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FICHAMENTO DE CITAÇÕES
SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO: Reflexões acerca das contribuições do Assistente Social para o fortalecimento da Gestão Escolar
SCHNEIDER, Glaucia Martins; HERNANDORENA, Maria do Carmo A.. Serviço Social na Educação: Perspectivas e possibilidades. Porto Alegre: CMC, 2012.
“...refletir sobre a prática do Serviço Social, e suas possibilidades de contribuição junto às demais áreas de saber torna-se um exercício permanente. Diante de novos cenários o fazer profissional necessita de uma nova posição, e por consequência essa nova posição precisa ser abstraída e concretizada. ”
“O desafio profissional está em encontrar novas estratégias de ação. As práticas interdisciplinares e intersetoriais devem convergir para a construção de redes de apoio, tanto em sua dimensão afetiva (solidárias, familiar, etc.), como em sua dimensão social no que tange aos serviços socioassistenciais, como também os serviços das demais políticas públicas, auxiliando-os e colocando-os em condição de igualdade decisória, profissionais e usuários.”
“...o aporte do Assistente Social para a realidade de escolas privadas e/ou filantrópicas vai muito além de avaliações socioeconômicas ou desenvolvimento de Projetos Sociais, ou seja, apesar desta profissão estar sendo inserida nesse contexto por obrigações legais, compreende-se que o Serviço Social tem enorme relevância para contribuir não somente com as situações cotidianas, procedentes das questões sociais, mas por meio da mobilização social da comunidade escolar, colabora no processo de democratização da educação, com vistas ao fortalecimento da Gestão Escolar.”
“...e a inserção do Assistente Social na educação pública constitui-se em uma das formas de garantir o exercício da cidadania ao aluno, refletido em sua família, por meio da disponibilidade de atendimento e acompanhamento individualizado, como também buscando a promoção da democracia através da abertura de espaços de participação e envolvimento na realidade escolar.”
“...Porém encontramos várias limitações para a inserção desse profissional na escola pública, como mais custos para os cofres públicos, a diferenciação salarial desse profissional em relação aos professores, e o próprio entendimento dos profissionais tradicionais da educação sobre as contribuições do Serviço Social para a realidade educacional e êxito da Gestão Escolar.”
“Reitera-se a relevância da profissão de Serviço Social na consolidação dos processos educativos resultantes da gestão na educação. Com a aproximação da família à realidade educacional, pode-se perceber a família como parte do universo escolar, reconhecendo a escola como um espaço social também seu e que, portanto, é de sua responsabilidade colaborar para o sucesso da Gestão Escolar.”
“... é impossível não associar a contribuição do Assistente Social para o fortalecimento da Gestão Escolar. Na medida em que esse profissional trabalha em prol da socialização das informações, no viés de direitos sociais, em que sua ação é balizada por um caráter de promoção ao exercício da cidadania, ele está colaborando para a efetivação da autonomia e emancipação da comunidade escolar, tendo como resultado o sucesso da Gestão Escolar. “
“Entende-se ainda que o Assistente Social exerce indubitavelmente, funções educativo-organizativas sobre as classes trabalhadoras, sendo que na escola, o seu papel se torna diferente, pois sua atuação incide sobre o modo de viver e de pensar da comunidade escolar, a partir das situações vivenciadas em seu cotidiano, justamente por seu caráter politico-educativo, trabalhando diretamente com ideologia, e dialogando com a consciência dos seus usuários. “
TEXTO DISSERTATIVO: O LUGAR DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO
A atuação do Serviço Social na escola é tão importante quanto a presença dos professores em salas de aula, sendo assim, não se pode reduzir sua atuação apenas a instituição de uma Política de Assistência Estudantil. No âmbito dos conflitos resultantes da complexa dinâmica da sociedade atual, implica ver o Serviço Social, assim como outras profissões, habilitado para enfrentar o desafio de efetivar a consolidação dos direitos sociais. Com isso, é imprescindível agir tendo na interdisciplinaridade o elemento fundamental para direcionar a prática. No contexto escolar o êxito do aluno deve ser entendido como algo além da aquisição do conhecimento científico e tecnológico. Essa mudança de paradigma implica em dar maior atenção às necessidades demandadas por esse aluno e ainda, exige um maior conhecimento desses aspectos por parte dos educadores.
 Cabe destacar que a missão do profissional de serviço social na educação não substitui as ações do ponto de vista da relação ensino-aprendizagem. 
O lugar do serviço social na educação é um específico, como específicos são todos os campos do saber, mas específico não quer dizer isolado, e por isso que surge o desafio da interdisciplinaridade. Que hoje em dia deve-se ter uma visão conjunta, mas não homogênea. A interdisciplinaridade deve ser garantida desde a Educação Infantil à universidade, sustentados pelos princípios dos direitos sociais. Assim, os profissionais da categoria devem requerer mais olhares para a educação, seja ela em que nível for, não para encher os espaços, mas para que possa fazer dos espaços educacionais espaços da construção da condição humana de todos os sujeitos que nela e dela vivem. A inserção do profissional de serviço social nesses espaços contribuirá sobremaneira para a ampliação da rede de proteção social, para a organização em rede das demandas de saúde, assistência social, habitação, segurança, emprego, renda, dentre outras dimensões que vêm pressionando o interior desses espaços. É importante criar, construir e efetivar postos para que a rede seja construída, consolidada e que através dela não se perca mais vidas. Vidas de estudantes, de pais, mães, professores e gestores.
RESUMO: SERVIÇO SOCIAL E EDUCAÇÃO: OLHARES QUE SE ENTRECRUZAM
O Serviço Social do início do século XX, nasce como uma profissão prático-interventiva, tendo a partir de então, condições históricas e materiais que justificam e ampliam essas ações sociais, determinando a legitimidade de uma profissão. A presença de um Estado que se redefinia politicamente e assumia a tarefa de prestador de serviços sociais à população de baixa renda, fortalecia a dependência de uma parcela da população que se tornava destinatária dependente dos serviços sociais assistencialistas. 
No campo educacional, o Serviço Social surgiu em 1906, nos Estados Unidos, quando o trabalho desenvolvido pelo Serviço Social Escolar (assim intitulado na época) integrava a equipe multidisciplinar juntamente com psicólogos e professores. O objetivo era atender os alunos com problemas de aprendizagem. Vive hoje a categoria uma expansão profissional através de novos espaços sócio-ocupacionais e a (re)inserção no cenário da política educacional, buscando também construir um perfil profissional na política educacional, conquistando espaços, protagonizando ações que possibilitem intervenções profissionais criativas, propositivas, estratégicas, ousadas, destemidas e comprometidas com a transformação social. Isso, tem revelado um grande desafio à profissão, pois se apresenta a necessidade do assistente social de se engajar nas instituições escolares, de elaborar e de implementar projetos de integração dos aspectos sociais e educacionais, de inserir-se na dinâmica do conhecimento pedagógico e das suas legislações que marcaram a construção de políticas educacionais nesse país. 
Muitas vezes, o Serviço Social se encontra restrito à educação infantil em creches e pré-escolas, desenvolvido pelas Secretarias Municipais de Educação no Brasil. E no ensino fundamental é voltado também para população de baixa renda, no qual surgem várias expressões da questão social, como violência doméstica, dificuldades sócio-econômicas das famílias, o uso indevido de drogas e o tráfico por familiares, crise de valores éticos e morais, que geram a indisciplina, o baixo rendimento escolarda criança e do adolescente, a evasão escolar e a falta de perspectiva de um futuro educacional.
Percebe-se um crescente interesse dos assistentes sociais pela área da educação, em seu aspecto teórico-metodológico e, com isso, vem se reconhecendo como profissão fundamental na perspectiva curricular da educação e ocupando espaços importantes no processo de execução da política educacional e também vem passando por um processo de reconhecimento da profissão com o seu trabalho fundamental nas secretarias de educação municipal e estadual mediante o assessoramento na elaboração da política educacional.. Onde seu trabalho consiste em identificar e propor alternativas de enfrentamento aos fatores sociais, políticos, econômicos e culturais que interferem no sistema educacional, de forma a cooperar com a efetivação da educação como um direito para a conquista da cidadania. Sendo que a função pedagógica e educativa do assistente social ocorre através dos vínculos estabelecidos pela profissão com as classes sociais e se materializa, especialmente, por meio dos efeitos do trabalho profissional na maneira de pensar e de agir dos sujeitos envolvidos nos processos da prática.
É necessário que a categoria representada pelos Conselhos Federal (CFESS) e Regional (CRESS) de Serviço Social priorizem movimentos e organizações temáticas para conhecer todos os seus profissionais e respectivos trabalhos realizados direta e indiretamente no campo da educação e com isso, poder estabelecer um plano estratégico para um trabalho profissional orgânico, rompendo com ações e práticas profissionais isoladas. 
Com tudo, cabe ao assistente social a tarefa de traçar objetivos e finalidades à sua ação de forma crítica e consequente, a partir das determinações gerais e particulares de seu campo profissional. Dessa forma, é fundamental que tenha como parâmetro da ação profissional em suas diferentes dimensões, o Projeto Ético-Político-Profissional.
Diante das novas configurações da sociedade contemporânea, tem-se um rápido crescimento e ampliação da inserção do assistente social em novos campos de trabalho legitimados pelo mercado de trabalho. Com isso, o Serviço Social tem se confrontado com novas exigências para a formação profissional e o exercício da profissão, o compromisso com a realização dos princípios ético-políticos estabelecidos pelo Código de Ética e a capacitação técnico-operacional. 
Os profissionais de diferentes áreas, inclusive o assistente social tem buscado uma atuação interdisciplinar no campo educacional, no qual possa construir um novo saber colaborando para que as pessoas se tornem sujeitos da sua história. Tal conhecimento interdisciplinar deve ser construído reciprocamente e por meio de comunicação e de contribuição de cada ciência, não havendo sobreposição de uma sobre a outra, sempre preservando a integridade de seus métodos e de seus conceitos. 
Com tudo isso, a escola e o Serviço Social, poderão juntos viabilizar a concretização da universalização do acesso ao ensino e a superação das desigualdades sociais.

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