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SEGUNDA GERAÇÃO MODERNISTA - PROSA

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SEGUNDA GERAÇÃO 
MODERNISTA
Prosa
MARCO INICIAL
A BAGACEIRA 
José Américo de Almeida
Publicação em 1928
Características comentário
Verossimilhança A Narrativa parece verdadeira. Não há inclusão de elementos que rompam
com as leis da físicas ou biológicas.
Estrutura Narrativa 
Linear
Há correspondência cronológica entre fatos e locais em que se desenrolam.
Não há grandes quebras na sequência – começo, meio, fim da história.
Emprego da norma 
culta
Narrador e personagem expressam-se pela norma culta, isto é, o nível da fala
não tem variações, mesmo quando as personagens vivem fora dos centros
urbanos. (há exceções em textos de Jorge Amado). Era preciso aproximar o
leitor comum das personagens criadas, representativas muitas vezes das
classes sociais menos privilegiadas.
Mundo agrário O espaço das obras não é o mundo urbano, mas sim a realidade do campo.
Fixação de 
estruturas
históricas 
identificáveis 
A realidade histórica incorpora-se claramente ao enredo à vida dos
personagens.
Abordagem crítica A realidade (social, política, econômica) retratada é o objeto de crítica dos
romancistas.
DIVISÃO DA PROSA REGIONALISTA
Ciclo Nordestino e Ciclo do Sul.
GRACILIANO RAMOS: PROSA NUA
CARACTERÍSTICAS DA OBRA DE GRACILIANO 
RAMOS
• Identidade nacional;
• Forte destaque de características pontuais que cercavam o contexto vivido no nordeste brasileiro;
• Prosa firme e crítica;
• Humanização de personagens não-humanos, como a personagem Baleia, em Vidas Secas;
• Em um primeiro momento, Graciliano dá mais voz às relações humanas, em segundo momento às 
paisagens retratadas;
• Em Vidas Secas, por exemplo, o autor nomina apenas uma personagem, que, no caso, era o animal de 
estimação da família;
• Suas análises psicológicas precisam ser destacadas. A relação do narrador com as personagens num 
âmbito muito mais metafísico é uma forte característica de Graciliano.
QUESTÕES
01. [PUC] Graciliano Ramos, cujos livros chegaram à publicação a partir de 1933,
distingue-se no quadro amplo da literatura que a partir do Modernismo foi produzida. É
marca de sua modernidade, que se constitui de maneira peculiar e distinta:
a) a elevação da caatinga a espaço mítico de transcendência e superação do real.
b) a exaltação da cultura popular baiana.
c) a procura rousseauniana do ideal na simplicidade campestre, na vida rústica, mas
gratificante do sertanejo.
d) a reconstituição saudosista do passado, sufocados o espírito crítico e o impulso para a
reavaliação.
e) a via do despojamento, que o faz recusar o pitoresco, isentando-o de fraquezas
populistas.
JORGE AMADO
FASES DE JORGE AMADO
• Romance Proletário: primeiro momento das águas-fortes da vida baiana, rural e citadina
e pela denuncia e da miséria sofrida pelas classes sociais mais pobres. Principais obras
desta fase: Cacau e Suor.
• Lirismo engajado: depoimentos líricos e sentimentais espraiados em torno de rixas e
amores marinheiros. Principais obras desta fase: Jubiabá, Mar Morto e Capitães da
Areia.
• Região do Cacau: grandes "pinturas" da região do cacau, com tom épico retratando as
lutas entre coronéis e exportadores. Principais obras desta fase: Terras do Sem-
Fim e São Jorge dos Ilhéus.
• Fase desengajada: fase sem engajamento de esquerda, mais focado no "pitoresco", no
"saboroso", no "gorduroso", no "apimentado". Tendo criado novelas regionalistas, como se
fossem um guia expresso da Bahia. Principais obras desta fase: Gabriela, Cravo e
Canela e Dona Flor e Seus Dois Maridos.
ERICO VERÍSSIMO
FASES
• Primeira fase - O romance Clarissa é o marco da primeira fase de Érico Veríssimo. Porto
Alegre vira seu cenário, e o perfil psicológico da personagem é dissecado ao longo da
obra. Uma análise social completa do drama, retratando as diferenças socioeconômicas, é
feita em Caminhos Cruzados.
• Segunda fase -As reações instigam a investigação na transição. É na segunda fase que
Érico Veríssimo explora seu lado investigativo. Tem como mirante a história e o passado
sul-rio-grandense, em O Tempo e o Vento. A trilogia marca sua segunda fase, retratando
em uma linguagem épica o patriarcado existente no RS à época.
• A terceira fase já uma apresentação mais consolidada de uma fase política de Veríssimo.
O Senhor Embaixador é um exemplo. Assim como O Prisioneiro, o objetivo do autor era
aliar os causos de guerra e racismo que predominavam no período.
JOSÉ LINS DO REGO
• José Lins do Rego Cavalcanti nasceu em Engenho
Corredor, município de Pilar, Paraíba, em 1901. Neto
de senhor de engenho, passou a infância e parte da
adolescência em engenhos da Paraíba e de
Pernambuco. As recordações desse tempo serviram
de inspiração para que escrevesse boa parte de sua
produção romanesca.
Linguagem – A obra de Lins do Rego exibe linguagem simples e lírica, cheia
de vocábulos regionais, com fortes traços de oralidade, aproximando-se muito
da literatura de cordel.
Ciclo da Cana de Açúcar – Retratou, nos seus principais romances
regionalistas, a região canavieira da Paraíba e de Pernambuco, em fase de
transição do engenho para a usina. O “Ciclo da Cana de Açúcar”, formado por
Menino de Engenho, Doidinho, Bangüê, O Moleque Ricardo, Usina e Fogo Morto,
relaciona-se à memória do autor.
Teor sociológico – Suas histórias têm grande significado sociológico. Mostram
a situação crítica dos proletários rurais, sob o mando opressor dos senhores de
engenho, num sertão sempre sobressaltado pela presença de cangaceiros e
policiais.
Obra mais admirada – Sua obra máxima é Fogo Morto, romance em que criou
figuras imortais, como o seleiro José Amaro e o Capitão Vitorino Carneiro da
Cunha, vulgo Papa-Rabo.
MENINO DE ENGENHO
E um sonho de menino é maior que de
gente grande, porque fica mais próximo
da realidade”.
REGO, José Lins do. Menino de engenho. 46. ed. Rio de
Janeiro: J. Olympio, 1990. p. 73.
ELEMENTOS DA NARRATIVA
• Foco narrativo -Romance de caráter memoralístico, Menino de engenho apresenta um 
narrador-personagem, de nome Carlinhos, alter ego de José Lins do Rego;
• Espaço - Após Carlinhos ter perdido a sua mãe (assassinada pelo pai do menino num 
acesso de loucura), passa a viver no engenho Santa Rosa, de seu avô materno, o coronel 
José Paulino. Portanto, o cenário em que os fatos são narrados é o engenho Santa Rosa, na 
região de Pilar, interior da Paraíba.
• Linguagem - José Lins do Rego adotou em seu romance uma linguagem coloquial, 
beirando a narrativa oral (consta que o autor tenha recebido forte influência dos cegos 
cantadores das feiras livres do Nordeste). 
TEMAS
• Regime patriarcal - Um dos temas centrais de Menino de engenho é o retrato do regime patriarcal dos senhores
de engenho do interior de Pernambuco e da Paraíba, na figura carismática do coronel José Paulino.
• A morte - Carlinhos se depara várias vezes com a morte: como a da mãe; a de um empregado do engenho, car-
regado pela cheia; a da prima Lili, fazendo com que cada vez mais se tornasse um menino melancólico;
• O cangaço - A presença do famigerado cangaceiro Antônio Silvino e seu bando no engenho Santa Rosa causa
euforia e frustração em Carlinhos.
• Escravidão - Após a abolição dos escravos, a situação do en- genho Santa Rosa não se modificou, ao contrário
do engenho Santa Fé, cenário de Fogo morto, que, com a debandada dos ex-escravos, tornou-se improdutivo.
TEMAS
• Superstições - As histórias fantásticas escutadas por Carlos Melo e pelos moradores do engenho Santa Rosa,
principal- mente, as contadas pela velha Totonha fascinavam e amedrontavam ao mesmo tempo. Lobisomem e
outras assombrações povoavam o imaginário do povo.
• a descoberta da sexualidade - Convivendo com os moleques do engenho Santa Rosa, sem a vigilância dos
pais, livre como um passarinho, o menino Carlos Melo é logo cedo despertado para a sexualidade.
• a descoberta do amor - Com a prima Maria Clara, Carlos Melo vivencia as alegrias e as tristezas do primeiro
amor.
• a religião - No engenhoSanta Rosa, ao contrário dos engenhos em redor, a religião era pouco difundida. Não
havia capela no engenho, o quarto de orações vivia quase sempre fechado. Sobre isso, narrou Carlos Melo.
AGORA É COM VOCÊS!!

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