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Glícidos, glúcidos, polissacáridos, carboidratos, açucares - Biomoléculas mais abundantes - Fotossíntese - Base da dieta. Energia obtida por oxidação dos carboidratos - Elementos estruturais, reconhecimento celular, adesão O que são os glícidos? · Aldeídos ou cetonas polihidroxilados · (CH2O)n Cadeias com mais de 20 monossacáridos Cadeias pequenas de unidades de monossacáridos ligados entre si por ligações glicosídicas. Mais abundante são os dissacáridos. (sacarose) Uma única unidade de aldeído ou cetona polihidroxilada. Mais abundante é a D-glucose. Monossacáridos Aldeídos ou cetonas com dois ou mais grupo hidroxilo Os átomos de carbono aos quais os grupos hidroxilo estão ligados são muitas vezes QUIRAIS.FAMÍLIAS DE MONOSSACARÁRIDOS Carbonilo CETOSES ALDOSES Carbonos Quirais – Monossacáridos a Todos os monossacáridos com exceção da dihidroxiacetona contêm UM OU MAIS CARBONOS QUIRAIS. n centros quirais -> 2n estereoisómeros Os estereoisómeros dos monossacáridos podem ser divididos em dois grupos, os quais diferem na configuração à volta do centro quiral mais distante do carbono do grupo carbonilo. Isómeros D- configuração semelhante ao D-gliceraldeído Isómeros L- configuração semelhanta ao L-gliceraldeído A maior parte das hexoses presentes nos organismos vivos são isómeros D. Epímeros- diferem só na configuração à volta de um átomo de carbono (átomos de C numerados a partir do carbonilo) Estruturas cíclicas de monossacáridos Em solução aquosa, os monossacáridos ocorrem maioritariamente em ESTRUTURAS CÍCLICAS. Reação geral entre álcoois e aldeídos ou cetonas O carbono do grupo carbonilo forma uma ligação covalente com o oxigénio de um grupo hidroxilo. Formam-se HEMACETAIS ou Hemicetais Introdução de um novo carbono assimétrico (carbono anomérico) Existência de mais dois esteoisómeros – anómeros β e α Derivados das hexoses - Grupo OH substituído por outro grupo - Oxidação de um C a um grupo carboxilo Açucares aminados: -OH do C2 substituído por -NH2 Grupo amina quase sempre condensado com ácido acético Derivado da glucosamina. Ácido lático ligado ao C3. Açucares Desoxi: -OH DO C6 substituído por -H Polissacáridos de plantas, glicoproteínas e glicolípidos. Ácidos aldónicos e ácidos urónicos: Oxidação do carbonilo a carboxilo no C1 Oxidação do carbonilo a carboxilo no C6 Formam ésteres intramoleculares estáveis- LACTONAS Açucares fosforilados: Condensação do ácido fosfórico com OH- - éster de fosfato Intermediários na síntese e metabolismo dos carboidratos Ex: glucose 6 phosphate Monossacáridos como agentes redutores Carbonilo --- Carboxilo Dissacáridos Dissacáridos formam-se através de uma ligação O-glicosídica (ligação covalente) entre dois monossacáridos. A ligação O-glicosídica forma-se entre um grupo hidroxilo de um monossacárido e o carbono anomérico do outro monossacárido. C anomérico não envolvido na ligação glicosídica. Disponível para oxidação – DISSACÁRIDO REDUTOR Não possui um C anomérico livre. – DISSACÁRIDO NÃO REDUTOR Polissacáridos Amido e glicogénio - polissacáridos de armazenamento Celulose e quitina- polissacáridos estruturais Peptidoglicanos- paredes celulares bacterianas (estruturais) Glicosaminoglicanos- matriz extracelular Tipos de monossacáridos Tamanho cadeias Tipos ligações Grau de ramificação AMIDO- células de plantas GLICOGÉNIO- células animais. Estrutura semelhante. Mais ramificado. Mais compacto Ocorrem em grânulos intracelulares AMIDO E GLICOGÉNIO- degradados por α-amilases (saliva, intestinos) CELULOSE- degrada por celulases QUITINA- Homopolissacárido linear composto por resíduos de N-acetil-D-glucosamina. Substituição do -OH do C2 na celulose por um grupo amina acetilado. Ligação glicosídica (B 1-4) imagem PEPTIDOGLICANOS- heteropolissacáridos estruturais GLUCOSAMINOGLICANOS Espaço extracelular nos tecidos de organismos multicelulares preenchido com um material gelatinoso- MATRIZ EXTRACELULAR MATRIZ EXTRACELULAR- rede complexa de heteropolissacáridos (glicosaminoglicanos) e proteínas fibrosas (colagénio, elastina, fibronectina, laminina). Polímeros lineares compostos por unidades repetidas ou dissacáridos. N-acetilfglucosamina ou N-acetilgalactosamina Ácido urónico (D-glucorónico ou L-idurónico) Algunas sulfatados GLICOCONJUGADOS Moléculas específicas de glícidos atuam em: - Reconhecimento celular - Migração celular - Resposta imunitária - Etc… Carboidrato responsável pela informação está ligado de forma covalente a uma proteína ou lípido. PROTEOGLICANOS · Macromoléculas da superfície celular ou da matriz extracelular. · Cadeias de glicosaminoglicanos ligadas covalentemente a uma proteína de membrana ou a uma proteína excretada.Estrutura de um proteoglicano de uma proteína intregral de membrana. Glicosaminoglicano ligado a um resíduo de Ser através de uma ponte trissacárida. Imagem * GLICOPROTEINAS · Macromoléculas da porção externa da membrana plasmática e da matriz extracelular. · No interior da célula ocorrem em organelos específicos. · Uma ou mais cadeias de oligossacáridos de composição variada ligados covalentemente a uma proteína. Ligação O-glicosídica- C anomérico ao OH de uma serina ou treonina. Ligação N-glicosídica- C anomérico ao N da amida de asparagina. GLICOLÍPIDOS E LPS · Moléculas de membrana. · As cabeças polares hidrofílicas dos lípidos de membrana encontram-se covalentemente ligadas a oligassacáridos. · Membrana externa de Gram- · Moléculas-alvo de anticorpos · Tóxicos Interações oligossacáridos- lectinas Lectinas são proteínas que se ligam aos carboidratos com grande afinidade e especificidade. (tabela) Selectinas- lectinas membrana plasmática que intervêm no reconhecimento celular e adesão. P-selectina na superfície das células epiteliais interatua com oligossacáridos específicos dos linfócitos T que circulam. E-selectina e L-selectina também intervêm neste processo. Lectina específica para ácido siálico. Oligossacárido com uma estrtura única de forma a que o reconhecimento pela lectina seja altamente específico.
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