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CARTILHA FAKE NEWS

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PROJETOS INTERDISCIPLINAR: TEMAS CONTEMPORÂNEOS DO DIREITO
Prof. Me. Cristhiane Lopes Borrego
FAKE NEWS
DIREITO MATUTINO 1° SEMESTRE
330166 -	 Bruno Zambrini
332580 - Esther Brito de Oliveira
000000 - Monique Santos
333708 - Pablo Rodrigues de Sousa
333622 - Rodrigo Garcia Gouveia
000000 - Stefanie Francalino 
			
 Até pouco tempo atrás, os
 jornais impressos, o rádio e a 
 televisão estavam entre as únicas fontes de notícias que existiam. 
De acordo com estudo realizado em 2018 pelo instituto Ipsos, intitulado “Fake news, filter bubbles, post-truth and trust”, 62% dos entrevistados no Brasil admitiram ter acreditado em notícias falsas até descobrirem que não eram verdade, valor muito acima da média mundial de 48%. 
maioria das fake news chega às nossas redes sociais e serviços de mensagem em forma de áudios, vídeos, fotos, memes e textos simples, e isso não é por acaso.
FAKE NEWS
EM OUTROS PAÍSES
De acordo com levantamento realizado pela Avaaz, rede para mobilização social global através da internet, os brasileiros correspondem às pessoas que mais acreditam em fake news no mundo. 
 Em contra partida outros países já vem tomando medidas contra a desinformação e tendo resultados admiráveis, como por exemplo a Finlândia que desenvolveu iniciativas para ensinar o pensamento crítico desde cedo através de cursos que ensinam métodos para identificar e 
combater as fake news em várias escolas do país desde 2014.
Existe uma organização nos E.U.A. chamada Poynter Institute, que através de sua unidade IFCN (International Fact-Checking Network – rede mundial de checadores), integra diversos países envolvendo governos, empresas de tecnologia e plataformas de redes sociais com o objetivo de criar mecanismos de defesa contra a fake news.
V
Í
T
I
M
A
S
As divulgações de fake notícias falsas além de gerar vítimas que ficam expostas a sofrer danos psicológicos e físicos também podem induzir o trabalho da polícia ao erro. 
 Para tentar minimizar os riscos da Fake news, a polícia civil de Belém – PA chegou a emitir alerta informando que a pessoa que divulgar informações e imagens nas redes sociais acusando indevidamente alguém, pode responder criminalmente. 
Devido a uma confusão feita da fisionomia de Fabiane com o retrato-falado de sobre uma mulher que estaria sequestrando crianças com o intuito de usá-las para prática de magia negra, moradores do Guarujá a amarraram e a espancaram até que a mesma viesse a morte por traumatismo craniano. 
A família de Fabiane moveu uma ação contra o Facebook no entanto a decisão do juiz da 3ª vara cível de São Paulo foi a favor do Facebook pois de acordo com o mesmo o Facebook não seria polícia de costumes dos usuários da plataforma, mas mero reparador a posteriori, nos termos das condições de uso e da notificação prévia, se embasando no artigo 19 da lei de número 12.965 de 23 de abril 2014.
	
PROGRAMA TED TALKS
Inside the fight against Russia's fake news empire | Olga Yurkova
https://www.youtube.com/watch?v=yue6t5UmP4o
			
 Até mesmo os famosos, inclusive de 
 outros países, acabam se tornando alvos de fake news, em grande parte tendo sua morte declarada. 
Podemos citar alguns dos muitos como o ator e contar norte americano Zac Efron, o apresentador brasileiro Tiago Leifert que teria sofrido um trágico acidente, e nem mesmo a rainha da Inglaterra Elizabeth II pode escapar, tendo uma notícia sobre sua "morte” viralizada em janeiro de 2019. 
Além desse tipo de fake news outros inúmeros temas são espalhados associados aos famosos como o caso da dupla sertaneja, Bruno e Marrone também foram vítimas de fake news em site voltado para o mundo sertanejo em notícia que afirmava a separação da dupla.
VÍTIMAS
FAMOSAS
P
A
N
D
E
MI
A
Segundo pesquisa realizada pela equipe do programa de TV Fantástico, da emissora Globo, nove entre cada 10 brasileiros com acesso à internet já receberam pelo menos um conteúdo falso ou desinformação sobre o corona vírus. 
De acordo com estudo publicado pela revista da Abril, Super Interessante, centenas de pessoas morreram por causa de fake news sobre Covid 19 com promessas sobre curas milagrosas a partir de ingestão de desinfetante ou altas quantidades de álcool. 
o plástico bolha poderia expor as pessoas ao coronavírus ao ser estourado, 86 pessoas cumprindo quarentena em um bordel de Valência após resultado positivo no teste de uma garota de programa;
COMITÊ
O SOS Digital, canal criado pela Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), criou um comitê para receber denúncias de vítimas de fake news e crimes de ódio na internet. 
O secretário da Sejuf, Ney Leprevost, informou que as vítimas precisam reunir as provas digitais que comprovem a ofensa ou violência à privacidade.
			
DIA A DIA
Mas existem pessoas que por falta de informações necessárias sobre fake news acabam acreditando em tudo que vê, sendo assim ela compartilha o que vê e acreditam ,e outras pessoas na mesma situação faz o mesmo dando uma certa “audiência “ a quem publicou essa fake news ou seja, o autor. Com isso o que tem mais informações reais sobre a intenção das notícias fake ,procura informações em sites e noticiários tradicionais e bem reconhecidos.
Com milhares de compartilhamentos, muitas pessoas não deixam de acreditar que notícias falsas publicadas em muitos sites e blogs, são realmente falsas. Mas as pessoas que vivem à volta dessas pessoas têm mais informações reais e conhecimento sobre as informações fake news, passa a orienta-las dando a segurança e certeza de que é uma notícia falsa, e passando novas informações e orientações do que é uma notícia fake news e o que ela pode oferecer, também as consequências em acreditar e compartilhar o que ela compartilha.
FATOS
CONHECIDOS
 As pessoas que acreditaram na história de Maria Veronica começaram investigar, até que em um programa de jornalismo investigativo, mostra e relata Maria Veronica entrando e saindo de estabelecimentos e até de sua própria casa, sem barriga alguma. 
Fora isso, o casal teve que pagar R$4 mil reais de indenização à dona da ultrassonografia que roubou e mostrou nas entrevistas dizendo ser de Maria Veronica ,mostrando as supostas quadrigêmeas.Com toda essa falsa história, a fake news criada por Maria Veronica e seu marido gerou revolta e motivos de deboche que o casal teve as consequências de ficarem desempregados e ainda começaram a passar por constrangimentos por onde passava em sua cidade.
			
COMBATE
Evitar ser alvo de informações falsas é ainda mais fundamental em períodos de tomadas de decisão, como em disputas eleitorais. Para descobrir se o conteúdo que você recebe por Facebook, Twitter ou WhatsApp é verdadeiro e não ser enganado por fake news, confira as dicas a seguir, apontadas por Cristina, da Agência Lupa, Tai, da Aos Fatos, e Angie Holan, editora do site de checagem americano Politifact:
COMBATE
COMBATE
Veja se conhece o site: Na mesma linha de pensamento, Tai acredita que procurar pelo expediente do site e tentar achar o básico sobre a hierarquia da empresa são dicas valiosas. “É preciso saber quem é o responsável legal pelas publicações.” Também vale checar o endereço do site. Segundo Cristina, algumas páginas tentam simular o endereço de um veículo importante, alterando apenas uma letra, um número ou um símbolo gráfico.
Observe se o texto contém erros ortográficos: Os sites com notícias falsas ou mensagens divulgadas pelo WhatsApp tendem a apresentar uma escrita fora do padrão, com erros de português ou quantidade exagerada de adjetivos. 
Olhe a data de publicação: Identifique quando a notícia foi publicada. Muitas vezes, o texto está simplesmente fora de contexto. “Cansei de ver notícia falsa que na verdade não é falsa, só é velha”, conta Cristina.
Não leia só o título: Uma estratégia muito utilizada pelos criadores de conteúdo falso na internet é apelar para títulos bombásticos. 
Verifique o autor: Ver quem escreveu determinadotexto é importante para dar credibilidade ao que está sendo veiculado. “Investigar que página é essa, ir lá no ‘Quem somos’ e saber se dá para ligar para essa redação e falar com um responsável é fundamental”, afirma Cristina.
Saia da bolha da rede social: Para estar bem informado, o eleitor deve ler e acompanhar o noticiário não somente nas redes sociais. 
Tome cuidado com o sensacionalismo: As fake news tendem a conter palavras ou frases que despertam emoções ou mexem com as crenças das pessoas, atingindo um maior potencial de divulgação e compartilhamento nas redes sociais. “Se tiver uma manchete, uma foto, um meme ou um vídeo que comova você, ou que fale diretamente com aquilo que acredita, duvide, porque pode ter sido feito para isso”, avalia Cristina.
			
Considerações
FINAIS
 	As notícias falsas sempre foram 	utilizadas para fins econômicos e 	políticos como prejudicar um adversário ou enaltecer o outro lado, sempre de uma forma sensacionalista e com características subjetivas feitas para despertar emoções ou mexer com as crenças de determinados indivíduos com a finalidade de atingir um maior potencial meio de divulgação e compartilhamento.
Tanto a mídia em geral como intelectuais acadêmicos adoram citar e criticar as redes sociais em relação ao tema, no entanto como mostrado neste trabalho a mídia tradicional também foi responsável por ter compartilhado Fake News (por exemplo as mídias de paparazzi e famosos, Maria Veronica ou a Grávida de Taubaté noticiada na Rede Record, a segunda maior rede de televisão nacional, dentre outros).
Desta forma surgem discussões em volta do tema como liberdade de expressão, qual seria o seu limite? Qual é a garantia que futuramente governos, políticos, empresários não distorçam a narrativa afirmando que criticas contra os mesmo não passam de fake e consequentemente censurar? Sobre a liberdade de expressão, devemos de fato censurar ao invés de trabalhar o pensamento critico capaz de identificar as mesmas?
Tanto no Brasil como em outros países existem agencias checadoras de informações, com a finalidade de filtrar informações e até mesmo com o poder de censurar/desqualificar políticos, 
mídias, 
jornalistas, 
dentre outros. 
Desta forma,
quem checa 
os checadores?
Perguntas complexas nas quais se deve levar em conta com um pensamento zetético e objetivo, e diversas ainda sem respostas fixas. Assim como as Fake News é um problema atual sem uma solução concreta. 
	
REFERÊNCIAS
https://canaltech.com.br/internet/brasileiros-sao-os-que-mais-acreditam-em-fake-news-no-mundo-diz-pesquisa-156387/
https://edition.cnn.com/interactive/2019/05/europe/finland-fake-news-intl/
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/fact-checking-conheca-5-agencias-de-checagem-de-noticias/
https://www.poynter.org/ifcn/anti-misinformation-actions/
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-morta-apos-boato-em-rede-social-e-enterrada-nao-vou-aguentar.html 
https://portalintercom.org.br/anais/pensacom2018/textos/leonardo-de-souza-aloi-torres.pdf 
https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2020/01/24/vitimas-relatam-drama-de-serem-alvos-de-fake-news-no-para.ghtml
https://noticias.r7.com/minas-gerais/jovem-vitima-de-fake-news-sobre-estupro-de-crianca-teme-retaliacoes-21102020
https://www.estrelando.com.br/foto/2021/03/20/confira-os-famosos-que-ja-foram-vitimas-de-rumores-de-morte-179872
https://www.purepeople.com.br/midia/bruno-e-marrone-sao-vitimas-de-fake-news_m3420940
https://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/fotos/fagundes-nao-e-o-unico-veja-os-famosos-vitimas-de-fake-news-06102019
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/05/03/mais-de-70percent-dos-brasileiros-com-internet-ja-acreditaram-em-uma-fake-news-sobre-coronavirus.ghtml
https://super.abril.com.br/saude/centenas-de-pessoas-morreram-por-causa-de-fake-news-sobre-covid-19-diz-estudo/
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/08/31/conheca-as-fake-news-mais-absurdas-ja-checadas-sobre-o-coronavirus.htm
https://www.bbc.com/portuguese/geral-43895609
https://cbncuritiba.com/comite-orienta-vitimas-de-fake-news-e-odio-digital/
https://www.migalhas.com.br/depeso/309170/fake-news-na-internet
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