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MECANISMOS EFETORES DE RESPOSTA FEEDBACK POSITIVO E NEGATIVO

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MECANISMOS EFETORES DE RESPOSTA – FEEDBACK POSITIVO E NEGATIVO
	Células tecidos órgãos sistema
	O sistema circulatório é importante para fazer a remoção dos restos metabólicos. Dois sistemas são de fundamental importância para isso: o sistema respiratório (os tecidos liberam CO2 que passa pela corrente sanguínea e é exalado pelos pulmões) e o sistema urinário (liberação de restos metabólicos e ácidos), pois estão linkados com o sangue, por isso o digestório não é um deles. Portanto, os removedores de catabólicos (restos metabólicos) são esses dois sistemas, pois envolve o sangue.
	Todos os sistemas corporais são controlados por dois sistemas soberanos: sistema nervoso e sistema endócrino. Portanto todo e qualquer tecido são controlados por esses sistemas.
 Sistema endócrino são as glândulas que produzem os hormônios, que controlam os outros sistemas de forma mais duradoura, longa, não rápida; assim, seu tempo de ação é mais longo. Normalmente, trabalha de forma difusão, controlando vários sistemas ao mesmo tempo. Ação lenta porém, duradoura; a médio e longo prazo; efeito amplo.
 Sistema nervoso possui ação muito rápida e, na maioria das vezes, possui curta duração. Há situações que o sistema nervo assume características do endócrino - trabalhando o tempo todo. Ação rápida e fugaz; a curtíssimo prazo; efeito localizado
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
 Sistema nervoso central (S.N.C.) = constituído pelo encéfalo (cérebro, tronco encefálico e cerebelo) e pela medula espinhal.
 Sistema nervoso periférico (S.N.P) =constituído por nervos (fazem conexão com a medula -nervos espinhais- e fazem conexão com o encéfalo - nervos cranianos - ), por gânglios (aglomerado de corpos de neurônios, fora do SNC) e por terminações nervosas.
- Telodendro: terminações nervosas com botões terminais.
- Dendritos.
- O SNP tem os neurônios formando os nervos, as terminações com os botões terminais.
 Divisão funcional do SN:
	- SN Somático: todas as informações que vem da pele, dos mm. estriados esqueléticos, do tendão, do ligamento, da capsula articular, do osso e do perióstio e vão para o SNC = via aferente. Os impulsos que vão do central para essas regiões vão pela via eferente. Portanto, o SNC é constituído de: via aferente (neurônio sensitivo) e via eferente (neurônio motor). Sistema de ralação de vida, pois ele é quase que 100% voluntário, age de acordo com a vontade. Faz a relação das estruturas do meio externo ou estruturas que dependem da nossa vontade com o SNC e vice versa.
	- SN Periférico/ Visceral: leva a informação de uma víscera para o SNC e traz respostas dele para a víscera. Ou seja, possui também via aferente (neurônio sensitivo visceral) e a via eferente (neurônio motor visceral).
	Quando a resposta sai do SNC para as vísceras, pode haver algumas diferenças dos nervos (neurônios motores viscerais) que vão para as vísceras. Essas diferenças fazem com que esses neurônios motores se subdividam em: SN Simpático e SN Parassimpático.
	Via eferente (de neurônios motores) é o nosso sistema nervo autônomo(inerva as vísceras): SN Simpático e SN Parassimpático. Só é considerado SN Autônomo apenas a via eferente visceral, ou seja, somente a resposta. Ou seja, o SN Autônomo é constituído de neurônios nervosos viscerais, que fazem a ligação do SNC com as vísceras.
	OBS: de cada segmento da medula sai um par de nervos espinhais que recebem o nome das vértebras.
 O SN Visceral tem a origem dentro -na medula - do segmento torácico (12 vértebras) e os dois primeiros segmentos lombares (2 vértebras). Ou seja, o SN Simpático é formado pela medula toraco lombar.
 O SN Parassimpático (cooperador) se localiza no encéfalo e possui outra porção em alguns segmentos medulares sacrais. Acima da medula há o tronco encefálico. Origina-se de núcleos de nervos cranianos.
	O parassimpático se origina de alguns núcleos que estão no tronco encefálico e sai de nervos cranianos que vão até as vísceras - parte cranial do parassimpático. E a parte caudal parassimpática, que sai da medula sacral e chega a uma víscera da região pélvica.
	Aglomerado de corpos de neurônios dentro do SNC = núcleos. Assim o parassimpático cranial se origina de alguns núcleos que lá se encontram.
	O SN Simpático se origina na medula toraco lombar.
OBS: os neurônios motores viscerais se organizam em SN Simpático e Parassimpático.
 Existe uma diferença de substâncias orgânicas do que o simpático e o parassimpático liberam nas vísceras. O simpático libera a norepinefrina/noradrenalina. A epinefrina não é liberadas por neurônios.
	Todas as fibras que liberam noradrenalina/norepinefrina são fibras adrenérgicas. A epinefrina é liberada pela medula suprarrenal para sangue. 
	Fibras colinérgicas liberam acetilcolina.
	Excessão: existem estruturas que são inervadas apenas pelo SN Simpático, uma delas é o vaso sanguíneo - só tem inervação simpática. Para todos os vasos sanguíneos de nosso corpo o simpático libera norepinefrina, que vasoconstringe a parede do vaso. O simpático nunca para de agir dentro da parede do vaso, sempre o deixando em estado de tensão - tônus simpático (estado de tensão muscular). Há a necessidade da contração/ tensão na parede do vaso para haver fluxo sanguíneo (hemodinâmica). Quando o simpático é bastante estimulado, ele manda muita norepinefrina para o vaso e esse, consequentemente, vasoconstringe. Quando o simpático, de certa forma, é inibido, ele manda menos estímulo para a parede do vaso, que, assim, vasodilata. Ou seja, a vasodilatação acontece devido uma menor estimulação do simpático sobre a parede do vaso sanguíneo (obs: essa é uma das maneiras de vasodilatação dos vasos, não é a única) - as células endoteliais da parede do vaso sanguíneo também podem liberar algumas substâncias que também fazem a vasodilatação, ex: a liberação de óxido nitríco.
	EXCECÃO: o simpático libera norepinefrina na parede de todos os vasos sanguíneos, com exceção, dos vasos sanguíneos dos mm. estriados esqueléticos - nesses há a liberação de acetilcolina, pelo simpático. Portanto, as fibras simpáticas que vão (ou que inervam o vaso sanguíneo que irrigam ou que drenam o músculo) para a m. lisa da parede do vaso sanguíneo, que irriga ou drena o m. estriado esquelético, é uma fibra colinérgica. 	A acetilcolina vai relaxar esses vasos sanguíneos, pois o metabolismo muscular é intenso e não pode sofrer restrição de nutrientes ou de remoção de restos metabólicos, porque de repende a norepinefrina for liberada e realizou uma vasoconstrição, por isso q a inervação do vaso sanguíneo que vai para o m. estriado esquelético é diferente.
	Existe uma outra exceção: as glândulas sudoríparas também são inervadas apenas por simpático e lá também ocorre a liberação de acetilcolina. A exceção é que o n. simpático libera acetilcolina nas glândulas sudorípara, importante para a regulação da temperatura.
	O SN Autônomo é controlado pelo hipotálamo (que faz parte do cérebro), que dele sai neurônios que controlam o parassimpático e o simpático. Dessa forma, é o principal controlador do SN Autônomo (sede, fome, saciedade são regidas pelo hipotálamo).
	O sistema límbico:controla as emoções e também age no SN Autônomo (simpático e parassimpático).
	A grande função do SN Autônomo é fazer a inervação das vísceras (glândulas, musculatura lisa e musculatura cardíaca). Obs: a inervação da musculatura esquelética é realizada pelo SN Somático. 
	O SN Autônomo age para manter a constância do meio interno, a homeostasia (manutenção da constância quase constantes do meio interno).
MECANISMO HOMEOSTÁTICOS
	Mecanismos para manter o corpo em equilíbrio.
	- Feedback positivo (retroalimentação positiva): "reforça o que é ruim, pode matar", ex: agente externo que desorganiza a homeostasia.
	- Feedback negativo (retroalimentação negativa): "nega a doença, o desequilíbrio, a perda de homeostasia" Excelente, não mata!! Age e cura.
	Se o feedback negativo começar a agir e curar, ok. Se não curar e a doença desencadear o feedback positivo, inicia-se um ciclo vicioso da doença até chegar ao óbito.Se, nas complicações, voltarmos para a homeostasia, nós temos o feedback negativo, se não voltarmos a esse estado, então o feedback negativo começa a agir, podendo chegar ao óbito.
	A regulação da temperatura é realizada pelo feedback negativo.
Célula que capta nervo centro nervoso resposta solução = feedback negativo.
	Ex de feedback negativo: o estímulo é enviado a um sensor/receptor pela via aferente (nervo). Chega a um centro de integração que processa a resposta e a envia pela via eferente a um efetor, que garantirá a aplicação da resposta.
REGULAÇÃO DA TEMPERATURA
	A temperatura ideal precisa ser mantida para que o nosso corpo trabalhe de forma adequada.
 Temperatura é um equilíbrio entre a produção e a perda de calor.
 A temperatura central deve ficar no máximo até 37,1 °C e deve se manter constante ou variar muito pouco. Já a periférica varia bastante.
 O hipotálamo tem receptores que captam a temperatura corporal,são eles: temperatura do sangue e via neuronal. São mais sensíveis para captar calor do que frio.
 Os receptores da temperatura periférica estão localizados na pele, tanto para o calor quanto para o frio. Mas, ao contrário da central, terá mais receptores para captar o frio do que o calor, pois o organismo pensa em uma provável hipotermia. Isso altera nosso comportamento, produzindo calor pelo tremor.
A aferição dessas temperaturas, tanto periférica quanto central, pode ser feita por vários métodos:
	-PRODUÇÃO DE CALOR:
 1- A produção de calor no nosso corpo começa pelo metabolismo basal (nível mínimo de energia necessário para a existência do organismo). Para mensurá-lo o indivíduo tem que estar em repouso,porém acordado. A determinação do metabolismo nasal é realizada pelo metabolímetro, que mede a velocidade de utilização de energia no organismo durante o repouso absoluto, através da aferição da velocidade de consumo de O2.
 2- Produção de calor através da contração muscular (ou aumento do metabolismo causado pela atividade muscular).
 3- Produção de calor através do aumento do metabolismo pela ação de hormônios. Ex: hormônio tireoide, hormônio GH, testosterona, tiroxina, progesterona.
OBS: a única glândula do corpo humano que libera epinefrina é a suprarrenal e, para isso, é estimulada pelo sistema nervoso simpático (ela NÃO é exceção).
 4-Produção de calor pelo aumento do metabolismo pela ação do SN Simpático. Faz com que o coração aumente a frequência cardíaca, o pulmão aumentar a frequência respiratória, ativa a velocidade dos impulsos neuronais. Portanto, a epinefrina também aumenta a produção de calor no nosso organismo.
 5- Produção de calor pelo aumento do metabolismo	 através do aumento da atividade química nas próprias células. Ou seja, ações enzimáticas, que necessitam de temperatura e de pH ideais, e isso também gera calor.
QUESTÃO: Cite as formas de produção de calor no nosso organismo. R: metabolismo basal, contração muscular, ação hormonal, SN Simpático e atividade enzimática.
	- PERDADE CALOR:
 Maiores produtores de calor: fígado, SN, cardíaco, muscular.
 O calor produzido deve ser conduzido para a pele e dela deve ser liberado para o meio ambiente. A intensidade da perda de calor é a velocidade de condução do calor da parte central dos órgão para a pele, e posteriormente para o meio externo.
 Formas de perder calor pela pele:
· Condução: transferência de calor do corpo para a superfície de contato.
· Convecção: são correntes de ar que passa pelo corpo e liberam o calor da nossa pele.
· Radiação/ Irradiação: através ondas eletromagnéticas (raios de calor, raios infravermelhos).
· Evaporação: evaporação do suor.
 Temperatura corporal central x ambiente/ periférica.
 A temperatura central fica constante devido a pele, o tecido subcutâneo e o tecido adiposo formarem uma barreira térmica (são isoladores térmicos).
 A temperatura é transferida do centro do corpo para a pele, pois nela há um plexo de veias que se anastomosa com uma artéria (sem envolvimento de um capilar) -anastomose artériovenosa. 
	Órgãos pele capilar vênula veia plexo venoso que se ligam a artérias.
Obs: Quem dilata ou constrange não é o capilar e sim a arteríola e a vênula.
 O controle da condução térmica para a pele pelo SNA Simpático. Simpático libera norepinefrina nos vasos sanguíneos para realizar a vasoconstrição; se não quiser liberar calor, o SNAutônomo Simpático agirá menos sobre o vaso sanguíneo, vasodilatando. Quem regula o simpático é o hipotálamo.
	No vaso sanguíneo quem age é a acetilcolina, que dilata o músculo, pois ele trabalha em tempo integral.
	A glândula sudorípara trabalha para liberar calor pela pele, estimulada pelo SN Simpático, pela liberação de acetilcolina(sobre essa glândula em específico, também é uma exceção), que vasodilata.
 O hipotálamo tem na sua região anterior o núcleo pré-óptico, onde estão os receptores (neurônios) de temperatura, que capturam a temperatura do sangue. Após captada, a informação é enviada para a região posterior do hipotálamo, principalmente para o corpo mamilar, e é essa região que controlará o SN Simpático, através do feedback negativo.
Estímulo (temperatura central e/ou periférica) Captação pelos receptores hipotalâmicos (núcleo pré-otico da região anterior hipotalâmica) Envia para a região posterior do hipotálamo (corpo mamilar) Inibição ou ativação (dependendo da temperatura captada), inibição (parcial e não total) para liberar temperatura (dilatação) e ativação para armazenar temperatura - preservar calor - (constrição) sobre o SN Simpático.
		Perda de calorias conforme a temperatura aumenta, ou seja, quanto maior a temperatura há maior perda de calorias. Quanto mais se queima caloria, mais perde o calor.
trocar imagem!!!
 A febre pode ser ocasionada por diversos fatores (bactéria, vírus, problemas psíquicos, etc). Esses desencadeadores, pirogênios exógenos, vão ser traduzidos e sinais vão ser enviados para a parte anterior do hipotálamo. O núcleo pré-óptico vai entender que o corpo está com diminuição de calor, mesmo não sendo verdade, e, com isso, estimulará o SN Simpático, vasoconstringindo a periferia para que o plexo arteriovenoso fique com mais sangue. Assim, haverá um aumento de temperatura, realizando uma desregulação através de um engano de informação. 
	" Febre/ hipertermia: mecanismos de perda de calor são incapazes de manter o ritmo devido a produção excessiva de calor, resultando em uma elevação anormal (temperatura axilar acima de 37,8 °C ou retal acima de 38 °C)."
 Termografia: feita por meio da captação do calor emitido pelo corpo (ondas infravermelhas).

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