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Brasil - Anos Dourados (ENEM) - Resumo

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- Inserido no contexto dentro da Guerra Fria, já que existia uma disputa política entre os liberais (abertura econômica e o alinhamento com o bloco capitalista - UDN) e os nacionalistas (próprio interno e nacional de desenvolvimento). 
- Eurico Gaspar Dutra é o primeiro presidente desse período, ele assistiu o estabelecimento da nova constituição de 1946 (volta da democracia), além de optar pelo Brasil com o bloco capitalista, fechando com os EUA e rompendo com a União Soviética. A economia era liberal com importações abrindo as portas para o mercado estrangeiro já que não havia produção de bens duráveis, por exemplo. Dutra se destacou pelo Plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e energia), o primeiro plano a investir em setores diferentes, mas investe pouco em saúde e alimentação, economizando assim para transporte e energia.
- Em 1951, Vargas era eleito como presidente. Nacionalista nas propostas, trabalhistas nas medidas e populista em seus atos. Seus atos começaram a incomodar os liberais da UDN. Ele continua tendo uma postura similar e de investimento em setores nacionais. Em 1953, ele cria a Petrobras, mas o congresso nacional vetou a criação da Eletrobras. Ele propôs a Lei da Remessa de Lucros, onde as grandes multinacionais que estavam no Brasil não poderiam enviar todo o dinheiro para fora, também não foi aprovada. João Goulart sugeriu o aumento de 100% no salário mínimo, no dia do trabalhador isso foi prometido. Por isso, surgia o manifesto dos coronéis que criticava as medidas de Vargas e o aumento de salário, apontando que os militares ganhavam muito pouco. Lacerda, crítico ferrenho de Getúlio, sofrendo o atentado da rua toneleros de 1954. Lacerda se utilizou desse atentado dizendo que estava "ferido gravemente" para acusar Vargas no atentado. A balística apontou para uma bala ligada a Gregório, chefe da guarda de Getúlio. Por isso, houve uma grande oposição a Getúlio da imprensa, afundado no que ele chamou de "mar de lamas", os ministros sugeriram a renúncia e na noite seguinte acabou se matando. A carta-testamento lida nas rádios causou grande comoção e pode ter adiado em até 10 anos o golpe militar.
- Em 1956, Juscelino Kubitschek assume. Ele é famoso pelos 50 anos em 5, precursor do nacional desenvolvimentismo se associando o capital estatal com construção de hidrelétricas e rodovias, além de se abrir para empresas de automóveis para o Brasil. Ele cria o plano de metas, uma série de investimentos em várias áreas que iriam alavancar o crescimento do país, nascendo assim Brasília. O país começava a desenvolver a indústria de bens de consumo duráveis, dando mais um passo para a industrialização brasileira. No entanto, esses 50 anos em 5 se tratava de um desenvolvimento econômico no sudeste, já que as outras áreas não conseguiam se desenvolver. Além disso, veio o crescimento da dívida externa brasileira com a falta de investimento em educação e saúde, parecendo que o povo era escanteado.
- Em 1961, Jânio Quadros assume. Ele lança o programa da ação moralizadora. Proibiu bebidas, biquíni, corrida de cavalos e etc. Problemas como a inflação e a crescente dívida externa continuava. O seu desgaste veio da política externa independente, querendo colar com os dois lados. Ele envia João Goulart, vice, para manter relações diplomáticas com a China. Após muita pressão, Jânio Quadros renuncia, lançando o país num quadro de instabilidade política no golpe de 1964.
- Em 1961, João Goulart que era vice de Jânio Quadros estava na China e os militares não queriam que ele assumisse. Os militares nomearam Raniere Mazille, presidente do senado, como presidente do país. Por isso, o Brizzola no RS criou o movimento da legalidade. Apesar de assumir, ele teve que aceitar o regime parlamentarista no país, sendo ele um fracasso. Em 1963, o presidencialismo volta através de plebiscito. Na volta do regime, anúncia as reformas de base (agrária, educacional, tributária, etc). Elas nunca aconteceram e os setores militares/conservadores o acusaram de ser comunista.

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