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O cíngulo do membro inferior (quadril) é formado
pelos dois ossos do quadril, também chamados de
ossos coxais. Os ossos do quadril se unem
anteriormente na articulação chamada de sínfise
púbica; unem se posteriormente com o sacro nas
articulações sacroilíacas. O anel completo composto
pelos ossos do quadril, sínfise púbica, sacro e cóccix
forma uma estrutura profunda, em forma de bacia,
chamada de pelve óssea.
Sistema 
reprodutor masculino
O ísquio, a parte posteroinferior do osso do
quadril compreende um corpo superior e um
ramo inferior. O ramo é a parte do ísquio que
se funde com o púbis. Os acidentes anatômicos
do ísquio englobam a proeminente espinha
isquiática, a incisura isquiática menor abaixo da
espinha e um túber isquiático rugoso e espesso.
 o ramo e o púbis circundam o forame
obturado, o maior forame do esqueleto. O
forame é assim chamado porque, mesmo que
vasos sanguíneos e nervos passem por ele, ele
é quase que completamente fechado pela
fibrosa membrana obturadora. 
Quais são os ossos do quadri?
 a pelve óssea é um apoio forte e estável para a
coluna vertebral, órgãos pélvicos e órgãos
abdominais inferiores. O cíngulo do membro inferior
da pelve óssea também conecta os ossos dos
membros inferiores ao esqueleto axial. 
Cada um dos dois ossos do quadril de um recém -
nascido é formado por três ossos separados por
cartilagem: o ílio superior, o púbis anteroinferior e o
ísquio posteroinferior. Por volta dos 23 anos de
idade, os três ossos separados se fundem
O ílio, o maior dos três componentes do osso
do quadril é composto por uma asa superior e
um corpo inferior. O corpo é um dos
integrantes do acetábulo, o encaixe para a
cabeça do fêmur. A margem superior do ílio, a
crista ilíaca, termina anteriormente em uma
espinha ilíaca anterossuperior romba.
ílio
ísquio
Revisando a pelve
meninafono
significa osso púbico, é a parte anteroinferior
do osso do quadril. Um ramo superior, um
ramo inferior e um corpo entre os ramos
compõem o púbis. A margem anterossuperior
do corpo é a crista púbica e em sua
extremidade lateral há uma projeção chamada
de tubérculo púbico. Esse tubérculo é o começo
de uma linha elevada, a linha pectínea, a qual se
estende superior e lateralmente ao longo do
ramo superior para se fundir com a linha
arqueada do ílio
Essas linhas, são importantes referenciais para
a distinção das porções superior (maior ou
falsa) e inferior (menor ou verdadeira) da pelve
óssea.
A sínfise púbica é a articulação entre os dois
púbis dos ossos do quadril e consiste em um
disco de fibrocartilagem. Inferiormente a essa
articulação, os ramos inferiores dos dois ossos
púbicos convergem para formar o arco púbico.
É possível delinear a linha terminal seguindo os
referenciais de partes dos ossos do quadril para
formar o traçado de um plano oblíquo.
Começando por trás no promontório da base
do sacro, faça um traço lateral e inferiormente
ao longo das linhas arqueadas do ílio. Continue
no sentido inferior ao longo das linhas
pectíneas do púbis. Por fim, traceje
anteriormente ao longo da crista púbica até a
parte superior da sínfise púbica. Juntos, esses
pontos formam um plano oblíquo, mais alto
atrás do que na frente. A circunferência desse
plano é a linha terminal.
Púbis
Pelve maior (falsa) e pelve menor
(verdadeira)
A pelve óssea é dividida em porções superior e
inferior por um marco de delimitação chamado
linha terminal que forma a abertura para a
cavidade pélvica a partir do abdome.
Sustentar o peso da parte superior do
corpo nas posições sentada e ortostática; 
Transferir o peso do esqueleto axial para o
esqueleto apendicular inferior para ficar
de pé e caminhar;
Proporcionar fixação aos fortes músculos
da locomoção e postura, bem como
àqueles da parede abdominal, resistindo
às forças geradas por suas ações;
Conter e proteger as vísceras pélvicas
(partes inferiores do sistema urinário e dos
órgãos genitais internos) e as vísceras
abdominais inferiores (intestinos) e, ao
mesmo tempo, permitir a passagem de
suas partes terminais (e, em mulheres, de
um feto a termo) via períneo;
Proporcionar sustentação para as vísceras
abdominopélvicas e o útero grávido;
Proporcionar fixação para os corpos
eréteis dos órgãos genitais externos; 
Proporcionar fixação para os músculos e
membranas que auxiliam as funções
citadas anteriormente, formando o
assoalho pélvico e preenchendo espaços
existentes nele ou ao seu redor. 
 A pelve é a parte do tronco localizada
inferiormente ao abdome e superiormente ao
períneo. Parte de suas funções envolve:
Promontório e asa do sacro (face superior
de sua parte lateral, adjacente ao corpo do
sacro);
As linhas terminais direita e esquerda
formam juntas uma estria oblíqua
contínua, composta por:
Linha arqueada na face interna do ílio;
Linha pectínea do púbis e crista púbica,
formando a margem superior do ramo
superior e corpo do púbis.
Arco púbico, anteriormente; 
Túberes isquiáticos, lateralmente; 
Margem inferior do ligamento
sacrotuberal, posterolateralmente; 
Extremidade do cóccix, posteriormente.
A margem óssea que circunda e define a
abertura superior da pelve é a margem da
pelve, formada por: 
A abertura inferior da pelve é limitada por: 
Situada entre as aberturas superior e
inferior da pelve;
Limitada pelas faces pélvicas dos ossos do
quadril, sacro e cóccix;
Inclui a cavidade pélvica verdadeira e as
partes profundas do períneo
(compartimento perineal), especificamente
as fossas isquioanais;
A face superior côncava do diafragma da
pelve musculofascial forma o assoalho
da cavidade pélvica verdadeira, que
assim é mais profunda na parte central. 
A face inferior convexa do diafragma da
pelve forma o teto do períneo, que,
portanto, é mais superficial no centro e
profundo na periferia. Suas partes
laterais (fossas isquioanais) estendem-se
bem para cima até a pelve menor.
Que tem maior importância obstétrica e
ginecológica.
a pelve maior pertence ao abdome, conta com
as seguintes características:
A cavidade pélvica é limitada por uma parede
anteroinferior, duas paredes laterais, uma
parede posterior e um assoalho. Os corpos e
ramos dos púbis, e a sínfise púbica que os une,
formam uma parede anteroinferior, que
participa na sustentação do peso da bexiga
urinária e cuja profundidade é muito menor do
que a parede posterossuperior e o teto.
 As paredes laterais da pelve são formadas
pelos ossos do quadril direito e esquerdo, e
cada um deles tem um forame obturado
fechado por uma membrana obturadora. As
fixações carnosas dos músculos obturadores
internos cobrem e, assim, protegem, a maior
parte das paredes laterais da pelve. As fibras
carnosas de cada músculo obturador interno
convergem posteriormente, tornam-se
tendíneas, fazem uma curva acentuada e
seguem lateralmente, deixando a pelve menor,
através do forame isquiático menor, para se
fixarem no trocanter maior do fêmur. As faces
mediais desses músculos são cobertas pela
fáscia obturatória, espessada centralmente
como um arco tendíneo que oferece fixação
para o diafragma da pelve.
parede posterior da pelve consiste em uma
parede e um teto ósseos na linha mediana,
formados pelo sacro e cóccix, e nas paredes
posterolaterais musculoligamentares, formadas
pelos ligamentos associados às articulações
sacroilíacas e músculos piriformes. Os
ligamentos incluem o sacroilíaco anterior, o
sacroespinal e o sacrotuberal. Os músculos
piriformes originam-se da parte superior do
sacro, lateralmente a seus forames pélvicos. Os
músculos seguem lateralmente, deixando a
pelve menor através do forame isquiático maior
para se fixarem na margem superior do
trocanter maior do fêmur. Esses músculos
ocupam grande parte do forame isquiático
maior, formando as paredes posterolaterais da
cavidade pélvica. Imediatamente profundos a
esses músculos estão os nervos do plexo sacral.
Uma abertura na margem inferior do músculo
piriforme permite a passagem de estruturas
neurovasculares entre a pelve e a região glútea.
É formado pelo diafragma da pelve, que
consiste nos músculos isquiococcígeo e
levantador do ânus e nas fásciasque recobrem
as faces superior e inferior desses músculos. O
diafragma da pelve estende-se entre as paredes
anterior, lateral e posterior da pelve menor,
separando a cavidade pélvica do períneo. A
fixação do diafragma à fáscia obturatória divide
o músculo obturador interno em uma porção
pélvica superior e uma porção perineal inferior.
Situados medialmente às partes pélvicas dos
músculos obturadores internos estão os nervos
e vasos obturatórios e outros ramos dos vasos
ilíacos internos. Os músculos isquiococcígeos
originam-se nas faces laterais da parte inferior
do sacro e cóccix, suas fibras carnosas situam-
se sobre a face profunda do ligamento
sacroespinal e se fixam a ela. O músculo
levantador do ânus está fixado aos corpos dos
púbis anteriormente, às espinhas isquiáticas
posteriormente, e a um espessamento na fáscia
obturatória (o arco tendíneo do músculo
levantador do ânus) entre os dois pontos
ósseos de cada lado. 
Assoalho pélvico
M. Puborretal: a parte medial, mais estreita e
mais espessa do músculo levantador do ânus,
que consiste em fibras musculares contínuas
entre as faces posteriores dos corpos dos púbis
direito e esquerdo. Forma uma alça muscular
em formato de U (alça puborretal) que passa
posteriormente à junção anorretal e delimita o
hiato urogenital. Essa alça fubciona como um
esfíncter ao redor do reto, auxiliando na
continência fecal.
M. Pubococcígeo: a parte intermediária mais
larga, porém menos espessa, do músculo
levantador do ânus, com origem lateral ao
músculo puborretal, a partir da face posterior do
corpo do púbis e arco tendíneo anterior. Segue
posteriormente em um plano quase horizontal;
suas fibras laterais fixam-se ao cóccix e suas
fibras mediais fundem-se às do músculo
contralateral para formar uma rafe fibrosa ou
lâmina tendínea, parte do corpo anococcígeo
entre o ânus e o cóccix. Alças musculares mais
curtas do músculo pubococcígeo que se
estendem medialmente e se fundem à fáscia ao
redor de estruturas na linha mediana são
denominadas de acordo com a estrutura
próxima de seu término: pubovaginal
(mulheres), puboprostático (homens),
puboperineal e puboanal.
M. Iliococcígeo: a parte posterolateral do
músculo levantador do ânus, que se origina na
parte posterior do arco tendíneo e na espinha
isquiática. É fina, em geral pouco desenvolvida e
também se funde ao corpo anococcígeo
posteriormente.
Esse músculo forma um assoalho dinâmico, que
mantém contração tônica, para sustentar as
vísceras abdominopélvicas. Uma abertura
anterior entre as margens mediais dos
músculos levantadores do ânus de cada lado —
o hiato urogenital — dá passagem à uretra e,
nas mulheres, à vagina. É perfurado também no
centro, pelo canal anal.
O músculo levantador do ânus tem
três partes:
Uma linha transversal que une as extremidades
anteriores dos túberes isquiáticos divide o
períneo em região anal – posteriormente a linha
– e região urogenital – anteriormente a linha – e
seu ponto médio forma o ponto central do
períneo (corpo do períneo). A região urogenital
é fechada por uma fina lâmina de fáscia
profunda e resistente, ao contrário da região
anal, que é aberta. Essa fáscia, a membrana do
períneo, se estende entre os dois lados do arco
púbico, cobrindo a parte anterior da abertura
inferior da pelve, mas é perfurada pela uretra
em ambos os gêneros e pela vagina na mulher.
O corpo do períneo situa-se profundamente à
pele, com relativamente pouco tecido
subcutâneo sobrejacente, posteriormente ao
vestíbulo da vagina ou bulbo do pênis e
anteriormente ao ânus e canal anal.
Anteriormente, o corpo do períneo funde-se
com a margem posterior da membrana do
períneo e superiormente com o septo
retovesical ou retovaginal.
Os órgãos do sistema genital masculino incluem
os testículos, um sistema de ductos (epidídimo,
ducto deferente, ductos ejaculatórios e uretra),
glândulas sexuais acessórias (glândulas
seminais, próstata e glândulas bulbouretrais) e
várias estruturas de apoio, incluindo o escroto e
o pênis. Os testículos (gônadas masculinas)
produzem espermatozoides e secretam
hormônios. O sistema de ductos transporta e
armazena os espermatozoides, auxilia em sua
maturação, e libera os para o meio externo. O
sêmen contém espermatozoides mais as
secreções produzidas pelas glândulas sexuais
acessórias. As estruturas de apoio têm várias
funções. O pênis entrega os espermatozoides
no aparelho reprodutivo feminino e o escroto
contém os testículos.
Períneo
é um compartimento pouco profundo do corpo,
que se estende do cóccix até o púbis, limitado
pela abertura inferior da pelve e separado da
cavidade pélvica pela fáscia que reveste a face
inferior do diafragma da pelve, formado pelos
músculos levantador do ânus e isquiococcígeo.
Esse compartimento inclui o ânus e os órgãos
genitais externos: o pênis e o escroto no
homem e o pudendo feminino.
Sínfise púbica, anteriormente;
Ramos isquiopúbicos, anterolateralmente;
Túberes isquiáticos, lateralmente;
Ligamentos sacrotuberais,
posterolateralmente;
Parte inferior do sacro e cóccix,
posteriormente.
Estruturas que marcam os limites do períneo:
O corpo do períneo é o local de convergência
e entrelaçamento de fibras de vários
músculos, inclusive: 
M. bulboesponjoso;
M. esfíncter externo do ânus;
Músculos transversos superficial e profundo
do períneo;
Alças lisas e voluntárias dos músculos
esfíncter externo da uretra e levantador do
ânus e túnicas musculares do reto.
Sistema genital masculino
Escroto
é uma bolsa cutânea que contém os testículos e
partes inferiores do funículo espermático.
Consiste em duas camadas: pele
(superficialmente) e fáscia profunda do escroto
(fáscia de dartos). Fibras musculares lisas do
músculo dartos permeiam através da fáscia de
dartos. A contração do músculo dartos dá ao
escroto sua aparência enrugada.
o escroto permite que os testículos fiquem
posicionados fora do corpo. A principal função
do escroto é manter uma temperatura
adequada para os testículos produzirem
espermatozoides. Isto é possível devido à ação
conjunta de dois músculos: o músculo dartos
do escroto, que regula a área de superfície do
escroto através da contração e enrugamento da
pele, e o músculo cremaster, cuja contração
puxa os testículos para mais perto do corpo
quando a temperatura externa é baixa.
O suprimento sanguíneo do escroto provém
dos ramos escrotais das artérias pudendas
internas e externas. Quanto à inervação, os
ramos do plexo sacral suprem a parte anterior
do escroto, enquanto o plexo lombar inerva sua
região posterior.
Testículos
Os testículos são um par de glândulas ovais no
escroto com aproximadamente 5 cm de
comprimento e 2,5 cm de diâmetro . Cada
testículo tem massa de 10 a 15 g. 
Os testículos se desenvolvem perto dos rins, na
parte posterior do abdome, e geralmente
começam sua descida para o escroto por meio
dos canais inguinais durante a segunda metade
do sétimo mês do desenvolvimento fetal.
Uma túnica serosa chamada de túnica vaginal
do testículo, que é derivada do peritônio e se
forma durante a descida dos testículos, recobre
parcialmente os testículos. Uma coleção de
líquido seroso na túnica vaginal do testículo é
chamada de hidrocele. Esta pode ser causada
por lesões nos testículos ou inflamação do
epidídimo. Em geral, não é necessário
tratamento. Internamente à túnica vaginal do
testículo, o testículo é circundado por uma
cápsula fibrosa branca composta por tecido
conjuntivo denso irregular, a túnica albugínea;
esta se estende internamente formando septos
que dividem o testículo em uma série de
compartimentos internos chamados lóbulos
dos testículos. Cada um dos 200 a 300 lóbulos
dos testículos contêm de 1 a 3 túbulos bem
enrolados, os túbulos seminíferos contorcidos,
onde os espermatozoides são produzidos. O
processo pelo qual os túbulos seminíferos
contorcidos dos testículos produzem esperma é
chamado de espermatogênese.
Incorporado entre as células espermatogênicas
nos túbulos seminíferos estão grandes células
sustentaculares ou células de Sertoli, que se
estendem da membrana basal ao lúmen do
túbulo. Internamente a membranabasal e
espermatogônias, junções oclusivas unem
células sustentaculares vizinhas. 
 Estas junções formam uma obstrução
conhecida como barreira hematotesticular,
porque as substâncias devem passar primeiro
pelas células sustentaculares antes de poderem
alcançar o espermatozoide em
desenvolvimento.
As células de Sertoli apoiam e protegem as
células espermatogênicas em desenvolvimento
de várias maneiras. Elas nutrem os
espermatócitos, espermátides e
espermatozoides; fagocitam o excesso de
citoplasma das espermátides conforme o
desenvolvimento avança e controlam os
movimentos das células espermatogênicas e a
liberação do espermatozoide no lúmen dos
túbulos seminíferos. Elas também produzem
líquido para o transporte do espermatozoide,
secretam o hormônio inibina e regulam os
efeitos da testosterona e do FSH (hormônio
foliculoestimulante).
Nos espaços entre túbulos seminíferos
adjacentes existem aglomerados de células
chamadas células intersticiais ou células de
Leydig. Estas células secretam testosterona, o
androgênio mais prevalente. Um androgênio é
um hormônio que promove o desenvolvimento
de características masculinas. A testosterona
também promove a libido no homem (impulso
sexual). 
Os espermatócitos primários, como as
espermatogônias, são diploides (2n); ou seja,
contêm 46 cromossomos.
Pouco depois de se formar, cada
espermatócito primário replica seu DNA e
então começa a meiose.
Na meiose I, pares de cromossomos
homólogos se alinham na placa metafásica, e
ocorre o crossing over. Em seguida, o fuso
meiótico puxa um cromossomo (duplicado) de
cada par para um polo oposto da célula em
divisão. As duas células formadas pela meiose I
são chamadas de espermatócitos secundários.
Cada espermatócito secundário tem 23
cromossomos, o número haploide (n). Cada
cromossomo dentro de um espermatócito
secundário, no entanto, é constituído por 2
cromátides (2 cópias do DNA) ainda ligadas por
um centrômero. Não há replicação de DNA nos
espermatócitos secundários.
Na meiose II, os cromossomos se alinham em
fila indiana ao longo da placa metafásica, e as
duas cromátides de cada cromossomo se
separam. As quatro células haploides
resultantes da meiose II são chamadas de
espermátides. Portanto, um único
espermatócito primário produz quatro
espermátides por meio de dois episódios de
divisão celular (meiose I e meiose II). Durante a
espermatogênese ocorre um processo único.
Conforme as células espermatogênicas
proliferam, elas não conseguem completar a
separação citoplasmática (citocinese). As
células permanecem em contato por meio de
pontes citoplasmáticas ao longo de todo o seu
desenvolvimento. Este padrão de
desenvolvimento provavelmente é responsável
pela produção sincronizada de
espermatozoides em qualquer área do túbulo
seminífero. Também pode ser importante para
a sobrevivência de metade dos
espermatozoides contendo um cromossomo X
e metade contendo um cromossomo Y. O
cromossomo X maior pode transportar os
genes necessários para a espermatogênese
que estão faltando no cromossomo Y menor. 
Espermatogênese
Nos seres humanos, a espermatogênese leva de
65 a 75 dias. Começa com a espermatogônias,
que contêm o número diploide (2n) de
cromossomos . As espermatogônias são tipos
de células tronco; quando sofrem mitose,
algumas espermatogônias permanecem
próximo da membrana basal dos túbulos
seminíferos em um estado não diferenciado,
para servir como um reservatório de células
para a divisão celular futura e subsequente
produção de espermatozoides. O restante das
espermatogônias perde contato com a
membrana basal, espreme se através das
junções oclusivas da barreira hematotesticular,
sofre alterações de desenvolvimento e
diferencia se em espermatócitos primários.
A fase final da espermatogênese, a
espermiogênese, consiste no desenvolvimento
de espermátides haploides em
espermatozoides. Não ocorre divisão celular na
espermiogênese; cada espermátide se torna
um espermatozoide único. Durante este
processo, as espermátides esféricas se
transformam no espermatozoide delgado e
alongado. Um acrossomo (descrito em breve)
forma se no topo do núcleo, que se condensa e
se alonga, um flagelo se desenvolve, e as
mitocôndrias se multiplicam. As células
sustentaculares eliminam o excesso de
citoplasma que se desprende. Por fim, os
espermatozoides são liberados de suas
conexões com as células sustentaculares, em
um evento conhecido como espermiação. O
espermatozoide então entra no lúmen do
túbulo seminífero. O líquido secretado pelas
células sustentaculares “empurra” os
espermatozoides ao longo de seu caminho em
direção aos ductos dos testículos. Neste
momento, os espermatozoides ainda não
conseguem se deslocam sozinhos.
Um espermatozoide tem aproximadamente 60
μm de comprimento e contém várias
estruturas que são adaptadas para alcançar e
penetrar um oócito secundário. As principais
partes de um espermatozoide são a cabeça e a
cauda. A cabeça pontiaguda e achatada do
espermatozoide mede aproximadamente 4 a 5
μm de comprimento. Ela contém um núcleo
com 23 cromossomos bem acondicionados.
Englobando os dois terços anteriores do núcleo
está o acrossomo, uma vesícula semelhante a
capa preenchida com enzimas que ajudam o
espermatozoide a penetrar no oócito
secundário para promover a fertilização. 
 Entre as enzimas estão as proteases e a
hialuronidase. A cauda de um espermatozoide
é subdividida em quatro partes: colo, peça
intermediária, peça principal e peça terminal. 
Espermatozoide
 O colo é a região encontrada imediatamente
atrás da cabeça, que contém centríolos. Os
centríolos formam os microtúbulos que
compreendem o restante da cauda.
A peça intermediária contém mitocôndrias
dispostas em espiral, que fornecem energia
(ATP) para a locomoção dos espermatozoides
até o local da fertilização e para o metabolismo
do espermatozoide. A peça principal é a parte
mais longa da cauda, e a peça terminal é a
parte distal e afilada da cauda. Uma vez
ejaculados, a maior parte dos espermatozoides
não sobrevive por mais de 48 h no sistema
genital feminino.
Ductos do sistema genital nos homens
Ductos do testículo
A pressão produzida pelo líquido que é
secretado pelas células sustentaculares
empurra os espermatozoides e o líquido ao
longo do lúmen dos túbulos seminíferos e, em
seguida, por uma série de ductos muito curtos
chamados de túbulos seminíferos retos. Os
túbulos seminíferos retos levam a uma rede de
ductos no testículo chamados de rede do
testículo. 
Da rede do testículo, os espermatozoides se
movem por uma série de ductos eferentes
enrolados no epidídimo, que se esvaziam em
um tubo único chamado de ducto do
epidídimo. 
Epidídimo
O epidídimo é um órgão em forma de vírgula
de aproximadamente 4 cm de comprimento
que fica ao longo da margem posterior de cada
testículo. Cada epidídimo consiste
principalmente em ductos do epidídimo bem
enrolados. Os ductos eferentes do testículo se
unem aos ductos do epidídimo na parte maior
e superior do epidídimo, chamada de cabeça
do epidídimo. O corpo do epidídimo é a parte
média estreita, e a cauda do epidídimo é a
parte inferior menor. Na sua extremidade
distal, a cauda do epidídimo continua como o
ducto deferente (discutido a seguir). Os ductos
do epidídimo mediriam aproximadamente 6 m
de comprimento se fossem desenrolados. São
revestidos por epitélio pseudoestratificado e
circundados por camadas de músculo liso. As
superfícies livres das células cilíndricas contêm
estereocílios, que apesar de seu nome são
microvilosidades longas e ramificadas (não
cílios) que aumentam a área de superfície para
a reabsorção de espermatozoides
degenerados.
O tecido conjuntivo em torno da túnica
muscular se insere nas alças do ducto do
epidídimo e transporta os vasos sanguíneos e
nervos. Funcionalmente, o epidídimo é o local
de maturação dos espermatozoides, processo
pelo qual o espermatozoide adquire motilidade
e a capacidade de fertilizar um óvulo. Isto
ocorre ao longo de um período de
aproximadamente 14 dias. O epidídimo
também ajuda a impulsionar os
espermatozoides pelos ductos deferentes
durante a excitaçãosexual, pela contração
peristáltica do seu músculo liso. Além disso, o
epidídimo armazena espermatozoides, que
permanecem viáveis aqui por até vários meses. 
Qualquer espermatozoide armazenado que
não seja ejaculado durante esse período de
tempo é, por fim, reabsorvido
Ducto deferente
No interior da cauda do epidídimo, o ducto do
epidídimo torna se menos enrolado e o seu
diâmetro aumenta. Além deste ponto, o ducto
é conhecido como ducto deferente. O ducto
deferente, que mede aproximadamente 45 cm
de comprimento, ascende ao longo da margem
posterior do epidídimo através do funículo
espermático e, em seguida, entra na cavidade
pélvica. Ele contorna o ureter e passa
lateralmente e desce pela face posterior da
bexiga urinária. A parte terminal dilatada do
ducto deferente é a ampola. A túnica mucosa
do ducto deferente é composta por epitélio
pseudoestratificado e lâmina própria (tecido
conjuntivo areolar). A túnica muscular é
composta por três camadas de músculo liso; as
camadas interna e externa são longitudinais, e
a camada do meio é circular. Funcionalmente,
o ducto deferente transporta os
espermatozoides, durante a excitação sexual,
do epidídimo em direção à uretra por
contrações peristálticas de seu revestimento
muscular. Como o epidídimo, o ducto
deferente também pode armazenar
espermatozoides durante vários meses.
Qualquer espermatozoide armazenado que
não seja ejaculado durante esse período é, por
fim, reabsorvido.
Funículo espermático
é uma estrutura de suporte do sistema genital
masculino que ascende a partir do escroto . Ele
consiste na porção do ducto deferente que
ascende através do escroto, na artéria
testicular, nas veias que drenam os testículos e
levam testosterona para a circulação (o plexo
pampiniforme), nos nervos autônomos, nos
vasos linfáticos e no músculo cremaster. 
 O funículo espermático e o nervo ilioinguinal
atravessam o canal inguinal, uma passagem
oblíqua na parede abdominal anterior
ligeiramente superior e paralela à metade
medial do ligamento inguinal.
O canal, que mede aproximadamente 4 a 5 cm
de comprimento, tem origem no anel inguinal
profundo (abdominal), uma abertura em forma
de fenda na aponeurose do músculo
transverso do abdome; o canal termina no anel
inguinal superficial (subcutâneo), uma abertura
discretamente triangular na aponeurose do
músculo oblíquo externo do abdome. Nas
mulheres, o ligamento redondo do útero e o
nervo ilioinguinal passam através do canal
inguinal. O termo varicocele se refere a uma
protuberância no escroto decorrente da
dilatação das veias que drenam os testículos.
Em geral é mais aparente quando a pessoa
está em pé e geralmente não requer
tratamento.
Ductos ejaculatórios
Cada ducto ejaculatório mede aproximadamente 2
cm de comprimento e é formado pela união do
ducto da glândula seminal e a ampola do ducto
deferente. Os curtos ductos ejaculatórios formam -
se imediatamente superiores à base (parte
superior) da próstata e passam inferior e
anteriormente através da próstata. Eles terminam
na parte prostática da uretra, onde ejetam os
espermatozoides e secreções das glândulas
seminais pouco antes da liberação do sêmen da
uretra para o exterior. 
Uretra
Nos homens, a uretra é o ducto terminal
compartilhado dos sistemas reprodutivo e
urinário; serve como uma passagem tanto para o
sêmen quanto para a urina. Medindo
aproximadamente 20 cm, passa através da
próstata, dos músculos profundos do períneo e do
pênis; é subdividida em três partes 
A parte prostática da uretra mede 2 a 3 cm de
comprimento e passa através da próstata.
Conforme esse ducto continua inferiormente,
passa através dos músculos profundos do períneo,
onde é conhecido como parte membranácea da
uretra. A parte membranácea da uretra mede
aproximadamente 1 cm de comprimento. Quando
esse ducto passa através do corpo esponjoso do
pênis, é conhecido como parte esponjosa da
uretra, que mede aproximadamente 15 a 20 cm de
comprimento. A parte esponjosa da uretra termina
no óstio externo da uretra
Glândulas sexuais acessórias
Os ductos do sistema genital masculino
armazenam e transportam os espermatozoides,
mas as glândulas sexuais acessórias secretam a
maior parte da porção líquida do sêmen. As
glândulas sexuais acessórias incluem as glândulas
seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais.
Glândulas seminais
O par de glândulas seminais são estruturas
enroladas em forma de bolsa que medem
aproximadamente 5 cm de comprimento e se
encontram posteriormente à base da bexiga
urinária e anteriormente ao reto. Por meio dos
ductos das glândulas seminais, elas secretam um
líquido viscoso alcalino que contém frutose (um
açúcar monossacarídio), prostaglandinas e
proteínas de coagulação, que são diferentes das
do sangue. A natureza alcalina do líquido seminal
ajuda a neutralizar o meio ácido da uretra
masculina e do sistema genital feminino, que de
outro modo inativariam e matariam os
espermatozoides. 
 A frutose é utilizada para a produção de ATP
pelos espermatozoides. As prostaglandinas
contribuem para a mobilidade e a viabilidade dos
espermatozoides e podem estimular as
contrações do músculo liso no sistema genital
feminino. As proteínas de coagulação ajudam o
sêmen a coagular após a ejaculação. O líquido
secretado pelas glândulas seminais normalmente
constitui aproximadamente 60% do volume do
sêmen.
Próstata
a é uma glândula única em forma de rosca,
aproximadamente do tamanho de uma bola de
golfe. Ela mede cerca de 4 cm de um lado a outro,
aproximadamente 3 cm de cima a baixo, e cerca
de 2 cm de anterior a posterior. Encontra se
inferiormente à bexiga urinária e circunda a parte
prostática da uretra. A próstata aumenta de
tamanho lentamente desde o nascimento até a
puberdade. Em seguida, se expande rapidamente
até aproximadamente os 30 anos de idade; após
esse período, seu tamanho normalmente
permanece estável até os 45 anos, quando podem
ocorrer novos aumentos. 
A próstata secreta um líquido leitoso e
ligeiramente ácido (pH de aproximadamente 6,5)
que contém diversas substâncias. (1) O ácido
cítrico do líquido prostático é usado pelos
espermatozoides para a produção de ATP por
meio do ciclo de Krebs. (2) Várias enzimas
proteolíticas, como o antígeno prostático
específico (PSA), pepsinogênios, lisozima, amilase e
hialuronidase, que por fim quebram as proteínas
de coagulação das glândulas seminais. (3) A função
da fosfatase ácida secretada pela próstata é
desconhecida. (4) A plasmina seminal do líquido
prostático é um antibiótico que pode destruir as
bactérias. A plasmina seminal pode ajudar a
diminuir a quantidade de bactérias que ocorrem
naturalmente no sêmen e no sistema genital
inferior da mulher. As secreções da próstata
entram na parte prostática da uretra por meio de
diversos canais prostáticos. As secreções
prostáticas constituem aproximadamente 25% do
volume do sêmen e contribuem para a motilidade
e viabilidade dos espermatozoides.
Glândulas bulbouretrais
O par de glândulas bulbouretrais mede
aproximadamente o tamanho de ervilhas. Elas se
encontram inferiormente à próstata em ambos os
lados da parte membranácea da uretra, no interior
dos músculos profundos do períneo, e seus ductos
se abrem para dentro da parte esponjosa da
uretra.
Durante a excitação sexual, as glândulas
bulbouretrais secretam um líquido alcalino na
uretra que protege os espermatozoides que
passam ao neutralizar os ácidos da urina na
uretra. Também secretam um muco que lubrifica a
ponta do pênis e a túnica mucosa da uretra,
diminuindo a quantidade de espermatozoides
danificados durante a ejaculação. Alguns homens
liberam uma ou duas gotas de muco durante a
estimulação sexual e a ereção. Esse líquido não
contém espermatozoides.
Sêmen
 é uma mistura de espermatozoides e líquido
seminal, um líquido que consiste nas secreções
dos túbulos seminíferos, glândulas seminais,
próstata e glândulas bulbouretrais. O volume de
sêmen em uma ejaculação típica é de 2,5 a 5
mililitros (mℓ), com 50 a 150 milhões de
espermatozoides por mℓ. Quando a contagem cai
abaixo de 20 milhões/mℓ, há probabilidade de ohomem ser infértil. É necessária uma quantidade
muito grande de espermatozoides para a
fertilização bem sucedida, porque apenas uma
pequena fração por fim alcança o oócito
secundário. Apesar da leve acidez do líquido
prostático, o sêmen tem um pH ligeiramente
alcalino de 7,2 a 7,7, em decorrência do pH mais
elevado e maior volume do líquido proveniente
das glândulas seminais. A secreção prostática
confere ao sêmen um aspecto leitoso, e os líquidos
das glândulas seminais e glândulas bulbouretrais
lhe dão uma consistência pegajosa. O líquido
seminal fornece aos espermatozoides um meio de
transporte, nutrientes e proteção do ambiente
ácido hostil da uretra masculina e da vagina
feminina.
Uma vez ejaculado, o sêmen coagula em menos de
5 min, em decorrência da presença de proteínas
de coagulação das glândulas seminais. O papel
funcional da coagulação do sêmen não é
conhecido, mas as proteínas envolvidas são
diferentes daquelas que causam a coagulação do
sangue. Depois de aproximadamente 10 a 20 min,
o sêmen se reliquefaz, porque o antígeno
prostático específico (PSA) e outras enzimas
proteolíticas produzidas pela próstata quebram o
coágulo. 
O pênis contém a uretra e é uma passagem para a
ejaculação do sêmen e a excreção de urina. Ele
tem uma forma cilíndrica e é composto por um
corpo, uma glande e uma raiz. O corpo do pênis é
constituído por três massas cilíndricas de tecido,
cada uma circundada por tecido fibroso chamado
de túnica albugínea. As duas massas dorsolaterais
são chamadas de corpos cavernosos do pênis. A
massa médio ventral menor, o corpo esponjoso do
pênis, contém a parte esponjosa da uretra e a
mantém aberta durante a ejaculação. A pele e uma
tela subcutânea envolvem todas as três massas,
que consistem em tecido erétil. O tecido erétil é
composto por diversos seios sanguíneos (espaços
vasculares) revestidos por células endoteliais e
circundados por músculo liso e tecido conjuntivo e
elástico. 
A extremidade distal do corpo esponjoso do pênis
é uma região um pouco aumentada, em forma de
bolota, chamada de glande do pênis; a sua
margem é a coroa. A uretra distal aumenta no
interior da glande do pênis e forma uma abertura
terminal em forma de fenda, o óstio externo da
uretra. Recobrindo a glande em um pênis não
circuncidado está o frouxamente ajustado
prepúcio do pênis. A raiz do pênis é a porção de
inserção (porção proximal). Consiste no bulbo do
pênis, a continuação posterior expandida da base
do corpo esponjoso do pênis, e o ramo do pênis,
as duas porções separadas e cônicas do corpo
cavernoso do pênis. O bulbo do pênis está ligado à
face inferior dos músculos profundos do períneo e
é fechado pelo músculo bulboesponjoso, um
músculo que auxilia na ejaculação. 
 Cada ramo do pênis se dobra lateralmente para
longe do bulbo do pênis para se inserir no ísquio e
ramo púbico inferior, e é circundado pelo músculo
isquiocavernoso.
O peso do pênis é suportado por dois ligamentos
que são contínuos com a fáscia do pênis. (1) O
ligamento fundiforme do pênis surge a partir da
parte inferior da linha alba. (2) O ligamento
suspensor do pênis surge a partir da sínfise
púbica.
Após a estimulação sexual (visual, tátil, auditiva,
olfatória ou imaginada), fibras parassimpáticas da
porção sacral da medula espinal iniciam e mantêm
uma ereção, o alargamento e o enrijecimento do
pênis. As fibras parassimpáticas produzem e
liberam óxido nítrico (NO). O NO faz com que o
músculo liso das paredes das arteríolas que
irrigam o tecido erétil relaxe, o que possibilita que
estes vasos sanguíneos se dilatem. Isso, por sua
vez, faz com que grandes volumes de sangue
entrem no tecido erétil do pênis. O NO também faz
com que o músculo liso do tecido erétil relaxe,
resultando em dilatação dos seios sanguíneos. A
combinação de fluxo sanguíneo aumentado e
dilatação dos seios sanguíneos resulta em uma
ereção. A expansão dos seios sanguíneos também
comprime as veias que drenam o pênis; a
desaceleração do fluxo de saída do sangue ajuda a
manter a ereção.
 A liquefação anormal ou tardia do sêmen
coagulado pode causar uma imobilização
completa ou parcial do espermatozoide, inibindo
desse modo o seu movimento ao longo do colo do
útero. Depois de passar pelo útero e tubas
uterinas, os espermatozoides são afetados pelas
secreções da tuba uterina em um processo
chamado de capacitação. A presença de sangue no
sêmen é chamada de hemospermia. Na maior
parte dos casos, é causada pela inflamação dos
vasos sanguíneos que revestem as glândulas
seminais; geralmente é tratada com antibióticos.
Pênis
 
Referencias
TORTORA, G.J.; DE RRICK S ON, B. Princípios de Anatomia e Fisiol ogia. 14ª edição. Rio de
Janeiro: Ed.Guanabara Koogan
MOORE, K.L.; DARLLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Orientada para a Clí nica. 7ª edição.
Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014

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