gerais dos problemas Primal e Dual são representado das seguintes formas: • para o Problema Primal: ≥ ≥ = 0 : : X BAXaSujeito CXzMaximizar ; e • para o Problema Dual: ≥ ≤ = 0 : : Y CYAaSujeito BYwMinimizar T Onde: A é matriz de dimensão (m×n); AT é ma triz transposta; B é vector coluna dos termos independentes das restrições do Primal; C é o vector linha dos coeficientes da função objectiva do Primal; X é vector coluna das variáveis do Primal, Y é vector linha das variáveis do Dual. m é o número de restrições do Primal, e n é o número de variáveis do Primal. Exemplo 1: Para exemplificar a transformação do problema primal em problema dual considera-se o seguinte problema: 0,, 232 102 523: 243: 321 321 321 321 321 ≥ ≥−+− ≥++ ≥+− ++= xxx xxx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizar A transformação deste problema, de acordo com as regras, resulta o seguinte problema dual: 0,, 22 432 323: 2105: 321 321 321 321 321 ≥ ≤−+ ≤++− ≤−+ ++= yyy yyy yyy yyyaSujeito yyywMaximizar Exemplo 2: Considere o sewguinte Problema Primal: 0,, 523 432: 63: 321 321 321 321 ≥ ≤−+− ≤++− ++= xxx xxx xxxaSujeito xxxzMaximizar O respectivo probplema Problema Dual. 0, 63 322 13: 54: 21 21 21 21 21 ≥ ≥− ≥+ ≥−− += yy yy yy yyaSujeito yywMinimizar Entretanto, muitas vezes o problema primal apresenta tipos diferenciados das restrições. Nestes casos o problema dual é obtido simetricamente, a partir do primal, de acordo com as seguintes regras: a) Existe uma variável dual por cada restrição do primal; b) Existe uma restrição dual por cada variável do primal; c) O objectivo de optimização muda de maximizar para minimizar e vice-versa; d) Os termos Independente das restrições do Primal passam para coeficientes da função objectiva do Dual, e) Os coeficientes da Função objectiva do Primal passam para termos Independentes das restrições do Dual; f) A matriz dos coeficientes das restrições do Primal (A), passa para Matriz transporta dos Coeficientes das restrições do Dual (AT); g) A restrições primal i é é do tipo igualdade (=), a variável dual yi não é restrita; h) A restrição primal i é do tipo menor ou igual (≤), a variável dual yi é maior ou igual a zero (≥ 0); i) A restrição primal i é do tipo maior ou igual (≥), a variável dual yi é menor ou igual a zero (≤ 0) j) A variável primal xj não é restrita, a restrição dual j é do tipo igualdade (=); k) A variável primal xj é maior ou igual a zero (xi ≥ 0), a restrição dual j é do tipo maior ou igual a zero (≥); e l) Variável primal xj é menor ou igual a zero (xi ≤ 0), a restrição dual j é do tipo menor ou igual a zero (≤). Estas regras podem ser sintetizadas através do quadro abaixo apresentado. Quadro 2 – Relações Primal / Dual PRIMAL DUAL Coeficientes da Função Objectivo Termos independentes Termos independentes Coeficientes da Função Objectivo ≤ ≥ 0 j-ésima restrição do tipo ≥ i-ésima variável ≤ 0 = livre ≥ 0 ≥ i-ésima variável ≤ 0 j-ésima restrição do tipo ≤ livre = Matriz de coeficientes A Matriz Transposta AT Exemplo 3: Seja dado o seguinte Problema Primal: livrexxx xxx xxx xxx xxxaSujeito xxxzMaximizar 321 321 321 321 321 321 ;0, 13 3263 87 42: 23: ≥ −≥−+ ≤+− =−+ ≤+−− −−= O respectivo problema dual será: livreyyyy yyyy yyyy yyyyaSujeito yyyywMinimizar 2431 4321 4321 4321 4321 ;0;0, 12 23672 33: 384: ≤≥ −=−+− −≥+−+− ≥++−− −++= Exemplo 4: Seja dado o seguinte Problema Primal: livrexxxxx xxx xxxx xxxxxaSujeito xxxxxzMinimizar 35421 431 5321 54321 54321 ;0;0,, 102 85 2052945: 576: ≤≥ ≤+− ≥++− −=−+−+− ++−+= O respctivo Problema Dual será: 0;0; 55 12 759 64 125: 10820: 321 21 31 321 21 321 321 ≤≥ ≥+− ≤+ −=−+− ≤− ≤++− ++−= yylivrey yy yy yyy yy yyyaSujeito yyywMaximizar 3.4.3. Resolução do Problema Dual Na prática, é usual se obter a solução do problema Primal através da resolução do problema Dual. O exemplo a seguir dá detalhes deste processo. Exemplo 1: Para exemplificar a obtenção da solução do problema primal através da resolução do problema dual retome-se o exemplo 1: 0,, 232 102 523: 233: 321 321 321 321 321 ≥ ≥−+− ≥++ ≥+− ++= xxx xxx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizar A transformação deste problema, de acordo com as regras, resulta o seguinte problema dual: 0,, 22 332 323: 2105: 321 321 321 321 321 ≥ ≤−+ ≤++− ≤−+ ++= yyy yyy yyy yyyaSujeito yyywMaximizar Resolvendo este problema tem-se: 22 332 323 3321 2321 1321 =+−+ =+++− =+−+ syyy syyy syyy = = = = === ⇒=−= 0 3 3 3 0 336 3 2 1 321 w s s s yyy D 02105 321 =−−− yyyw y1 y2 y3 s1 s2 s3 s1 3 1 –2 1 0 0 3 s2 –2 1 3 0 1 0 3 s3 1 2 1 0 0 1 2 w –5 –10 –2 0 0 0 0 y1 y2 y3 s1 s2 s3 2 5 0 2 3− 1 0 0 2 2 5− 0 2 7 0 1 0 2 2 1 1 2 1− 0 0 1 1 0 0 –7 0 0 0 10 y1 y2 y3 s1 s2 s3 s1 7 10 0 0 1 7 3 7 5− 7 20 y3 7 5− 0 1 0 7 2 7 1− 7 4 y2 7 1 1 0 0 7 1 7 3 7 9 w –5 0 0 0 2 4 14 y1 y2 y3 s1 s2 s3 y1 1 0 0 10 7 10 3 2 1− 2 y3 0 0 1 2 1 2 1 2 1− 2 y2 0 1 0 10 1− 10 1 2 1 1 w 0 0 0 2 7 2 7 2 3 24 Esta última tabela fornece a solução óptima do problema Dual que é a seguinte: = = = = 24 2 1 2 * * 3 * 2 * 1 w y y y Entretanto, ao se resolver o problema Dual tinha-se em vista a determinação da solução do problema Primal. Esta última, é obtida a partir da tabela optimizada do Dual, onde os valores óptimos das variáveis do problema Primal são iguais os coeficientes das variáveis de folga, na função objectivo, das restrições associadas às variáveis do Primal. Deste modo, a viável primal x1 deu origem a primeira restrição dual que, por sua vez, está associada a variável de folga s1 cujo coeficiente na função objectivo é igual a sete meios ( 2 7 ). Isto indica que o valor óptimo da variável primal x1 é igual a sete meios 2 7 . Por sua vez, a viável primal x2 deu origem a segunda restrição dual que, está associada a variável de folga s2 cujo coeficiente na função objectivo é, também, igual a sete meios ( 2 7 ). Similarmente ao primeiro caso, isto indica que o valor óptimo da variável primal x2 é igual a sete meios 2 7 . E, de modo análogo, pode-se determinar que o valor da variável primal x3 é igual a três meios ( 2 3 ). Entretanto, o valor da função objectivo é o mesmo para os dois casos. Assim a solução óptima do problema Primal será a seguinte: = = = = 24 2 3 2 7 2 7 * * 3 * 2 * 1 z x x x Exemplo 2: Considere o seguinte problema primal, Componha o dual e obtenha a solução do primal: 0,, 332 8785 5232: 94: 321 321 321 321 321 ≥ −≥++− −≥−− ≥−− ++= xxx xxx xxx xxxaSujeito xxxzMaximizar A transformação deste problema, de acordo com as regras, resulta o seguinte problema dual: 0,, 9372 4283 152: 385: 321 321 321 321 321 ≥ ≤+−− ≤+−− ≤−+ −−= yyy yyy yyy yyyaSujeito yyywMinimizar Resolvendo este problema tem-se: 9372 4283 152 3321 2321 1321 =++−− =++−− =+−+ syyy syyy syyy = = = = === ⇒=−= 0 9 4 1 0 336 3 2 1 321 w s s s yyy D 0385 321 =++− yyyw y1 y2 y3 s1 s2 s3 s1 2 5 –1 1 0 0 1 s2 –3 –8 2 0 1 0 4 s3 –2 –7 3 0 0 1 9 w –5 8 3 0 0 0 0 y1 y2 y3 s1 s2 s3 s1 5 2 1 5 1− 5 1 0 0 5 1 s2 5 1 0 5 2 5 8 1 0 5 28 y2 5 4 0 5 8 5 7 0 1 5 52 w 5 41− 0 5 23 5 8− 0 0 5 8− y1 y2 y3 s1 s2 s3 s1 2 11 0 8 3 0 8 1 2 3 y3 0 0 0 4 5 1 4 1 − 3 y2 2 1 0 1 8 7 0 8 5 2 13 w 2 21 − 0 0 8 45 − 0 8 23 − 2 63 − Esta última tabela fornece a solução óptima do Dual que é a seguinte: −= = = = 2 63 2 13 2 3 0 * * 3 * 2 * 1 w y y y A solução óptima do problema Primal é obtida de modo análogo ao caso anterior. Porém, por força das regras do Método de Simplex, os coeficientes das variáveis de folga na função objectivo são negativos. E dada a não negatividade das variáveis do problema Primal, deve-se considerar os seus valores absolutos. Deste modo, como a viável primal x1 deu origem a primeira restrição dual que, por sua vez, está associada a variável de folga é s1cujo coeficiente na função objectivo é igual a menos quarenta e cinco oitavos ( 8 45− ), então o valor óptimo da variável primal x1 é 8 45 . E de modo análogo pode-se determinar que o valor da variável primal x2 é zero (0) e o valor da variável primal x3 é igaul a três meios 8 23 . E o valor da função objectiva sessenta e três meios ( 2 63 ),. Assim a solução óptima do problema Primal será a seguinte: = = = = 2 63 8 23 0 8 45 * * 3 * 2 * 1 z x x x Referências seleccionadas Hartley, R. (1985), “Linear and Non-linear Programming”. An Introduction to Linear Methods in Mathematical Programming. Ellis Horwood Limited, West Sussex. Taha, H. (1997), “Operations Reseach”. An Introduction. 6th Edition. Prentice-Hall, Inc. Upper Saddle River. Andrade, Eduardo L. (2000). Introdução à Pesquisa Operacional”, 2ª Edição. Livro Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro. Exercícios 1. Considere os seguintes problemas de Programação Linear, e componha os respectivos problemas duais e resolva-os e dé soluções dos problemas primais. 0, 2103030 1501050 2005020: 510:) 21 21 21 21 21 ≥ ≥+ ≥+ ≥+ += xx xx xx xxaSujeito xxzMinimizara 0,, 222 333 123: 2105:) 321 32 321 321 321 ≥ ≥− ≥++− ≥−+ ++= xxx xx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizarb 0,, 232 102 523: 243:) 321 321 321 321 321 ≥ ≥−+− ≥++ ≥+− ++= xxx xxx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizarc 0,, 32 2 232: 527:) 321 321 321 321 321 ≥ ≥++ −≥+− ≥−+ ++= xxx xxx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizard 0,, 232 102 923: 43:) 321 321 321 321 321 ≥ ≥−+− ≥++ ≥+− ++= xxx xxx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizare 0,, 4763 248 6627: 353025:) 321 321 321 321 321 ≥ ≥++ ≥++ ≥++ ++= xxx xxx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizarf 0,,, 424 232 4265 322: 3792:) 4321 321 421 431 4321 4321 ≥ ≥+−− −≥++ ≥−+− −≥+−+ +++= xxxx xxx xxx xxx xxxxaSujeito xxxxzMinimizarg 2. Considere os seguintes problemas de Programação Linear, e componha os respectivos problemas duais e resolva-os e dé soluções dos problemas primais. 0, 2953 2325 4046: 726:) 21 21 21 21 21 ≥ ≥+ ≥+ ≥+ += xx xx xx xxaSujeito xxzMinimizara 0, 2133 155 2052: 510:) 21 21 21 21 21 ≥ ≥+ ≥+ ≥+ += xx xx xx xxaSujeito xxzMinimizarb 0, 44 623: 32:) 21 21 21 21 ≥ ≥+ ≥+ += xx xx xxaSujeito xxzMinimizarc 0,, 5334 10453: 62012:) 321 321 321 321 ≥ ≥−+ ≥++ ++= xxx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizard 0,, 4222 333: 36:) 321 321 321 321 ≥ −≥+−− ≥−+ ++= xxx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizare 0,, 132 1: 342:) 321 321 321 321 ≥ ≥−+ −≥++− ++= xxx xxx xxxaSujeito xxxzMaximizarf 0,, 122 1 15: 4:) 321 321 321 321 321 ≥ ≥+− ≥++− ≥++ ++= xxx xxx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizarg 0,, 333 523 222: 52:) 321 321 321 321 321 ≥ −≥−+− −≥−− ≥+−− ++= xxx xxx xxx xxxaSujeito xxxzMaximizarh 0,, 12 1 2: 23:) 321 321 32 321 321 ≥ ≥+− −≥+ −≥++ ++= xxx xxx xx xxxaSujeito xxxzMaximizari 3. Considere os seguintes problemas de Programação Linear, e componha os respectivos problemas duais e resolva-os e dé soluções dos problemas primais. livrexxx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizara 321 321 321 321 ,0,0 332 123: 2107:) ≤≥ ≤++− ≤−+ ++= 0,0, 324 132: 15233:) 321 321 321 321 ≥≤ ≤++− −≤++ ++= xxlivrex xxx xxxaSujeito xxxzMinimizarb livrexxx xx xxx xxxaSujeito xxxzMinimizarc 321 21 321 321 321 ,0,0 434 422 246: 1078:) ≤≥ −≤+ −≤++ =++− ++= livrexxx xxx xxx xxaSujeito xxxzMaximizard 321 321 321 21 321 ,0,0 122 3245 13: 2513:) ≥≤ ≤++− −≤−− ≤+ ++= 0,0,0 14 15: 450:) 321 321 21 321 ≥≤≥ ≤++ ≤+ ++= xxx xxx xxaSujeito xxxzMinimizare 3.3. Análise da Sensibilidade 3.3.1 Solução Óptima 3.3.2 - Situação dos Recursos 3.3.3.Preço - Sombra 3.3.4. Alteração da disponibilidade de recursos 3.3.5. Alteração do lucro 3.3.6. Alteração que afectam a viabilidade da solução 3.4. Princípios de Dualidade em Programação Linear 3.4.1. Relações entre os problemas primal e dual 3.4.2. Transformação do problema primal em dual 3.4.3. Resolução do Problema Dual
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