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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DTCS - Campus III, Juazeiro BA Colegiado de Engenharia Agronômica Química e Fertilidade do Solo MICRONUTRIENTES – semestre 2021-1 1 – Defina micronutrientes. R= Elementos essências para o crescimento dos vegetais, mas requeridos em menores quantidades(massa) quando comparados aos macronutrientes 2- Quais os elementos químicos são considerados micronutrientes para as plantas? R= Ferro (Fe), Manganês (Mn), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Boro(B), Molibdênio (Mo), Níquel (Ni) e Cloro (Cl). 3 – Quais as formas de absorção dos micronutrientes? R= Catiônica: Cu++, Mn++, Zn++, Fe++, Fe+3, Ni+2 Aniônica: MoO4-2, HMoO4-, Cl-, H3BO3-, HBO4-, B4O7(OH)4-2 4 – Função dos micronutrientes (especificar por elemento). R= Boro(B) - maior disponibilidade pH 5,0 a 7,0 - Maior def. solos orgânicos (complexos estáveis) - solos arenosos (lixiviação) -presença de Fe, Al, Mn disponibilidade (adsorção óxidos de Fe e Al) O boro ajuda na formação da parede celular e regula o metabolismo das plantas. É um elemento móvel e pode ser lixiviado do solo com chuva, tornando-o indisponível para as suas plantas. Mas o boro também é imóvel uma vez introduzido nas plantas – a disponibilidade da planta diminui em ambientes secos e quando o pH do solo é alto. As deficiências de boro podem ser identificadas por folhas jovens mal-formadas e descoloridas e plantas raquíticas. FERRO(FE): - Maior disponibilidade pH 4,0 a 6,0 - Maior def. por desequilíbrios com micros (Mn, Cu e Mo) pH elevado(deficiência) - excesso de P no solo e na planta(deficiência ) -altos teores de bicarbonatos (disponibilidade) O ferro é um nutriente imóvel. Ele desempenha um papel vital na fotossíntese e na respiração das plantas, sendo também necessário para a fixação de nitrogênio na soja. Os sintomas de deficiência de ferro incluem clorose internerval das folhas, chamada clorose de ferro. Tal condição é geralmente encontrada em solos de pH 7,5 a 8.3. Em casos graves de clorose de ferro, pode ocorrer a morte das plantas. Cobre (Cu): disponibilidade pH 5,0 a 6,5 -lixiviação: pluviosidade / solos arenosos -Condições de seca: - decomposição da Mo - transporte no solo - Crescimento de raízes Solos orgânicos: forma complexos estáveis, pouca disponibilidade O cobre é imóvel no solo e nas plantas. Ela ajuda as plantas na produção de proteínas e enzimas e raramente é escasso. Como o cloro, você deve ter cuidado para evitar a possibilidade de toxicidade ao adicionar cobre a um programa de fertilidade. Os sintomas de deficiência de cobre são folhas escuras, azul-esverdeadas e crescimento de plantas atrofiado, seguido de morte de plântulas jovens. Para corrigir a deficiência deste micronutriente, a fonte mais utilizada é o sulfato de cobre, sendo possível também realizar a aplicação foliar. No entanto, essas aplicações foliares são bem mais caras e não muito eficientes, já que o nutriente não é móvel na planta. Assim, elas devem ser feitas apenas em formas de emergência na lavoura. As doses normalmente variam de 3 a 15 Kg/ha de sulfato de sobre ou 0,5 Kg/ha de quelato de cobre. Quanto à época de aplicação, é exigido cuidado, já que esse nutriente fica fortemente aderido ao solo. Até por isso, sua disponibilidade pode ir aumentando com o passar dos anos, conforme as aplicações no solo forem ocorrendo. MANGANÊS (MN): - Maior disponibilidade pH 5,0 a 6,5 -Solos orgânicos tendem a apresentar def. (formam complexos estáveis) -Solos arenosos, CTC, chuva (Deficiência) -Excessos de Fe, Mg e Ca (deficiência) O manganês é móvel no solo, mas imóvel no tecido da planta. A principal função do manganês é ser um ativador das enzimas de crescimento das plantas. Também ajuda na formação de clorofila. Os sintomas de deficiência de manganês podem frequentemente ser confundidos com a clorose do ferro, que é outra razão pela qual o teste do solo é tão crítico. O pH do solo mais alto favorece a deficiência e, portanto, os sintomas de folhas amareladas na sua lavoura. Isso ocorre por que em pH alto (solos corrigidos com muita calagem, por exemplo) o manganês torna-se insolúvel e, portanto, impossível de ser absorvido pelas plantas. Por isso, é preferível que você faça aplicações em faixas ou via foliar, especialmente se o pH do seu solo for 7 ou mais. A aplicação de Mn em faixas em mistura com fertilizantes com reação ácida (por exemplo, enxofre elementar ou nitrogênio amoniacal) pode ajudar a prolongar e a não ocorrer a insolubilização. A dose em faixas, próximo a faixa de plantio, é de 3 a 5 kg/ha, sendo que na aplicação foliar fica em torno de 0,5 a 2,0 kg/ha. ZINCO(Zn): - Maior disponibilidade pH 5,0 a 6,5 (acima de 6,0 deficiência –solos arenosos) -Interação antagônica com P (pH próximo a Neutralidade ????) Associação com MO, imobilização deficiência -Temperatura + umidade (Deficiência) Adsorvidos minerais de argila (maior efeito residual) O zinco é considerado imóvel em ambas as plantas e no solo e é o micronutriente mais comumente aplicado na produção de milho e soja. É importante para a proteína, formação de enzimas e integridade da parede celular das plantas. Pode haver problemas com os tie-ups de zinco com altos níveis de cálcio no solo, tornando o zinco incapaz de ser absorvido pelas plantas. Além disso, altos níveis de fósforo podem fazer com que o zinco não seja absorvido como requer o crescimento das plantas, levando a sintomas de deficiência de zinco. Esses sintomas incluem faixas brancas ou faixas em folhas de milho e internódios encurtados em soja. Quanto às aplicações do micronutriente temos 3 formas: · Área total: normalmente de 5 a 10 kg/ha de Zn, com eficiência por 3 a 5 anos; · Em faixas: doses mais baixas que em área total, mas em aplicações antecipadas e anuais como parte da adubação de semeadura; · Aplicações foliares: foi comprovada cientificamente a eficácia de aplicações desse tipo com 0,5 kg/ha a 2,0 kg/ha (0,05 a 0,02% de Zn em solução) durante o ciclo da cultura. MOLIBIBIDÊNIO (Mo): -maior disponibilidade pH > 7,0 (pH < 5,5 ou 5,0 fixação AlOH) -Solos arenosos maior def x solos textura média ou argilosa -fertilizantes fosfatados absorção pelas plantas -fertilizantes com sulfatoabsorção pelas plantas -em excesso toxidez -antagonismo com o Cu (produção animal toxidez) O molibdênio é requerido pelas plantas na menor quantidade de qualquer micronutriente para ajudar a controlar o componente metálico da formação da enzima. Também permite que o nitrogênio seja usado pelas plantas de maneira eficiente. Os sintomas de deficiência de molibdênio tendem a imitar a falta de nitrogênio. Plantas raquíticas amareladas que não têm vigor são comuns em solos deficientes em molibdênio. O molibdênio é imóvel em plantas e um pouco móvel no solo -- CLORO(Cl): é um elemento muito móvel, com função de regular a osmose e a compensação de íons. Ou seja, ele regula o movimento de cátions, átomos e pequenas moléculas dentro e fora das células vegetais que fazem parte da atividade celular normal. Embora os requisitos de cloro sejam pequenos para manter o crescimento adequado das plantas, as concentrações dentro delas são altas, semelhantes às concentrações de macronutrientes. Assim, muitos especulam que a maior parte do cloro usado pelas plantas venha da chuva, do solo e da poluição do ar. No geral, você pode descobrir que tem mais problemas de toxicidadecausados pelo excesso de cloro do que por deficiência. Os sintomas incluem folhas bronzeadas, seguidas de murchamento e clorose. cobalto e o Níquel: são dois micronutrientes encontrados nos tecidos vegetais, mas é muito raro que eles precisem ser suplementados por meio de uma aplicação de fertilizante. 5 – Principais fontes dos micronutrientes? 6 – Formas de aplicação de nutrientes no solo/plantas
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