Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DEPARTAMENTO DE TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA - THA DISCIPLINA ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Es ola arioca Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL SUMÁRIO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO 2. AFFONSO EDUARDO REIDY 3. IRMÃOS ROBERTO 4. JORGE MACHADO MOREIRA 5. OUTROS NOMES E PROJETOS 6. REFERÊNCIAS Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 1.CONTEXTUALIZAÇÃO Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 1. CONTEXTUALIZAÇÃO 1902 Construção da Vila Penteado, do arquiteto Carlos Ekman, São Paulo 1902-06 Reforma urbana do Rio de Janeiro por Pereira Passos 1904 Eclosão da Revolta da Vacina, contra a vacinação obrigatória, na cidade do Rio de Janeiro 1906 Santos- Dumont faz um voo de cerca de 220 metros com seu avião, 14-Bis, em Paris. 1911 Inauguração do Teatro Municipal de São Paulo. 1914 O eng. português Ricardo Severo (e, posteriormente, o médico pernambucano José Mariano Carneiro da Cunha) inaugura o Movimento Neocolonial. 1922 Semana de Arte Moderna, em São Paulo. Exposição do Centenário da Independência no Rio de Janeiro 1929 A construção do Edifício A Noite, no Rio de Janeiro, marca a chegada da Art Déco ao Brasil 1930 Fim da República das Oligarquias, através do golpe que levou ao poder Getúlio Vargas. A inauguração da exposição Casa Modernista em São Paulo, do arquiteto russo Warchavchik 1931 Reforma do Ensino de Arquitetura proposta por Lucio Costa em sua breve passagem como diretor da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) 1932 Por meio de decreto, é aprovado e regulamentado o voto feminino no Brasil. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 1934 A terceira Constituição brasileira é promulgada pela Assembleia Nacional Constituinte. 1936 Visita de Le Corbusier ao Brasil para prestar assessoria técnica ao MES 1937 Começa o Estado Novo no Brasil, através do governo autoritário de GV. 1. CONTEXTUALIZAÇÃO 1934-37 Luiz Nunes realiza no Recife uma experiência única no cenário arquitetônico brasileiro. 1939-45 SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 1943 Criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Inauguração da sede da ABI, Rio de Janeiro, dos Irmãos Roberto 1945 Final da construção do edifício do MES (Palácio Gustavo Capanema) 1947 Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes (Pedregulho) de A.E. Reidy 1954-59 Projeto para o parque do Flamengo no Rio de Janeiro 1954 Casa das Canoas, projetada pelo e para o próprio arquiteto Oscar Niemeyer 1958 Tem início no Rio de Janeiro, o movimento musical que ficou conhecido como Bossa Nova. 1959 Criação da SUDENE - Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste 1960 inauguração da nova capital do Brasil: Brasília. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Escola Carioca é o nome pelo qual parte produção moderna da arquitetura brasileira é comumente identificada pela historiografia. Trata-se originalmente da obra produzida por um grupo radicado no Rio de Janeiro, que, com a liderança intelectual de Lucio Costa (1902-1998) e formal de Oscar Niemeyer (1907-2012), cria um estilo nacional de arquitetura moderna: uma espécie de brazilian style, que se dissemina pelo país entre os anos 1940 e 1950, contrapondo ao international style, hegemônico até os anos 1930. 1. CONTEXTUALIZAÇÃO Segundo Segawa (1998, p.103), "Brazilian School, Cariocan School, First National Style in Mordern Architecture, Neobarroco foram alguns dos rótulos atribuídos pela história e crítica de arquitetura pensada e escrita pelos estudiosos europeus e norte-americanos, para a arquitetura feita no Brasil mais ou menos entre a década de 1930 até Brasília, fruto da revisão historiográfica do pós-guerra. http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo8816/escola-carioca Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL O termo, portanto, está longe de ser consensual, pois identifica superficialmente uma série de obras como uma produção hegemônica, em detrimento da variedade de propostas em curso no país entre as décadas de 1930 e 1950, mesmo entre aqueles que se tornam símbolos da chamada Escola Carioca, como Costa, Niemeyer, Reidy, Moreira e os Roberto. Como exemplo, pode-se apontar a diferença entre a forma nas obras de Costa e Niemeyer - os principais nomes do Rio de Janeiro - se dá a ligação entre a arquitetura moderna e a tradicional. • Se para Costa trata-se de valorizar a austeridade da arquitetura civil da tradição construtiva luso-brasileira, por esta se aproximar da contenção formal moderna, na obra de Niemeyer o que se nota é a filiação ao barroco mineiro, sobretudo o das igrejas, já que este se distancia de um racionalismo mais estrito, ressaltando plasticamente o caráter próprio de cada edifício 1. CONTEXTUALIZAÇÃO http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo8816/escola-carioca Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 1. CONTEXTUALIZAÇÃO Equipe do MES No destaque da foto, a partir da esquerda: Ary Garcia Roza em pé, Burle Marx, Le Corbusier e Lucio Costa sentados. • Lucio Costa • Affonso Eduardo Reidy • Carlos Leão • Jorge Moreira • Oscar Niemeyer • Ernani Vasconcellos • Paisagismo - Roberto Burle Marx • Murais - Cândido Portinari • Esculturas - Celso Antônio, Bruno Giorgi, e Jacques Lipchitz Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Além do MES, são considerados exemplares da Escola Carioca obras como: • o Pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Nova York (1938-1939), de Costa e Niemeyer; • a obra de Lucio Costa, como o Park Hotel São Clemente(1944), em Friburgo-RJ; • a obra inicial de Oscar Niemeyer, como o Grande Hotel de Ouro Preto (1938) e o Conjunto Arquitetônico da Pampulha; • A obra dos irmãos Roberto: Marcelo (1908-1964), Milton (1914-1953) e Maurício (1921- 1996), como a sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) (1936); • a Estação de Passageiros de Hidroaviões (1937), de Attílio Corrêa Lima (1901-1943); • o Conjunto Habitacional Pedregulho (1950-1952), de Affonso Eduardo Reidy; • o prédio da Faculdade de Arquitetura e Reitoria da UFRJ (1955-1957), de Jorge Moreira e Equipe; • A obra de Vital Brazil (1909-1997) e Sérgio Bernardes (1919-2002); • a obra paisagística de Roberto Burle Marx. 1. CONTEXTUALIZAÇÃO Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY • 1929 Assistente de Alfred Agache, encarregado da elaboração do Plano diretor da Cidade do Rio de Janeiro • 1930 Formatura pela Escola Nacional de Belas Artes, com grande medalha de ouro • 1931 Concurso Albergue da Boa Vontade - 1º lugar • 1931 Participa da XXXVIII Exposição Geral de Beaux Arts • 1931 a 1933 - Lecionou a Cadeira de Composição de Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes • 1932 Arquiteto-chefe da Prefeitura do Distrito Federal • 1936 Integrou a equipe que projetou o edifício do Ministério da Educação. Rio de Janeiro • 1937 Integrou a equipe que projetou a Cidade Universitária, Rio de Janeiro • 1944 Eleito vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil • 1948 Diretor do Departamento de Urbanismo do Rio de Janeiro • 1962 Integrou o grupo de trabalho do Aterro do Flamengo 26-01-1909 (Ile de France / Paris) | 10-08-1964 (Rio de Janeiro) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY ESCOLAS CONJUNTOS HABITACIONAIS TEATROS MUSEUS PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS PLANOS URBANISTICOS RESIDÊNCIASEs olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY ESCOLAS CONJUNTOS HABITACIONAIS TEATROS MUSEUS PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS PLANOS URBANISTICOS RESIDÊNCIAS Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY ESCOLAS CONJUNTOS HABITACIONAIS TEATROS MUSEUS PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS PLANOS URBANISTICOS RESIDÊNCIAS Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY ESCOLAS CONJUNTOS HABITACIONAIS TEATROS MUSEUS PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS PLANOS URBANISTICOS RESIDÊNCIAS Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY ESCOLAS CONJUNTOS HABITACIONAIS TEATROS MUSEUS PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS PLANOS URBANISTICOS RESIDÊNCIAS Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY ESCOLAS CONJUNTOS HABITACIONAIS TEATROS MUSEUS PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS PLANOS URBANISTICOS RESIDÊNCIAS Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY ESCOLAS CONJUNTOS HABITACIONAIS TEATROS MUSEUS PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS PLANOS URBANISTICOS RESIDÊNCIAS Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY No projeto do Albergue da Boa Vontade, Reidy adota um partido bastante geométrico para a época. O acesso principal consiste numa grande abertura que permite ao usuário total ligação entre o espaço urbano e o pátio interno do edifício. A planta é simétrica, destacando-se apenas a área onde está localizada a dispensa, onde foi adotada forma arredondada. As janelas foram colocadas de forma horizontal por toda a fachada, além da utilização de laje plana na cobertura, uma inovação no Brasil. Albergue da Boa Vontade – 1931 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Albergue da Boa Vontade – 1931 “Os nossos arquitetos tivera, com o concurso para o anteprojeto de um albergue noturno, a oportunidade de revelar os seus conhecimentos nos assuntos modernos de arquitetura,… Em toda parte os arquitetos procuram resolver os problemas de arquitetura proletária dentro de princípios humanos. (…) O albergue noturno tem uma dupla finalidade: de socorro aos necessitados e ao mesmo tempo uma escola natural de higiene. Os arquitetos modernos não aconselham o albergue noturno como um edifício que apenas resguarda o sem-trabalho das vigílias ao relento. Os planos arquitetônicos desses edifícios obedecem a fins educacionais e humanos.” Arquiteto Nestor B. de Figueiredo. Presidente do Instituto Central dos Arquitetos, 1931. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Albergue da Boa Vontade – 1931 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Albergue da Boa Vontade – 1931 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Albergue da Boa Vontade – 1931 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY O Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes, popularmente conhecido como Pedregulho, foi concebido como um complexo habitacional para servidores públicos da Prefeitura do então Distrito Federal, que seria a proprietária e responsável pela administração e manutenção do local. Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY • Além dos apartamentos, o programa elaborado por Reidy incluía comércio local, posto de saúde, lavanderia comunitária, escola primária e jardim de infância, bem como ginásio, piscina e quadras de esportes. • Composto por 7 blocos de diferentes funções, cada construção seguia uma volumetria de acordo com o uso: blocos em fita para os edifícios residenciais, prismas trapezoidais para os edifícios públicos e abóbadas para os esportivos. Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) • Original solução de um bloco serpenteante integrado à paisagem montanhosa do Rio de Janeiro. • Inspiração teórica e o método do programa Corbusiano • Vista da baía de Guanabara para todos os apartamentos graças à construção sobre pilotis • Dribla o declive natural da área pelo uso de passarelas Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) • Contexto urbano da capital que passava, nos anos de 1950, por uma forte crise de moradia. • Preocupações funcionais relacionadas às soluções formais: controle da luz e da ventilação, facilidade de circulação e economia dos meios utilizados • Compõe a fase social da arquitetura de Reidy, ao lado da Unidade Residencial da Gávea (1952) e do Teatro Armando Gonzaga (1950). Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) • O projeto estrutural, de autoria do engenheiro Sidney Sanches, garantiu fachadas livres • Qualidade dos detalhes de projeto e da integração entre os elementos construídos e a paisagem natural • Permeabilidade visual no piso intermediário, por onde se dá o acesso ao bloco, interrompida apenas em uma área destinada ao serviço social e ao comércio local Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASILCONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Teatro Armando Gonzaga, Rio de Janeiro,1950. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Teatro Armando Gonzaga, Rio de Janeiro,1950. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Teatro Armando Gonzaga, Rio de Janeiro,1950. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. • Projetada por Reidy para sua companheira Carmen Portinho • O arquiteto viveu seus últimos doze anos de vida • Terreno no meio da floresta, com 9 mil m² e grande declividade • Residência de um único pavimento: Uma laje-piso sobre pilotis, sem se utilizar de movimentos de terra. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. U m p a rê n te si s Militou entusiasticamente nas décadas de 1920 e 1930 em prol da conquista feminina e do reconhecimento profissional das mulheres. Em 1919, participou, com Bertha Lutz, da organização do movimento sufragista. Atuou na Federação Brasileira pelo Progresso Feminino desde sua fundação, chegando à vice-presidência. Em 1926 formou-se em engenharia civil na Escola Politécnica da Universidade do Brasil, sendo a terceira mulher a se formar engenheira no país. No mesmo ano ingressou no quadro de engenheiros da Diretoria de Obras e Viação da Prefeitura da Capital Federal. Em 1937, ajudou a criar a Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas (ABEA) e foi sua primeira presidente. Carmen Velasco Portinho (Corumbá, 26 de janeiro de 1903 — Rio de Janeiro, 25 de julho de 2001) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. • A cozinha e quarto de empregada são dispostos por um pátio que ilumina estas duas unidades. • O primeiro corpo foi assentado diretamente no solo e abriga garagem, dormitório de empregada, serviço e o acesso principal. • O segundo flutua sobre o terreno e apoia-se diretamente sobre pilotis, evitando arrimos e cortes desnecessários. • No segundo corpo existe a cozinha, dormitório, estúdio, estar e um terraço, um nível abaixo, acessado por umaescada que sai junto ao jardim interno. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. • Janela horizontal contínua de treze metros com vista para o vale, as colinas e a vegetação que rodeia a casa. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. • As esquadrias de madeira, vidro e persianas se remetem às tradicionais gelosias • A sala também é varanda reentrante • Transparência e elegância da articulação dos volumes. • Toda a estrutura em concreto armado, com cobertura de telha de fibrocimento. • Equilíbrio físico e ambiental, tecnológico, cultural e arquitetônico da estrutura. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. • O telhado em “V” com caimento para o centro da casa permitiu aumentar o pé-direito na sala e dormitório facilitando a ventilação cruzada entre os compartimentos, além de evita a laje impermeabilizada Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDYMuseu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO • 1914 - Milton nasceu em Petrópolis (RJ), a 29 de março • 1934 - Formou-se pela ENBA • 1949 - foi eleito presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), cargo que ocupou até o fim de sua vida. • Faleceu no Rio em 15 de julho de 1953. • 1908 - Marcelo nasceu no Rio de Janeiro, em 30 de maio. • 1930 - Estudou na Europa e formou-se pela Escola Nacional de Belas Artes (ENBA). • Pertenceu à turma da ENBA que sob a influência de Warchavchik e Costa, organizou a primeira exposição de arquitetura tropical. • Foi professor da Universidade do Distrito Federal (UDF) e membro honorário do Royal Institute of British Architects, da Universidade Católica e do Colégio de Arquitetura do Chile. • 1964 - Morreu no Rio • 1921 - Maurício nasceu no Rio, no dia 20 de fevereiro • 1944 - diplomou-se pela ENBA, mas já estava no escritório desde os 15 anos • 1955 - integrou a delegação brasileira ao Congresso Internacional de Arquitetos em Haia, Holanda. • 1956-1965 -Foi presidente do IAB • 1963-1964 - diretor fundador da Escola Superior de Desenho Industrial da Guanabara • 1964 – Assume a direção do escritório. • 1996 – Faleceu no Rio, em 3 de novembro Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO • Marcelo Roberto(1908-1964), o mais velho dos três, montou o escritório no Rio de Janeiro em 1930, que funcionou com o seu nome até 1934. • Em 1934 Milton se junta a Marcelo e por fim, em 1941 Maurício faz parte do escritório dos irmãos mais velhos, ainda estudante. Sendo assim, o escritório que iniciou com M Roberto, passou a MM Roberto e finalmente MMM Roberto. • Posteriormente o escritório passou para Márcio Roberto (1945), filho de Maurício, voltando ao nome de M Roberto. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO • Marcelo Dória Baptista, após a morte prematura de seu pai, assume a responsabilidade de chefiar a família. • Trabalhava como desenhista de ilustrações para algumas revistas cariocas, em associação com o artista plástico Paulo Werneck, fazendo também alguns trabalhos de decoração de interiores, fez também alguns desenhos à moda parisiense, que desenvolve para a Revista de Arquitetura, no período de 1928 a 1929, inspirados na tendência Art-Déco, que teve grande repercussão no Rio de Janeiro. • Marcelo adota o pseudônimo Marcelo Roberto, nome que acabará registrando oficialmente. Posteriormente seus dois irmãos farão o mesmo adotando o sobrenome Roberto. • Em 1930 Marcelo viaja a Europa e seu retorno marca o fim de sua carreira de ilustrador e decorador e o início de sua trajetória como arquiteto. • Marcelo começou sua carreira profissional de arquiteto trabalhando durante alguns anos com o construtor J. Santos, construindo casas e pequenos edifícios. Com o projeto de uma dessas casas, que seria erguida no bairro de Laranjeiras, Marcelo participou da “Exposição de Arquitetura Tropical no Rio” em 1933. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO A obra dos irmãos Roberto é importante em, pelo menos, dois aspectos: Segundo Bruand (2003, p. 94), é que ela contempla realizações pioneiras e de impacto para a arquitetura moderna brasileira antes mesmo da feitura do prédio do Ministério da Educação e Saúde, livres, portanto, da influência direta da segunda vinda de Le Corbusier ao Brasil em 1936; o segundo é que o grupo será um dos mais talentosos, responsável por uma das melhores pesquisas arquitetônicas do modernismo brasileiro, resultando em um todo formal plasticamente variado, ao mesmo tempo aliado dos mais rígidos requisitos funcionais; 1 2 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Principais Projetos 1935 – Sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro 1937 – Projeto para o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro 1941 – Edifício do Instituto de Resseguros do Brasil, no Rio de Janeiro 1941 – Edifício Anchieta, na Av. Paulista, São Paulo 1945 – Edifício residencial MMM Roberto, no Rio de Janeiro 1949 – Edifício Seguradoras 1953 – Edifício Marquês de Herval 1962 – Sede da Souza Cruz 1969 – Edifício Banco do Brasil, em Porto Alegre 1969 – Centro Administrativo do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO • Marcelo e Milton Roberto foram vencedores de dois importantes concursos no momento de mudança definitiva da arquitetura anterior ao Ministério: os prédios da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e do aeroporto Santos Dumont. Como afirma Segre (2001, p. 22), •a vasta produção arquitetônica da família Roberto, atribuída genericamentea •irmãos Roberto•, pode ser subdividida pelo seguinte esquema: • Marcelo Roberto, 1929-34; • Marcelo e Milton Roberto, 1934-40; • MMM Roberto(Marcelo, Milton e Maurício), 1940-53; • Marcelo e Maurício Roberto, 1953-1964; • M. Roberto Arquitetos Associados (Maurício e seu filho Márcio), 1964-década de 1990 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 1º lugar: Milton e Marcelo Roberto 2º lugar: Alcides da Rocha Miranda, Lélio Landucci e João Loureiro 4º Lugar: Jorge Moreira e Ernani Vasconcellos Menção Honrosa: Arquimedes Memória e François Chuchet Menção Honrosa: Oscar Niemeyer, Francisco Saturnino de Brito e Cássio de Veiga Sá Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 • Estrutura tripartida: embasamento negativo com pilotis recuados, corpo principal (divido entre a parte “comum” e as áreas nobres), coroamento recuado com a cobertura. • Horizontalidade marcada pelos quebra-sóis, em contraste com a verticalidade da linha da esquina. • Utiliza as soluções clássicas modernistas como o brise-soleil, estrutura independente, teto-jardim, fachada-livre e plano- livre. • Bloco purista e monocromático. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 “Primeiro” uso do brise-soleil na vertical • Ambas as fachadas estavam em posições desfavoráveis quanto a insolação. • Projetados em fibrocimento • Janelas recuadas em 2 metros com o objetivo de formar um corredor de dispersão do calor. • Resultado: prédio “sem janelas”, o que causou um choque na sociedade carioca à época Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 • O posicionamento da grande janela quadrada (dividida em 9 partes de vidro), que rompe o padrão do prédio, cumpre algumas funções: • Assinala os espaços nobres da instituição (auditório e salão) • Registra o centro simétrico da composição • Demarca a área que corresponde a entrada principal e ao bloco de elevadores no térreo colunar. • Já as iniciais da associação são posicionadas fora do centro da fachada, para dar destaque a visual da esquina. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39 • O posicionamento da grande janela quadrada (dividida em 9 partes de vidro), que rompe o padrão do prédio, cumpre algumas funções: • Assinala os espaços nobres da instituição (auditório e salão) • Registra o centro simétrico da composição • Demarca a área que corresponde a entrada principal e ao bloco de elevadores no térreo colunar. • Já as iniciais da associação são posicionadas fora do centro da fachada, para dar destaque a visual da esquina. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 Em 1937, foi lançado um concurso para a estação central de passageiros do Aeroporto Santos Dumont, sendo escolhido o projeto dos irmãos arquitetos Marcelo e Milton Roberto. A construção, iniciada em 1938, foi paralisada durante a Segunda Guerra Mundial e inaugurada em 1945. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 • O edifício é predominantemente horizontal (190m x 35m e 5 pavimentos) • Desenvolve-se com fortes marcações de seus pilares circulares – nas fachadas maiores - e brises na fachada oeste. • Internamente, se resolve longitudinalmente em torno do corredor de pé-direito duplo com mezaninos nos dois lados. • Com vista para a pista de pouso e o panorama da baía de Guanabara, o saguão envidraçado faz deste edifício um ponto alto da arquitetura brasileira. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Instituto de Resseguros do Brasil (1941) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Instituto de Resseguros do Brasil (1941) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943 • O edifício está implantado na porção mais alta de um terreno em declive variável que alcança uma inclinação máxima aproximada de quarenta e quatro por cento. • O edifício é caracterizado pela horizontalidade. • Sua planta conforma um retângulo tal que seu lado maior é oito vezes maior que seu lado menor. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943 • O térreo, em pilotisparcial, é acessado pela parte baixa do terreno e abrigava recepção, garagem, salão de cabeleireiro, sala de recreação e áreas de serviço. • O segundo pavimento, acessado pela parte sul, era bastante aberto na planta original, como um grande avarandado, e continha as áreas sociais, tais como restaurante, bar, sala de leitura e jogos, e dois grandes terraços, um interno e outro saliente ao corpo principal, apoiado em pilotis. • O terceiro e último abrigava os dormitórios, separados em coletivos e particulares, e algumas instalações sanitárias. • O que mais chamava a atenção no exame dessas plantas era a grande fluidez dos espaços, concebidos livremente com poucas divisões rígidas, assim como o traçado solto de suas linhas gerais, embora amarrado a uma rígida modulação Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943 A experiência tradicional dos MMM Roberto na Colônia de Férias nos pareceu bem equacionada. Aproximando-se mais de Niemeyer que de Lucio, mais do hotel de Ouro Preto que da Residência Saavedra, a postura dos arquitetos conformou uma obra estritamente moderna, na qual as •citações do passadoŽ são mínimas e, quando utilizadas, remontam a um desenho mais que contemporâneo e •prospectivoŽ Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943 • Situada em terreno bastante íngreme, no meio da Floresta da Tijuca, no afastado bairro carioca do Alto da Boa Vista, a edificação propõe diálogo estreito com a paisagem natural. • Concebido para utilização nos fins de semana e nas férias dos funcionários do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), esse prédio funcionou como unidade de hospedagem do complexo de lazer, tendo programa muito parecido com o de uma pousada. • Funcionalmente, é dotado de três pisos, sendo os dois primeiros apoiados no chão em lados opostos. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943 • Este é um caso bastante específico na trajetória dos arquitetos, pois talvez seja uma das experiências em que o grupo mais se aproximou de uma abordagem da arquitetura ligada a uma tradição construtiva luso- brasileira, no esquema proposto e difundido por Lucio Costa. • Aquele “discurso da tradição” deu frutos no risco de quase todos os arquitetos que atuaram nos anos de 1940 a 1960, influenciando até mesmo profissionais mais próximos de uma linguagem purista da arquitetura moderna, como estavam os Roberto à época. presença de grandes varandas; grande coberta única em telha com seu madeiramento aparente; os fechamentos e as esquadrias em muxarabis e venezianas; o uso da pedra em contraste com o branco das alvenarias pintadas. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício MMM Roberto – Copacabana, 1945 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício MMM Roberto – Copacabana, 1945 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício MMM Roberto – Copacabana, 1945 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Ed. Residencial Júlio Barros Barreto – Botafogo, 1947 A obra foi cuidadosamente pensada de acordo com a trajetória solar, a vista privilegiada e os ventos predominantes. os quartos e salas ficam na fachada que dá para o mar recebendo a brisa marítima através de um grande requadro que forma a varanda, protegendo-a da insolação. Uma das características mais marcantes é a separação da circulação social e de serviços, através de níveis, sendo um deles um meio nível entre os dois andares. O edifício foi executado com concreto armado e alvenaria. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Ed. Residencial Júlio Barros Barreto – Botafogo, 1947 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Ed. Residencial Júlio Barros Barreto – Botafogo, 1947 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949. Seu ponto principal é a curva sinuosa que marca a esquina, com painéis de pastilhas de Paulo Werneck, artista plástico responsável pela introdução dos mosaicos de pastilhas cerâmicas na arquitetura brasileira e constante colaborador dos Roberto. Os brises de madeira montados na estrutura de concreto também foram retirados. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Minas-Brasília tênis Clube (1964) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. IRMÃOS ROBERTO Edifício Brasília - Edifício do Banco Regional de Brasília BRB (1965) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA • Arquiteto e urbanista. Forma-se, em 1932, na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro, após ter iniciado seus estudos na Escola de Arquitetura de Montevidéu, no Uruguai. • Como estudante, vive a reforma modernizadora promovida por Lucio Costa (1902-1998) na Enba, entre 1930 e 1931, defendendo-a de forma aguerrida como vice-presidente do diretório acadêmico. • Recém-formado, assume a direção de arquitetura na Companhia Construtora Baerlein, de 1933 a 1937, projetando e construindo alguns edifícios residenciais no Rio de Janeiro. • Em parceria com Ernani Vasconcellos (1909-1988), participa, em 1935, do concurso paraa realização do edifício do Ministério da Educação e Saúde (MES), com um projeto francamente moderno que é desclassificado pelo júri, favorável à corrente acadêmica historicista. No ano seguinte, no entanto, é convidado por Lucio Costa a integrar a equipe que realiza tanto o projeto definitivo do MES. (Paris, França 1904 - Rio de Janeiro RJ 1992). Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA • A partir daí, com orientação fortemente racionalista de matriz corbusiana, realiza obras que se tornam marcos para o acervo de edifícios modernos do Rio de Janeiro: o Edifício Antônio Ceppas, 1946, com paisagismo e painéis de Burle Marx (1909-1994), a Residência Sérgio Corrêa da Costa, 1951/1957, a Residência Antônio Ceppas, 1951/1958. • São obras que o prepara para sua realização maior, desenvolvida entre 1949 e 1962: o campus da Universidade do Brasil, na Ilha do Fundão. (Paris, França 1904 - Rio de Janeiro RJ 1992). Segundo Conduru, Machado Moreira pertence à vertente construtiva do modernismo carioca, baseada no “espírito detalhista” e no desenvolvimento de uma linguagem pós-cubista, abstrata e raciona Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Residência Antônio Ceppas Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Residência Antônio Ceppas Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Residência Antônio Ceppas O programa da residência para um casal com cinco filhos em um terreno de pequenas dimensões é solucionado pelo arquiteto com uma ocupação colada às divisas, em altura – subsolo mais quatro pavimentos, organizada por funções e com circulações independentes entre os setores. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Residência Antônio Ceppas Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Residência Antônio Ceppas Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Residência Antônio Ceppas Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão • Foi instituída em 1939, a Comissão do Plano da Universidade do Brasil, com diversos arquitetos modernistas, como: Oscar Niemeyer, Jorge Machado Moreira, Hélio Uchoa e Carlos Leão. • A intenção era dar início aos projetos de edifícios do futuro campus. • Em 1945, foi aprovada pelo governo federal a fusão e aterro de um complexo insular de oito pequenas ilhas perto da Ilha do Governador na Baía da Guanabara. Nessa ilha, denominada de Ilha do Fundão, seria colocado o campus da Universidade do Brasil. • Jorge Machado foi então nomeado o líder da equipe, sendo o arquiteto-chefe, do Escritório Técnico de Universidade do Brasil (ETUB). Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão • Machado organizou dez grandes centros ao longo da ilha em uma linha linear, sendo eles: administração/filosofia, ciências, letra e educação/ciências sociais, políticas e econômicas/centro médico/engenharia, químico, tecnológico e de física nuclear/belas artes e arquitetura/educação física/residências estudantis/serviços auxiliares e por fim o centro florestal. • O paisagismo é de Burle Marx no projeto de toda a área verde do campus. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão “Na realidade, se o Rio de Janeiro fosse mantida como capital do país, Machado Moreira teria passado para a história como criador da Acrópole do saber universitário nacional na ilha do Fundão. Mas com a criação de Brasília surgiu outra Acrópole, política - e mais afortunados foram Costa e Niemeyer, ao participar de sua concretização. A transferência do poder para o Planalto Central marginalizou a significação simbólica e arquitetônica da Universidade do Brasil.” (SEGRE, 2004) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão Das doze construções previstas por Machado Moreira, apenas cinco foram executadas: o Instituto de Puericultura, as Faculdades de Arquitetura e de Engenharia, a Oficina Gráfica e o Hospital Universitário. Este último, nunca chegou a ser totalmente concluído e, em 2010, teve sua parte incompleta implodida por questões estruturais. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão “Em sua origem, o projeto foi concebido para abrigar mil alunos no que seria a Faculdade Nacional de Arquitetura, isto é, um centro maior de formação de profissionais arquitetos que atuariam depois em todo o país como “líderes nacionais”, propagando os ensinamentos ali aprendidos. Um sonho megalômano, sim, e perfeitamente coerente com os ideais radiantes modernos.” (DE OLIVEIRA & BUTIKOFER, 2005) • O edifício é inteiramente concebido com medidas múltiplas, que vão desde a dimensão das cerâmicas de revestimento de piso ao ritmo da estrutura. Daí a precisão dos detalhes e acabamentos • A composição : um bloco vertical sobrepõe-se a um bloco horizontal numa volumetria muito próxima ao projeto não realizado de Le Corbusier para a sede do Ministério de Educação e Saúde na av. Beira Mar. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão “[ ...] a faculdade de arquitetura constitui uma homenagem ao MES, reconhecendo, em escala maior, seu sistema compositivo e alguns elementos de referência dos sucessivos projetos precedentes: no vestíbulo principal, aparece a escada imaginada por Le Corbusier para o projeto da praia de Santa Luzia.” (SEGRE, 2004) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 4. JORGE MACHADO MOREIRA Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO- PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ATTILIO CORRÊA LIMA • Formado em 1925 pela Escola Nacional de Belas Artes (Enba), logo em seguida seguiu para Paris para cursar o mestrado em urbanismo. • Na volta ao Brasil, durante o breve período de reforma do curso da Enba em 1931, foi convidado por Lucio Costa para ser professor da disciplina Urbanismo. • Trabalhou com projetos de grande escala, como o plano urbano regional do Vale do Paraíba e o projeto para a cidade de Goiânia • participou do concurso para a Estação de Hidros, mobilizando a linguagem arquitetônica moderna com afinidade e rigor. • Sua obra não pode ter prosseguimento, dada sua morte precoce em um acidente de avião em 1943. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ATTILIO CORRÊA LIMA Estação de Hidroaviões (1937) • O edifício é determinado por um prisma retangular de dois pavimentos, somado a outro menor de apenas um pavimento, criando um terraço no pavimento superior. • Os dois pavimentos se manifestam externamente como dois volumes sobrepostos. Internamente esta distinção anula-se e o pé-direito duplo do hall de passageiros afirma a condição de espaço unificado. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ATTILIO CORRÊA LIMA Estação de Hidroaviões (1937) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ATTILIO CORRÊA LIMA Estação de Hidroaviões (1937) • Construída entre 1937 e 1938, a Estação de Hidros está entre os primeiros edifícios públicos nos quais se utilizou a linguagem arquitetônica do movimento moderno: estrutura livre de concreto armado, grandes panos de vidro com vista para os hidroaviões do embarcadouro, pilotis marquises em balanço. • Juntamente com o projeto dos irmãos Roberto de 1936 para a sede da ABI, este edifício inaugurou o rico período de realizações da chamada Escola Carioca, cujos atributos seriam largamente divulgados em âmbito nacional e internacional a partir da exposição e do livro realizados pelo Museu de Arte Moderna (MoMa) de Nova York, chamados Brazil Builds Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ATTILIO CORRÊA LIMA Estação de Hidroaviões (1937) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ATTILIO CORRÊA LIMA Estação de Hidroaviões (1937) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ATTILIO CORRÊA LIMA Estação de Hidroaviões (1937) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ÁLVARO VITAL BRAZIL • Em 1933, forma-se em engenharia na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, e em arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes - Enba. • Autor de uma obra sempre qualificada por adjetivos como coerência, rigor, sobriedade, discrição, parcimônia, rigidez e severidade, Vital Brazil é um dos mais ortodoxos praticantes do racionalismo arquitetônico no Brasil. • Em seus projetos, a pulsão revolucionária da estética moderna adquire ares pacificadores, almejando sempre um equilíbrio formal e uma existência silenciosa em meio ao cenário ruidoso das grandes cidades brasileiras. • De acordo com o crítico Roberto Conduru, o arquiteto desenha "edifícios cuja polida urbanidade determina uma existência quase anônima na paisagem construída". (São Paulo SP 1909 - Rio de Janeiro RJ 1997). Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ÁLVARO VITAL BRAZIL Edifício Esther - São Paulo 1936-8 O Edifício Esther é um prédio localizado na Praça da República, no centro de São Paulo,[projetado pelos arquitetos Álvaro Vital Brazil (1909 - 1997), então com apenas vinte e seis anos e Adhemar Marinho (1909- ), em 1936 e inaugurado em 1938. Primeiro edifício vertical moderno da cidade, o edifício é um marco da arquitetura moderna no Brasil e é considerado um dos mais conhecidos e importantes edifícios de São Paulo. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ÁLVARO VITAL BRAZIL Instituto Vital Brazil, Niterói – 1942 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ÁLVARO VITAL BRAZIL Instituto Vital Brazil, Niterói – 1942 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS ÁLVARO VITAL BRAZIL residência do arquiteto, Santa Teresa – 1940 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS CARLOS LEÃO • Formou-se pela Escola Nacional de Belas-Artes em 1931. • Foi amigo e sócio no escritório de arquitetura de Lucio Costa. • Integrou a equipe de jovens arquitetos que projetou, entre 1937 e 1943, o Edifício Gustavo Capanema, que seria a sede do Ministério da Educação e da Saúde Pública, no Rio de Janeiro. • Excepcional desenhista, segundo José Roberto Teixeira Leite, dedicou-se à pintura, em trabalhos a óleo, aquarela, guache e monotipia. Seu tema constante foi a mulher. (Rio de Janeiro, 1906 - Rio de Janeiro, 1983) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS CARLOS LEÃO Residência Homero Souza e Silva, perspectiva do conjunto, Rio de Janeiro, 1956. O cultuado Brazilian style deixou de fora alguns exemplos de arquitetos que também assimilavam conscientemente, à sua maneira, a experiência arquitetônica moderna, como é o caso daqueles que integravam o “nativismo carioca”, que o arquiteto e pesquisador Jorge Czajkowski qualificou como “tentativa de síntese entre a imagem de objetividade construtiva e funcional do racionalismo internacional e a expressão formal de uma identidade arquitetônica brasileira”. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS CARLOS LEÃO Residência Homero Souza e Silva, perspectiva do conjunto, Rio de Janeiro, 1956. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS CARLOS LEÃO Residência Sebastião Paes Almeida, fachada nordeste, Brasília, 1961. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES (Rio de Janeiro RJ 1919 - idem 2002) • A Casa Eduardo Bahout, 1934, o seu primeiro projeto, é construída cinco anos antes de seu ingresso na Faculdade Nacional de Arquitetura - FNA, onde se forma em 1948. • Funda o escritório Sérgio Bernardes Associados - SBA, em que desenvolve projetos de arquitetura e design, alguns deles premiados • Em 1979 cria o Laboratório de Investigações Conceituais - LIC, uma entidade sem fins lucrativos dedicada à pesquisa e formulação de planos urbano-territoriais, cujo objetivo, nas palavras do arquiteto, é "ser um núcleo de pensamento que intervenha na realidade atual e sugira que o Homem pode se organizar melhor no espaço, harmonizando trabalho, circulação, habitação e lazer, condições elementares de seu bem estar". Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Residência Jadir de Souza – Leblon, 1951 Anteprojeto de residência (1947) Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Sanatório de Curicica - 1949/1951, em Jacarepaguá Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NOBRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão da Companhia Siderúrgica Nacional no IV Centenário de São Paulo, 1954 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão da Companhia Siderúrgica Nacional no IV Centenário de São Paulo, 1954 • Duas pontes arqueadas idênticas e paralelas (distantes 10m) definem a base estrutural e os elementos de acesso ao edifício. • O distanciamento entre as pontes e o vão vencido por elas definem o piso retangular do edifício, cujas vigas longitudinais, também metálicas de trinta centímetros de altura, se apoiam sobre as vigas internas das pontes, diretamente em seu centro e configurando treliças nas laterais. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão da Companhia Siderúrgica Nacional no IV Centenário de São Paulo, 1954 • As fachadas do edifício são ordenadas segundo faixas verticais de dois metros e meio de largura: quatro em cada fachada menor e doze nas maiores. • Dividem-se, por sua vez, em três faixas horizontais simétricas: a faixa central de um metro e meio de altura, opaca em painel metálico, determina as outras duas, abaixo e acima dela, de noventa centímetros de altura, em painéis de vidro transparente. Assim, o pé-direito menor do edifício mede três metros e trinta centímetros. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958 • o terreno disponível tinha configuração irregular e cerca de 2500 m2. • Tratava-se de um lote de declive bastante acentuado, em posição francamente desfavorável e marginal dentro do setor internacional da área da exposição (um parque de 200 hectares, a 7 km do centro de Bruxelas, que já havia sediado uma exposição internacional em 1935). Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958 • O espaço para exposições foi definido então basicamente por uma rampa que se desenvolve sem interrupções em torno de um jardim central – projetado por Roberto Burle Marx – até chegar ao nível inferior, onde estão localizados o bar e o cinema. • Com esta rampa de inclinação suave, recupera-se assim um elemento largamente utilizado em pavilhões expositivos, que Lucio Costa e Oscar Niemeyer já haviam explorado no Pavilhão do Brasil na Exposição Mundial de Nova York em 1938. • Mas ao inverter o sentido da rampa, conduzindo a um movimento em princípio descendente, o projeto remete antes à solução mais incomum usada pouco antes pelos irmãos Roberto no edifício Marquês do Herval, no centro do Rio de Janeiro (1952). Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958 • a rampa se desenvolve ao abrigo de uma espécie de “lençol de concreto”, de 40 x 60 metros: uma cobertura leve e fina, suspensa nas extremidades por quatro torres metálicas de estrutura triangulada. • Formada por uma rede de cabos de aço composta por 16 cabos principais (longitudinais), a cada 2 metros, trabalhando em associação com cabos perpendiculares, sobre a qual foram colocadas três camadas de materiais distintos: placas de eucatex, placas de 3cm de concreto e por último uma camada impermeável, de plástico isolante. Esta última camada apresentava um material novo (Cucooum), mais econômico que o vidro e igualmente capaz de oferecer uma luz suave e difusa ao interior do pavilhão. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão de São Cristóvão – 1957-62 No projeto original, uma grande estrutura tencionada plástica, presa por cabos de aço à viga superior que envolve o edifício, cobria o pavilhão. Nela, um sistema de refrigeração projetado por Bernardes bombeava água até sua parte mais alta, água esta que escorria naturalmente até ser liberada através de cascatas nas extremidades mais baixas do edifício. Em 1988, quando esta estrutura desabou pela segunda vez por conta de ventos fortes, o edifício foi interditado por alguns anos. Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão de São Cristóvão – 1957-62 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 5. OUTROS NOMES E PROJETOS SERGIO BERNARDES Pavilhão de São Cristóvão – 1957-62 Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL REFERÊNCIAS BATISTA, José Antonio de Sena. Arquitetos sem halo: a ação dos escritórios M.M.M.Roberto e Henrique Mindlin Arquitetos Associados. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de História, 2013. (tese de doutorado) BONDUKI, Nabil. Affonso Eduardo Reidy. Lisboa: Editorial Blau, 2000 BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. CAVALCANTI, Lauro. Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na arquitetura (1930-1960). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006, il. p&b. 248p. CONDURU, Roberto. Razão em forma - Affonso Eduardo Reidy e o espaço arquitetônico moderno. Risco, nº 2. Disponível em: [http:www.eesc.usp.br/sap/revista_risco/index.html]. Acesso em: março 2006. CZAJKOWSKI, Jorge; PINHEIRO, Claudia; CONDURU, Roberto; DANOWSKI, Sula (Orgs.). Carlos Leão: arquitetura. Rio de Janeiro, Bazar do Tempo, 2016. DE OLIVEIRA, Olivia; BUTIKOFER, Serge. Uma viagem pela arquitetura brasileira. Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 064.01, Vitruvius, set. 2005 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.064/421>. ESCOLA Carioca. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo8816/escola-carioca>. Acesso em: 11 de Set. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7 GOODWIN, Philip. Brazil Builds: architecture new and old 1652-1942. New York: The Museum of Modern Art, 1943. MINDLIN, Henrique. Arquitetura moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000 KAMITA, João Masao. Espaço moderno e país novo. Arquitetura moderna no Rio de Janeiro. Tese (Doutorado). 1999. 184f. - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP, São Paulo, 1999. NASCIMENTO, Flávia Brito do. Estação de Hidroaviões. In: REZENDE, Maria Beatriz; GRIECO, Bettina; TEIXEIRA, Luciano; THOMPSON, Analucia (Orgs.). Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural. 1. ed. Rio de Janeiro, Brasília: IPHAN/DAF/Copedoc, 2015. (verbete). ISBN 978-85-7334-279-6 RABELO, Clevio Dheivas Nobre. À imagem da tradição: uma reflexão acerca da arquitetura moderna brasileira. 2006. 213 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2006. http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/2582 SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil: 1900-1990. São Paulo: Edusp, 1998. FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL REFERÊNCIAS
Compartilhar