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As células como unidade de vida no nosso corpo Sabemos, que cada órgão do nosso corpo é o resultado da agregação de muitas células distintas que são unidades e estruturadas. Cada célula desempenha uma função especifica, ou mais de uma função no corpo humano. Apesar dessa grande variedade celular, elas apresentam características básicas comuns. Por exemplo, a reação do oxigênio com carboidratos, proteínas, gorduras para a liberação de energia que é fundamental no funcionamento das células. Líquido Extracelular – “meio interno” O corpo humano é composto em grande quantidade por líquidos, principalmente uma solução aquosa de íons e outras substâncias. A maior parte desse líquido esta encontrado dentro das células, o líquido intracelular (LIC). Outra parte, cerca de 1/3 se encontra fora das células, o chamado líquido extracelular (LEC). O LEC está em constante movimento dentro corpo, sendo transportado no sangue, neste líquido podemos encontrar os íons e nutrientes fundamentais para a manutenção da vida. Por causa disso, dizemos que as células vivem essencialmente no mesmo ambiente, o líquido extracelular, que também é chamado de meio interno do corpo. Mas quais são as diferenças entre o LEC E O LIC? LEC: possui altas quantidade de sódio, cloreto, íons bicarbonato e nutrientes para as células como O2, glicose, aminoácidos etc. Além do dióxido de carbono e excreções celulares. LIC: contém grandes quantidades de íons potássio, fosfato e magnésio. Essas diferenças de concentrações têm relação com as membranas celulares. Homeostase A homeostasia é um termo que significa a manutenção de condições quase constantes no meio interno. Sabemos que os nossos órgãos e tecidos exercem várias funções para manter essas condições “estáveis”, por exemplo os pulmões que fornecem O2 para o LEC que irá repor o oxigênio usado pelas células. As funções normais do corpo humano é o resultado de ações conjuntas de células, tecidos, órgãos e sistemas, que contribuem para manter a boa saúde do indivíduo. Então podemos subentender que a doença é a quebra da homeostasia. Apesar do corpo estar doente, os mecanismos homeostáticos tentam ao máximo equilibrar a situação por meio de compensações, que nem sempre são “totalmente boas”. Por exemplo, doenças que prejudicam a excreção de sal e água pelos rins podem elevar a pressão arterial, esse aumento de pressão inicialmente ajuda o corpo a recuperar os valores normais de excreção, mantendo o equilíbrio. Porém, longos períodos com a pressão arterial elevada pode danificar vários órgãos, inclusive os próprios rins. Sistema de transporte e de trocas do líquido extracelular O LEC, é transportado pelo corpo através de duas etapas: a primeira é a movimentação do sangue pelo corpo, que acontece nos vasos sanguíneos; e a segunda que é a movimentação de líquido pelos capilares e nos espaços intercelulares entre as células e os tecidos. Na imagem acima, podemos reparar todo o processo circulatório do sangue que acontece normalmente uma vez por minuto, mas em condições de alta atividade pode acontecer até seis vezes por minuto. Como o sangue passa pelos capilares sanguíneos, também acontece trocas entre o líquido extracelular, a parte do plasma do sangue e o líquido intersticial. Sabemos que a parede dos capilares são permeáveis a maior parte das moléculas do plasma sanguíneo. Grandes quantidades de líquidos e seus componentes se difundem entre o sangue e os espaços dos tecidos, essa difusão acontece pelo movimento cinético dessas moléculas. Portanto podemos concluir que o LEC de diversas partes do corpo está em constante processo de troca, realizando uma homogeneidade do LEC de todo o corpo. Mecanismo de feedback Esse mecanismo pode ser definido como uma série de respostas apresentadas pelo corpo diante de alguma alteração em um dos componentes do organismo. Lembra da homeostase? De manter o equilíbrio? Pronto, basicamente ele serve pra isso. Existem dois tipos de feedback: Negativo: garante uma mudança contrária em relação à alteração inicial, ou seja, produz respostas que reduzem o estímulo inicial. No caso uma variável apresente um valor abaixo ou acima do normal, o corpo tentará aumentar ou diminuir esse valor. .Ex: na regulação da glicose no sangue, onde há um grande aumento de açúcar na circulação e o corpo libera insulina para reduzir os níveis. E o inverso, com pouco açúcar no corpo, há a secreção de glucagon, que libera a glicose armazenada em forma de glicogênio. Positivo: garante o aumento do estímulo que causa desequilíbrio, reforçando-o. Desse modo, nem sembre o feedback positivo é benéfico, desencadeando, em alguns casos, efeitos prejudiciais ao organismo. Ex: o parto, na hora do nascimento, acontece um estiramento do colo uterino, o qual libera ocitocina, esse hormônio aumenta as contrações do útero, as quais aumentam o estiramento do colo uterino, desencadeando mais liberação de ocitocina. Nesse caso, o estímulo é reforçado, levando ao nascimento do bebê. Guyton, Arthur C., et al. Tratado de fisiologia médica. Elsevier, 2017. “Mecanismo de feedback”. Biologia Net, https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia- animal/mecanismo-feedback.htm. Acessado 7 de julho de 2021. Espero que tenha gostado do material! Por favor dê seu feedback nos comentários, ficarei muito feliz!
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