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Magnetoterapia
 A magnetoterapia é uma técnica que utiliza o campo magnético como uma forma de tratamento. 
Existem dois tipos de magnetos, estático e eletrimã. O estático contém spin de elétrons dentro do material que gera um campo magnético. O eletroímã gera um campo magnético quando aplicado uma corrente elétrica (TANO; SILVÉRIOLOPES, 2013). É composto por dois polos, o sul e o norte, que geram um campo de atração. Atualmente a frequência utilizada para produção de campos magnéticos terapêuticos é de 1 a 100 Hz. Para a força que o campo magnético gera, usa-se a unidade Tesla (ALLGAYER, 2020).
 O campo magnético pulsátil se trata de um condutor espiralado ligado a uma fonte de energia externa, passando uma corrente elétrica, gerando assim um campo eletromagnético ao redor da região. Pode ser contínua ou pulsada. Na contínua há maior força do campo magnético e há formação de calor. Na pulsada não há formação de calor e há um campo magnético de menor força, sendo melhor, pois quando é em menor frequência, trazem maiores benefícios. Os aparelhos de CEMP dependem da região de onde serão aplicados, sendo capas, pescoceiras, caneleiras e jarreteiras (ALLGAYER, 2020).
 Os efeitos do campo eletromagnético são gerados pelo corpo já possuir um campo magnético, devido ao fluxo de elétrons de dentro e fora das células. Quando uma célula sofre uma lesão, há acúmulo de íons, levando a um potencial de repouso aumentado, sendo prejudicial. Quando se aplica a magnetoterapia, esses íons se normalizam, normalizando o potencial da membrana celular (CORDERO, 2020). 
As principais ações são o desvio de partículas com cargas elétricas em movimento, produção de correntes induzidas através do efeito piezoelétrico em ossos e tecido colágeno, e aumentado a solubilidade de substâncias, agindo também ao nível celular, normaliza o potencial de membrana e estimula o metabolismo celular. No tecido, é um estimulador metabólico de células, tecidos e órgãos, regenera as células lesionadas melhorando a cinética enzimática e repolarizando as membranas celulares; além disso produz uma ação anti-stress e promove uma aceleração de todos os fenómenos reparadores com nítida ação biorregenerante, anti-inflamatória, antiedematosa, sem efeitos colaterais (MIKAIL, 2006. MEYER et al, 2011, SILVA et al., 2016). 
O efeito anti-inflamatório deve-se aos efeitos circulatórios, que quando restabelecido o fluxo sanguíneo, permite chegada de oxigênio, nutrientes, leucócitos e também permite a eliminação local de metabólicos prejudiciais à células (CORDERO, 2020). O efeito regenerador dos tecidos primeiramente é causado pelo efeito de vasodilatação, estimulando achegada de macrófagos para limpeza de debris celulares. Além disso o campo magnético estimula os fibroblastos a produzirem colágeno para a matriz do tecido e até diferenciação de células troncos ou mesenquimais para fibroblastos e também angiogênese(CORDERO, 2020).
 Em ossos, o campo eletromagnético pulsátil mimetiza o potencial piezoelétrico, que sinaliza os osteoblastos para irem ao local, causando deposição de cálcio e formação do calo ósseo (ALLGAYER, 2020). Os efeitos analgésicos são observados por ação anti-inflamatória, a liberação de endorfinas e a ação direta em terminações nervosas (ALLGAYER, 2020). Como tem efeito em regulação do potencial de membrana, auxilia a aumentar o limiar da dor nas fibras nervosas sensoriais (CORDERO, 2020). 
As contraindicações seriam em casos que é indesejável o aumento da circulação (MIKAIL, 2006). 
REFERÊNCIAS
ALLGAYER, Maria Inês Gay da Fonseca. O uso do campo eletromagnético pulsátil na reabilitação equina. Mais Equina: Brazilian Journal of equine medicine, São Paulo, v. 87, n. 14, p. 44-45, jan. 2020. Bimestral. CORDERO, Jorge E. Martín. Efectos y aplicaciones de la magnetoterapia. Disponível em: http://www.sld.cu/galerias/pdf/sitios/mednat/efectos_y_aplicaciones_de_la_magnetoter apia.pdf. Acesso em: 18 maio 2020. 
MEYER, Patricia Froes, et al. Magnetotherapy: can this resource be part of Brazilian physiotherapist routine?: [review]. Arq bras ciênc saúde. 2011 Jan 4;36 MIKAIL, Solange. Magnetoterapia. In: PEDRO, Claudio Ronaldo; 
MIKAIL, Solange. Fisioterapia Veterinária. 2. ed. São Paulo: Manole, 2006. Cap. 12. p. 98-102. SILVA, Rodrigo Marcel Valentim da et al. Efeitos da magnetoterapia no tratamento da dor na osteoartrose de joelho. Conscientiae Saúde, [s.l.], v. 15, n. 2, p. 281-287, 6 out. 2016. University Nove de Julho. http://dx.doi.org/10.5585/conssaude.v15n2.6245.

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