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Esther Leal – 4º período - UFPE O RNA vem do DNA, mas não é uma molécula idêntica, tem fita simples, bases diferentes (uracila) e o açúcar é a ribose. Existem vários tipos de RNA e vão exercer funções diferentes: RNA mensageiro: traz informações para célula RNA nuclear: tira regiões do RNAm que não são importantes RNA transportador: transporta aminoácidos para formação de proteína RNA ribossômico: vai ler o RNAm RNA micro: controla/regula os outros tipos de RNA/expressão gênica Formação do RNA, a enzima vai ser a RNA polimerase, que é mais independente do que a DNA polimerase, que precisa de muitas enzimas. RNA POLIMERASE II = que transcreve o RNAm e ele que precisamos para formar as proteínas. Início – Alongamento – Término A RNA polimerase precisa de proteínas (fatores de transcrição) para ajudar na transcrição. A princípio existe uma fita de DNA, a fita usada para formação do RNA é a 3’. Esse processo começa na região promotora da fita 3’ do DNA, é uma região com sequências de DNA que precisam ser identificadas. Essa região vai ser a primeira a qual os fatores de transcrição vão se ligar. FT= fator de transcrição O 1º fator de transcrição polimerase 2 tipo D (FTIID) vai se ligar a região promotora. Existe uma sequência nessa região formada por timina e adenina (TATA/ TATABOX), depois que esse fator se liga os outros vêm juntos. Proteína TBP = auxilia o ligamento a região TATA. A RNA polimerase ainda vai se ligar ao RNA, o fator de transcrição F se liga a ela. Enquanto isso, o D/A/B estão ligados ao TATA. Essas regiões de ligação acontecem para sinalizar para a RNA polimerase, porque ela não consegue se ligar de cara a região TATA. Transcrição A RNApolimerase e o fator F vão juntos ao complexo, o fator de transcrição F tem função de ajudar RNA polimerase a desenrolar a fita Os outros fatores E/H/J vão se ligar após isso para ajudar nesse processo de transcrição. FTIIH – função parecida com a helicase na replicação do DNA – ajuda na quebra das pontes de H. Quando reconhece a TATA, a RNA polimerase vai começar a deslizar pela fita, começando a transcrição um pouco mais para frente – começa mais ou menos no 11º par de base (+1) Quando a RNA polimerase vai iniciar a transcrição todos os fatores de transcrição vão embora e fica só ela. Ela vai abrindo e lendo, a dupla hélice do DNA vai voltando a ser dupla hélice. A função aqui é só adicionar os pares de base, complementares a fita 3’ (molde). Quando esse RNA está sendo formado, ele tem que ser protegido para não ser degradado, e isso vai ser feito pela adição do CAP7 metilguanosina (sequência de pares que vão impedir isso) na ponta do RNA (5’), quando ele tiver cerca de 30 nucleotídeos. A medida que a RNA polimerase se move, a bolha de transcrição vai junto com ela. A transcrição termina quando a RNA polimerase chega na região que ela reconhece uma sequência do DNA que ela vai acrescentar AAUAAA, quando ela reconhece e acrescenta, ela começa a perder a força, diminuindo a velocidade da transcrição. Mais para frente ela tem a confirmação que tem que parar quando reconhece uma sequência rica em pares de base para acrescentar GU (guanina e uracila). RNA polimerase II se desprende e para não ser degradado, uma cauda poliA vai ser adicionada a 3’ do RNA. Poliadenilação: acréscimo da cauda poliA no final da linha 3’ do RNA, com função de proteção. Quando o RNA é liberado da polimerase, ele já sai pronto para formar uma proteína? NÃO Término Iniciação Alongamento Recomposição do RNA Esther Leal – 4º período - UFPE O RNA quando sai do DNA, sai com regiões que a gente não quer (intrônicas), o RNA é formado por éxons (regiões que vão codificar proteínas) e introns não são usados no momento. RNA nucleares vão retirar os intros e unir os exons, a poliA e cap7 continuam. Espliceossomo (Spliceossomo): Retirada dos intros, unindo os exons, snRNA e proteínas vão se juntar para formar o espliceossomo. O 1º RNA nuclear é formado por 5 tipos: U1,U2,U4,U5,U6. A 4 e 5 geralmente estão juntas. Eles retiram, quebram essas pontas e os exons se unem. O RNA já passa a ser chamado de RNA maduro, antes ele era um pré-RNAm. O RNA maduro sai do núcleo e vai para o citoplasma, quando ele chega ele precisa ser lido. RNA transportador e RNA mensageiro vão trabalhar juntos para produzir a proteína, o ribossomo vai ser o local onde vai ocorrer isso. O ribossomo é dividido em subunidade maior e menor e ele vai se ligar ao RNAm. Essa subunidade maior tem uns compartimentos: Sítio A – ligação do Aminoacil tRNA Sítio P – ligação ao Peptídeo - tRNA Sítio E – local de saída do Trna O t RNA vai se ligar ao RNAm por meio de uma combinação das sequência, casamento entre códon (RNAm) e anticódon (RNAt). O aminoácido, que tem que está na ponta do transportador, vai ler o RNAm depois de se ligar códon-anticodon e vai ver qual o tipo de proteína vai ser produzida. Como o aminoácido vai surgir: A ligação entre o RNAt e o aminoácido ocorre por meio de uma enzima chamada aminoacil-t RNA sintetase. Ela une o grupo carboxila do aminoácido com as terminações 3’ hidroxila do RNAt. O primeiro RNAt que chega tem que ser complementar a AUG, que é a sequência que vai iniciar a tradução. O primeiro RNAt que reconhece é o iniciador, e o primeiro aminoácido que ele vai trazer é a metionina (MET). 1. Começa ao encontrar a sequência AUG (regras de Kozak) 2. Quem encontra AUG é a proteína ligada ao cap (CBP) 3. A subunidade menor chega primeiro e depois que encontra AUG é que vem a subunidade maior. 4. O primeiro RNAt que traz o primeiro aminoácido é o RNA iniciador metilado (RNAi Met) 5. Todas essas etapas tem a participação de fatores de iniciação de eucarioto (eiF) A função é só chegar RNAt trazendo aminoácidos, esses aminoácidos vão ficar ligados e o RNAt vai embora sozinho pelo sítio E. 1º- O aminoacil – RNAt se liga ao sítio A do ribossomo e depende do fator de alongamento Tu, que tem a função de dar energia (GTP) para que haja a ligação dos aminoácidos. 2. O EF-Tu transporta GTP para haver a ligação do aminoacil ao sítio A. 3. Transferência do polipeptideo do sítio P para o síito A, a fim de formar uma nova ligação peptídica 4. O ribossomo se move pelo RNAm para posicionar o próximo códon no sítio A. Após o aminoacil se ligar ao sítio A, o EF-Tu- GTP se desliga do complexo e se torna inativo (EF-Tu-GDP) O EF-Tu-GDP é convertido novamente em EF-Tu-GTP com a ajuda do fator de alongamento (EF-Ts) Sempre há um pareamento correto do códon com anticódon para que haja tradução? Sim! O pareamento tem que ser correto, mas se por acaso um RNAt estiver chegando e se parear errado, ele vai ser retirado do ribossomo. Se for errado eles não vão se parear. Tradução Alongamento Início Esther Leal – 4º período - UFPE Esther Leal – 4º período - UFPE Esther Leal – 4º período - UFPE Ocorre uma ligação peptídica entre o grupo amino do aminoacil do sítio A e o grupo carboxila do RNAt no sítio P. A reação é organizada pela enzima peptidil transferase Quando reconhecem o códon do término: UUA UAG UGA O fator de liberação (ERF) reconhece o códon de término. A peptidil transferase acrescenta uma molécula de água e terminação carboxila do polipeptídeo que está nascendo. Término
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