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RELATÓRIO ESTAGIO

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1 
 
 
 
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA 
 
 
VICTORIA EL AKKARI PONTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERVISIO NADO EM FARMÁCIA HOSPITALAR 
CAMPO HOSPITAL ELÁDIO LASSERRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2021 
 
2 
 
VICTORIA EL AKKARI PONTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERVISIO NADO EM FARMÁCIA HOSPITALAR 
CAMPO HOSPITAL ELÁDIO LASSERRE 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de disciplina em formato de 
relatório, apresentado ao Curso de Bacharelado em 
Farmácia, do Centro Universitário Estácio da Bahia 
como requisito para aprovação na disciplina Estágio 
III Farmácia Hospitalar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2021 
 
 
3 
 
RESUMO 
 
Relatório de Estágio Supervisionado em Farmácia Hospitalar, 2021. Trabalho para 
conclusão do Estágio Supervisionado em Farmácia Hospitalar (Curso de graduação em 
farmácia) – Estácio. 
O estágio foi realizado no HPEL – Hospital Professor Eládio Lasserre, so supervisão do 
farmacêutico, Professor Plinio Fabrício Silva de Oliveira, no dia 18 de maio de 2021. Durante 
esse período, acompanhei e participei da rotina da farmácia hospitalar, onde pude aprender a 
maioria das atividades cotidianas relacionadas a assistência farmacêutica dentro da unidade 
hospitalar, que no HPEL, possui a Farmácia Central, A CAF, o almoxarifado e a farmácia 
satélite que está temporariamente desativada. Apesar das limitações devido a pandemia do 
Coronavírus, pude acompanhar todo o processo de atendimento da farmácia central, o processo 
de logística farmacêutica, que consiste na programação, aquisição, armazenamento e 
dispensação dos medicamentos. Durante o período do estágio, fui auxiliada pelo farmacêutico 
e sua equipe, em todos os processos realizados. Foi muito satisfatório e único cada momento 
vivido no HPEL. Foi um período de muito aprendizado que levarei para o resto da minha vida 
profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 05 
 
2. OBJETIVOS ................................................................................................................ 06 
 
3. METODOLOGIA ........................................................................................................ 07 
 
4. RESULTADOS ........................................................................................................... 12 
 
5. DISCUSSÃO ............................................................................................................... 13 
 
6. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 14 
 
7. ANEXOS ..................................................................................................................... 15 
 
7.1 Anexo 1 – Farmácia Central ........................................................................ 15 
 
7.2 Anexo 2 - Medicamentos farmácia central ............................................................ 17 
 
7.3 Anexo 3 – Medicamentos de Alta Vigilância ....................................................... 18 
 
7.4 Anexo 4 – Check List com os Kits para as Alas ................................................... 19 
 
7.5 Anexo 5 – CAF ..................................................................................................... 20 
 
7.6 Anexo 6 – Medicamento de Alta Vigilância CAF................................................. 21 
 
7.7 Anexo 7 – Medicamentos Portaria 344/98 CAF ................................................... 22 
 
7.8 Anexo 8 - Medicamentos CAF.............................................................................. 22 
 
7.9 Anexo 9 - Quadro de identificação de etiquetas ................................................... 23 
 
7.10 Anexo 10 – Hospital Professor Eládio Lasserre ............................................ 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório será apresentado como requisito parcial à aprovação da disciplina de 
estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar do curso de graduação em farmácia do Centro 
Universitário Estácio e tem como objetivo descrever as atividades que foram realizadas e os 
conhecimentos adquiridos durante o estágio obrigatório realizado no Hospital Professor Eládio 
Lasserre – HPEL. 
O Hospital Professor Eládio Lasserre foi inaugurado em 12 de dezembro de 1996 e ampliado 
em novembro de 2009, o HPEL está localizado na rua Coronel Azevedo, Cajazeiras II, Setor 
IV. O HPEL constitui hospital complementar para a Rede de Atenção à Urgências da Região 
Metropolitana de Salvador, em particular para a região de Cajazeiras, desde o dia 11 de maio 
de 2020 não realiza mais atendimento de emergência, a unidade só atende pacientes regulados 
pelo SAMU ou pela Central Estadual a partir de outros hospitais e UPAs de todo o Estado. 
O hospital possui 154 leitos, sendo 10 leitos de UTI, nas especialidades de clinica médica, 
pediatria, cirurgia geral, cirurgia vascular e traumato-ortopedia. Durante a pandemia do 
Coronavirus, o hospital além de continuar prestando assistências nas áreas citadas acima, 
disponibilizou 10 leitos de UTI para os pacientes regulados com Covid. Além disso, dispõe de 
equipe multidisciplinar, 04 salas cirúrgicas e equipamento modernos para diagnostico e 
tratamento dos pacientes regulados. O HPEL é administrado pelo Instituto Fernando Filgueiras 
e pela Sesab – Secretária da Saúde do Estado da Bahia. 
Durante o estágio, o preceptor, coordenador farmacêutico da unidade hospitalar, Professor 
Plinio Fabrício, que é responsável por todos os setores, farmácia central, CAF e o almoxarifado, 
atuando principalmente na logística farmacêutica, administração, na elaboração de normas para 
melhor funcionamento dos setores, no acompanhamento e evolução de pacientes, pela 
dispensação, pelo PGRSS da farmácia, pelas atividades de controle de qualidade dos insumos 
recebidos e pelas ações de farmacovigilância dentro da farmácia hospitalar. 
O estágio consistiu no acompanhamento diário das funções e atividades diárias de um 
farmacêutico no âmbito hospitalar, so orientação do farmacêutico responsável, com auxílio dos 
colaboradores (auxiliares de farmácia) presente nos setores. Durante o período do estágio, 
passei pela Farmácia Central, pela CAF, pelo almoxarifado, pela antiga emergência e algumas 
vezes tive a oportunidade de visitar a UTI e o Centro Cirúrgico. Infelizmente, devido a 
pandemia não foi possível visitar todas as áreas do hospital. 
O Sistema Farmacêutico é um serviço que se relaciona com todos os outros serviços 
hospitalares, principalmente com os médicos e a enfermagem, pois é esse contato direto que 
garante a efetividade e segurança dos medicamentos. O farmacêutico é quem garante uma 
aquisição racional e uma ao gestão dos medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. Objetivo geral 
 
Pôr em prática os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso, também adquirir 
novos conhecimentos relacionados a prática hospitalar e que me permitam adquirir 
competências para o exercício da profissão farmacêutica na área hospitalar. 
 
2.2. Objetivos específicos. 
 
• Conhecer a logística (programação, aquisição e armazenamento), conhecer os 
sistemas utilizados na dispensação adotada pela farmácia central. 
• Analisar as prescrições médicas, de acordo com o prontuário médico, no que se 
refere, a dose, via de administração, possíveis interações medicamentosas e 
reações adversas. 
• Vivenciar experiências relacionadas ao cotidiano do farmacêutico no ambiente 
hospitalar.7 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
Inicialmente, os estagiários foram divididos em dois turnos, eu pela manhã e a Cintia pela 
tarde. O primeiro dia, fomos apresentados ao preceptor do estágio, Professor Plinio Fabrício, o 
mesmo apresentou o hospital começando, principalmente pela Farmácia Central, onde fomos 
apresentados aos auxiliares do setor. 
O primeiro dia, 18/05/2021, conhecemos cada área do hospital, limitado a algumas áreas 
devido a pandemia do coronavírus. O professor nos contou sore o funcionamento do hospital, 
que antes o hospital funcionava com a emergência e após análise da própria Sesa verificou-se 
que a maioria dos atendimentos de emergência do hospital não era para a população da região 
de Cajazeiras, que era o intuito inicial da instituição. 
O farmacêutico nos informou sore o projeto Lean nas Emergências, do Ministério da Saúde, 
implementado pelo Hospital Sírio-Libânes. O projeto faz parte do Programa de Apoio ao 
Desenvolvimento Institucional do SUS. O Lean nas Emergências tem como objetivo aprimorar 
os fluxos das urgências e emergências de hospitais públicos e filantrópicos de todo o país, 
através da metodologia Lean para gestão de processos, estimulando boas práticas de gestão de 
fluxo, de forma a agilizar a passagem e o tempo de permanência na unidade. O estágio ocorreu 
de segunda a quinta-feira, exceto os feriados, das 08:00 ás 12:00. 
 
A farmácia central possui 6 auxiliares, sendo 4 durante o dia e dois no turno da madrugada. 
A CAF possui dois funcionários administrativos, basicamente eles são responsáveis pelo 
abastecimento da farmácia central e responsáveis pelas solicitações de compra. 
 
No segundo dia, fiquei alocada na farmácia central, observando e aprendendo com os 
auxiliares da farmácia como era realizado a dispensação dos medicamentos. A farmácia central 
é dividida em duas salas, a primeira sala é onde ocorre a separação dos medicamentos para 
serem distribuídos ao hospital e a segunda sala, é onde se separa os kits cirúrgicos. 
Ao lado da sala de liberação, tem uma outra sala onde está localizada a CAF, o que me 
chamou bastante atenção, pois tirou aquela visão que adquiri na faculdade da CAF ser no 
subsolo, longe de tudo, e a CAF localizada quase no mesmo ambiente que a Farmácia Central 
ajuda a comunicação dos setores por exemplo, caso haja falta de algum medicamento para 
dispensação. 
 
 
A liberação das prescrições no HPEL, são liberadas para 24hrs. A dispensação dos 
medicamentos são realizadas através do sistema, na ordem abaixo: 
 
1) O pedido médico chega no sistema 
2) Ocorre a impressão dos check-list 
3) Separa os kits de acordo com as Alas ( Ala A, Ala B, Ala C, UTI e UTI Covid) 
4) No check list, vem descrito o nome do paciente, o número do prontuário médico, 
em qual setor o paciente está (Ala e o leito) e o médico que realizou a solicitação. 
5) Após separar os medicamentos e identificar os sacos transparentes com a ala e 
o numero do leito, é feito a identificação no sistema. 
6) Os medicamentos são identificados através de uma etiqueta com um código de 
barras que é identificado no sistema. 
7) Confirma a separação e deixa separado para quando todos os pedidos estiverem 
separados, sejam levados para seus respectivos locais. 
 
8 
 
Na farmácia central, os medicamentos que são controlados pela Portaria 344/98, ficam 
armazenados em 8 armários todos identificados na sua porta e fechados com chave. 
Os medicamentos da portaria 344/98, que pude perceber grande demanda são: 
 
• Tramadol 
• Midazolam 
• Quetiapina 
 
Já os medicamentos de alta vigilância, que são aqueles que possuem risco aumentado de 
provocar danos significativos ao paciente em decorrência de uma falha no processo de 
utilização. Os erros que ocorrem esses medicamentos podem não ser os mais frequentes, porém 
suas consequências tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou à 
morte. No HPEL, esses medicamentos são identificados por uma etiqueta vermelha. Alguns dos 
medicamentos que pude observar com essa descrição, que pude separar nas prescrições e são 
padrões do HPEL 
 
• Cloreto de Suxametônio (Anestésico Geral) 
• Cloridrato de Etilefrina (Hipotensão sintomática) 
• Adenosina (Taquicardia Paroxística Supraventricular) 
• Epinefrina (Anafilaxia, choque anafilático) 
• Cloridrato de Doutamina (Melhorar a força de contração) 
• Cloridrato de Difenidramina (anti-histaminico) 
• Cloridrato de Prometazina (Anafilático) 
• Heparina Sódica 25.000UI (Anticoagulante) 
• Heparina Sódica 50.000UI (Anticoagulante) 
• Glicose 25% (Fonte calórica, nutrição parenteral) 
• Cloridrato de amiodarona 50mg/ml (Arritmia) 
• Enoxaparina 40mg/ml (Anti-tramolítico, muito utilizado em pacientes 
internados por covid) 
• Vasopressina 20UI (Prevenção de distensão adominal) 
• Hemitartarato de norepinefrina 
• Digoxina 0,25mg (Insuficiência Cardíaca Congestiva) 
• Glibenclamida 5mg (Diabetes) 
 
Esses medicamentos listados acima, são frequentemente empregados na unidade de terapia 
intensiva (UTI) e nos serviços de emergência, mas também pode estar envolvido em processos 
de intervenção, como a quimioterapia. 
São fármacos essenciais para a terapia medicamentosa e, portanto devem-se implantar 
formas de aumentar a rastreabilidade e a prevenção da ocorrência de erros e danos graves. 
 
Após verificar o processo de dispensação, o farmacêutico mostrou através do sistema como 
se realiza a liberação de medicamentos não padronizados pelo hospital. A lista de medicamentos 
não padronizado, tem o acesso restrito, somente o farmacêutico tem acesso. Alguns dos 
medicamentos considerados não padrão são: 
 
• Omeprazol 40mg FA 
• Sabultamol, (Aerolin) Spray 100mcg FR 
• Quetiapina 25mg ( usado como alternativa de sedação) 
9 
 
• Fluconazol 200mg Bolsa (Analisar sempre a prescrição e o estoque disponível, 
verificar quantos pacientes estão em uso, se vai dar para atender todas as 
demandas). 
• Os outros medicamentos como, polimixina e heparina não estavam sendo 
aprovadas as prescrições por falta. 
 
Os medicamentos considerados não padrão, os citados acima, na verdade são medicamentos 
padronizados do HPEL, mas esse “bloqueio” foi uma forma de conseguir ter um controle maior 
da saída desses medicamentos, pois são considerados “visados” no hospital. 
 
Foi ensinado como se realiza uma SDE – Saída de Devolução de Empréstimo e uma SPE – 
Saída por Empréstimo. 
Os empréstimos são organizados em uma tabela de Excel, onde está descrito tudo que foi 
emprestado ou foi pego emprestado de outros hospitais e o que já foi devolvido também. 
 
Os principais hospitais que realizam os empréstimos para o HPEL e vice versa são: 
• HM – Hospital da Mulher 
• HRSAJ – Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus 
• Hospital Couto Maia 
 
Após alimentação da tabela no sistema, os comprovantes após assinados pelos farmacêuticos 
(Do hospital cedente e do hospital receptor) é armazenado em suas respectivas pastas. Esses 
comprovantes caso seja necessário identificar no sistema do hospital, é possível através do 
numero de recibo, que é sempre a data do dia da operação, por exemplo, dia 19/05/2021 teve 
uma saída por empréstimo para o HM, o número do recibo será, 19052021SPE. Caso fosse uma 
saída de devolução de empréstimo seria, 19052021SDE. 
 
Durante a pandemia, o farmacêutico passou a ser responsável pela dispensação diárias dos 
EPIs. Os EPIs liberados pela farmácia central, são as máscaras N95, são dispensadas mediante 
requisição assinada pelo departamento de segurança do trabalho e carimbado pelo departamento 
de enfermagem. Esse controle também é realizado através de uma tabela, onde é verificado a 
ultima retirada. Os EPIs são autorizados a serem liberados a cada 15 dias. 
 
Nessa tabela, tem descrita as seguintes informações: 
• Matricula do funcionário 
• Nome do funcionário 
• Profissão 
• Setor de atendimento 
• Quantidade que já foi retirada 
• Ultima retirada• Próxima retirada 
• Observação ( caso a data de retirada ainda não estivesse disponível, tinha que 
explicar o motivo, por exemplo, sujou de secreção durante procedimento) 
 
Também devido a pandemia, existe uma planilha de acompanhamento diário dos 
medicamentos utilizados para o Covid. 
A maioria são medicamentos de alta vigilância, usados principalmente para intubação. 
Os medicamentos de alta vigilância são: 
• Atracurio 
10 
 
• Cisatracurio 
• Fentanila 
• Rocuronio 
• Midazolam 
• Vasopressina 
• Propofol 
 
São medicamentos de alto custo pro hospital que durante a pandemia entraram em falta 
constantemente. 
 
O preenchimento dessa planilha é realizada através de um relatório de consumo extraída do 
próprio sistema do hospital, chamada Relatec. Era umas das primeiras atividades a serem 
realizadas no dia. Com esse relatório é possível acompanhar o estoque desses medicamentos, 
para caso estivesse próximo a falta, informar a comissão multidisciplinar a possível 
substituição, e analisar a saída média diária para a próxima solicitação de compra. 
 
Na mesma planilha, além dos medicamentos há uma aba onde se preenche o levantamento 
diário das prescrições médicas solicitadas dentro do prazo. Essa tabela é dividida em 
solicitações medicas ate as 12hrs e após as 12:01hrs. 
Essa tabela é dividida em 4 setores, de onde vem as prescrições. 
• Clinica Médica 
• Cirurgia Geral 
• Cirurgia Vascular 
• Cirurgia Ortopédica 
 
O farmacêutico é responsável por realizar auditorias em todos os âmbitos hospitalares que 
possuem medicamentos e materiais hospitalares, exemplos, carro de emergência, kits 
cirúrgicos. 
Durante o estágio, tive a oportunidade de auditar uma maleta que se encontrava na UTI e 
dois carros de emergência. 
Essa auditoria, deve ser realizada constantemente afim de reduzir os custos com os 
medicamentos e materiais hospitalares (gazes, agulhas, esparadrapos, etc). Nessa auditoria é 
realizado a conferencia do que está dentro do compartimento, verificando sempre a validade, 
lote e a quantidade. Essa checagem é realizada mediante uma lista impressa no sistema Relatec. 
Antes de realizar a conferência, é verificado se houve alguma utilização do material, 
exemplo, carro de emergência, é verificado no papel de utilização o número do último lacre 
colocado, se condiz com o que está no equipamento. 
Caso seja identificado alguma irregularidade é anotado no livro de ocorrência da farmácia. 
Caso tenha medicamento vencido, antes de descartar, tem que realizar uma expedição direta da 
FC, para o local onde está sendo auditado, para substituição. E realizar a transferência da local 
para a FC para ser descartado no lixo químico. 
Os carros de emergência, o ideal é que os medicamentos tenham no mínimo 1 ano para 
vencer assim a auditoria levará mais tempo para ser utilizada, mas é necessário realizar 
conferência mensalmente. 
 
 
A penúltima semana no estágio, pude participar do inventário geral da CAF, que é realizado 
anualmente, diferente da farmácia comunitária que é realizada a cada 6 meses. 
No inventário geral, é realizado a impressão no sistema do hospital, onde vem descrito todos 
os medicamentos, seus lotes e validades. A contagem é feita em três etapas. 
11 
 
1ª etapa: Primeira Contagem – foram cerca de 22 páginas, total de 4 colaboradores 
para realização da contagem, 2 auxiliares da CAF, um farmacêutico e um estagiário. O auxiliar 
1, chamado Paulo, ficou com as páginas ímpares, a Graziele, segunda auxiliar, ficou 
responsável pelas paginas pares, eu e a farmacêutica, Raine, ficamos responsáveis pelas paginas 
avulsas. Ao final da contagem, assinávamos as paginas e Plinio realizava o lançamento no 
sistema do hospital. 
2ª etapa: Segunda Recontagem – Realizava-se o mesmo processo que a primeira 
etapa só invertia as ordens, Paulo contaria as pares e Graziele as páginas impares. 
3ª etapa: Terceira Recontagem – Essa etapa só é necessária caso haja divergências 
nas outras contagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
4. RESULTADOS 
 
Durante o período de estágio, obtive uma visão ampla da profissão e entendi a real 
importância do farmacêutico, não apenas na área hospitalar, mas na saúde como um todo. 
Devido a pandemia não ache o tempo suficiente para aprender todos os processos do hospital, 
mas todo o aprendizado adquirido foi o suficiente para me mostrar uma outra realidade do ramo 
farmacêutico. Acompanhei de perto alguns processos de aquisição, de armazenamento, o 
processo de dispensação de medicamentos, foi o que eu mais pude acompanhar. Apesar do 
tempo curto no campo, pude conhecer o funcionamento de cada setor, a CAF e a farmácia 
central. 
Através da experiência adquirida, entendi que um farmacêutico hospitalar além de ter um 
conhecimento amplo sobre os medicamentos, é necessário ter conhecimentos básicos de 
administração, gestão de liderança, habilidade para coordenação, conhecimento dos POP’s e 
sobre o PGRSS, além de ser capaz de trabalhar com uma equipe multiprofissional. 
Infelizmente, no período do estágio a farmácia satélite não estava em funcionamento, foi 
desativada quando foi suspenso o serviço de emergência do hospital, mas fiquei extremamente 
feliz ao saber do próprio farmacêutico que é o coordenador de farmácia do hospital, que tem 
um projeto para reabrir a farmácia satélite, pois a farmácia central está bastante sobrecarregada. 
Tanto na farmácia central como na CAF, tive a oportunidade de conhecer diversos 
medicamentos e materiais que nunca havia tido contato antes. Apesar de traalhar a um certo 
tempo em farmácia comunitária e ter uma certa noção de medicamentos, o amito hospitalar é 
esplendido e bastante prazeroso. É possível sentir que realmente você está salvando vidas. Na farmácia central, realizei a separação dos pedidos, lancei os pedidos no sistemas para 
ser levado aos pacientes, fracionei e etiquetei os medicamentos, auxiliei na organização para o 
inventário e abasteci e auditei os carrinhos de emergência. 
Durante o estágio também visitei a CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico), que é a 
unidade de assistência farmacêutica, que serve para o armazenamento de medicamentos e 
correlatos. Pode ser considerado o suporte para a farmácia central e para a futura farmácia 
satélite, tendo papel muito importante na aquisição e armazenamento dos medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
5. DISCUSSÃO 
 
A farmácia possui uma boa relação com a toda a equipe multiprofissional do hospital, 
sendo o maior contato direto com a equipe de enfermagem, mas quando necessário alguma 
orientação ou intervenção o farmacêutico entra em contato com o médico, principalmente 
quando há uma falta relacionada a um medicamento prescrito, para poder substituir, ou para 
verificar uma dose equivocada, sendo os médicos em receptivos a correções e orientações 
passadas pelo profissional farmacêutico. 
No período do estágio, pude presenciar alguns conflitos, com o pessoal da enfermagem, 
foram dois casos, os dois referentes a prescrição médica. Segundo os auxiliares da farmácia 
isso acontece com uma certa frequência. O sistema de dispensação da farmácia funciona de 
forma unitária e é dispensado as medicações para 24hrs caso o paciente esteja internado 
principalmente. Caso aconteça alguma urgência e seja necessário outro medicamento, o medico 
deve acrescentar na prescrição do paciente, para assim a farmácia poder realizar a liberação, 
nenhum medicamento é liberado pela farmácia senão tiver no sistema. Mas em caso de falta de 
energia, ou outros eventuais acontecimentos, existe um livro de protocolo de dispensação 
manual de medicamentos, onde o auxiliar da farmácia pode realizar a dispensação das 
prescrições, seguido da assinatura e carimbo do responsável pela prescrição e de quem foi 
retirarna farmácia, assim aumentando a rastreabilidade dos medicamentos. 
O sistema unitário de dispensação, é mais eficiente em relação ao coletivo e o 
individualizado. Pois não cria estoques periféricos, reduz o potencial de erros de medicação, 
todos os medicamentos são dispensados em doses organizadas facilitando a administração, 
assim reduz o tempo gasto pela enfermagem para separar as medicações, também há redução 
dos custos com os medicamentos através do maior controle do estoque e faturamento e assim 
garantindo maior segurança para o paciente. 
O sistema da farmácia é bem simples, é necessário duas pessoas na área de dispensação, 
uma monta os kits e a outra lança no sistema. Basicamente, realiza as dispensações por alas, 
após todos os kits serem finalizados são levados para serem administrados. 
Além de um sistema de distribuição adequado, outra medida utilizada para racionalizar 
os gastos, é a padronização de medicamentos. Essa padronização, busca elaborar um mix 
de medicamentos, que atenda às necessidades terapêuticas dos pacientes, ao menor custo. 
Os medicamentos são padronizados pelo nome genérico. As vantagens dessa medida 
entre outras são: 
• Reduzir o custo da terapêutica sem prejuízos para a segurança e a eficácia dos 
medicamentos 
• Racionalizar o número de medicamentos, com consequente redução dos 
custos de aquisição, pois a compra é realizada mensalmente 
• Uniformizar a terapêutica 
• Aumentar a qualidade da farmacoterapia e facilitar a vigilância farmacológica. 
• Utilização do nome genérico por todos os membros da equipe de saúde. 
 
A CAF representa um papel muito importante no que diz respeito a aquisição e 
armazenamento de medicamentos, pois esses devem ser acondicionados de forma que 
assegure a segurança e eficácia do medicamento. A CAF do HPEL possui oas praticas de 
armazenamento, tendo instalações adequadas e profissionais qualificadas. 
 
 
 
 
 
14 
 
6. CONCLUSÃO 
 
O estágio em farmácia hospitalar agregou muito conhecimento e experiência a 
minha vida acadêmica, obtive uma visão real da função do farmacêutico no circuito do 
medicamento e de sua relevância na equipe de saúde. 
Tive a oportunidade de conhecer profissionais excepcionais, que me ensinaram 
procedimentos técnicos, administrativos e principalmente como se relacionar com a 
equipe. Contribuindo para o meu crescimento tanto a nível profissional como pessoal. 
O Hospital Professor Eládio Lasserre foi um excelente campo de estágio, possuindo 
uma estrutura bastante organizada, que garante suporte para que o profissional exerça 
sua função da melhor maneira possível. O contato com a farmácia hospitalar, ampliou a 
minha visão de trabalho, arrisco a dizer que se tornou a minha principal área de escolha 
para seguir carreira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
7. ANEXOS 
7.1. Anexo 1 – Farmácia Central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.2. Anexo 2 - Medicamentos farmácia central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.3. Anexo 3 – Medicamentos de Alta Vigilância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.4. Anexo 4 – Check List com os Kits para as Alas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.5. Anexo 5 – CAF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.6. Aexo 6 – Medicamento de Alta Vigilância CAF 
 
 
 
 
 
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7.7. Anexo 7 – Medicamentos Portaria 344/98 CAF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.8. Anexo 8 - Medicamentos CAF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.9. Anexo 9 - Quadro de identificação de etiquetas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
7.10. Anexo 10 – Hospital Professor Eládio Lasserre

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