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AV2 - DIREITO ADMINISTRATIVO II

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PROVA AV2 – DIREITO ADMINISTRATIVO II – NOITE
1ª – Analise os temas abaixo e coloque V (verdadeiro) e F (falso)
(V) O Controle Legislativo ou parlamentar tem poder de fiscalização com uma forte índole política, e não se limita às questões de legalidade dos atos administrativos, podendo incidir sobre questões de mérito, conforme as definições da Constituição Federal, casos em que atua com discricionariedade, com poderes inclusive para convocar titulares de Ministérios ou subordinados à presidência da República por pedidos escritos, para que prestem informações ao Legislativo.
(F) Para a apuração de irregularidades, o Poder Legislativo dispõe das Comissões Parlamentares de Inquérito, com atribuições para apurar fatos e irregularidades, além da competência para aplicar penalidades. Assim, uma vez concluídas suas investigações, o relatório deve ser encaminhado ao órgão competente para a punição.
(V) O Controle Legislativo exerce a fiscalização contábil, financeira e orçamentária com auxílio dos Tribunais e Conselhos de Contas, que têm atribuições para emitir pareceres, dar informações, examinar contas, sancionar, exigir correção e ser ouvidor de denúncias. Estes Tribunais e Conselhos, contudo, não têm atribuição de julgar e condenar judicialmente.
(F) O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, contudo, não compete a este órgão, julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
(V) As decisões do Tribunal de contas de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
2ª -No tocante às formas de provimento de cargo público, coloque Verdadeiro(V) e falso (F).
(F) A promoção é a movimentação do servidor de um cargo de provimento efetivo para outro cargo vago, da mesma denominação e vencimento, de quadro diverso, dentro da Administração Direta, da autarquia e da fundação pública. 
(V) A reversão é o reingresso no serviço público do servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria. 
(V) A readaptação é o reingresso no serviço público do servidor em disponibilidade, sendo obrigatório o aproveitamento desse servidor em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado, em razão de incapacidade física ou mental. 
(V) Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão, por decisão administrativa ou sentença judicial, transitada em julgado. 
(V) Recondução é o retorno do servidor estável ao seu cargo de origem, em decorrência da reintegração de seu anterior ocupante.
3ª – Marque V para Verdadeiro e F para falso
(V) O Controle de legalidade é o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse controle pode ser interno ou externo.
(F) Representação é um meio de recurso administrativo na qual a parte interessante faz uma oposição solene, escrita e assinada, contra ato ou atividade pública que afete direitos ou interesses legítimos do reclamante. Extingue-se em um ano o direito de se opor, se outro prazo não for fixado em lei.
(F) Reclamação – É uma forma de denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração contra abuso de autoridade ou de poder. É dirigida à autoridade superior que tiver competência para aplicar ao culpado a respectiva sanção, bem como ao órgão do Ministério Público que tiver competência para iniciar processo-crime contra a autoridade culpada.
(V) A revisão administrativa – É o recurso utilizado pelo servidor público punido pela Administração ou administrado, visando ao reexame da decisão, no caso de surgirem fatos novos suscetíveis de demonstrar a sua inocência do punido. Pode ser interposto pelo próprio interessado, por seu procurador ou por terceiros, conforme dispuser a legislação.
(F) Coisa julgada administrativa ocorre quando a decisão na esfera administrativa se forma definitiva, a imodificabilidade da decisão da Administração Pública só encontra consistência na esfera administrativa. Perante o Judiciário, qualquer decisão administrativa pode ser modificada, salvo se também essa via estiver prescrita.
4ª - No que diz respeito às Organizações Sociais, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) As Organizações Sociais podem atuar nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. 
(B) O Poder Executivo poderá qualificar como “organizações sociais” pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, para o desempenho de determinadas atividades de caráter social. 
(C) As Organizações Sociais devem realizar licitação, na modalidade concorrência, para aquisição de bens ou serviços de interesse comum, adquiridos em decorrência de recursos repassados pela União.
(D) O órgão de deliberação superior das Organizações Sociais precisa ter representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral. 
(E) O Poder Público poderá destinar às Organizações Sociais recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão; a destinação dos bens públicos dar-se-á com dispensa de licitação e mediante permissão de uso. 
5ª - De acordo com a Lei 8429/92 e a Constituição Federal, os atos de improbidade administrativa importarão 
(A) unicamente na suspensão dos direitos políticos e na perda da função pública.
(B) somente na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento ao erário, não respondendo o agente à ação penal.
(C) a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
 (D) a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a disponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
(E) a suspensão dos direitos políticos e a disponibilidade dos bens.
6ª - No que diz respeito à prestação de serviço público ofertado por concessionária ou permissionária, à interrupção do serviço e ao princípio da continuidade, assinale a opção correta de acordo com a legislação de regência e a jurisprudência do STJ. 
(A) Não caracteriza violação ao princípio da continuidade a interrupção na prestação do serviço público por motivos de ordem técnica ou de segurança das instalações, sendo desnecessária, nesses casos, a notificação prévia do usuário. 
(B) É legítimo o corte no fornecimento de energia elétrica caso o débito decorra de fraude no medidor de consumo de energia, mesmo que apurada unilateralmente pela concessionária, uma vez que, pela lei, ninguém pode beneficiar-se de sua própria torpeza. 
(C) É possível a suspensão do fornecimento de energia elétrica e de água por falta de pagamento, ainda que a dívida se refira a consumo de usuário anterior do imóvel, visto que os débitos se sub-rogam na pessoa do adquirente. 
(D) O atendimento ao princípio da isonomia legitima a suspensão do fornecimento de energia elétrica por inadimplência em escolas públicas municipais, desde que precedida de notificação prévia. 
(E) Será ilegítimo o corte no fornecimento de serviço público essencial caso a inadimplência do usuário decorra de débitos pretéritos, isoladamente considerados, uma vez que a interrupção pressupõe o inadimplemento de conta relativa ao mês do consumo.
7ª – Indique qual é o instituto que determina o direito do expropriado de exigir de volta o imóvel objeto de desapropriação na hipótese de o poder público não dar o destino adequado ao bem desapropriado. 
A) desapropriação indireta 
B)enfiteuse 
C) tredestinação 
D) retrocessão 
E) servidão administrativa
7ª – Aponte as principais diferenças e requisitos para a nomeação para cargo efetivo, cargos em comissão e servidor temporário.
Os cargos em comissão, como antes dito, são os cargos ocupados transitoriamente por agentes públicos nomeados e exonerados livremente pela autoridade competente. Neles, não haverá os conhecidos concursos públicos para exigir aprovação prévia, conforme previsto no art. 37, II da CF/88, podendo a escolha dos ocupantes recair sobre servidores ou pessoas que não integram o quadro funcional, nos limites previstos em lei (art. 37,V da CF/88). A liberdade de nomeação para os cargos comissionados deve ser relativizada pelos princípios constitucionais da Administração Pública e, por isso, STF editou a Súmula Vinculante 13. Essa, com fundamento nos princípios da moralidade e da impessoalidade, tem por objetivo vedar o nepotismo na Administração direta e indireta de todos os Poderes; o é de livre nomeação e exoneração da autoridade competente.
Cargos efetivos dependem de concurso público para a sua investidura (provas e títulos), de acordo com o art. 37, II da CF c/c súmula 658 do STF
8ª – Quais são as diferenças e consequências funcionais para a extinção de cargo por demissão, exoneração e destituição?
A demissão acontece por falhas ou crime, ou seja, quando um servidor público não respeita as regras do local de trabalho ou não cumpre com os deveres ou obrigações. A exoneração é um ato administrativo sem natureza de punição, mas decorre por meio de uma decisão administrativa, ou do próprio funcionário. Por fim, a destituição equivale a demissão, sendo aplicada para cargos de confiança, conforme a Lei 8.112/90.
Diante do caso em tela a CF/88 no seu (art. 41, § 3º) que "extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.”. Já a LeiFederal 8.112/90, que é o Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União. Por sua vez, quando o servidor público não é aprovado no ESTÁGIO PROBATÓRIO também ocorre a figura da EXONERAÇÃO, e não da DEMISSÃO, está reservada para os casos de cometimento de infração disciplinar. 
A DESTITUIÇÃO equivale à DEMISSÃO, sendo a primeira aplicada aos ocupantes de cargos de confiança. A demissão acontece por falhas ou crime, ou seja, quando um servidor público não respeita as regras do local de trabalho ou não cumpre com os deveres, já a exoneração, é um ato administrativo sem natureza de , punição, mas decorre por meio de uma decisão administrativa, ou do próprio funcionário, por fim, a destituição equivale a demissão, sendo aplicada para cargos de confiança, nos moldes da Lei 8.112/90.

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