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Questão 1/5 - Leis de incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais Leia a seguinte citação: “Não se pode pensar a inauguração das políticas culturais nacionais no Segundo Império, muito menos no Brasil Colônia ou mesmo na chamada República Velha (1889-1930). Certas exigências interditam que o nascimento das políticas culturais no Brasil esteja situado no tempo colonial, caracterizado sempre pelo obscurantismo da monarquia portuguesa que negava as culturas indígena e africana e bloqueava a ocidental, pois a colônia sempre esteve submetida a controles muito rigorosos como: proibição da instalação de imprensas; censura a livros e jornais vindos de fora; interdição ao desenvolvimento da educação, em especial das universidades etc. [...]. A oligárquica república brasileira dos finais do século XIX até os anos 30 também não teve condições de forjar um cenário propício para o surgimento das políticas culturais nacionais. Apenas foram realizadas ações culturais pontuais, em especial, na área de patrimônio, preocupação presente em alguns estados. Nada que possa ser tomado como uma efetiva política cultural”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais no Brasil: tristes tradições, enormes desafios. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. p. 11-36. Salvador: Edufba, 2007. p. 13,14. De acordo com os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento referentes ao histórico das ações do governo brasileiro com vistas a implementar modelos de gestão pública para as artes e as culturas no plano federal, relacione corretamente os períodos às suas respectivas realizações: 1. Período inaugural das políticas públicas para a cultura no Brasil: os anos 1930 2. Período pós-Segunda Guerra: os anos 1940-1950 3. Ditadura militar: 1964-1985 4. Redemocratização e eleição indireta: a segunda metade dos anos 1980 5. Eleições diretas e o Programa Nacional de Desestatização: o início dos anos 1990 6. Período pós-impeachment: a primeira metade dos anos 1990 7. Estabelecimento do neoliberalismo cultural: 1995 a 2002 8. Políticas para a democratização da cultura: a partir de 2003 ( ) Foram criados a Superintendência de Educação Musical e Artística, o Instituto Nacional de Cinema Educativo, o Serviço de Radiodifusão Educativa, o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Serviço Nacional de Teatro, o Instituto Nacional do Livro e o Conselho Nacional de Cultura. ( ) Neste período, a ideia que a “cultura é um bom negócio” se fortaleceu e a gestão foi marcada pela forte aproximação entre o Estado e a iniciativa privada, através dos mecanismos de isenção fiscal. ( ) Foram extintos o Ministério da Cultura (MinC), a Embrafilme, a Fundação Nacional de Artes Cênicas (Fundacen) e a Fundação do Cinema Brasileiro (FCB) e foi criada a Secretaria da Cultura da Presidência da República, além de sancionada a Lei Rouanet. ( ) Nesse período, o Instituto Nacional do Cinema, o Ministério das Comunicações, a Empresa Brasileira de Filmes Sociedade Anônima (Embrafilme), a Fundação Nacional das Artes (Funarte), o Centro Nacional de referência Cultural (CNRC), o Conselho Nacional de Cinema (Concine), a Empresa Brasileira de Comunicação (Radiobrás) e a Fundação Nacional Pró-Memória foram criados. ( ) Nesse período, foram criados o Ministério da Educação e Cultura e a Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro. ( ) Período marcado pela manutenção dos mecanismos de isenções fiscais e incremento das ações diretas de financiamento, pela esforço em reestruturar a Lei Rouanet, pela criação da Política Nacional de Cultura Viva (PNCV) e pela constituição do Sistema Nacional de Cultura (SNC), transformado em política de Estado, por meio de Emenda Constitucional. ( ) Criação do Ministério da Cultura (MinC), da primeira lei de incentivo fiscal para a cultura, a Lei Sarney, da Fundação Nacional Pró-Leitura, da Fundação Nacional de Artes Cênicas (Fundacen) e da Fundação do Cinema Brasileiro (FCB). ( ) Nesse período, o Ministério da Cultura (MinC) foi recriado e a Lei do Audiovisual foi sancionada. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 20.0 A 1 – 8 – 5 – 7 – 2 – 3 – 4 – 6 B 4 – 7 – 2 – 1 – 6 – 8 – 5 – 3 C 4 – 2 – 3 – 1 – 5 – 7 – 8 – 6 D 5 – 7 – 4 – 3 – 2 – 8 – 6 – 1 E 1 – 7 – 5 – 3 – 2 – 8 – 4 – 6 Você acertou! A sequência correta é 1 – 7 – 5 – 3 – 2 – 8 – 4 – 6. De acordo com o livro-base, destacam-se “as instituições criadas a partir da década de 1930: ‘Superintendência de Educação Musical e Artística; Instituto Nacional de Cinema Educativo (1936); Serviço de Radiodifusão Educativa (1936); Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (1937); Serviço Nacional de Teatro (1937); Instituto Nacional do Livro (1937); e Conselho Nacional de Cultura (1938) [...]’” (livro-base, p. 21, 22). 2. No período pós-Segunda-Guerra, o autor destaca a criação do Ministério da Educação e Cultura, em 1953, e da Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro, em 1958 (p. 22). 3. Durante a ditadura militar brasileira, “[...] foram criados inúmeros mecanismos administrativos de incentivo e controle das atividades artísticas e culturais: o Instituto Nacional do Cinema – INC (1966), o Ministério das Comunicações (1967), a Empresa Brasileira de Filmes Sociedade Anônima – Embrafilme – (1969) [...]. Na década de 1970, a Fundação Nacional das Artes – Funarte (1975), o Centro Nacional de referência Cultural – CNRC (1975), o Conselho Nacional de Cinema – Concine (1976), o sistema da Empresa Brasileira de Comunicação – Radiobrás (1976) e a Fundação Nacional Pró-Memória (1979) [...]” (p. 22, 23). 4. O vice-presidente José Sarney tomou posse em 15 de março de 1985, ano em que criou o Ministério da Cultura (MinC); em 1986, sancionou a Lei Sarney e, em 1987, criou a Fundação Nacional Pró-Leitura, a Fundação Nacional de Artes Cênicas (Fundacen) e a Fundação do Cinema Brasileiro (FCB) (p. 23, 24). 5. Em 1990, numa “[...] ação marcante e simbólica, [Fernando] Collor [de Mello] extinguiu o MinC e criou a Secretaria da Cultura da Presidência da República [...]. A ideia era que a cultura não se constituía em uma questão de Estado, mas de mercado” (p. 24). Foram também extintas a Funarte, a Embrafilme, a Fundacen e a FCB. Em 1991, sancionou a Lei Rouanet (p. 24). 6. “Itamar Franco recriou o MinC por meio da Lei nº 8.490, de 19 de novembro de 1992” e a Lei do Audiovisual foi sancionada no dia 20 de julho de 1993 (p. 25). 7. “[...] O Presidente Fernando Henrique Cardoso e o Ministro Francisco Weffort (1995-2002) governaram de acordo com a ideia de que ‘cultura é um bom negócio’. [...] a tentativa de aproximação entre Estado e iniciativa privada foi uma marca da gestão pública desse período, cujo principal motor foram as isenções fiscais” (p. 25). 8. “A partir de 2003, ano da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, [...] [ações] diretas de financiamento se tornaram a tônica, mas as políticas de isenções fiscais também ganharam importância. No período pós-2003, destacam-se um empenho para reformulação da Lei Rouanet; a Política Nacional de Cultura Viva (PNCV), criada em 2004, mas implementada [...] como política de Estado [...] [em] 2014; e a construção, com a sociedade civil, ao longo de vários anos de participação popular, do Sistema Nacional de Cultura (SNC), transformado em política de Estado com a aprovação da [...] PEC nº 34/2012 [...]” (p. 26). Questão 2/5 - Leis de incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais Considere a seguinte citação: “Na tentativa de criar novas fontes de recursos para a impulsionar o campo de produção artístico-cultural, foi promulgada a primeira lei de incentivos fiscais para a cultura. A Lei n° 7.505, de 02 de junho de 1986,ficou conhecida como Lei Sarney. O objetivo era o de buscar superar as dificuldades financeiras que o campo da administração pública federal da cultura sempre enfrentou”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CALABRE, Lia. Políticas culturais no Brasil: balanço e perspectivas. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. p. 87-107. Salvador: Edufba, 2007. p. 94. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre a Lei Sarney, assinale a alternativa correta: Nota: 20.0 A A Lei Sarney previa o percentual fixo de abatimento de 100% do valor repassado por pessoas físicas ou jurídicas para a realização de projetos culturais, sob a rubrica única “incentivo”. B Os abatimentos previstos pela Lei Sarney tinham caráter progressivo e cobriam três modalidades distintas, caracterizadas pelo nível de retorno promocional, publicitário ou financeiro do incentivador: doação, patrocínio e investimento. Você acertou! “O abatimento seguia parâmetros progressivos, na medida em que o incentivador abrisse mão de qualquer participação, direta ou indireta, nos retornos da realização cultural: 100%, 80% e 50%, para os casos de doação, patrocínio e investimento, respectivamente” (livro-base, p. 44). “A Lei nº 7.505/1986 [...] procurou contemplar os vários segmentos da produção artística e cultural, com recursos provenientes do IR de PFs ou PJs” (p. 42). Na modalidade doação, pessoas físicas e jurídicas poderiam abater “até 100% [...] do valor da doação”, “sem proveito para o doador” (livro-base, p. 43). Na modalidade patrocínio, pessoas físicas e jurídicas poderiam abater “até 80% [...] do valor da doação”, “sem proveito pecuniário ou patrimonial para o patrocinador” (p. 43, 44). C A Lei Sarney estabelecia que apenas contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica poderiam usufruir dos benefícios fiscais concedidos a incentivadores de projetos artísticos ou culturais. D Na modalidade doação, a Lei Sarney permitia que o incentivador abatesse até 80% do valor da doação e tivesse proveito com a divulgação de seu nome, empresa ou marca. E Em sua modalidade patrocínio, a Lei Sarney previa o abatimento de até 50% do valor destinado a projetos culturais e permitia que o patrocinador tivesse retorno financeiro ou patrimonial sobre o projeto. Questão 3/5 - Leis de incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais Considere a seguinte citação: “Qualquer pessoa física que declara imposto de renda no modelo completo pode se tornar patrocinadora e/ou doadora de projetos culturais aprovados pelo MinC e abater o investimento do seu imposto devido. Para tanto, basta consultar quais são os projetos que estão habilitados a captar recursos de renúncia fiscal via Lei Rouanet [...]. Então, deverá contatar o proponente do projeto que quiser apoiar e efetuar um depósito identificado na conta oficial do projeto, solicitando um recibo do procedimento ao beneficiado. O valor doado poderá então ser informado na declaração de imposto de renda do ano seguinte, sendo necessário anexar o documento de comprovação da transação ”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MINISTÉRIO DA CULTURA. O incentivo fiscal e a Lei Rouanet. 2016. Disponível em:<http://www.cultura.gov.br/noticias-destaques/-/asset_publisher/OiKX3xlR9iTn/content/o-incentivo-fiscal-e-a-lei-rouanet/10883>. Acesso em 11 set. 2017. Conforme os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento referentes aos termos doação e patrocínio, da Lei Rouanet (Lei nº 8.313/1991), cujas especificações foram regulamentadas pelo Decreto nº 455, de 26 de fevereiro de 1992, relacione corretamente os referidos termos às suas respectivas características: 1. Doação 2. Patrocínio ( ) Corresponde ao repasse de valores à pessoa física ou jurídica de natureza cultural com ou sem fins lucrativos, em caráter definitivo, para a realização de projetos culturais, cuja finalidade promocional e institucional é a publicidade. ( ) Nessa modalidade, pessoas físicas podem deduzir 80% do valor repassado a projetos culturais e pessoas físicas tributadas com base no lucro real, 40%. ( ) Corresponde ao repasse de valores à pessoa física ou jurídica de natureza cultural sem fins lucrativos, em caráter definitivo, para a realização de projetos culturais, em que não há promoção ou publicidade do incentivador. ( ) Nessa modalidade, pessoas físicas podem deduzir 60% do valor repassado a projetos culturais e pessoas físicas tributadas com base no lucro real, 30%. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 20.0 A 2 – 2 – 1 – 1 B 1 – 2 – 1 – 2 C 2 – 1 – 2 – 1 D 1 – 1 – 2 – 2 E 2 – 1 – 1 – 2 Você acertou! A sequência correta é 2 – 1 – 1 – 2. “‘Doação – transferência gratuita, em caráter definitivo, à pessoa física ou pessoa jurídica de natureza cultural sem fins lucrativos, de numerário, bens ou serviços para a realização de projetos culturais, vedado o uso de publicidade paga [sic] a divulgação desse ato’”. Patrocínio: “‘a transferência gratuita, em caráter definitivo, à pessoa física ou jurídica de natureza cultural com ou sem fins lucrativos, de numerário, para a realização de projetos culturais com finalidade promocional e institucional de publicidade’” (livro-base, p. 93). Quanto às deduções sobre o IR devido, “‘no caso de pessoas físicas, oitenta por cento das doações e sessenta por cento dos patrocínios; [...] no caso das pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, quarenta por cento das doações e trinta por cento dos patrocínios’” (p. 94). Questão 4/5 - Leis de incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais Considere a seguinte citação: “O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, participou da 260ª reunião da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) [...] e [...] chamou os membros da comissão a se aproximarem da discussão da produção da política cultural de Estado de forma ‘pragmática’. A CNIC é um dos níveis de análise dos projetos candidatos à aprovação pelo Ministério da Cultura a serem realizados com apoio do mecanismo de incentivo fiscal da Lei 8.313/91, popularmente conhecida como Lei Rouanet”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MINISTRO chama CNIC a construir política cultural. Assessoria de Comunicação do Ministério da Cultura. 10 ago. 2017. <http://www.cultura.gov.br/banner-3/-/asset_publisher/axCZZwQo8xW6/content/ministro-chama-cnic-a-construir-politica- cultural/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fbanner- 3%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_axCZZwQo8xW6%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-3%26p_p_col_count%3D4>. Acesso em 11 ago. 2017 Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre a composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) instituída pela Lei Rouanet, assinale a alternativa correta: Nota: 20.0 A A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) é composta por servidores públicos federais especializados nas áreas de artes cênicas, produção cinematográfica, rádio e televisão educativas, música, artes visuais, patrimônio cultural e humanidades. B A CNIC é formada por membros natos – representantes dos órgãos federais e estaduais da cultura, bem como das entidades supervisionadas pelo órgão federal –, além de membros representantes do empresariado nacional indicados pelo Ministério ou Secretaria da Cultura. C A CNIC é uma comissão representativa da sociedade civil composta por cinco representantes do empresariado nacional e cinco representantes da classe artística nacional, indicados pelo Ministérioda Cultura, com mandatos de quatro anos. D A CNIC é um colegiado de assessoramento composto por membros natos representantes do Poder Público, além de membros representantes da sociedade civil – do empresariado nacional e de entidades ligadas aos setores culturais e artísticos – indicados por suas respectivas entidades representativas e/ou associativas. Você acertou! “Por meio dessa comissão, o Poder Público definiu a natureza da lei de incentivo à cultura, permitindo a participação de diversos segmentos da sociedade nos processos de análise de projetos, bem como o acompanhamento de seus resultados” (livro-base, p. 52). “Art. 33. São membros natos da CNIC: I – o Secretário da Cultura da Presidência da República [...]; II – os Presidentes das entidades supervisionadas pela SEC/PR; III – o Presidente da entidade nacional que congregar os Secretários de Cultura das unidades federadas. [...] Art. 34. São membros indicados para a CNIC, com mandato de dois anos [...]: I – um representante do empresariado nacional; II – seis representantes de entidades de setores culturais e artísticos, de âmbito nacional. [...] Cabe às entidades representativas de âmbito nacional do empresariado brasileiro indicar [...] o titular e o primeiro e segundo suplentes que as representará na CNIC. [...] As entidades associativas de setores culturais e artísticos, de âmbito nacional, [...] indicarão primeiro e segundo suplentes em cada uma das [...] áreas” (p. 53). E A CNIC é uma instância consultiva aberta, desprovida de membros fixos, e que são, por sua vez, constituídos a cada reunião da comissão, devendo apenas contemplar cada uma das seguintes áreas: artes cênicas, produção cinematográfica, rádio e televisão educativas, música, artes visuais, patrimônio cultural e humanidades. Questão 5/5 - Leis de incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais Atente para a seguinte citação: “As críticas a essa política de retirada do Estado da decisão sobre as políticas de cultura [no governo Cardoso/ Weffort] são muitas [...]: 1. O poder de deliberação de políticas culturais passa do Estado para as empresas e seus departamentos de marketing; 2. Uso quase exclusivo de recursos públicos; 3. Ausência de contrapartidas; 4. Incapacidade de alavancar recursos privados novos; 5. Concentração de recursos. Em 1995, por exemplo, metade dos recursos, mais ou menos 50 milhões, estavam concentrados em 10 programas; 6. Projetos voltados para institutos criados pelas próprias empresas (Fundação Odebrecht, Itaú Cultural, Instituto Moreira Sales, Banco do Brasil etc.); 7. Apoio equivocado à cultura mercantil que tem retorno comercial; 8. Concentração regional dos recursos. Um estudo realizado, em 1998/99, pela Fundação João Pinheiro, indicou que a imensa maioria dos recursos da Lei Rouanet e da Lei do Audiovisual iam para regiões de São Paulo e do Rio de Janeiro”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais no Brasil: tristes tradições, enormes desafios. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. p. 11-36. Salvador: Edufba, 2007. p. 26, 27. De acordo com os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento referentes a Lei Rouanet (Lei nº 8.313/1991), existem dois tipos possíveis de enquadramento e abatimento na modalidade mecenato, normatizados pelos artigos 18 e 26 da lei. Relacione corretamente os referidos artigos às suas respectivas características: 1. Artigo 18 da Lei nº 8.313/1991 2. Artigo 26 da Lei nº 8.313/1991 ( ) Os incentivadores podem deduzir 100% do valor repassado como doação ou patrocínio para projetos culturais enquadrados nesse artigo do imposto de renda devido. ( ) Os doadores ou patrocinadores podem deduzir apenas um percentual do valor repassado para projetos culturais enquadrados nesse artigo do imposto de renda devido, o que nos permite deduzir que há uma complementação de capital privado sobre o recurso público. ( ) Os segmentos enquadrados nesse artigo são as artes cênicas, os livros de valor artístico, humanístico ou literário, a música erudita ou instrumental, a circulação de exposições de artes plásticas e as doações de acervos para bibliotecas públicas e para museus. ( ) Os segmentos enquadrados nesse artigo são a música popular e o que a lei define como artes integradas. ( ) Com base nesse artigo, em virtude da isenção total do valor repassado a projetos culturais no imposto de renda devido, podemos afirmar que os recursos utilizados são totalmente públicos. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 20.0 A 1 – 2 – 1 – 2 – 1 Você acertou! A sequência correta é 1 – 2 – 1 – 2 – 1. “A diferença básica entre os dois artigos é simples: para projetos enquadrados no art. 18, os abatimentos [...] são de 100% do valor investido” (livro-base, p. 92). Os percentuais de abatimento previstos no art. 26 são parciais: “enquanto para PFs são da ordem de 80% e 60%, para PJs esses percentuais são reduzidos exatamente pela metade” (p. 94). As modalidades “[...] música popular e artes integradas [...] são enquadradas no art. 26 da Lei Rouanet” (p. 92). O art. 18 elenca os seguintes segmentos: “‘[...] a) artes cênicas; b) livros de valor artístico, humanístico ou literário; c) música erudita ou instrumental; d) circulação de exposições de artes plásticas; e) doações de acervos para bibliotecas públicas e para museus’ [...]” (p. 82). B 2 – 1 – 2 – 1 – 2 C 1 – 2 – 2 – 1 – 1 D 1 – 1 – 2 – 2 – 1 E 1 – 2 – 1 – 1 – 2
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