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AULA 10 - LUCIO _ Escola modernista carioca_rev20181

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Escola modernista carioca
Entre o racionalismo e a cultura brasileira
DEPARTAMENTO DE TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA - THA
DISCIPLINA ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. Lucio Costa 
4. Lucio Costa 
1902
Nasce em 
Toulon, na 
França
Em 27 de 
Fevereiro
Lucio Marçal 
Ferreira 
Ribeiro Lima 
Costa
1916-17
Retornou 
ao Brasil
1923-24
formou-
se 
Arquiteto 
pela 
Escola 
Nacional 
de Belas 
Artes no 
RJ
1938-39
Pavilhão do 
Brasil na 
Feira 
Internacional 
de NY
1942-44 
Casa de 
veraneio do 
barão de 
Saavedra, 
em 
Petrópolis
1944
Park Hotel 
São 
Clemente, 
em Nova 
Friburgo
1952-53
integrou a 
Comissão 
dos Cinco, 
encarregad
a de 
analisar os 
projetos 
para a sede 
da Unesco 
em Paris.
1936
Projeto da 
sede do 
MES –
atual 
Palácio 
Capanema
1956
Sede social 
do Jockey 
Club do 
Brasil, no 
centro da 
cidade do 
Rio de 
Janeiro
1957
Projeto para 
Brasília, a 
capital 
brasileira 
1967
Projeto para a 
Barra da 
Tijuca, plano 
piloto da 
expansão da 
região 
metropolitana 
do RJ
1995
Publica 
“Registro de 
uma 
Vivência”
1948-54
Parque 
Guinle, em 
Laranjeiras, 
na Zona Sul 
da cidade 
do Rio de 
Janeiro
1930
Nomead
o para 
dirigir a 
Escola 
Nacional 
de Belas 
Artes
1937-72
assumiu a 
direção da 
Divisão de 
Estudos de 
Tombament
o do 
SPHAN
1998
Morre no 
RJ em 
13 de 
junho
4. Lucio Costa 
Lucio Costa
Montreux, 1914
Desenho de 
engrenagens -
Joaquim Ribeiro 
da Costa, 1908
4. Lucio Costa 
• Líder, intencionalmente ou não, do 
movimento moderno no Brasil
• Posição de destaque desde que fora diretor 
da ENBA e depois no edifício do MES
• Responsável pela contribuição teórica: 
uma adaptação das ideias de Le Corbusier e 
Walter Gropius
• Três pilares da arquitetura: técnico, social e 
plástico
• Poucos projetos realizados em razão da sua 
atuação no SPHAN a partir de 1938
4. Lucio Costa 
A valorização da arquitetura tradicional 
brasileira
“Costa concluirá estar a arquitetura brasileira 
tradicional muito mais próxima do que se supunha 
da arquitetura contemporânea; descobrira que os 
verdadeiros problemas arquitetônicos tinham sido 
percebidos e resolvidos com bom senso pela 
arquitetura colonial [...]
A arquitetura moderna não podia constituir uma 
ruptura pura e simples com o passado.
Era preciso rejeitar sem hesitação tudo aquilo que não 
tivesse mais interesse, evitando uma imitação 
puramente formal, como tinha feito o movimento 
neocolonial”
(BRUAND, p.124)
Janela colonial. Desenho de Lucio Costa
4. Lucio Costa 
A valorização da arquitetura tradicional 
brasileira
Ouro Preto
Janela Casa popular
Lucio Costa
Diamantina: muxarabis
Lucio Costa
Frank Lloyd Wright
Gregori Warchavchik,
1931
Conselho Nacional de 
Belas Artes
Salão Oficial,
1931
4. Lucio Costa 
4. Lucio Costa 
Residencia Gomes Fontes, RJ, 1930
4. Lucio Costa 
Versão 
moderna
A casa 
construída é 
considerada 
por Lucio 
Costa como a 
"última 
manifestação 
de sentido 
eclético-
acadêmico"
Casa Fontes, (1930)
4. Lucio Costa 
Casa sem dono nº 1 – década de 1930
4. Lucio Costa 
Projetou 
algumas 
casas 
chamadas 
"sem dono", 
pois não eram 
projetos 
encomendado
s por ninguém, 
mas desejos e 
fruto da mente 
criativa do 
arquiteto. 
Na foto, 
maquete de 
uma delas
Casa sem dono ( s/d)
4. Lucio Costa 
Casa sem dono nº 3 – década de 1930
4. Lucio Costa 
Casa sem dono– década de 1930
Depois que mudou o rumo de 
sua arquitetura, Lucio Costa 
projetou as “Casas sem dono”, 
para lotes de tamanho padrão 
no Rio de Janeiro, com o 
objetivo, que não teve sucesso, 
de vendê-los em bancas de 
jornais.
4. Lucio Costa 
concurso para o plano de Monlevade - 1934
O anteprojeto concebido 
por Costa para o concurso 
promovido em 1934 pela 
siderúrgica Belgo-Mineira, 
para Monlevade, promove 
uma articulação entre a 
forma dos núcleos fabris e 
os postulados da 
arquitetura moderna.
O arquiteto recupera 
também princípios básicos 
que costumavam reger a 
organização espacial de 
núcleos fabris: dispersão, 
neutralização das ruas, 
moradias econômicas, 
higiênicas e protegidas dos 
estranhos. 
4. Lucio Costa 
concurso para o plano de Monlevade - 1934
Trata a casa como lugar de repouso e vida 
familiar, enquanto investe contra a noção da rua 
como lugar de convívio. 
4. Lucio Costa 
concurso para o plano de Monlevade - 1934
4. Lucio Costa 
Concurso para o plano de Monlevade - 1934
Coerente com seu intuito 
de conciliar técnicas novas 
e tradicionais, este também 
tributário da noção de 
plasticidade de Freyre, 
Costa propõe reunir nas 
casas concreto armado e 
taipa; telhas de 
fibrocimento e forros de 
taquara. 
Sobre a laje apoiada nos 
pilotis, o arquiteto propõe 
paredes de taipa, 
adequadas pela leveza e 
economia e por estarem, 
isoladas do solo, livres de 
seu maior inconveniente, a 
umidade. 
4. Lucio Costa 
concurso para o plano de Monlevade - 1934
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
• O Ministério do Trabalho, patrocinador da participação brasileira, realiza um concurso para a 
escolha projeto em 1938, vencido por Lucio Costa. 
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/165
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/165
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/165
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/165
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/165
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/165
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/165
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/165
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
• O Ministério do Trabalho, patrocinador da participação brasileira, realiza um concurso para a 
escolha projeto em 1938, vencido por Lucio Costa. 
• Mas para surpresa de muitos, Costa renuncia à ideia original, e como salienta BRUAND 
(p.105), numa atitude generosa propõe um projeto conjunto com o segundo classificado –
Oscar Niemeyer
“O júri considerou que o projeto de 
Lucio se destacava como espírito de 
brasilidade. Foram apreciados o uso 
adequado e discreto dos elementos da 
técnica moderna de construir e a fácil 
comunicação da rua com o pátio, 
elemento que propicia distração do 
percurso longo e constitui espaço de 
socialização simpático. O
projeto de Niemeyer se recomendava 
pela entrada franca e menor percurso, 
funcionalidade e economia” (COMAS, 
s/d)
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
“o violento contraste entre 
as elevações de rua e 
jardim e comparável ao 
contraste entre bastidores 
e boca de cena. A 
elevação para o pátio 
ajardinado evoca a 
grandiloqüência de outros 
pavilhões através de sua 
colunata colossal e ao 
mesmo tempo que a evita 
aravés de sua 
materialidade, trazendo à 
mente o Palácio de Cristal 
(1851) que continha uma 
feira inteira em Londres, a 
primeira com intenções 
universais”
(COMAS, s/d)
4. Lucio Costa 
Pavilhão Brasileiro para a Feira Universal de NY (1939)
• Os jardins têm muitas 
vezes sua autoria 
creditada 
erroneamente ao 
paisagista Roberto 
Burle Marx, entretanto 
segundo o catálogo 
brasileiro da 
exposição ((WORLD’S 
FAIR, 1939) O projeto 
paisagístico ficou a 
cargo doamericano 
Thomas D. Price.
4. Lucio Costa 
Gustavo Capanema Mário de Andrade Rodrigo Melo Franco de Andrade
• Já em 1936, o então Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, preocupado com 
a preservação do patrimônio cultural brasileiro, pediu a Mário de Andrade a elaboração de 
um anteprojeto de Lei para salvaguarda desses bens. Em seguida, confiou a Rodrigo Melo 
Franco de Andrade a tarefa de implantar o Serviço do Patrimônio. 
Criação do SPHAN em 1937
U
M
 P
A
R
Ê
N
T
E
S
IS
 
4. Lucio Costa 
U
M
 P
A
R
Ê
N
T
E
S
IS
 
Criação do SPHAN em 1937
"Logo me ocorreu o caminho. 
Telefonei a Mário de Andrade, então Diretor do 
Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo. 
Expus-lhe o problema e lhe pedi que me organizasse 
o projeto. 
Mário de Andrade, com aquela sua alegria adorável, 
aquele seu fervor pelas grandes coisas, aquela sua 
disposição de servir, queria apenas duas semanas 
para o trabalho. 
Decorrido o prazo, eis Mário de Andrade no 
Rio de Janeiro, trazendo o projeto."
CAPANEMA, Gustavo. “Rodrigo, espelho de critério” In: A Lição de Rodrigo. Recife: Amigos do DPHAN, 1969, p. 41
4. Lucio Costa 
U
M
 P
A
R
Ê
N
T
E
S
IS
 
Criação do SPHAN em 1937
Decreto-lei nº25 - Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico
nacional
No que diz respeito à seleção de bens culturais para tombamento, percebe-se que
ainda é absolutamente predominante a noção de patrimônio como “obra de
arte”, e que mesmo os exemplares arquitetônicos são encarados como “únicos”,
“excepcionais”
Na prática, tais critérios privilegiavam a excepcionalidade e a representatividade
dos bens culturais de alguns momentos específicos da história brasileira:
• Valorização do colonial e repudio ao eclético, pois o
ecletismo não passou por este processo de adequação, de
“abrasileiramento”, por assim dizer; manteve impavidamente suas
características importadas, de resto execradas pelos modernistas.
4. Lucio Costa 
Criação do SPHAN em 1937
U
M
 P
A
R
Ê
N
T
E
S
IS
 
Na verdade tínhamos um contexto de quase 
absoluto desconhecimento dos bens que constituíam 
tal patrimônio.
Importância de que Lucio Costa veio a assumir, 
entre os técnicos do SPHAN: ele era um dos poucos 
que já tomara contato com este universo, ainda em 
sua fase de entusiasmo pelo neocolonial, nos anos 
1920.
Mas cientes dessa falha, uma das primeiras 
atividades a que se dedicaram os técnicos do 
SPHAN foi a realização de estudos e pesquisas 
sobre arquitetura colonial, veiculadas através da 
Revista do Patrimônio
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
O museu foi construído com 
elementos construtivos e 
materiais provenientes das 
ruínas, e de maneira similar a 
um alpendre missioneiro. 
Inicialmente imaginado como 
um simples abrigo aberto para 
as obras de arte, o Museu 
recebeu pouco tempo após 
sua inauguração um 
fechamento de painéis de 
vidro transparente, igualmente 
proposto por Lucio Costa.
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
Pese a sua 
extrema 
simplicidade 
formal e 
delicadeza 
construtiva, o 
Museu das 
Missões ainda é 
um projeto 
controverso em 
términos de 
intervenção 
patrimonial e 
fonte de 
investigações.
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/52
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/52
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/52
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/52
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/52
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
4. Lucio Costa 
Museu das Missões, RS - 1940
4. Lucio Costa 
Casa Hungria Machado(RJ), 1942
era o setor de casas e mansões que 
oferecia maiores facilidades de 
síntese entre a tradição local e a 
arquitetura moderna
Existia também uma clientela 
sensibilizada pelo movimento 
neocolonial, capaz de aceitar mais 
facilmente uma arquitetura 
discretamente moderna, que não 
rompesse totalmente com a tradição 
formal, do que as propostas 
revolucionárias, que pareciam 
arrogantes aos mais desavisados.
4. Lucio Costa 
Casa Hungria Machado(RJ), 1942
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/55
4. Lucio Costa 
Casa Hungria Machado(RJ), 1942
1 – Sala de estar;
2 – Pátio; 
3 – Implúvio; 
4 – Varanda; 
5 – Sala de jantar; 
6 – Copa-cozinha; 
7 – Despensa; 
8- Garagem; 
9 – Lavanderia; 
10 – Quartos de 
empregados; 
11 – Dormitório; 
12 – Terraço coberto; 
13- Estúdio; 
14 – Rouparia; 
15 – Terraço; 
16 – Vazio do pátio.
4. Lucio Costa 
Casa Hungria Machado(RJ), 1942
1 – Sala de estar;
2 – Pátio; 
3 – Implúvio; 
4 – Varanda; 
5 – Sala de jantar; 
6 – Copa-cozinha; 
7 – Despensa; 
8- Garagem; 
9 – Lavanderia; 
10 – Quartos de 
empregados; 
11 – Dormitório; 
12 – Terraço coberto; 
13- Estúdio; 
14 – Rouparia; 
15 – Terraço; 
16 – Vazio do pátio.
4. Lucio Costa 
Casa Hungria Machado(RJ), 1942
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/55
4. Lucio Costa 
Casa Hungria Machado(RJ), 1942
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/55
4. Lucio Costa 
Casa Hungria Machado(RJ), 1942
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/55
4. Lucio Costa 
Casa Hungria Machado(RJ), 1942
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/55
4. Lucio Costa 
• O arquiteto realizou um projeto 
moderno usando materiais e 
elementos da arquitetura 
colonial, como: telhas coloniais, 
janelas com treliça e pisos de 
pinho de riga. 
• A área social fica em um único 
plano, acessível por um lance de 
escadas ou por uma rampa. 
• A área de serviço e as 
dependências ocupam o piso 
térreo. 
• Sobre a parede da sala de jantar 
Cândido Portinari pintou, em 
1944, uma de suas obras primas, 
o mural "A Divina Pastora"
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
• A casa se desenvolve como um 
pavilhão alongado com duas alas 
perpendiculares, suspenso por pilotis de 
concreto aparente e secção quadrada. 
• As paredes do pavimento superior são 
de alvenaria de tijolos, sem rebocar na 
face externa, apenas pintadas de 
branco. 
• No térreo, as paredes externas são 
feitas com a mesma alvenaria de pedra 
aparente que envolve o pátio de serviço. 
• A cobertura de apenas meia agua é 
realizada em madeira e com telha 
tradicional. (BRITO, 2014, p. 510)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/53
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/53
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/53
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/53
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/53
4. Lucio Costa 
Representa o 
projeto de uma 
arquitetura 
moderna 
nacionalizada. 
O jardim de 
grandes 
dimensões foi 
tratado conforme 
os conceitos do 
paisagismo 
moderno, e integra 
diferentes áreas --
pomar, horta, 
gramado, piscina e 
estacionamento --
em um só conjunto
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), 1942-44 
• sobre pilotis, com 
telhado em meias água 
de telha canal.
• A indicação de Lucio 
Costa paraque o 
projeto dos jardins 
fosse confiado a 
Roberto Burle Marx não 
foi aceita pelo 
proprietário. 
• No projeto original, a 
planta era em L; numa 
reforma, foi acrescida 
uma ala, fechada a 
varanda, e a escada de 
acesso foi substituída 
por uma rampa
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), , 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), 1942-44 
4. Lucio Costa 
Casa Saavedra, Petrópolis (RJ), 1942-44 
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
Concebido no início 
da década de 40, 
com caráter 
provisório, na 
cidade de Nova 
Friburgo/RJ, o Park 
Hotel é considerado 
uma das obras mais 
importantes do 
arquiteto Lucio 
Costa na fase 
anterior à 
concepção de 
Brasília.
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
Duas decisões 
fundamentais:
1. Dispor os 
apartamentos 
num andar 
superior, dada a 
exigüidade do 
terreno. 
2. Optar por 
estrutura mista 
de alvenaria e 
madeira, à base 
de paus roliços 
constituindo 
esqueleto 
independente.
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
“A simplicidade 
repetitiva do andar 
superior se 
contrapõe ao drama 
térreo. A extroversão 
do mecanismo da 
planta livre é aqui tão 
exuberante quanto 
no Pavilhão Brasileiro 
na Feira de Nova 
York de 1939
[...]
a simplicidade 
aqui é das mais 
elaboradas.”
COMAS, 2010
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
Todas as unidades 
são dotadas de 
sacada voltada para 
sul, em balanço e 
delimitada por peitoril 
em muxarabi azul.
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
“A busca pela brasilidade para a arquitetura 
moderna também deixou herança. 
A abertura de Costa para a afetividade numa 
escola que se pautava pelo 
racionalismo e pela frieza acaba funcionando 
(...) como uma crítica à arquitetura 
moderna e, ao mesmo tempo, uma 
antecipação ao regionalismo crítico. 
Esse movimento de crítica ao modernismo 
prega a incorporação de elementos da 
cultura local à arquitetura, exatamente como 
defendia Costa.”
(CARVALHO, 2002, p. 5.)
4. Lucio Costa 
Hotel do parque São Clemente - Nova Friburgo (1944)
REGIONALISMO CRÍTICO 
• Segundo Kenneth Frampton, o termo se refere a uma linha de pensamento, oriunda 
da arquitetura moderna, que busca uma arquitetura essencialmente pura, utilizando 
os elementos culturais, políticos e econômicos da sua região, buscando assim uma 
forma de independência cultural.
• Essa característica arquitetônica contrapõe um cenário vigente, onde o processo de 
construção baseia-se na redução a uma só tipologia, norma, modelo ou 
estandardização dos elementos de produção, com finalidade de obter economia e 
rapidez na fabricação em série. 
• Portanto, ao empregar o termo regionalismo crítico, se está fazendo referência a uma 
arquitetura vernacular, ou seja, própria do país ou região a que a obra pertence, 
desprovida da uniformização e se opondo à padronização que impera na arquitetura 
mundial. 
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
• lâminas de apartamentos sob pilotis
• associa características de forma a espaço da habitação tradicional brasileira, por um lado o partido é 
eminentemente racionalista, por outro a implantação e tratamento de superfícies em cada edifício 
denota uma: 
Sua aparição figura a possibilidade 
ideal de uma edificação inteiramente 
vazada, desmaterializada, pois tem o 
ar como matéria constituinte.”
(WINIK,, 2001. p.33).
“espantosa trama de cheios e vazios, que se integra na 
ortogonalidade rigorosa dos prismas e dilui a função de vedo atribuída 
à fachada. 
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
Numa primeira fase, apenas 
três edifícios foram 
construídos: o Nova Cintra 
(1948), o Bristol (1950) e o 
Caledônia (1954). 
O primeiro diferencia-se dos 
outros dois pela sua 
implantação norte-sul-, 
paralela a uma das vias 
laterais ao parque, o que 
permitiu ao arquiteto 
implantar uma série de 
galerias comerciais com 
contato direto com a rua. 
Além disso, o Nova Cintra 
apresenta sete pavimentos 
de apartamentos, enquanto o 
Bristol e o Caledônia contam 
com seis.
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
No entanto, todos mantêm 
uma mesma linguagem 
visual, marcada pelo uso 
de pilotis, como 
estratégia para lidar como o 
perfil variável do terreno, pela 
presença de um pavimento 
recuado de cobertura e, 
principalmente, pela 
utilização de cobogós de 
cerâmica e brises
verticais de madeira -
pintada de rosado no 
Caledônia e azul claro no 
Bristol- nas fachadas que dão 
para o parque, que, 
finalmente, é o que gera a 
identidade do conjunto e sua 
característica fundamental.
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
cobogós de 
cerâmica e brises
verticais 
Ambos elementos de 
proteção solar e 
amenização térmica 
configuram a modulação 
da fachada e estão 
dispostos sob uma 
lógica irregular. Os 
módulos de cobogós ora 
apresentam uma 
abertura central, ora são 
planos uniformes, 
enquanto os de brises
são interrumpidos com 
uma abertura no seu 
quadrante superior 
direito.
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
Planta térreo (ed. Nova Cintra)
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
Planta pavimentos (ed. Nova Cintra)
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Parque Guinle – RJ (1948-54)
Planta pavimentos 2, 4 e 6 (ed. Nova Cintra)
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
Planta – cobertura (ed. Nova Cintra)
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
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Parque Guinle – RJ (1948-54)
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/163
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Parque Guinle – RJ (1948-54)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/163
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Parque Guinle – RJ (1948-54)
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4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
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Parque Guinle – RJ (1948-54)
4. Lucio Costa 
Parque Guinle – RJ (1948-54)
4. Lucio Costa 
Sede Social do Jockey Club Brasileiro – RJ (1956-72) • Projeto foi 
aprovado no 
mesmo ano do 
concurso do 
Plano Piloto de 
Brasília.
• contraponto MES: 
ocupam toda uma 
quadra, mas o 
MES é aberto 
(formando uma 
praça) e o Jockey 
é uma variante do 
quarteirão 
fechado padrão, 
com o pátio 
central ocupado 
por uma garagem 
em altura para 
785 carros.
4. Lucio Costa 
Sede Social do Jockey Club Brasileiro – RJ (1956-72)
“Aproveitando a melhor vista, o clube se 
levanta vertical na testada leste, em 
bloco administrativo ligeiramente recuado a 
norte e sul; as instalações recreativas 
se espraiam sobre a garagem e os 
tetos-terraço das alas de escritórios paraaluguel nas demais testadas. 
No bloco administrativo se superpõem ao 
vestíbulo térreo os escritórios do clube, os 
salões de honra e restaurantes. 
Na superestrutura recreativa se incluem 
salões de festa, quadras esportivas, 
cinema, pátios, piscina e terraços 
ajardinados”
(FRACALOSSI, 2015)
4. Lucio Costa 
Sede Social do Jockey Club Brasileiro – RJ (1956-72)
“Em função dos recuos do bloco 
administrativo e da 
superestrutura recreativa, as 
alas de escritórios a norte 
e sul constituem blocos 
protuberantes sobre um 
pavimento térreo 
compreendendo uma sucessão 
de lojas e sobrelojas ao longo de 
galerias abertas sobre os 
passeios; a ala a oeste fica 
aprumada com o térreo, 
perfurado no centro por larga 
escadaria que leva ao salão de 
apostas no subsolo e é ladeada 
pelas entradas da garagem.”
(FRACALOSSI, 2015)
4. Lucio Costa 
Sede Social do Jockey Club Brasileiro – RJ (1956-72)
4. Lucio Costa 
Sede Social do Jockey Club Brasileiro – RJ (1956-72)
4. Lucio Costa 
Sede Social do Jockey Club Brasileiro – RJ (1956-72)
4. Lucio Costa 
Sede Social do Jockey Club Brasileiro – RJ (1956-72)
4. Lucio Costa 
Sede Social do Jockey Club Brasileiro – RJ (1956-72)
4. Lucio Costa 
Sede Social do Jockey Club Brasileiro – RJ (1956-72)
4. Lucio Costa 
Brasília 
4. Lucio Costa 
Plano Piloto da Barra da Tijuca
4. Lucio Costa 
Plano Piloto da Barra da Tijuca
• A realização do Plano Piloto para a Barra 
da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá 
representa, visto pelo ângulo da Cidade 
do Rio de Janeiro, o ponto alto de um 
processo de adesão e consolidação dos 
ideais modernistas que vem se 
desenvolvendo desde a década de 1930
Princípios racionais e espaciais próprios 
do ideário modernista:
• a ausência de lotes ou quadras 
• verticalização 
• criação de áreas vazias
• Exceção: separação entre pedestres e 
veículos
“... O Rio do futuro nasce com filosofia própria, planejado, medido, calculado...” (COSTA, 
1969)
4. Lucio Costa 
Plano Piloto da Barra da Tijuca
4. Lucio Costa 
Residência Thiago de Mello, 1978 - Barreirinha, Amazonas
4. Lucio Costa 
Residência Thiago de Mello, 1978 - Barreirinha, Amazonas
4. Lucio Costa 
Residência Thiago de Mello, 1978 - Barreirinha, Amazonas
O arquiteto, cuja 
mãe, Alina, era 
amazonense, assim 
anota o fato no livro 
“Registro de uma 
Vivência” (1995): 
“Finalmente, numa 
como que volta às 
origens, dei o risco 
da casa que, em 
Barreirinha, no 
coração da 
Amazônia, o poeta 
nativo constrói 
com zelo e amor”.
4. Lucio Costa 
Residência Thiago de Mello, 1978 - Barreirinha, Amazonas
https://casasbrasileiras.wordpress.com/2010/09/15/casa-thiago-de-mello-lucio-costa/
4. Lucio Costa 
Residência Thiago de Mello, 1978
Em 1978, Thiago de Mello edificou com as próprias 
mãos – utilizando madeiras nativas – o sonho de sua 
casa amazônica. O conjunto foi chamado de Porantim
do Bom Socorro, em homenagem ao lugar onde 
Thiago e seu pai haviam nascido. O refúgio do poeta, 
um dos últimos projetos do arquiteto Lucio Costa, era 
composto de três imóveis.
Em um deles, que funcionava, também, como 
residência, Thiago instalou a Biblioteca Moronguetá e 
uma Biblioteca de Literatura Universal. Em outro, a 
Biblioteca Amazônica, com 800 volumes, a Biblioteca 
Latino-Americana e uma Biblioteca de Artes Plásticas. 
No terceiro, um Museu Universal e um Museu de 
Usos Humanos da Madeira Amazônica, atendendo a 
uma sugestão do antropólogo Gilberto Freyre.
4. Lucio Costa 
Residência Thiago de Mello, 1978
A cobertura, inicialmente prevista de palha, foi feita 
de telha.
A casa pertence até hoje a Thiago de Mello, que mais 
tarde solicitou a Lucio Costa projeto para edificação 
complementar no mesmo terreno, para abrigar sua 
biblioteca e local de trabalho.
4. Lucio Costa 
Residência Thiago de Mello, 1978
4. Lucio Costa 
Residência Thiago de Mello, 1978
4. Lucio Costa 
Residência Thiago de Mello, 1978
4. Lucio Costa 
Residência Thiago de Mello, 1978
4. Lucio Costa 
Casa da filha Helena Costa, RJ, (1982)
"Lucio Costa parte em direção aos anos 
1980 com o projeto para a casa de uma 
de suas filhas, Helena. Na contramão do 
gosto exagerado que caracterizou a 
década, o arquiteto busca no passado 
colonial brasileiro as referências que 
fundamentam a linguagem formal adotada 
para a residência, que se alça em região 
bucólica da cidade do Rio de Janeiro. (...) 
a planta ao rés do chão desenvolve-se na 
forma de L, e revela a escada 
transversalmente disposta em relação ao 
ingresso." (PELLEGRINI; CANEZ; 
ALMEIDA. 2011)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/63
4. Lucio Costa 
Casa da filha Helena Costa, RJ, (1982)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/63
4. Lucio Costa 
Casa da filha Helena Costa, RJ, (1982)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/63
4. Lucio Costa 
Casa da filha Helena Costa, RJ, (1982)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/63
4. Lucio Costa 
Casa da filha Helena Costa, RJ, (1982)
http://dspace.uniritter.edu.br/xmlui/handle/123456789/63
4. Lucio Costa 
Casa da filha Helena Costa, RJ, (1982)
4. Lucio Costa 
Casa da filha Helena Costa, RJ, (1982)
4. Lucio Costa 
Casa da filha Helena Costa, RJ, (1982)

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