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PLANO DE AULA PARA O 9 º ANO DO ENSINO FUDAMENTAL - EXPERIENCIA DEMOCRATICA

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PLANO DE AULA PARA O 9 º ANO DO ENSINO FUDAMENTAL
TEMA
· Brasil de 1945 a 1964: uma experiência democrática
OBJETIVOS
· Estudar a experiência democrática no Brasil de 1945 a 1964.
DISCIPLINA
· HISTÓRIA
DURAÇÃO
· 150 minutos
DESENVOLVIMENTO
Montar com os alunos uma tabela sobre o governo Dutra (1946-1950), o retorno de Vargas e seu governo; o Governo de Juscelino, Jânio Quadros, João Goulart. 
	DUTRA 1946-1950
- Foi eleito 1945, tomando posse em 46;
- Restringiu o direito dos trabalhadores a greve;
- Apoiou os EUA na guerra fria;
- Perseguiu os comunistas e colocou o PCB(partido comunista brasileiro) na ilegalidade; 
-Aprovou a Constituição de 1946. 
	VARGAS 1951 – 1954
- Eleito em 1950;
- Criação da Petrobras;
- Greve trabalhista por aumento de salário; 
- Vargas se suicida em 1954.
	JUSCELINO 1955- 1960
- Eleito em 1955;
- promoveu uma política desenvolvimentista;
- Defendia a industrialização;
- Plano de metas; 
- Construção de Brasília; 
- Aumento das desigualdades sociais;
	JÂNIO QUADROS 1961
- Diminuiu os créditos aos empresários;
- Congelou salários;
-Cortou ajuda as importações de trigo; 
- Conseguiu renegociar a dívida externa;
- Proibiu a briga de galo e o uso de biquíni nas praia; 
- Reatou relações com União soviética;
-Renunciou ao cargo presidencial. 
	JOÃO GOULART
1961-1964
- Assumiu o governo após a renúncia de Jânio;
- Queria promover as reformas de base; 
- Sofreu o Golpe civil-militar em 1964. 
G
Overno Dutra – Eurico Gaspar Dutra
Foi um militar brasileiro que governou o Brasil DE 1946 a 1951 após Vargas deixar o poder. 
Tinha uma política de caráter desenvolvimentista que consiste em uma meta de crescimento da produção industrial e da infraestrutura, com participação ativa do Estado, como base da economia e o consequente aumento do consumo. 
Criou o Plano SALTE (focado nas áreas de saúde e alimentação, transporte e energia) que com a falta de recursos muitas ações não puderam acontecer e com esse plano fez a instalação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco. 
· Constituição de 1946: aprovada em 18 de setembro de 1946
Definia o Brasil como uma república federativa presidencialista;
Garantia ampla liberdade de pensamento, de expressão e de associação; 
Concedia grande autonomia a cada um dos três poderes;
Permitia o direito de voto a todos os brasileiros maiores de 18 anos, de ambos os sexos, mas mantinha restrições aos analfabetos (metade da população brasileira);
Garantia aos trabalhadores o direito de greve, mas proibia as greves em “atividades essenciais”, como transporte, saúde, segurança etc.
G
overno Vargas – 1951 – 1954
Em seu segundo governo também de caráter populista que consiste em governar de forma que atenda as necessidades dos mais pobres por meio principalmente de criação de políticas públicas. Vargas cria Petrobrás que controlaria todo o petróleo do país e a Eletrobrás responsável pela geração e distribuição de energia elétrica 
E propôs o aumento salarial em 100% devido as greves dos trabalhadores. Em 1954 Vargas se suicida devido as grandes pressões sofridas para que ele renunciasse o cargo. 
G
Overno Juscelino Kubitschek – 1955 – 1960 
Formado em medicina, Juscelino tinha uma carreira na política desde 1933. Assume a presidência do Brasil e, 1955 e realiza duas grandes ações durante seu governo. 
Plano de metas: Um plano de governo que previa investimentos públicos em cinco grandes áreas: energia, transporte, indústria, alimentação e educação
Para JK e seu governo, o Brasil iria diminuir a desigualdade social, gerando riquezas e desenvolvendo a industrialização e consequentemente fortalecendo a economia. Sendo assim estava lançando o Plano de metas: “ O Brasil iria desenvolver 50 anos em 5.”
G
overno Jânio Quadros – 1961
A gestão de Jânio foi breve, durando apenas sete meses. Nesse tempo ele fez uma política econômica e uma política externa que desagradou profundamente os políticos que o apoiavam, setores das forças armadas entre outros. 
A renúncia de Jânio desenvolveu uma crise institucional sem precedentes na história do país, porque a posse do vice João Goulart não foi aceita pelos militares. Nas eleições de 1960, a vitória da presidência coube a Jânio, mas como nesse periodo podia votar em presidente e vices de chapas diferentes, João Goulart foi reeleito pelo PTB e Jânio pela UDN.
O que gerou descontentamento no governo de Jânio por parte dos seus opositores foi nas áreas da política externa, pois o Brasil começava a se aproximar dos países, inclusive relações diplomáticas com a União Soviética. 
Jânio esperava que sua política externa ampliasse o mercado consumidor dos produtos brasileiros. Mas isso só desagradou o governo norte-americano, o partido dele e a elite conservadora e os militares. Jânio esperava que após a sua renuncia a população pedisse a sua volta, para assim ele ter maior poder. Porém sua renuncia foi aceita e ele foi deposto. 
J
oão Goulart – 1961 – 1964
Os obstáculos encontrados por Jango surgiram antes mesmo dele assumir a presidência, principalmente quando ele tenta implantar no Brasil as Reformas de base. 
Sua posse foi atribulada. Os membros das forças armadas recusavam-se a aceitar a posse de Jango. Diante de vários entraves , a saída encontrada foi adoção pelo parlamentarismo, que consistia em Jango ter o seu poder de governo reduzido em detrimento da figura do 1º ministro. 
Esse sistema parlamentarista durou apenas 14 meses, sendo posto fim após uma consulta pública em que a população optou pelo presidencialismo. 
Com o fim do parlamentarismo Jango pode colocar em pratica seus projetos políticos como o plano trienal e as reformas de base. O plano trienal criado por Celso Furtado tinha como objetivo promover o crescimento econômico do país ao mesmo tempo em que criava condições para combater a alta da inflação. No entanto esse plano foi um fracasso.
Já as reformas de base, projeto que realizaria reformas estruturais no Brasil resultando em mudanças profundas a longo prazo. Reforma agraria; reforma tributaria; reforma eleitoral; reforma urbana; e reforma educacional. 
A que mais gerou alvoroço foi a reforma agraria que previa que a propriedade acima de 500 hectares que não tivesse sendo utilizada seriam desapropriadas pelo governo mediante pagamento indenizatório para o dono. 
O governo começa a perder apoio e somada a crise econômica e a convulsão social. A crise política se intensificou e o grande empresariado aliado aos militares e com apoio do governo americano iniciou os preparativos para o gole civil militar. 
E na noite do dia 31 de março para o dia 1º de abril, a tropa vinda de Minas Gerais marchou para o Rio recebendo apoio do Exercito de São Paulo e dos governadores e deram o golpe civil-militar.

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