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REQUALIFICAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

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Fundação Mineira de Educação e Cultura
Coordenação FEA
Curso Ciências Aeronáuticas
Requalificação e Gerenciamento de Resíduos
Túlio Gouvêa Resende
Belo Horizonte
2017
	
	Fundação Mineira de Educação e Cultura
Coordenação FEA
 
Requalificação e Gerenciamento de Resíduos
O desafio acadêmico apresentado a Fundação Mineira de Educação e Cultura , como parte dos requisitos necessários à grade acadêmica.
Túlio Gouvêa Resende
Coordenador de Curso(a): .
Orientador(a): 
Belo Horizonte
2017
Resumo
Ao longo deste desafio acadêmico serão abordados assuntos relacionados aos Resíduos aeronáuticos, ou seja, desde a retirada das aeronaves até o descarte ou reutilização. Serão tratados também algumas especificações técnicas e aplicações em campo para exemplificar o resultado final obtido durante este processo.
Para a realização dessa atividade, pesquisamos em diversas empresas e na legislação. Com foco maior nas empresas: Gol Linhas Aéreas Inteligentes e Azul Linhas Aéreas Brasileiras. 
Com os dados levantados desenvolvemos o assunto e abordamos uma solução ao tema proposto.
SUMÁRIO
Capítulo 1: Introdução	5
Capítulo 2: Embasamento Legal	6
Capítulo 3: Tipos de Resíduos Gerados.	11
Capítulo 4: Identificação e Caracterização de Contigencias Ambientais	15
Capítulo 5: Descarte e Doação	18
Capítulo 6: Conclusão	20
Capitulo 1: INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 2: Embasamento Legal.
 
	Instituição
	Diploma
	Definição
	ABNT
	Norma Brasileira 10004:2004
	Resíduos sólidos – classificação
	ABNT
	Norma Brasileira 7500:2017
	Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos
	ABNT
	Norma Brasileira 8843:1996
	Aeroportos - Gerenciamento de resíduos sólidos
	ABNT
	Norma Brasileira 12235:1992
	Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos
	ABNT
	Norma Brasileira 12810:1993
	Coleta de Resíduos de Serviço de Saúde
	ANAC
	Regulamento Brasileiro da Aviação Civil n° 175
	Transporte de artigos perigosos
	ANP
	Portaria n° 125, de 30 de julho de 1999
	Regulamenta a atividade de recolhimento, coleta e destinação final do óleo lubrificante usado ou contaminado.
	ANP
	Portaria n° 127, de 30 de julho de 1999
	Estabelece a regulamentação para a atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser exercida por pessoa jurídica sediada no País, organizada de acordo com as leis brasileiras
	ANVISA
	Resolução da Diretoria Colegiada n.º 56, de 6 de agosto de 2008
	Dispõe sobre o regulamento técnicos de boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos nas áreas de portos, aeroportos, passagens de fronteiras e recintos alfandegários
	ANVISA
	Resolução da Diretoria Colegiada n° 2, de 8 de janeiro de 2003
	Regulamento técnico para fiscalização e controle sanitário em aeroportos e aeronaves
	CONAMA
	Resolução n° 5, de 5 de agosto de 1993
	Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários
	CONAMA
	Resolução n° 2, de 22 de agosto de 1991
	Dispõe sobre o tratamento a ser dado às cargas deterioradas, contaminadas ou fora de especificações
	CONAMA
	Resolução n° 6, de 19 de setembro de 1991
	Dispõe sobre o tratamento de resíduos sólidos provenientes de estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos.
	CONAMA
	Resolução n° 257, de 30 de junho de 1999
	Estabelece que pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, tenham os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequados.
	CONAMA
	Resolução n° 258, de 26 de agosto de 1999
	Determina que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente adequadas aos pneus inservíveis.
	CONAMA
	Resolução n° 275, de 25 de abril de 2001
	Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva
	CONAMA
	Resolução n° 401, de 4 de novembro de 2008
	Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências
	CONAMA
	Resolução n° 362, de 23 de junho de 2005
	Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado
	CONAMA
	Resolução n° 416, de 30 de setembro de 2009
	Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências.
	Presidência da República
	Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010
	Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos
	Presidência da República
	Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981
	Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências
	Presidência da República
	Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998
	Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências
	MTE
	Norma Regulamentadora 06
	Equipamento de Proteção Individual – EPI 
	MTE
	Norma Regulamentadora 09
	Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
	MTE
	Norma Regulamentadora 20
	Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
	MTE
	Norma Regulamentadora 25
	Resíduos Industriais
3 CAPÍTULO: Tipo de Resíduos Gerados.
Em bases e centros de manutenções são gerados resíduos como:
· Resíduo de óleo hidráulico, lubrificante e fluído de amortecedor – gerado na substituição de óleo ou limpeza de motores, no esgotamento total de latas de óleo vazias e em eventuais vazamentos;
· Trapos contaminados com óleo e graxa – gerado na limpeza de peças, componentes, ferramental e equipamentos; 
· Filtro de combustível (substituído) – gerado quando da substituição do filtro dos tanques de combustível das aeronaves; 
· Latas de óleo vazias (contaminadas com óleos) – geradas ao final da utilização dos diferentes tipos de óleo;
· Embalagens plásticas e metálicas de produtos químicos, vazias; Embalagens com restos de produtos químicos; 
· Material de absorção contaminado com produtos químicos – gerado em casos de vazamento de combustível, óleo, ou outro tipo de produto químico de limpeza, desinfecção, etc.;
· Pilhas – gerados nas trocas de pilhas usadas nos equipamentos como por exemplo: lanternas. Geralmente são usadas e descartadas como pilhas comuns;
· Baterias – gerados nas trocas de baterias de aeronaves, equipamentos, veículos; EPIs usados para manipular produtos químicos e óleos – gerados após uso, estando ou não danificados ou quando atingem a vida útil ou período indicado para troca. Geralmente os EPIs estão contaminados com algum tipo de resíduo, pois são usados justamente para evitar o contato do trabalhador com um produto químico;
· Resíduos de pneus – gerados na troca de pneus de aeronaves e/ou veículos de apoio (viaturas, equipamentos);
· Resíduo de óleo hidráulico, lubrificante e fluído de amortecedor – gerado na substituição de óleo ou limpeza de motores, no esgotamento total de latas de óleo vazias e em eventuais vazamentos;
· Panos contaminados com óleo, graxa e produtos químicos – gerados nas limpezas de peças, componentes, ferramental e equipamentos;
· Embalagens vazias de produtos químicos (latas, tambores e embalagens plásticas); 
· Material de absorção contaminado com produtos químicos – gerado em casos de vazamento de combustível, óleo, ou outro tipo de produto químico de limpeza, desinfecção, etc.; 
· Filtro de combustível (substituído) – gerado quando da substituição do filtro dos tanques de combustível das aeronaves;
· Latas de óleo vazias (contaminadas com óleos) – geradas ao final da utilização dos diferentes tipos de óleo;
· Produtos químicos vencidos e restos de produtos; Fibra de vidro – gerado nas atividades de estrutura para manutenção do porão de cargas;
· Querosene – gerado para esvaziar o tanque antes das manutençõese inspeções; 
· Borra de tinta – gerada na sala de pintura devido à limpeza das pistolas de pintura geralmente usando thinner ou água para retirada da tinta;
· Papel e plástico contaminados – gerados durante processos de pintura para proteção de partes que não serão pintadas ou usadas como molde para pintura;
· Resíduos de decapagem – gerados pelo processo de remoção de tinta de aeronaves ou peças. Trata-se de tinta desprendida da superfície e produtos químicos usados para a remoção;
· Resíduos de desengraxantes – gerados nas atividades que usam desengraxantes para limpeza de peças; 
· Resíduos de panos e materiais usados em desinfecção de áreas potencialmente contaminadas (ex: limpeza de sanitários de aeronaves) – gerados durante a limpeza de pisos e superfícies internas de sanitários de aeronaves;
· Espuma, capas de poltronas e carpetes de aeronaves – gerados quando é necessário a troca devido a imperfeições, danos, desgastes ou quando atingem a vida útil;
· Resíduos de plástico ABS – gerados para fabricar moldes ou em trocas de partes danificadas;
· Resíduos de acrílico e policarbonato – gerados na troca de peças danificadas, podendo ser em acrílico ou policarbonato;
· EPIs usados para manipular produtos químicos – gerados após uso, estando ou não danificados ou quando atingem a vida útil ou período indicado para troca. Geralmente os EPIs estão contaminados com algum tipo de resíduo, pois são usados justamente para evitar o contato do trabalhador com um produto químico; 
· Filtros de sistemas de exaustão, insuflamento das áreas com trocas de ar (cabines de pintura, cabines de lixamento, hangar de pintura, salas com exaustão) e filtros de sistemas centrais de ar condicionado – gerados após manutenções quando atingem a saturação ou em períodos determinados para manutenção dos sistemas; 
· Pó de lixamento – gerado durante lixamento de peças e aeronaves e fica retido nos filtros do sistema de alto vácuo;
· Resíduos de reformas (construção civil) e podas – resíduos gerados em atividades da Manutenção Predial, com pequenas reformas e manutenções dos prédios do Centro de Manutenção;
· Resíduos de marcenaria – resíduos gerados em atividades de fabricação de móveis, bancadas em madeira, MDF, compensados, incluindo pedaços de madeira, serragem, compensados; 
· Resíduos da Estação de Tratamento de Efluentes Industriais – gerados no processo de tratamento de efluentes: lodo, borra de óleo, elementos filtrantes, lama de limpeza dos tanques de entrada da ETEI, produtos químicos vencidos ou não, embalagens;
· Produtos químicos vencidos nas áreas de Manutenção e apoio – resíduos gerados devido aos produtos químicos em uso nas áreas que atingem o limite de validade; 
· Resíduos do sistema de Abrandador de Água – gerados no processo de tratamento de água para redução da dureza: elementos filtrantes (carvão ativado, resinas de troca iônica, filtros para partículas); 
· Resíduos de lavagens contaminados com solventes – gerados de lavagens de peças, como, por exemplo, da Oficina de Freios, contaminados com solvente ou quando inviável seu tratamento na ETEI; 
· Resíduos de Ensaios Não Destrutivos (NDT) – gerados durante as trocas dos banhos dos tanques de Líquido Penetrante e Partículas Magnéticas, contaminados com solvente e/ou altas concentrações de metais tornando inviável o seu tratamento na ETEI; 
· Resíduos de sucata metálica – resíduos metálicos gerados em usinagem de peças, ou troca de peças não aeronáuticas; 
· Resíduos de pneus – gerados na troca de pneus de aeronaves e/ou veículos de apoio (viaturas, equipamentos); 
· Lâmpadas Fluorescentes – geradas nas trocas de lâmpadas queimadas das áreas; Itens Condenados ―Scraps” de aeronaves – peças de aeronaves para descarte. 
· Resíduos de posto médico – gerados nas atividades de atendimento de emergência e exames periódicos. Esses resíduos são denominados Resíduos de Serviço de Saúde e devido às características, podendo ser infectante, são acondicionados separadamente dos demais em área controlada. Devem ser incinerados;
· Resíduos de limpeza da caixa de gordura – gerados pelo acúmulo de gorduras provenientes das atividades de lavagem de utensílios de cozinha nas pias do restaurante;
· Resíduo de óleo vegetal – gerados no restaurante contratado (óleo de cozinha usado para frituras).
4 CAPÍTULO: Identificação e Caracterização de Contingencias Ambientais.
· Tipos de Acidentes: 
Nas áreas de manutenção de aeronaves – de linha ou de hangar, almoxarifados e transporte de artigos perigosos existem alguns riscos comuns, potenciais de gerar impacto ambiental negativo.
São os principais:
Vazamento de produtos químicos: podem ocorrer vazamentos de produtos químicos:
· Na estocagem das embalagens;
· No transporte;
· Na utilização durante as atividades de manutenção;
· No caso de rompimentos acidentais, como rompimento de mangueira e durante a troca ou reposição de óleo lubrificante;
· Na drenagem do produto no tambor; 
· No encaminhamento para descarte da embalagem e no armazenamento dos resíduos.
Os vazamentos ou derramamentos são provenientes de não conformidades nas embalagens e recipientes de guarda, transporte irresponsável, uso excessivo, má manipulação durante uso, armazenamento incorreto dos resíduos, transbordamentos, entre outras situações possíveis. 
Derramamento de Querosene de Aviação: pode ocorrer durante o abastecimento e destanqueio de aeronaves; durante atividades de manutenção rotineiras e durante descarte em bombonas. 
Lançamento de efluentes líquidos do processo em área externa: pode ocorrer durante lavagens de aeronaves ou peças em locais não determinados para essa atividade. 
Outros riscos podem existir dependendo da base e da sua localização. A área Gestão Ambiental será responsável por identificar e mapear tais riscos ambientais. O gerente é responsável por solicitar a Gestão Ambiental o mapeamento de sua base, caso perceba presença de outros riscos iminentes, sejam eles temporários a alguma atividade esporádica ou intrínsecos a base. 
· Magnitude:
As emergências e contingências ambientais podem ser de pequeno, médio ou grande porte. As pequenas e médias se caracterizam por serem de fácil contenção e não ter potencial de causar impactos significativos ambientais, sociais ou na operação. Já os de grande magnitude possuem as seguintes características:
Tem potencial para causar grandes impactos ambientais;
Tem potencial para causar graves danos à saúde e segurança dos tripulantes, de outros funcionários locais e/ou da população do entorno;
É de difícil contenção, isso é, não pode ser feita apenas com mantas e kit ambiental (KPA) local;
Interfere diretamente na operação local. 
Alguns cenários podem ser exemplificados, porém importante saber que outros podem existir. Será caracterizado como contingência ambiental de grande magnitude, sempre que uma das três características apresentadas acima for atendida. 
Podem ser definidos alguns cenários, sempre considerando grandes volumes de líquidos, como: 
Cenário I: Vazamento de Querosene de Aviação (QAV) de aeronave não tripulada, dentro do hangar ou no pátio do aeroporto;
Cenário II: Vazamento de produtos perigosos da área de inflamáveis nos estoques de suprimentos técnicos. 
Cenário III: Vazamento de Cargas Perigosas com líquidos nos TECAs.
· Fontes de Resíduos Poluidores:
As principais fontes de resíduos industriais são as instalações de reparação de aeronaves e armazéns de materiais lubrificantes combustíveis. A maior parte dos resíduos (resíduos de óleo, resíduos de metais e borrachas, baterias usadas, etc.) listados nesta tabela são coletados e entregues às organizações envolvidas no processamento desses tipos de resíduos. No entanto, alguns dos resíduos entraram nas águas residuais e contribuem para a poluição do solo e das águas superficiais.
Foram identificados seis tipos de efluentes líquidos associados ao impacto provocado pelo homem da unidade de aviação: 
· Esgoto de tempestade contendo substâncias químicas tóxicas usadas para limpeza de aeronaves, remoção de neve e gelo, resíduosde combustível de aviação, lubrificantes e espuma de combate a incêndio usada para acidentes;
· Esgoto poluído por produtos petrolíferos em conexão com o reabastecimento e operação de aeronaves e veículos; 
· Efluentes industriais gerados durante a reparação e manutenção de aeronaves;
· Drenos dos esgotos de combustível de emergência por aeronaves em terra e no ar, 
· Drenos contendo produtos de precipitação atmosférica contaminados com emissões de gases de poeira e resíduos de instalações aéreas;
· Esgoto doméstico de casas de banho, lavanderias, cantinas, sanitários, etc.
Como resultado de derrames longos de produtos petrolíferos, é possível formar uma acumulação subterrânea de combustível de aviação a profundidades de 0,5 a vários metros, o que contribui para a contaminação do ambiente geológico (águas subterrâneas e subterrâneas). É necessário identificar tais mudanças nas unidades de aviação e tomar medidas para eliminá-las.
As concentrações de metais pesados ​​nas zonas do solo não são elevadas e não constituem uma ameaça à vegetação e à saúde humana.
No entanto, para eliminar o potencial perigo de contaminação do solo por formas móveis dos metais pesados ​​mais tóxicos, recomenda-se o monitoramento sistemático de seu conteúdo em elementos acumulados da paisagem e agrocirneses localizadas nas áreas de maior contaminação possível.
Os resultados das análises de água potável de poços artesianos de mostram que sua composição corresponde basicamente a padrões sanitários e de higiene, com exceção do teor de ferro. A ausência de vestígios de produtos petrolíferos e outros poluentes específicos indica uma boa proteção natural dos aquíferos.
5 CAPÍTULO: Descarte e Doação.
É expressamente proibida a doação ou venda de produtos químicos, resíduos químicos e materiais que coloquem em risco a integridade física ou o meio ambiente a qualquer pessoa física, sujeito às penalidades das legislações aplicáveis, principalmente a lei de crimes ambientais e leis trabalhistas. A doação e venda de produtos e resíduos só poderá ser feita a pessoa jurídica que atenda a todas as legislações vigentes, que tenham todas as licenças de funcionamento, incluindo ambientais.
A doação e venda de resíduos recicláveis (papel, papelão, plástico, vidro, livres de contaminações por produtos químicos ou contaminação biológica) pode ser feita desde que devidamente autorizado pelos órgãos ambientais, seja por meio de licenças ambientais ou autorizações formais e que sejam emitidos certificados de destinação de resíduos pelo receptor; 
Os resíduos de produtos aeronáuticos condenados (scraps) não podem ser doados para instituições como associações de catadores de recicláveis, instituições de caridade. 
A doação de materiais inertes, de uso doméstico e / ou que não ofereçam risco à saúde poderá ser feita para instituições de caridade (creches, asilos, associações, escolas etc.), mediante autorização dos responsáveis (Coordenadoria de Meio Ambiente, Coordenadoria Administrativa ou colaborador designado pela gerência na sua ausência). Em caso de doações para escolas e instituições de caridade as mesmas devem apresentar uma declaração formal do recebimento dos materiais com quantidades e que o material não será descartado no meio ambiente, sendo que quando não tiver mais utilidade será destinado de forma ambientalmente correta pela instituição conforme legislações ambientais. Em casos de problemas com o descarte e uso indevido, essa declaração não exime o doador de suas responsabilidades, apenas resguarda. 
“Doação” de produtos aeronáuticos condenados para treinamento e/ou escolas profissionalizantes 
 Todo produto condenado doado para fins de treinamento não será destruído e sim descaracterizado pela Coordenadoria de Engenharia e Garantia da Qualidade. A descaracterização do produto consiste na remoção da identificação original; 
 Estes produtos poderão ser concedidos para a Coordenadoria de Treinamento de Manutenção (CGH) e demais setores da empresa que ministram treinamento ou para escola de manutenção aeronáutica homologada;
Capítulo 5: CONCLUSÃO
 Ao propor esse tema, a instituição Fumec tinha como objetivo: 
 “O papel social do profissional formado pela universidade observa o contexto globalizado, os grandes temas (problemas) do mundo contemporâneo e as formas científicas de enfrentá-los. O fato de ser um bacharel em Ciências Aeronáuticas, Engenharia, Arquitetura etc não exime os alunos de sua responsabilidade e compromisso com os valores explícitos na missão da Universidade que os forma. Não se pode aceitar uma formação estritamente técnica descomprometida com tais valores e para tanto, as coordenações dos cursos reforçam seu dever de promover atividades e criar espaços e tempos pedagógicos que favorecem e viabilizam a formação do cidadão prometida pela Universidade em sua missão e explícita em cada Projeto Pedagógico de Curso.” ( Fonte: Documento Desafio acadêmico 2° semestre 2017/Fumec FEA) 
 Após a elaboração desse Relatório técnico, os envolvidos puderam ter a dimensão da proporção em que são produzidos os Resíduos aeronáuticos, o seu descarte e acima de tudo os impactos socioambientais que causam. 
				 Com base nos dados levantados e apontados, chegamos as seguintes conclusões:
	 Para resíduos tóxicos (óleos, fluídos hidráulicos, baterias...) é necessária uma supervisão maior do descarte e nas formas de contingência de contaminação. Além da necessidade de investimento no desenvolvimento de tecnologias que permitam o menor dano possível ao ambiente e, se, possível em formas de reaproveitamento. 
	 Na parte operacional, o descarte de peças é essencial para o meio aeronáutico. É necessário dar um fim correto as peças, reutilizar os materiais quando possível e fiscalizar esse processo para evitar o contrabando de peças comprometidas que podem colocar em risco a segurança do voo.
	 
 Sob o ponto de vista social, a doação de aeronaves condenadas para Parques e centros de Lazer no geral, poderia ser uma propaganda atrativa para o meio Aeronáutico. Essas aeronaves teriam uma função de ornamentação a esses espaços e se possível em determinados locais até mesmo brinquedo para as crianças. Dessa forma apresentada ao indivíduo desde cedo que o meio aeronáutico faz parte da sua realidade e podendo até mesmo despertar o interesse pela área futuramente.
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