Buscar

aula 12 _ escola carioca_difusão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 205 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 205 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 205 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DEPARTAMENTO DE TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA - THA
DISCIPLINA ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
Es ola
arioca 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
SUMÁRIO 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
3. IRMÃOS ROBERTO 
4. JORGE MACHADO MOREIRA
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
6. REFERÊNCIAS 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
1.CONTEXTUALIZAÇÃO
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
1902
Construção 
da Vila 
Penteado, 
do 
arquiteto 
Carlos 
Ekman, São 
Paulo
1902-06
Reforma 
urbana do Rio 
de Janeiro por 
Pereira Passos 
1904
Eclosão da 
Revolta da 
Vacina, contra a 
vacinação 
obrigatória, na 
cidade do Rio 
de Janeiro
1906
Santos-
Dumont faz 
um voo de 
cerca de 220 
metros com 
seu avião, 
14-Bis, em 
Paris.
1911
Inauguração do 
Teatro 
Municipal de 
São Paulo.
1914 
O eng. português Ricardo 
Severo (e, 
posteriormente, o 
médico pernambucano 
José Mariano Carneiro da 
Cunha) inaugura o 
Movimento Neocolonial. 
1922 
Semana de 
Arte Moderna, 
em São Paulo.
Exposição do 
Centenário da 
Independência 
no Rio de 
Janeiro
1929
A construção do 
Edifício A Noite, no 
Rio de Janeiro, 
marca a chegada 
da Art Déco ao 
Brasil
1930
Fim da República das 
Oligarquias, através do 
golpe que levou ao poder 
Getúlio Vargas.
A inauguração da 
exposição Casa 
Modernista em São 
Paulo, do arquiteto russo 
Warchavchik
1931
Reforma do Ensino 
de Arquitetura 
proposta por Lucio 
Costa em sua 
breve passagem 
como diretor da 
Escola Nacional de 
Belas Artes (ENBA)
1932
Por meio de 
decreto, é 
aprovado e 
regulamentado o 
voto feminino no 
Brasil.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
1934
A terceira 
Constituição 
brasileira é 
promulgada 
pela 
Assembleia 
Nacional 
Constituinte.
1936
Visita de Le 
Corbusier ao 
Brasil para 
prestar 
assessoria 
técnica ao 
MES
1937 
Começa o 
Estado Novo 
no Brasil, 
através do 
governo 
autoritário 
de GV.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
1934-37
Luiz Nunes 
realiza no 
Recife uma 
experiência 
única no 
cenário 
arquitetônico 
brasileiro.
1939-45
SEGUNDA 
GUERRA 
MUNDIAL
1943 
Criação da CLT
(Consolidação das 
Leis do Trabalho).
Inauguração da 
sede da ABI, Rio de 
Janeiro, dos Irmãos 
Roberto 
1945
Final da 
construção 
do edifício 
do MES 
(Palácio 
Gustavo 
Capanema) 
1947
Conjunto 
Residencial 
Prefeito 
Mendes de 
Moraes 
(Pedregulho) 
de A.E. Reidy
1954-59 
Projeto para o 
parque do 
Flamengo no 
Rio de Janeiro
1954
Casa das 
Canoas, 
projetada pelo 
e para o 
próprio 
arquiteto 
Oscar 
Niemeyer
1958
Tem início no 
Rio de Janeiro, 
o movimento 
musical que 
ficou 
conhecido 
como Bossa 
Nova.
1959 
Criação da 
SUDENE -
Superintendência 
do 
Desenvolvimento 
do Nordeste
1960
inauguração 
da nova 
capital do 
Brasil: 
Brasília.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
Escola Carioca é o nome pelo qual parte produção moderna da arquitetura brasileira é comumente 
identificada pela historiografia. 
Trata-se originalmente da obra produzida por um grupo radicado no Rio de Janeiro, que, com a liderança 
intelectual de Lucio Costa (1902-1998) e formal de Oscar Niemeyer (1907-2012), cria um estilo nacional de 
arquitetura moderna: uma espécie de brazilian style, que se dissemina pelo país entre os anos 1940 e 
1950, contrapondo ao international style, hegemônico até os anos 1930.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Segundo Segawa (1998, p.103), 
"Brazilian School, Cariocan School, First National
Style in Mordern Architecture, Neobarroco
foram alguns dos rótulos atribuídos pela história e crítica de 
arquitetura pensada e escrita pelos estudiosos europeus e 
norte-americanos, para a arquitetura feita no Brasil mais ou 
menos entre a década de 1930 até Brasília, fruto da revisão 
historiográfica do pós-guerra. 
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo8816/escola-carioca
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
O termo, portanto, está longe de ser consensual, pois identifica 
superficialmente uma série de obras como uma produção 
hegemônica, em detrimento da variedade de propostas em curso 
no país entre as décadas de 1930 e 1950, mesmo entre aqueles 
que se tornam símbolos da chamada Escola Carioca, como Costa, 
Niemeyer, Reidy, Moreira e os Roberto. 
Como exemplo, pode-se apontar a diferença entre a forma nas 
obras de Costa e Niemeyer - os principais nomes do Rio de Janeiro 
- se dá a ligação entre a arquitetura moderna e a tradicional. 
• Se para Costa trata-se de valorizar a austeridade da arquitetura 
civil da tradição construtiva luso-brasileira, por esta se 
aproximar da contenção formal moderna, na obra de 
Niemeyer o que se nota é a filiação ao barroco mineiro, 
sobretudo o das igrejas, já que este se distancia de um 
racionalismo mais estrito, ressaltando plasticamente o caráter 
próprio de cada edifício
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo8816/escola-carioca
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Equipe do MES
No destaque da foto, a partir da esquerda: Ary Garcia Roza em pé, Burle 
Marx, Le Corbusier e Lucio Costa sentados.
• Lucio Costa
• Affonso Eduardo Reidy
• Carlos Leão
• Jorge Moreira
• Oscar Niemeyer
• Ernani Vasconcellos
• Paisagismo - Roberto Burle Marx
• Murais - Cândido Portinari
• Esculturas - Celso Antônio, Bruno Giorgi, e Jacques 
Lipchitz
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
Além do MES, são considerados exemplares da Escola Carioca obras como:
• o Pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Nova York (1938-1939), de Costa e Niemeyer; 
• a obra de Lucio Costa, como o Park Hotel São Clemente(1944), em Friburgo-RJ; 
• a obra inicial de Oscar Niemeyer, como o Grande Hotel de Ouro Preto (1938) e o Conjunto 
Arquitetônico da Pampulha;
• A obra dos irmãos Roberto: Marcelo (1908-1964), Milton (1914-1953) e Maurício (1921-
1996), como a sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) (1936);
• a Estação de Passageiros de Hidroaviões (1937), de Attílio Corrêa Lima (1901-1943); 
• o Conjunto Habitacional Pedregulho (1950-1952), de Affonso Eduardo Reidy;
• o prédio da Faculdade de Arquitetura e Reitoria da UFRJ (1955-1957), de Jorge Moreira e 
Equipe;
• A obra de Vital Brazil (1909-1997) e Sérgio Bernardes (1919-2002);
• a obra paisagística de Roberto Burle Marx.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
• 1929 Assistente de Alfred Agache, encarregado da elaboração 
do Plano diretor da Cidade do Rio de Janeiro
• 1930 Formatura pela Escola Nacional de Belas Artes, com 
grande medalha de ouro
• 1931 Concurso Albergue da Boa Vontade - 1º lugar
• 1931 Participa da XXXVIII Exposição Geral de Beaux Arts
• 1931 a 1933 - Lecionou a Cadeira de Composição de Arquitetura 
na Escola Nacional de Belas Artes
• 1932 Arquiteto-chefe da Prefeitura do Distrito Federal
• 1936 Integrou a equipe que projetou o edifício do Ministério da 
Educação. Rio de Janeiro
• 1937 Integrou a equipe que projetou a Cidade Universitária, Rio 
de Janeiro
• 1944 Eleito vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil
• 1948 Diretor do Departamento de Urbanismo do Rio de Janeiro 
• 1962 Integrou o grupo de trabalho do Aterro do Flamengo
26-01-1909 (Ile de France / Paris) | 10-08-1964 (Rio de Janeiro) 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
ESCOLAS
CONJUNTOS HABITACIONAIS
TEATROS
MUSEUS
PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS
PLANOS URBANISTICOS 
RESIDÊNCIASEs olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
ESCOLAS
CONJUNTOS HABITACIONAIS
TEATROS
MUSEUS
PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS
PLANOS URBANISTICOS 
RESIDÊNCIAS 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
ESCOLAS
CONJUNTOS HABITACIONAIS
TEATROS
MUSEUS
PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS
PLANOS URBANISTICOS 
RESIDÊNCIAS 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
ESCOLAS
CONJUNTOS HABITACIONAIS
TEATROS
MUSEUS
PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS
PLANOS URBANISTICOS 
RESIDÊNCIAS 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
ESCOLAS
CONJUNTOS HABITACIONAIS
TEATROS
MUSEUS
PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS
PLANOS URBANISTICOS 
RESIDÊNCIAS 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
ESCOLAS
CONJUNTOS HABITACIONAIS
TEATROS
MUSEUS
PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS
PLANOS URBANISTICOS 
RESIDÊNCIAS 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
ESCOLAS
CONJUNTOS HABITACIONAIS
TEATROS
MUSEUS
PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS
PLANOS URBANISTICOS 
RESIDÊNCIAS 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
No projeto do Albergue da Boa 
Vontade, Reidy adota um partido 
bastante geométrico para a época. 
O acesso principal consiste numa 
grande abertura que permite ao 
usuário total ligação entre o espaço 
urbano e o pátio interno do edifício. 
A planta é simétrica, destacando-se 
apenas a área onde está localizada a 
dispensa, onde foi adotada forma 
arredondada. 
As janelas foram colocadas de forma 
horizontal por toda a fachada, além 
da utilização de laje plana na 
cobertura, uma inovação no Brasil. 
Albergue da Boa Vontade – 1931 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Albergue da Boa Vontade – 1931 
“Os nossos arquitetos tivera, com o concurso para o anteprojeto de um albergue noturno, a oportunidade de revelar os 
seus conhecimentos nos assuntos modernos de arquitetura,… Em toda parte os arquitetos procuram resolver os 
problemas de arquitetura proletária dentro de princípios humanos. (…) O albergue noturno tem uma dupla finalidade: 
de socorro aos necessitados e ao mesmo tempo uma escola natural de higiene. Os arquitetos modernos não 
aconselham o albergue noturno como um edifício que apenas resguarda o sem-trabalho das vigílias ao relento. Os 
planos arquitetônicos desses edifícios obedecem a fins educacionais e humanos.”
Arquiteto Nestor B. de Figueiredo. Presidente do Instituto Central dos Arquitetos, 1931.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Albergue da Boa Vontade – 1931 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Albergue da Boa Vontade – 1931 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Albergue da Boa Vontade – 1931 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
O Conjunto Residencial Prefeito Mendes de 
Moraes, popularmente conhecido como 
Pedregulho, foi concebido como um complexo 
habitacional para servidores públicos da Prefeitura 
do então Distrito Federal, que seria a proprietária 
e responsável pela administração e manutenção 
do local.
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
• Além dos apartamentos, o 
programa elaborado por 
Reidy incluía comércio 
local, posto de saúde, 
lavanderia comunitária, 
escola primária e jardim 
de infância, bem como 
ginásio, piscina e quadras 
de esportes. 
• Composto por 7 blocos de 
diferentes funções, cada 
construção seguia uma 
volumetria de acordo com 
o uso: blocos em fita para 
os edifícios residenciais, 
prismas trapezoidais para 
os edifícios públicos e 
abóbadas para os 
esportivos.
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
• Original solução de um bloco serpenteante integrado à paisagem montanhosa do Rio de Janeiro.
• Inspiração teórica e o método do programa Corbusiano
• Vista da baía de Guanabara para todos os apartamentos graças à construção sobre pilotis
• Dribla o declive natural da área pelo uso de passarelas
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
• Contexto urbano da 
capital que passava, nos 
anos de 1950, por uma 
forte crise de moradia.
• Preocupações funcionais 
relacionadas às soluções 
formais: controle da luz e 
da ventilação, facilidade 
de circulação e economia 
dos meios utilizados
• Compõe a fase social da 
arquitetura de Reidy, ao 
lado da Unidade 
Residencial da Gávea 
(1952) e do Teatro 
Armando Gonzaga 
(1950).
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
• O projeto estrutural, de autoria 
do engenheiro Sidney Sanches, 
garantiu fachadas livres
• Qualidade dos detalhes de 
projeto e da integração entre os 
elementos construídos e a 
paisagem natural
• Permeabilidade visual no piso 
intermediário, por onde se dá o 
acesso ao bloco, interrompida 
apenas em uma área destinada 
ao serviço social e ao comércio 
local
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASILCONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Pedregulho, (p. 1947 / c.1948-1960)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Teatro Armando Gonzaga, Rio de Janeiro,1950. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Teatro Armando Gonzaga, Rio de Janeiro,1950. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Teatro Armando Gonzaga, Rio de Janeiro,1950. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
• Projetada por Reidy para sua 
companheira Carmen Portinho
• O arquiteto viveu seus últimos 
doze anos de vida
• Terreno no meio da floresta, com 9 
mil m² e grande declividade
• Residência de um único pavimento: 
Uma laje-piso sobre pilotis, sem se 
utilizar de movimentos de terra.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
U
m
 p
a
rê
n
te
si
s 
Militou entusiasticamente nas décadas de 1920 e 1930 em prol da 
conquista feminina e do reconhecimento profissional das mulheres.
Em 1919, participou, com Bertha Lutz, da organização do movimento 
sufragista. Atuou na Federação Brasileira pelo Progresso Feminino 
desde sua fundação, chegando à vice-presidência. 
Em 1926 formou-se em engenharia civil na Escola Politécnica da 
Universidade do Brasil, sendo a terceira mulher a se formar 
engenheira no país.
No mesmo ano ingressou no quadro de engenheiros da Diretoria de 
Obras e Viação da Prefeitura da Capital Federal. 
Em 1937, ajudou a criar a Associação Brasileira de Engenheiras e 
Arquitetas (ABEA) e foi sua primeira presidente. 
Carmen Velasco Portinho (Corumbá, 26 de janeiro de 1903 — Rio de Janeiro, 25 de julho de 2001)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
• A cozinha e quarto de empregada são dispostos por 
um pátio que ilumina estas duas unidades.
• O primeiro corpo foi assentado diretamente no solo e 
abriga garagem, dormitório de empregada, serviço e o 
acesso principal.
• O segundo flutua sobre o terreno e apoia-se 
diretamente sobre pilotis, evitando arrimos e cortes 
desnecessários.
• No segundo corpo existe a cozinha, dormitório, 
estúdio, estar e um terraço, um nível abaixo, acessado 
por umaescada que sai junto ao jardim interno.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
• Janela horizontal contínua de treze metros com vista para o vale, as colinas e a vegetação que rodeia a casa.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
• As esquadrias de madeira, 
vidro e persianas se remetem 
às tradicionais gelosias
• A sala também é varanda 
reentrante
• Transparência e elegância da 
articulação dos volumes.
• Toda a estrutura em concreto 
armado, com cobertura de 
telha de fibrocimento.
• Equilíbrio físico e ambiental, 
tecnológico, cultural e 
arquitetônico da estrutura.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
• O telhado em “V” 
com caimento para o 
centro da casa 
permitiu aumentar o 
pé-direito na sala e 
dormitório 
facilitando a 
ventilação cruzada 
entre os 
compartimentos, 
além de evita a laje 
impermeabilizada
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Carmem Portinho - Jacarepaguá/RJ, 1950. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Residência Portinho-Reidy em Itaipava/RJ, 1959. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDYMuseu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
2. AFFONSO EDUARDO REIDY 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (p. 1952/ c. 1967)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
• 1914 - Milton nasceu em 
Petrópolis (RJ), a 29 de março
• 1934 - Formou-se pela ENBA
• 1949 - foi eleito presidente do 
Instituto dos Arquitetos do Brasil 
(IAB), cargo que ocupou até o fim 
de sua vida.
• Faleceu no Rio em 15 de julho de 
1953.
• 1908 - Marcelo nasceu no Rio de Janeiro, em 
30 de maio.
• 1930 - Estudou na Europa e formou-se pela 
Escola Nacional de Belas Artes (ENBA).
• Pertenceu à turma da ENBA que sob a 
influência de Warchavchik e Costa, organizou 
a primeira exposição de arquitetura tropical.
• Foi professor da Universidade do Distrito 
Federal (UDF) e membro honorário do Royal 
Institute of British Architects, da Universidade 
Católica e do Colégio de Arquitetura do Chile.
• 1964 - Morreu no Rio
• 1921 - Maurício nasceu no Rio, no dia 20 
de fevereiro
• 1944 - diplomou-se pela ENBA, mas já 
estava no escritório desde os 15 anos
• 1955 - integrou a delegação brasileira ao 
Congresso Internacional de Arquitetos em 
Haia, Holanda.
• 1956-1965 -Foi presidente do IAB
• 1963-1964 - diretor fundador da Escola 
Superior de Desenho Industrial da 
Guanabara
• 1964 – Assume a direção do escritório.
• 1996 – Faleceu no Rio, em 3 de novembro
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
• Marcelo Roberto(1908-1964), o mais velho dos três, montou o escritório no Rio de Janeiro em 1930, que funcionou
com o seu nome até 1934.
• Em 1934 Milton se junta a Marcelo e por fim, em 1941 Maurício faz parte do escritório dos irmãos mais velhos, 
ainda estudante. Sendo assim, o escritório que iniciou com M Roberto, passou a MM Roberto e finalmente MMM 
Roberto.
• Posteriormente o escritório passou para Márcio Roberto (1945), filho de Maurício, voltando ao nome de M Roberto.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
• Marcelo Dória Baptista, após a morte prematura de seu pai, assume a 
responsabilidade de chefiar a família.
• Trabalhava como desenhista de ilustrações para algumas revistas cariocas, 
em associação com o artista plástico Paulo Werneck, fazendo também alguns 
trabalhos de decoração de interiores, fez também alguns desenhos à moda 
parisiense, que desenvolve para a Revista de Arquitetura, no período de 1928 
a 1929, inspirados na tendência Art-Déco, que teve grande repercussão no 
Rio de Janeiro.
• Marcelo adota o pseudônimo Marcelo Roberto, nome que acabará 
registrando oficialmente. Posteriormente seus dois irmãos farão o mesmo 
adotando o sobrenome Roberto.
• Em 1930 Marcelo viaja a Europa e seu retorno marca o fim de sua carreira de 
ilustrador e decorador e o início de sua trajetória como arquiteto.
• Marcelo começou sua carreira profissional de arquiteto trabalhando durante alguns anos com o construtor J. 
Santos, construindo casas e pequenos edifícios. Com o projeto de uma dessas casas, que seria erguida no bairro 
de Laranjeiras, Marcelo participou da “Exposição de Arquitetura Tropical no Rio” em 1933.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
A obra dos irmãos Roberto é importante em, pelo menos, dois aspectos: 
Segundo Bruand (2003, p. 94), é que ela contempla realizações pioneiras e de 
impacto para a arquitetura moderna brasileira antes mesmo da feitura do prédio do 
Ministério da Educação e Saúde, livres, portanto, da influência direta da 
segunda vinda de Le Corbusier ao Brasil em 1936; 
o segundo é que o grupo será um dos mais talentosos, responsável por uma das 
melhores pesquisas arquitetônicas do modernismo brasileiro, resultando em um 
todo formal plasticamente variado, ao mesmo tempo aliado dos mais 
rígidos requisitos funcionais; 
1
2
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Principais Projetos
1935 – Sede da Associação Brasileira 
de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro
1937 – Projeto para o Aeroporto 
Santos Dumont, no Rio de Janeiro
1941 – Edifício do Instituto de 
Resseguros do Brasil, no Rio de 
Janeiro
1941 – Edifício Anchieta, na Av. 
Paulista, São Paulo
1945 – Edifício residencial MMM 
Roberto, no Rio de Janeiro
1949 – Edifício Seguradoras
1953 – Edifício Marquês de Herval
1962 – Sede da Souza Cruz
1969 – Edifício Banco do Brasil, em 
Porto Alegre
1969 – Centro Administrativo do 
Banco do Brasil, no Rio de Janeiro
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
• Marcelo e Milton Roberto foram vencedores de dois 
importantes concursos no momento de mudança 
definitiva da arquitetura anterior ao Ministério: os 
prédios da Associação Brasileira de Imprensa 
(ABI) e do aeroporto Santos Dumont.
Como afirma Segre (2001, p. 22), •a vasta produção 
arquitetônica da família Roberto, atribuída 
genericamentea •irmãos Roberto•, pode ser 
subdividida pelo seguinte esquema: 
• Marcelo Roberto, 1929-34; 
• Marcelo e Milton Roberto, 1934-40; 
• MMM Roberto(Marcelo, Milton e Maurício), 1940-53; 
• Marcelo e Maurício Roberto, 1953-1964;
• M. Roberto Arquitetos Associados (Maurício e seu filho 
Márcio), 1964-década de 1990
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
1º lugar: Milton e Marcelo Roberto
2º lugar: Alcides da Rocha Miranda, Lélio Landucci e João Loureiro
4º Lugar: Jorge Moreira e Ernani Vasconcellos
Menção Honrosa: Arquimedes Memória e François Chuchet
Menção Honrosa: Oscar Niemeyer, Francisco Saturnino de Brito e Cássio de Veiga Sá
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
• Estrutura tripartida: embasamento negativo com pilotis 
recuados, corpo principal (divido entre a parte “comum” e as 
áreas nobres), coroamento recuado com a cobertura.
• Horizontalidade marcada pelos quebra-sóis, em contraste 
com a verticalidade da linha da esquina.
• Utiliza as soluções clássicas modernistas como o brise-soleil, 
estrutura independente, teto-jardim, fachada-livre e plano-
livre.
• Bloco purista e monocromático.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
“Primeiro” uso do brise-soleil na vertical
• Ambas as fachadas estavam em posições desfavoráveis quanto 
a insolação.
• Projetados em fibrocimento
• Janelas recuadas em 2 metros com o objetivo de formar um 
corredor de dispersão do calor.
• Resultado: prédio “sem janelas”, o que causou um choque na 
sociedade carioca à época
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
• O posicionamento da grande janela 
quadrada (dividida em 9 partes de 
vidro), que rompe o padrão do prédio, 
cumpre algumas funções:
• Assinala os espaços nobres da 
instituição (auditório e salão)
• Registra o centro simétrico da 
composição
• Demarca a área que corresponde 
a entrada principal e ao bloco de 
elevadores no térreo colunar.
• Já as iniciais da associação são 
posicionadas fora do centro da fachada, 
para dar destaque a visual da esquina.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – RJ 1936-39
• O posicionamento da grande janela 
quadrada (dividida em 9 partes de 
vidro), que rompe o padrão do prédio, 
cumpre algumas funções:
• Assinala os espaços nobres da 
instituição (auditório e salão)
• Registra o centro simétrico da 
composição
• Demarca a área que corresponde 
a entrada principal e ao bloco de 
elevadores no térreo colunar.
• Já as iniciais da associação são 
posicionadas fora do centro da fachada, 
para dar destaque a visual da esquina.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
Em 1937, foi lançado um concurso para a 
estação central de passageiros do Aeroporto 
Santos Dumont, sendo escolhido o projeto dos 
irmãos arquitetos Marcelo e Milton Roberto. 
A construção, iniciada em 1938, foi paralisada 
durante a Segunda Guerra Mundial e 
inaugurada em 1945.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
• O edifício é predominantemente horizontal 
(190m x 35m e 5 pavimentos) 
• Desenvolve-se com fortes marcações de seus 
pilares circulares – nas fachadas maiores - e 
brises na fachada oeste. 
• Internamente, se resolve longitudinalmente 
em torno do corredor de pé-direito duplo com 
mezaninos nos dois lados. 
• Com vista para a pista de pouso e o panorama 
da baía de Guanabara, o saguão envidraçado 
faz deste edifício um ponto alto da arquitetura 
brasileira.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro, 1938-45
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Instituto de Resseguros do Brasil (1941)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Instituto de Resseguros do Brasil (1941)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943
• O edifício está implantado 
na porção mais alta de um 
terreno em declive 
variável que alcança uma 
inclinação máxima 
aproximada de quarenta e 
quatro por cento. 
• O edifício é caracterizado 
pela horizontalidade. 
• Sua planta conforma um 
retângulo tal que seu lado 
maior é oito vezes maior 
que seu lado menor.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943
• O térreo, em pilotisparcial, é acessado pela parte baixa 
do terreno e abrigava recepção, garagem, salão de 
cabeleireiro, sala de recreação e áreas de serviço. 
• O segundo pavimento, acessado pela parte sul, era 
bastante aberto na planta original, como um grande 
avarandado, e continha as áreas sociais, tais como 
restaurante, bar, sala de leitura e jogos, e dois grandes 
terraços, um interno e outro saliente ao corpo principal, 
apoiado em pilotis. 
• O terceiro e último abrigava os dormitórios, separados 
em coletivos e particulares, e algumas instalações 
sanitárias. 
• O que mais chamava a atenção no exame dessas 
plantas era a grande fluidez dos espaços, concebidos 
livremente com poucas divisões rígidas, assim como o 
traçado solto de suas linhas gerais, embora amarrado a 
uma rígida modulação
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943
A experiência tradicional dos MMM Roberto na Colônia de 
Férias nos pareceu bem equacionada. Aproximando-se mais de 
Niemeyer que de Lucio, mais do hotel de Ouro Preto que da 
Residência Saavedra, a postura dos arquitetos conformou uma 
obra estritamente moderna, na qual as •citações do passadoŽ são 
mínimas e, quando utilizadas, remontam a um desenho mais 
que contemporâneo e •prospectivoŽ
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943
• Situada em terreno bastante íngreme, no meio da 
Floresta da Tijuca, no afastado bairro carioca do Alto 
da Boa Vista, a edificação propõe diálogo estreito 
com a paisagem natural. 
• Concebido para utilização nos fins de semana e nas 
férias dos funcionários do Instituto de Resseguros do 
Brasil (IRB), esse prédio funcionou como unidade de 
hospedagem do complexo de lazer, tendo programa 
muito parecido com o de uma pousada. 
• Funcionalmente, é dotado de três pisos, sendo os 
dois primeiros apoiados no chão em lados opostos. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943
• Este é um caso bastante específico na trajetória dos 
arquitetos, pois talvez seja uma das experiências em 
que o grupo mais se aproximou de uma abordagem da 
arquitetura ligada a uma tradição construtiva luso-
brasileira, no esquema proposto e difundido por Lucio 
Costa. 
• Aquele “discurso da tradição” deu frutos no risco de 
quase todos os arquitetos que atuaram nos anos de 
1940 a 1960, influenciando até mesmo profissionais 
mais próximos de uma linguagem purista da 
arquitetura moderna, como estavam os Roberto à 
época. 
 presença de grandes varandas;
 grande coberta única em telha com seu 
madeiramento aparente; 
 os fechamentos e as esquadrias em 
muxarabis e venezianas; 
 o uso da pedra em contraste com o branco 
das alvenarias pintadas.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Colônia de Férias do IRB - Estrada das Furnas - Alto da Boa Vista, RJ - 1943
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício MMM Roberto – Copacabana, 1945
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício MMM Roberto – Copacabana, 1945
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício MMM Roberto – Copacabana, 1945
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Ed. Residencial Júlio Barros Barreto – Botafogo, 1947
A obra foi cuidadosamente pensada de
acordo com a trajetória solar, a vista
privilegiada e os ventos predominantes.
os quartos e salas ficam na fachada que 
dá para o mar recebendo a brisa 
marítima através de um grande requadro
que forma a varanda, protegendo-a da 
insolação.
Uma das características mais marcantes é
a separação da circulação social e de
serviços, através de níveis, sendo um
deles um meio nível entre os dois
andares. 
O edifício foi executado com
concreto armado e alvenaria.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Ed. Residencial Júlio Barros Barreto – Botafogo, 1947
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Ed. Residencial Júlio Barros Barreto – Botafogo, 1947
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949.
Seu ponto principal é a curva 
sinuosa que marca a esquina, 
com painéis de pastilhas de 
Paulo Werneck, artista plástico 
responsável pela introdução 
dos mosaicos de pastilhas 
cerâmicas na arquitetura 
brasileira e constante 
colaborador dos Roberto. 
Os brises de madeira montados 
na estrutura de concreto 
também foram retirados.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício seguradoras - Rua Senador Dantas nº 74, 1949.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Minas-Brasília tênis Clube (1964)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
3. IRMÃOS ROBERTO 
Edifício Brasília - Edifício do Banco Regional de Brasília BRB (1965)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
• Arquiteto e urbanista. Forma-se, em 1932, na Escola Nacional 
de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro, após ter iniciado seus 
estudos na Escola de Arquitetura de Montevidéu, no Uruguai. 
• Como estudante, vive a reforma modernizadora promovida por 
Lucio Costa (1902-1998) na Enba, entre 1930 e 1931, 
defendendo-a de forma aguerrida como vice-presidente do 
diretório acadêmico. 
• Recém-formado, assume a direção de arquitetura na 
Companhia Construtora Baerlein, de 1933 a 1937, projetando e 
construindo alguns edifícios residenciais no Rio de Janeiro.
• Em parceria com Ernani Vasconcellos (1909-1988), participa, 
em 1935, do concurso paraa realização do edifício 
do Ministério da Educação e Saúde (MES), com um projeto 
francamente moderno que é desclassificado pelo júri, favorável 
à corrente acadêmica historicista. No ano seguinte, no entanto, 
é convidado por Lucio Costa a integrar a equipe que realiza 
tanto o projeto definitivo do MES.
(Paris, França 1904 - Rio de Janeiro RJ 1992). 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
• A partir daí, com orientação fortemente racionalista de matriz corbusiana, realiza obras que se tornam marcos 
para o acervo de edifícios modernos do Rio de Janeiro:
 o Edifício Antônio Ceppas, 1946, com paisagismo e painéis de Burle Marx (1909-1994), 
 a Residência Sérgio Corrêa da Costa, 1951/1957, 
 a Residência Antônio Ceppas, 1951/1958. 
• São obras que o prepara para sua realização maior, desenvolvida entre 1949 e 1962: o campus da Universidade 
do Brasil, na Ilha do Fundão. 
(Paris, França 1904 - Rio de Janeiro RJ 1992). 
Segundo Conduru, Machado Moreira pertence à vertente construtiva do modernismo carioca, baseada no 
“espírito detalhista” e no desenvolvimento de uma linguagem pós-cubista, abstrata e raciona
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Residência Antônio Ceppas
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Residência Antônio Ceppas
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Residência Antônio Ceppas
O programa da residência para um casal com cinco filhos em um 
terreno de pequenas dimensões é solucionado pelo arquiteto 
com uma ocupação colada às divisas, em altura – subsolo mais 
quatro pavimentos, organizada por funções e com circulações 
independentes entre os setores. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Residência Antônio Ceppas
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Residência Antônio Ceppas
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Residência Antônio Ceppas
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
• Foi instituída em 1939, a Comissão do
Plano da Universidade do Brasil, com
diversos arquitetos modernistas, como:
Oscar Niemeyer, Jorge Machado Moreira,
Hélio Uchoa e Carlos Leão.
• A intenção era dar início aos projetos de
edifícios do futuro campus.
• Em 1945, foi aprovada pelo governo federal
a fusão e aterro de um complexo insular de
oito pequenas ilhas perto da Ilha do
Governador na Baía da Guanabara. Nessa
ilha, denominada de Ilha do Fundão, seria
colocado o campus da Universidade do
Brasil.
• Jorge Machado foi então nomeado o líder
da equipe, sendo o arquiteto-chefe, do
Escritório Técnico de Universidade do Brasil
(ETUB).
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
• Machado organizou dez 
grandes centros ao longo da 
ilha em uma linha linear, 
sendo eles: 
administração/filosofia, 
ciências, letra e 
educação/ciências sociais, 
políticas e 
econômicas/centro 
médico/engenharia, 
químico, tecnológico e de 
física nuclear/belas artes e 
arquitetura/educação 
física/residências 
estudantis/serviços 
auxiliares e por fim o centro 
florestal.
• O paisagismo é de Burle 
Marx no projeto de toda a 
área verde do campus. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
“Na realidade, se o Rio de 
Janeiro fosse mantida 
como capital do país, 
Machado Moreira teria 
passado para a história 
como criador da Acrópole 
do saber universitário 
nacional na ilha do 
Fundão. Mas com a 
criação de Brasília surgiu 
outra Acrópole, política - e 
mais afortunados foram 
Costa e Niemeyer, ao 
participar de sua 
concretização.
A transferência do poder 
para o Planalto Central 
marginalizou a significação 
simbólica e arquitetônica 
da Universidade do Brasil.” 
(SEGRE, 2004)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
Das doze construções previstas por 
Machado Moreira, apenas cinco 
foram executadas: o Instituto de 
Puericultura, as Faculdades de 
Arquitetura e de Engenharia, a 
Oficina Gráfica e o Hospital 
Universitário. Este último, nunca 
chegou a ser totalmente concluído 
e, em 2010, teve sua parte 
incompleta implodida por questões 
estruturais.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
“Em sua origem, o projeto foi concebido para abrigar mil alunos no que seria a 
Faculdade Nacional de Arquitetura, isto é, um centro maior de formação de 
profissionais arquitetos que atuariam depois em todo o país como “líderes 
nacionais”, propagando os ensinamentos ali aprendidos. Um sonho megalômano, 
sim, e perfeitamente coerente com os ideais radiantes modernos.”
(DE OLIVEIRA & BUTIKOFER, 2005)
• O edifício é inteiramente concebido com medidas 
múltiplas, que vão desde a dimensão das cerâmicas de 
revestimento de piso ao ritmo da estrutura. Daí a precisão 
dos detalhes e acabamentos
• A composição : um bloco vertical sobrepõe-se a um bloco 
horizontal numa volumetria muito próxima ao projeto não 
realizado de Le Corbusier para a sede do Ministério de 
Educação e Saúde na av. Beira Mar. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
“[ ...] a faculdade de arquitetura constitui uma homenagem ao MES, 
reconhecendo, em escala maior, seu sistema compositivo e alguns 
elementos de referência dos sucessivos projetos precedentes: no 
vestíbulo principal, aparece a escada imaginada por Le Corbusier para 
o projeto da praia de Santa Luzia.” (SEGRE, 2004)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
4. JORGE MACHADO MOREIRA 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Cidade Universitária (UFRJ) na ilha do Fundão
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO- PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ATTILIO CORRÊA LIMA
• Formado em 1925 pela Escola Nacional de Belas Artes 
(Enba), logo em seguida seguiu para Paris para cursar o 
mestrado em urbanismo. 
• Na volta ao Brasil, durante o breve período de reforma do 
curso da Enba em 1931, foi convidado por Lucio Costa para 
ser professor da disciplina Urbanismo. 
• Trabalhou com projetos de grande escala, como o plano 
urbano regional do Vale do Paraíba e o projeto para a cidade 
de Goiânia
• participou do concurso para a Estação de Hidros, 
mobilizando a linguagem arquitetônica moderna com 
afinidade e rigor. 
• Sua obra não pode ter prosseguimento, dada sua morte 
precoce em um acidente de avião em 1943. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ATTILIO CORRÊA LIMA
Estação de Hidroaviões (1937)
• O edifício é determinado por 
um prisma retangular de dois 
pavimentos, somado a outro 
menor de apenas um 
pavimento, criando um 
terraço no pavimento 
superior. 
• Os dois pavimentos se 
manifestam externamente 
como dois volumes 
sobrepostos. Internamente 
esta distinção anula-se e o 
pé-direito duplo do hall de 
passageiros afirma a 
condição de espaço 
unificado.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ATTILIO CORRÊA LIMA
Estação de Hidroaviões (1937)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ATTILIO CORRÊA LIMA
Estação de Hidroaviões (1937)
• Construída entre 1937 e 1938, a Estação de Hidros está entre 
os primeiros edifícios públicos nos quais se utilizou a 
linguagem arquitetônica do movimento moderno: 
 estrutura livre de concreto armado, 
 grandes panos de vidro com vista para os hidroaviões 
do embarcadouro, 
 pilotis 
 marquises em balanço.
• Juntamente com o projeto dos irmãos Roberto de 1936 para 
a sede da ABI, este edifício inaugurou o rico período de 
realizações da chamada Escola Carioca, cujos atributos 
seriam largamente divulgados em âmbito nacional e 
internacional a partir da exposição e do livro realizados pelo 
Museu de Arte Moderna (MoMa) de Nova York, chamados 
Brazil Builds
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ATTILIO CORRÊA LIMA
Estação de Hidroaviões (1937)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ATTILIO CORRÊA LIMA
Estação de Hidroaviões (1937)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ATTILIO CORRÊA LIMA
Estação de Hidroaviões (1937)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ÁLVARO VITAL BRAZIL 
• Em 1933, forma-se em engenharia na Escola Politécnica do 
Rio de Janeiro, e em arquitetura na Escola Nacional de Belas 
Artes - Enba. 
• Autor de uma obra sempre qualificada por adjetivos como 
coerência, rigor, sobriedade, discrição, parcimônia, rigidez e 
severidade, Vital Brazil é um dos mais ortodoxos praticantes 
do racionalismo arquitetônico no Brasil. 
• Em seus projetos, a pulsão revolucionária da estética 
moderna adquire ares pacificadores, almejando sempre um 
equilíbrio formal e uma existência silenciosa em meio ao 
cenário ruidoso das grandes cidades brasileiras. 
• De acordo com o crítico Roberto Conduru, o arquiteto 
desenha "edifícios cuja polida urbanidade determina uma 
existência quase anônima na paisagem construída".
(São Paulo SP 1909 - Rio de Janeiro RJ 1997). 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ÁLVARO VITAL BRAZIL 
Edifício Esther - São Paulo 1936-8
O Edifício Esther é um prédio 
localizado na Praça da República, 
no centro de São 
Paulo,[projetado pelos arquitetos 
Álvaro Vital Brazil (1909 - 1997), 
então com apenas vinte e seis 
anos e Adhemar Marinho (1909-
), em 1936 e inaugurado em 
1938.
Primeiro edifício vertical 
moderno da cidade, o edifício é 
um marco da arquitetura 
moderna no Brasil e é 
considerado um dos mais 
conhecidos e importantes 
edifícios de São Paulo.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ÁLVARO VITAL BRAZIL 
Instituto Vital Brazil, Niterói – 1942
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ÁLVARO VITAL BRAZIL 
Instituto Vital Brazil, Niterói – 1942
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
ÁLVARO VITAL BRAZIL 
residência do arquiteto, Santa Teresa – 1940
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
CARLOS LEÃO
• Formou-se pela Escola Nacional de Belas-Artes 
em 1931. 
• Foi amigo e sócio no escritório de arquitetura 
de Lucio Costa.
• Integrou a equipe de jovens arquitetos que 
projetou, entre 1937 e 1943, o Edifício Gustavo 
Capanema, que seria a sede do Ministério da 
Educação e da Saúde Pública, no Rio de 
Janeiro.
• Excepcional desenhista, segundo José Roberto 
Teixeira Leite, dedicou-se à pintura, em 
trabalhos a óleo, aquarela, guache e 
monotipia. Seu tema constante foi a mulher.
(Rio de Janeiro, 1906 - Rio de Janeiro, 1983) 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
CARLOS LEÃO
Residência Homero Souza e Silva, perspectiva do conjunto, Rio de Janeiro, 1956.
O cultuado Brazilian style deixou de fora 
alguns exemplos de arquitetos que 
também assimilavam conscientemente, à 
sua maneira, a experiência arquitetônica 
moderna, como é o caso daqueles que 
integravam o “nativismo carioca”, que o 
arquiteto e pesquisador Jorge Czajkowski
qualificou como “tentativa de síntese entre 
a imagem de objetividade construtiva e 
funcional do racionalismo internacional e a 
expressão formal de uma identidade 
arquitetônica brasileira”.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
CARLOS LEÃO
Residência Homero Souza e Silva, perspectiva do conjunto, Rio de Janeiro, 1956.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
CARLOS LEÃO
Residência Sebastião Paes Almeida, fachada nordeste, Brasília, 1961. 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES (Rio de Janeiro RJ 1919 - idem 2002)
• A Casa Eduardo Bahout, 1934, o seu primeiro 
projeto, é construída cinco anos antes de seu 
ingresso na Faculdade Nacional de Arquitetura 
- FNA, onde se forma em 1948. 
• Funda o escritório Sérgio Bernardes 
Associados - SBA, em que desenvolve projetos 
de arquitetura e design, alguns deles 
premiados
• Em 1979 cria o Laboratório de Investigações 
Conceituais - LIC, uma entidade sem fins 
lucrativos dedicada à pesquisa e formulação de 
planos urbano-territoriais, cujo objetivo, nas 
palavras do arquiteto, é "ser um núcleo de 
pensamento que intervenha na realidade atual 
e sugira que o Homem pode se organizar 
melhor no espaço, harmonizando trabalho, 
circulação, habitação e lazer, condições 
elementares de seu bem estar".
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Residência Jadir de Souza – Leblon, 1951
Anteprojeto de residência (1947)
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Sanatório de Curicica - 1949/1951, em Jacarepaguá
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NOBRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão da Companhia Siderúrgica Nacional no IV Centenário de São Paulo, 1954
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão da Companhia Siderúrgica Nacional no IV Centenário de São Paulo, 1954
• Duas pontes arqueadas 
idênticas e paralelas 
(distantes 10m) definem a 
base estrutural e os 
elementos de acesso ao 
edifício. 
• O distanciamento entre as 
pontes e o vão vencido por 
elas definem o piso 
retangular do edifício, cujas 
vigas longitudinais, também 
metálicas de trinta 
centímetros de altura, se 
apoiam sobre as vigas 
internas das pontes, 
diretamente em seu centro 
e configurando treliças nas 
laterais.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão da Companhia Siderúrgica Nacional no IV Centenário de São Paulo, 1954
• As fachadas do edifício são ordenadas segundo faixas verticais de dois metros e meio de largura: quatro em cada 
fachada menor e doze nas maiores. 
• Dividem-se, por sua vez, em três faixas horizontais simétricas: a faixa central de um metro e meio de altura, opaca 
em painel metálico, determina as outras duas, abaixo e acima dela, de noventa centímetros de altura, em painéis 
de vidro transparente. Assim, o pé-direito menor do edifício mede três metros e trinta centímetros.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958
• o terreno disponível tinha 
configuração irregular e 
cerca de 2500 m2. 
• Tratava-se de um lote de 
declive bastante 
acentuado, em posição 
francamente desfavorável 
e marginal dentro do setor 
internacional da área da 
exposição (um parque de 
200 hectares, a 7 km do 
centro de Bruxelas, que já 
havia sediado uma 
exposição internacional 
em 1935). 
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958
• O espaço para exposições foi definido 
então basicamente por uma rampa que 
se desenvolve sem interrupções em 
torno de um jardim central – projetado 
por Roberto Burle Marx – até chegar ao 
nível inferior, onde estão localizados o 
bar e o cinema. 
• Com esta rampa de inclinação suave, recupera-se 
assim um elemento largamente utilizado em 
pavilhões expositivos, que Lucio Costa e Oscar 
Niemeyer já haviam explorado no Pavilhão do Brasil 
na Exposição Mundial de Nova York em 1938.
• Mas ao inverter o sentido da rampa, conduzindo a um 
movimento em princípio descendente, o projeto remete antes 
à solução mais incomum usada pouco antes pelos irmãos 
Roberto no edifício Marquês do Herval, no centro do Rio de 
Janeiro (1952).
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958
• a rampa se desenvolve ao abrigo de uma espécie de “lençol de concreto”, de 40 x 60 metros: uma cobertura leve e 
fina, suspensa nas extremidades por quatro torres metálicas de estrutura triangulada. 
• Formada por uma rede de cabos de aço composta por 16 cabos principais (longitudinais), a cada 2 metros, 
trabalhando em associação com cabos perpendiculares, sobre a qual foram colocadas três camadas de materiais 
distintos: placas de eucatex, placas de 3cm de concreto e por último uma camada impermeável, de plástico 
isolante. Esta última camada apresentava um material novo (Cucooum), mais econômico que o vidro e igualmente 
capaz de oferecer uma luz suave e difusa ao interior do pavilhão.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas, 1958
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão de São Cristóvão – 1957-62
No projeto original, uma 
grande estrutura 
tencionada plástica, presa 
por cabos de aço à viga 
superior que envolve o 
edifício, cobria o pavilhão. 
Nela, um sistema de 
refrigeração projetado por 
Bernardes bombeava água 
até sua parte mais alta, 
água esta que escorria 
naturalmente até ser 
liberada através de 
cascatas nas extremidades 
mais baixas do edifício. 
Em 1988, quando esta 
estrutura desabou pela 
segunda vez por conta de 
ventos fortes, o edifício foi 
interditado por alguns 
anos.
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão de São Cristóvão – 1957-62
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
5. OUTROS NOMES E PROJETOS
SERGIO BERNARDES 
Pavilhão de São Cristóvão – 1957-62
Es olaCarioca FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
REFERÊNCIAS
BATISTA, José Antonio de Sena. Arquitetos sem halo: a ação dos escritórios M.M.M.Roberto e Henrique Mindlin Arquitetos Associados. Pontifícia Universidade Católica do 
Rio de Janeiro, Departamento de História, 2013. (tese de doutorado)
BONDUKI, Nabil. Affonso Eduardo Reidy. Lisboa: Editorial Blau, 2000
BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. 
CAVALCANTI, Lauro. Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na arquitetura (1930-1960). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006, il. p&b. 248p.
CONDURU, Roberto. Razão em forma - Affonso Eduardo Reidy e o espaço arquitetônico moderno. Risco, nº 2. Disponível em: 
[http:www.eesc.usp.br/sap/revista_risco/index.html]. Acesso em: março 2006.
CZAJKOWSKI, Jorge; PINHEIRO, Claudia; CONDURU, Roberto; DANOWSKI, Sula (Orgs.). Carlos Leão: arquitetura. Rio de Janeiro, Bazar do Tempo, 2016.
DE OLIVEIRA, Olivia; BUTIKOFER, Serge. Uma viagem pela arquitetura brasileira. Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 064.01, Vitruvius, set. 2005 
<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.064/421>.
ESCOLA Carioca. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: 
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo8816/escola-carioca>. Acesso em: 11 de Set. 2017. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
GOODWIN, Philip. Brazil Builds: architecture new and old 1652-1942. New York: The Museum of Modern Art, 1943.
MINDLIN, Henrique. Arquitetura moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000 
KAMITA, João Masao. Espaço moderno e país novo. Arquitetura moderna no Rio de Janeiro. Tese (Doutorado). 1999. 184f. - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da 
Universidade de São Paulo - FAU/USP, São Paulo, 1999.
NASCIMENTO, Flávia Brito do. Estação de Hidroaviões. In: REZENDE, Maria Beatriz; GRIECO, Bettina; TEIXEIRA, Luciano; THOMPSON, Analucia (Orgs.). Dicionário IPHAN de 
Patrimônio Cultural. 1. ed. Rio de Janeiro, Brasília: IPHAN/DAF/Copedoc, 2015. (verbete). ISBN 978-85-7334-279-6
RABELO, Clevio Dheivas Nobre. À imagem da tradição: uma reflexão acerca da arquitetura moderna brasileira. 2006. 213 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e 
Urbanismo) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2006. http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/2582
SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil: 1900-1990. São Paulo: Edusp, 1998.
FAU UNB - ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
REFERÊNCIAS

Continue navegando