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Primeira Guerra Mundial _ contexto geral

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2° Revolução Industrial 
A partir da segunda metade do século XIX, por volta de 1850, tem início o período 
conhecido como 2° Revolução Industrial, que é marcado por grandes transformações 
nos sistemas produtivos e na circulação de mercadorias, somados à entrada de novos 
países nesta economia. 
Fatores cruciais para esta nova fase: 
Aumento de capitais 
A descoberta de grandes jazidas de metais na Califórnia 
(1848) e Austrália (1850) impulsionou a acumulação de 
capitais no mundo ocidental. O aumento do estoque 
desses metais preciosos possibilitou mais emissões de 
papel moeda, fortalecendo o sistema bancário e 
enriquecendo as nações. 
 
Novas invenções 
A prosperidade das sociedades norte-americana e europeia 
permitiu o investimento de grandes quantidades de dinheiro em 
pesquisas, incentivando assim a capacidade inventiva, 
característica marcante deste período. 
Processo Bessemer de fabricação de aço que levou a uma redução 
substancial nos processos de produção. Para saber mais sobre 
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_de_Bessemer) 
Inovações na indústria química; 
Novas formas de extração de petróleo, o surgimento do motor à 
explosão; 
A criação da lâmpada incandescente em 1879, que estabeleceu 
um importante marco nos sistemas de iluminação dos grandes 
centros urbanos e industriais da época; 
 
 
 
Primeira Guerra Mundial 
 Contexto geral 
Porque Segunda 
Revolução Industrial? 
Porque existiu uma 1° 
revolução no modo de se 
produzir. 
 Essa primeira fase foi 
entre 1750 e 1830 e foi 
marcada pela ampliação da 
produção de mercadorias, 
propiciadas pelo uso de 
máquinas que surgiram em 
razão do desenvolvimento da 
siderurgia e pela utilização da 
energia a vapor. 
Os avanços, descobertas 
e invenções posteriores, 
especialmente a partir da 
década de 1850, representam 
em seu conjunto a 2° 
Revolução Industrial. 
 
Lâmpadas criadas por Thomas Edison 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_de_Bessemer
 
 
 
Revolução nos meios de transporte e comunicação 
O massivo uso das estradas de ferro, desde a primeira 
metade do século XIX somado ao surgimento dos 
primeiros automóveis e aviões, já no início do século XX 
e o aparecimento do telégrafo e do telefone, permitiram 
o encurtamento de distâncias, estimulando um ritmo 
acelerado de troca de mercadorias, como o mundo nuca 
tinha experimentado. 
 
 
Transformações na agricultura 
Maior utilização de maquinários e produtos químicos 
diversos, possibilitando o aumento da produção agrícola 
ao mesmo tempo em que diminuía a necessidade de 
mão-de-obra, o que acentuou o êxodo rural e o aumento 
de trabalhadores para as indústrias. 
 
 
Expansão da Revolução industrial por diversos países 
Diferente da 1°Revolução Industrial, restrita praticamente à Inglaterra, França 
e Bélgica, este segundo momento marcou o início da industrialização em 
diversos países como: Alemanha, Itália, Rússia, Estados Unidos e Japão. Tantos 
progressos causaram grandes mudanças no sistema capitalista. As empresas, 
que antes eram pequenas, controladas pelas famílias e regidas pela livre 
concorrência de mercado, tornaram-se cada vez maiores. 
 
 
 
 
 
• TRUSTS = processo de fusão de empresas de um mesmo ramo, ocorreu 
especialmente nos EUA; 
• Holdings ou Sociedades de Holdings = associações possuidoras do controle 
acionário de várias empresas; 
• Cartéis = quando várias empresas combinam certas questões com o intuito de 
evitar o desgaste da concorrência; 
• Sociedades anônimas = separação entre a propriedade da empresa e a direção 
das mesmas; 
 
A Segunda Revolução 
Industrial foi 
basicamente uma 
revolução científica! 
Por outro lado, foi a 
Segunda Revolução Industrial, 
com suas máquinas elétricas e 
motores a combustão, que 
permitiu o crescimento da 
produção bélica em uma escala 
inédita. 
 
 
Contudo, este processo 
não foi tranquilo, com o aumento da concorrência gerado pelas inovações e a 
consequente concentração econômica, várias pequenas empresas foram absorvidas por 
outras maiores, algumas se associaram e outras acabaram falindo 
Do capitalismo industrial ao financeiro 
No início do sistema, os donos dos meios de produção dependiam fundamentalmente 
do lucro de sua própria empresa para desenvolver a produção. Com as inovações, a 
crescente concorrência e o aumento da produção, o problema do financiamento para a 
continuidade das atividades de produção passou a ser cada vez maior, pois gastava-se 
cada vez mais e os empréstimos bancários se tornaram imprescindíveis. 
À medida que os empréstimos se tornaram vitais à produção, os bancos passaram a 
controlar a vida das empresas, assumindo ainda o controle de várias e, por 
consequência, o sistema como um todo. 
Produção em Massa 
 
 
 
 
 
A concentração de capitais e mão-de-obra 
barata, aliado ao novo poder de produção do 
maquinário e o surgimento da publicidade no 
final do século XIX, levaram ao aumento da 
produção de mercadorias padronizadas, o que 
gerou Crises de superprodução. 
 “Tempos Modernos” (1936), Charlie Chaplin 
 
O Imperialismo 
Os grandes monopólios haviam crescido tanto que o mercado nacional já não era mais 
suficiente. As megaempresas passaram a exportar capital, ou seja, investir capital em 
outros países. 
Economistas alemães e ingleses do início do século XX, chamaram essa nova fase do 
capitalismo mundial de Imperialismo. Para esses economistas, os países eram 
imperialistas quando seus monopólios se tornavam donos de empresas em outros 
países ou colônias, buscando novos mercados consumidores, fontes de matérias-primas 
e mão-de-obra barata para explorar. 
O imperialismo, portanto, estava ligado a dois 
fenômenos: investimento de capital no estrangeiro e 
domínio econômico de um país sobre outro. 
Os países imperialistas, especialmente França e a 
Inglaterra, colonizaram vastas regiões na África e na 
Ásia. 
 
Os países imperialistas competiam para dominar, mais 
colônias, mais mercados, mais fontes de matéria-prima, 
mais áreas para investir capital e explorar a mão-de-
obra local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os países imperialistas 
procuravam justificar suas 
ações pautados em: 
 Racismo “A raça 
branca merece 
dominar as raças 
inferiores”. 
 Etnocentrismo “Os 
brancos civilizados 
estão levando o 
progresso para os 
povos primitivos”. 
 Darwinismo social 
“Na luta pela 
sobrevivência, as 
nações mais fortes 
sobrevivem e as mais 
fracas devem 
sucumbir”. 
 
No charge, os países imperialistas discutem sobre quais territórios querem controlar. 
Crédito: Discover ideas about World History Lessons/Pinterest 
O mundo ficou pequeno 
demais! 
Só havia um modo de 
continuar a expansão: 
tomando as áreas 
dominadas por outro 
país imperialista! 
O resultado então foi a 
Primeira Guerra Mundial 
(1914-1918).

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