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Passo 1: preencha a tabela de acordo com os riscos apresentados no processo descritivo da empresa. Veja o exemplo na cor azul. a) Separe os riscos conforme sua classificação e indique os setores nos quais esses riscos ocorrem. b) Identifique a existência de limites de tolerância e indique o valor deles quando pertinente. • Para os agentes químicos, procure pelo nome da substância. Por exemplo, para “vapores de tolueno” procure por “tolueno”. • Caso o limite exista, mas haja necessidade de mais dados para determiná-lo, marque como ND (não determinado). • Se um limite não existir na NR-15, marque como NA (não aplicável). c) Indique o tipo de monitoramento para cada risco com base na existência ou não de um limite de tolerância. RECONHECIMENTO DE RISCOS EMPRESA Metalúrgica 5 Rodas NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: Administrativo (5) Soldagem (6) Corte (4) e Pintura (2) Classificação do risco # Agente de risco Setores Limite de tolerância (NR-15) Tipo de monitoramento (qualitativo ou quantitativo) FÍSICO 1 Calor Soldagem Anexo Nº03 ND Quantitativo 2 Radiação não ionizante- Ultravioleta Soldagem Anexo nº 07 NA Qualitativo 3 Ruído intermitente Soldagem Anexo nº 01 LT 85 dB(A) Quantitativo 4 Vibração corpo inteiro Soldagem Anexo nº 08 nho 09 21 m/s 1,75 Quantitativo 5 Vibração de mãos e braços Soldagem Anexo nº 08 nho 10 5,0 m/s2 Quantitativo 6 Ruído intermitente Corte Anexo nº 01 LT 85 dB(A) Quantitativo 7 Vibração de mãos e braços Corte Anexo nº 08 nho 10 5,0 m/s2 Quantitativo 8 Ruído intermitente Pintura Anexo nº 01 LT 85 dB(A) Quantitativo QUÍMICO 1 Fumo de cobre Soldagem Anexo nº 13 NA Qualitativo 2 Fumo de cobre VI Soldagem Anexo nº 13 NA Qualitativo 3 Fumos de ferro Soldagem NA Qualitativos 4 Fumos de manganês Soldagem Anexo nº12 LT 1mg/m3 Quantitativo 5 Gás ozônio (ou ozona) Soldagem Anexo nº 11 LT 0,16mg/m3 Quantitativo 6 Gás dióxido de nitrogênio Soldagem Anexo nº 11 LT 7 mg/m3 Quantitativo 7 Ácido fosfórico (liquido) Corte NA Qualitativo 8 Vapor de 2-butoxietanol (vide butil cellosolve) Corte Anexo Nº11 190mg/m3 Quantitativo 9 Ácido fosfórico (liquido) Pintura NA Qualitativo 10 Vapor de 2-butanol (ou álcool sec-butílico) Pintura Anexo nº 11 LT 350 mg/m3 Quantitativo Forma de controle 11 Névoa de cromato de zinco Pintura Anexo Nº 11 Chumbo Qualitativo 12 Vapor de 2-butoxitetanol (vide butil cellosolve) Pintura Anexo Nº11 190mg/m3 Quantitativo 13 Vapor de tolueno Pintura Anexo Nº 11 LT 290 mg/m3 Quantitativo 14 Vapor de xileno Pintura Anexo Nº 11 LT 340 mg/m3 Quantitativo Passo 2: indique formas de controle possíveis para os agentes de risco, conforme tabela a seguir. a) Considere apenas a exposição do trabalhador envolvido na atividade. b) Cite pelo menos uma forma de controle em cada célula. c) Os controles marcados com “***” não devem ser preenchidos. Agente de risco Controle na fonte Controle na trajetória Controle no receptor Calor *** Hidratação. Aclimatização. Uso de ventilação artificial e uso de isolantes térmicos Biombos Limitação do tempo de exposição; Movimentação do ar no ambiente; Educação e treinamento. Ácido fosfórico (líquido) Substituir o produto por um menos agressivo *** Utilização de mascaras modelo PFF3 como Epi Gases e fumos do processo de solda Mudança do produto toxico ou nocivo.Modificar o processo de operação.Neutralização Subistituição dos componentes da solda Isolamento da operação limitando seu espaço físico fora da área de produção.Melhorar a sucção dos gases Uso de equipamento de proteção individual como de mascaras modelo PFF3 e redução no tempo de exposição Névoas e vapores do processo de pintura Substituir o produto por um menos agressivo Colocar sistema de exaustão Utilizar macacão de Segurança Impermeável para pintura e riscos químicos Radiação não ionizante – UV *** *** Utilizar macacão que cubra todo corpo e óculos com lentes filtrantes Vapor de 2 – butoxietanol Substituir o produto por um menos agressivo Local bem ventilado. Utilização de mascaras modelo PFF3 como Epi Vibração de corpo inteiro Adequação de um banco ergonômico *** Redução no tempo de exposição continua na atividade Vibração de mãos e braços Utilizar EPI luvas anti vibrações para suavizar os efeitos das vibrações entre outros produtos ergonômicos. *** Pausas regulares para reduzir o tempo de exposição. Instrumento de medidas (Acelerômetros) Ruído intermitente (analise de forma geral) Adequação das maquinas e manutenção ajustando assim seus ruídos. *** Utilizar EPI protetor auricular e/ou monitorar o tempo de exposição Passo 3: agora que você já identificou os riscos e conhece os limites de tolerância, é o momento de descrever os possíveis efeitos que os agentes de riscos podem causar à saúde dos trabalhadores. • Para isso, escolha NO MÍNIMO 1 risco e 1 agente de risco e preencha a tabela explicitando os efeitos à saúde. • Seja objetivo na descrição e consulte o conteúdo da unidade curricular para desenvolver essa etapa. • Para o agente químico, pesquise a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ e cite o efeito à saúde. EFEITOS À SAÚDE Classificação do risco Agente de risco Efeitos Químico Ácido fosfórico Irritante dos olhos, da pele e do sistema respiratório superior. Provoca queimaduras na pele e nos olhos. Dermatite. Xileno Os distúrbios mais comuns na exposição crônica aos vapores de xileno são fadiga, dor de cabeça, irritabilidade, fraqueza, perda de memória distúrbios do equilíbrio, zumbido Fumos de manganês Demência em outras doenças específicas classificadas em outros locais (F02.8) Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e de doença física (F06.-) Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade (F07.-) Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado (F09.-) Episódios Depressivos (F32.-) Neurastenia (Inclui "Síndrome de Fadiga") (F48.0) Parkisonismo Secundário (G21.2) Inflamação Coriorretiniana (H30) Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (J68.0) Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) Efeitos Tóxicos Agudos (T57.2) FÍSICO Vibração de corpo inteiro A exposição ocupacional continuada das vibrações pode causar efeitos diretos sobre o corpo, podendo ser destacados os seguintes problemas: perda do equilíbrio e falta de concentração, desordens gastrointestinais, aumento da frequência cardíaca, perda de controle muscular de partes do corpo, distúrbios visuais com visão turva, descalcificação de pequenas áreas dos ossos do corpo, lesões na coluna vertebral e degeneração gradativa do tecido muscular e nervoso. Além disso, uma doença muito comum e reconhecida resultante da exposição prolongada das mãos a vibração e a impactos repetidos é a síndrome dos dedos brancos ou doenças de Raynaud, causada pelo espasmo das artérias digitais, que limita o fluxo sanguíneo nos dedos, sendo que, em casos extremos, pode causar danos permanentes ou gangrena Ruídos Perda da Audição Provocada pelo Ruído (H83.3) Outras percepções auditivas anormais: Alteração Temporária do Limiar Auditivo, Comprometimento da Discriminação Auditiva e Hiperacusia (H93.2) Hipertensão Arterial (I10.-) Ruptura Traumática do Tímpano (pelo ruído) (S09.2) Referência: Portaria nº1339 de 18 de novembro de 1999/regulamento da Previdência Social, Anexo II agentes patogênicos causadores de doenças profissionais ou do trabalho, conforme previsto na ART. 20 DA LEI Nº 8.213, DE 1991.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048anexoii-iii-iv.htm. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048anexoii-iii-iv.htm c55b6b68df22783d19d14344798115cf7968f32649787164cbcc6fbf48fa5548.pdf
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