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Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:24 1/10
MATHEUS USSAM
JESUS
Avaliação Online (Curso Online - Automático)
Atividade finalizada em 27/01/2023 14:56:37 (444196 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL [493976] - Avaliação com 20 questões, com o peso
total de 50,00 pontos [capítulos - Todos]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A010822 [71014]
Aluno(a):
91343643 - MATHEUS USSAM JESUS - Respondeu 19 questões corretas, obtendo um total de 47,50 pontos como nota
[360017_4460
4]
Questão
001
(ENADE 2017) Estima-se que um milhão de africanos escravizados, mulheres e homens,
tenham pisado sobre as pedras do antigo Cais do Valongo, na zona portuária do Rio de
Janeiro, entre 1774 e 1831. Trata-se de um quinto de todos os africanos trazidos à força
para o Brasil nos mais de três séculos de escravidão. Redescobertos durante as obras do
Porto Maravilha, em 2011, o calçamento original do cais e seu entorno foram considerados
Patrimônio Mundial da Humanidade, pela Unesco, em 9 de julho de 2017. É o primeiro
reconhecimento da ONU de um sítio diretamente relacionado à escravidão na América.
Todos os outros locais relativos ao tráfico de cativos, cuja memória está protegida pela
organização, encontra-se na África.
Cais do Valongo, na zona portuária do Rio, vira Patrimônio da Humanidade. Carta Capital.
Ano XXIII, n. 961, 19 jul. 2017 (adaptado).
A partir das informações apresentadas no texto e considerando a importância do
tombamento do Cais do Valongo para a memória da diáspora africana, avalie as
afirmações a seguir.
I. A patrimonialização do Cais do Valongo alinha-se a outras iniciativas internacionais que
objetivam reconhecer e valorizar a contribuição dos povos africanos na Europa e na Ásia,
mas sobretudo na formação das Américas.
II. Embora espaços como Nova Orleans, Havana e Salvador sejam reconhecidos pelas
manifestações da cultura afrodescendentes, distingue-se o Cais do Valongo como espaço
de memória por simbolizar o rompimento do silêncio sobre a experiência traumática da
diáspora africana nas Américas.
III. O Cais do Valongo é o único sítio arqueológico das Américas que registra o fluxo de
escravos da África para o continente, fenômeno ao qual se associam outras políticas
públicas que objetivam proteger e promover os direitos humanos, sobretudo das
populações historicamente excluídas.
IV. A escassez de patrimônios referentes ao tráfico de escravizados para fora da África
evidencia o esforço dos países africanos em serem reconhecidos como únicos
representantes legítimos da memória da escravidão
V. O Cais do Valongo é reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela
Unesco, sendo atribuição da ONU preservá-lo e mantê-lo, medidas que interessam o
governo local pela possibilidade de desoneração dos cofres públicos.
É correto apenas o que se afirma em
I, II e V.
I, III e IV.
X I, II e III.
II, IV e V.
III, IV e V.
[360017_4449
0]
Questão
002
Como Vitorino Magalhães Godinho entende que se deu a expansão portuguesa?
Pela busca da nobreza em prestar serviços ao rei
X Todas as anteriores
Pela busca de escravos e mercadorias valiosas
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:24 2/10
Com o interesse mercantil da burguesia
Através de investimentos da Coroa
[360017_7728
0]
Questão
003
(UNESP) O resultado da discussão política e a aprovação da antecipação da maioridade
de D. Pedro II representou
a anulação da ordem escravista que prevalecia sobre os interesses particulares.
a trama bem-sucedida do grupo conservador que fundara a Sociedade Promotora da
Maioridade.
a debandada do grupo político liderado por um proprietário rural republicano.
X a vitória parlamentar do bloco partidário liberal.
o pleno congraçamento de todas as forças políticas da época.
[360017_4449
8]
Questão
004
Quais os motivos que fizeram com que a produção de açúcar em Pernambuco começasse
a aumentar a partir do século XVII?
A baixa no consumo de açúcar na Europa, o que fez com que a produção em Pernambuco
aumentasse
A vinda de portugueses ricos que financiaram o aumento da produção
Os investimentos financeiros da Coroa portuguesa, que assumiu o controle da produção
açucareira
A expansão das terras cultivadas, o aperfeiçoamento administrativo e a maior
produtividade da força de trabalho
X
A utilização de mão de obra assalariada na produção, o que modificou as relações de
trabalho
[360017_7732
1]
Questão
005
(CESGRANRIO) A Proclamação da República, em 1889, está ligada a um con-junto de
transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas no Brasil, a partir de 1870,
dentre as quais se inclui
o desenvolvimento industrial do Rio de Janeiro e de São Paulo, criando uma classe
operária combativa.
a concessão de autonomia provincial, que enfraqueceu o governo imperial.
X a progressiva substituição do trabalho escravo, culminando com a Abolição em 1888.
a universalização do voto com a reforma eleitoral de 1881, efetivada pelo Partido Liberal.
o enfraquecimento do Exército, após as dificuldades e os insucessos durante a Guerra do
Paraguai.
[360017_7726
4]
Questão
006
(Cesgranrio) "O período regencial que se iniciou em 1831 teve no Ato Adicional de 1834
um alento de abertura e um ensaio de um regime menos centralizado. Para os
monarquistas conservadores, a Regência foi uma 'verdadeira' república, que mostrou sua
ineficiência. Tal período é caracterizado como sendo de CRISE." Segundo o texto, pode-
se dizer que a crise ocorreu porque
X a descentralização provocou a reação dos meios conservadores.
a partilha do poder não se coadunava com o espírito republicano.
a descentralização era um desejo antigo dos conservadores.
a centralização "encarnava" bem o espírito republicano.
a descentralização se opunha aos princípios liberais.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:24 3/10
[360017_4458
0]
Questão
007
(ENADE 2017)
ALBERNAZ, J. T. Detalhe da Planta da Restituição da Bahia, 1631. Estado do Brasil Coligido das mais
sertas notícias q pode aivntar, Dõ Jerônimo de Ataíde. Cosmographo de Sva Magde. Anno: 1631. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira/Banco BBM, 1997 (adaptado).
Há Bahia, o maior centro urbano da colônia, um viajante do princípio do século XVIII
notava que as casas se achavam dispostas segundo o capricho dos moradores. A cidade
que os portugueses construíram na América não é produto mental, não chega a
contradizer o quadro da natureza, e sua silhueta se enlaça na linha da paisagem. Nenhum
rigor, nenhum método, nenhuma previdência, sempre esse significativo abandono que
exprime a palavra ‘desleixo’ – palavra que o escritor Aubrey Bell considerou tão
tipicamente portuguesa como ‘saudade’ e que, no seu entender, implica menos falta de
energia do que uma íntima convicção de que ‘não vale a pena...’
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil [1936]. São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado).
Considerando a imagem e o fragmento de texto acima, avalie as afirmações a seguir.
I. A Planta da Restituição da Bahia, traçada por João Albernaz, em 1631, é um documento
que corrobora com as afirmações de Sérgio Buarque de Holanda, haja vista a evidente
desorganização na disposição das moradias e a ausência de princípios de ordenação que
orientassem a edificação e o crescimento dos ambientes urbanos coloniais.
II. A exemplo de Salvador, a existência de ambientes urbanos no litoral do Brasil entre os
séculos XVI e XVII desempenhava fundamental papel como agente de defesa e como
porto exportador, não se convertendo, entretanto, em espaço de exercício do poder
político dado o caráter agrícola e predatório da exploração colonial no Brasil.
III. O mapa de João de Albernaz não deve ser considerado uma fonte confiável para o
estudo do traçado urbano de Salvador e de referência para o estudo de outras cidades e
vilas coloniais, dada a existência de outros documentos escritos e imagéticos que atestam
o caráterimprovisado e espontâneo da edificação dos ambientes urbanos coloniais.
IV. A prevalência de uma economia exportadora e escravista não impediu, já nos séculos
XVI e XVII, a existência de cidades e vilas nas quais se reproduziam relações econômicas,
políticas, culturais e religiosas típicas da Idade Moderna europeia e marcadas pelas
características de uma sociedade multiétnica e colonial.
V. A formação de vilas e cidades no Brasil Colonial contribuiu para a estruturação das
relações de poder em nível local e entre os diversos locais e a Coroa portuguesa e foi
marcada por uma deliberada política de urbanização e ordenação do espaço, que se
expressou, inclusive, em diversas ações administrativas sobre o uso do espaço urbano.
É correto apenas o que se afirma em
 
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:24 4/10
X IV e V.
III, IV e V.
I, II, III e IV.
I, II e III.
I, II e V.
[360017_4459
6]
Questão
008
(ENADE 2014) Tratado Proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante
o tempo em que se conservaram levantados (c.1789)
“Meu senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também quiser
nossa paz há de ser nessa conformidade, se quiser estar pelo que nós quisermos saber.
(...) Para o seu sustento tenha lancha de pescaria ou canoas do alto, e quando quiser
comer mariscos mande os seus pretos Minas.
(...) Os atuais feitores não os queremos, faça eleição de outros com nossa aprovação.
(...) A estar por todos artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta,
estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus
costumes dos mais Engenhos.
Podemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos
impeça e nem seja preciso licença.”
REIS, J. J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. Rio de Janeiro:
Companhia das Letras, 1989, p. 123.
A importância da utilização da fonte documental acima apresentada relaciona-se,
sobretudo, ao seu potencial de problematização histórica. Nesse sentido, assinale a
alternativa que qualifica o referido documento e o relaciona diretamente ao seu valor
historiográfico.
A narrativa evidencia o grau de instrução dos escravos, que emitiam documentos para
registrar a luta pelos seus direitos.
X
O conteúdo da fonte abre caminhos analíticos para a revisão de conceitos como o de
resistência negra escrava.
Os detalhes da narrativa revelam o exotismo e as peculiaridades da vida do negro escravo
no ambiente citadino e rural.
O texto é indicativo de um levante isolado, com características chantagistas, em um
contexto de escravidão.
O documento nega as relações conflituosas entre senhores e escravos, ao demonstrar
que os cativos tinham condições plenas de argumentarem em favor de suas próprias
causas.
[360017_7733
8]
Questão
009
(Mackenzie) O episódio conhecido como "A Noite das Garrafadas", briga entre
portugueses e brasileiros, relaciona-se com
o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas saneadoras de
Oswaldo Cruz.
a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega, acirrando as
disputas entre portugueses e brasileiros.
a promulgação da Constituição da Mandioca pela Assembleia Constituinte.
X
a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade "Colunas do
Trono" que apoiavam Dom Pedro I.
a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de propriedades residenciais para alojá-la no
Brasil.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:24 5/10
[360017_4464
6]
Questão
010
“Até chegar a uma larga difusão, a língua portuguesa percorreu um longo caminho. Viu-se,
nas décadas iniciais do Século XVI, quase esquecida devido à indianização do colonizado
português e, ao mesmo tempo, ameaçada pela presença frequente de outros falares
europeus. Depois, curvou-se, com diferenças no tempo e no espaço, às ‘línguas gerais’ de
origem tupi-guarani; além disso, na parte meridional do país (no Extremo Sul e no Oeste
do Paraná, territórios então jurisdicionados à Espanha, e também em São Paulo na época
da União Ibérica), sofreu a concorrência do espanhol. Implacável com as línguas
africanas, enfrentou o francês, quando das incursões fugazes na baía de Guanabara,
entre 1555 e 1560, e no Maranhão, entre 1611 e 1615; e o holandês, no Nordeste, entre
1630 e 1654”.
VILLALTA, Luiz Carlos. O que se fala e o que se lê: língua, instrução e leitura. In: SOUZA, Laura de Mello e
(org.). História da Vida Privada no Brasil. Cotidiano e vida privada na América Portuguesa. Vol. 1. São Paulo:
Companhia das Letras, 1997. p. 334.
Sobre a língua portuguesa na América, podemos afirmar que
foi amplamente difundida desde o início da colonização, sendo proibidos qualquer idioma
indígena ou africano em todo o território.
X
passou por diversos percalços e influências até se estabelecer como idioma predominante
em todo o território, não sem assimilar diversos vocábulos e expressões inexistentes em
Portugal.
com a influência do espanhol devido à proximidade das colônias na América, a língua
portuguesa que se estabeleceu no Brasil passou a ser bastante diferente da falada em
Portugal, o que dificultou a comunicação já no período colonial.
Jesuítas foram instruídos a repelir qualquer comunicação na língua dos indígenas na
colônia, o que dificultou a evangelização na América no século XVI; apenas depois de
ensinarem a língua portuguesa aos nativos foi possível iniciar a catequização.
cedeu especialmente aos idiomas trazidos pelos escravos, tendo em vista a grande
quantidade de pessoas que falavam ioruba e banto; não era incomum que os senhores de
engenho aprendessem a se comunicar nesses idiomas, o que fez com que várias palavras
dessa origem permanecessem no idioma português falado na colônia.
[360018_4465
4]
Questão
011
“Os filhos do reino eram os homens de negócios, os mercadores de loja, os caixeiros
como também os mascates propriamente ditos, que podiam acumular todas essas tarefas,
desde o grande comércio de exportação e importação, passando pelo de escravos até o
varejo, o fornecimento de crédito, a construção ou o afretamento de embarcações. A
invenção de uma ‘nobreza da terra’ representaria, nesse caso, importante artifício político
envolvido no conflito crescente entre senhores de engenho e mercadores do Recife, entre
1654 e 1711”.
MONTEIRO, Rodrigo Bentes. O rei no espelho. A monarquia portuguesa e a colonização da América
(1640-1720). São Paulo: Hucitec; FAPESP, 2002. p. 251.
O historiador Rodrigo Bentes Monteiro discorre sobre a “nobreza da terra” em
Pernambuco, que se fortalecia desde 1654, ano da expulsão dos holandeses. No ano de
1710 se daria a explosão de um conflito entre esses senhores de engenho e os
mercadores que viviam em Recife. Qual foi o estopim do conflito que ficou conhecido
como Guerra dos Mascastes”?
As notícias que chegavam de Portugal acerca de mais impostos sobre a venda do açúcar.
X A tentativa de separar Recife de Olinda e o transformar em vila.
O roubo de uma carga de açúcar que seguia para o Recife para ser exportada para
Portugal.
O ataque dos comerciantes de Recife contra as fazendas de açúcar de Olinda.
Uma briga pontual entre um senhor de engenho e um conhecido mercador de Recife.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:24 6/10
[360018_4467
4]
Questão
012
“O sentimento imperante no Nordeste era o de que, com a vinda da família real para o
Brasil, o domínio político da Colônia passara de uma cidade estranha para outra
igualmente estranha, ou seja, de Lisboa para o Rio de Janeiro. A revolução que estourou
em Pernambuco em março de 1817 fundiu esse sentimento com vários
descontentamentos resultantes das condições econômicas e dos privilégios concedidos
aos portugueses. Ela abrangeu amplas comadas da população: militares, proprietários
rurais, juízes, artesãos, comerciantes e um grande número de sacerdotes, a ponto de ficar
conhecida como a ‘revolução dos padres’. Chama a atenção a presença de grandes
comerciantes brasileiros ligados ao comércio externo, os quais começavam a concorrer
com os portugueses,em uma área até então controlada, em grande medida, por estes”.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2015. p. 111.
Sobre a Revolução Pernambucana de 1817, explique seu alcance e como terminou.
A Revolução tomou conta das cidades de Recife e Olinda e pedia para negociar
diretamente com a Coroa em busca de melhorias para a população mais pobre. Em pouco
tempo, porém, as tropas portuguesas foram enviadas e a revolta foi contida.
X
A revolta se espalhou por Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Os revolucionários
tomaram Recife e implantaram um governo provisório que proclamou uma República com
igualdade de direitos, mas que não abordava o tema da escravidão. Em menos de dois
meses as tropas portuguesas contiveram os revoltosos e prenderam e executaram seus
líderes.
Apesar do nome essa revolução foi a que causou menos impacto na região, já que ficou
restrita à cidade de Recife e em menos de dois meses foi desmantelada pelas tropas
portuguesas enviadas por Dom João do Rio de Janeiro. Ainda assim, permanece no
imaginário pernambucano como símbolo da autonomia daqueles moradores, já que teriam
proclamado a independência de Portugal 5 anos antes de Dom Pedro I.
A Revolução marcou o Nordeste porque se espalhou por Alagoas, Paraíba e Rio Grande
do Norte, tomando a cidade de Natal como capital da nova República foi estabelecida.
Pregavam a igualdade de direitos, a tolerância religiosa e aboliram a escravidão. Em
pouco tempo, porém, tropas portuguesas invadiram a cidade, prendendo e executando
seus principais líderes.
A Revolução pernambucana ficou retida na região da cidade de Recife mas marcou a
história daquela região devido à República instaurada na cidade ter perdurado por quase
dois anos, abolindo a escravidão e começando a dialogar com outros países como
Estados Unidos, Inglaterra e Argentina. O movimento perdeu fôlego e acabou com a
chegada de um novo governador para Pernambuco.
[360018_4463
6]
Questão
013
“Os metais preciosos vieram aliviar momentaneamente os problemas financeiros de
Portugal. Na virada do século XVIII, a dependência lusa com relação à Inglaterra era um
fato consumado. Para ficar em um exemplo apenas, o Tratado de Methuen, firmado pelos
dois países em 1703, indica a diferença entre um Portugal agrícola, de um lado, e uma
Inglaterra em pleno processo de industrialização, de outro. Portugal obrigou-se a permitir a
livre entrada de tecidos ingleses de lã e algodão em seu território, enquanto a Inglaterra
comprometeu-se a tributar os vinhos portugueses importados com redução de um terço do
imposto pago por vinhos de outras procedências”.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14ª edição. São Paulo: Nova Fronteira, 2015. p. 86.
Boris Fausto utiliza o Tratado de Methuen para exemplificar como funcionavam as
relações comerciais portuguesas. O que o historiador quer dizer com um “circuito
triangular” do comércio de metais preciosos extraídos em Minas Gerais?
Se relacionava ao formato que o ouro possuía ao sair das casas de fundição depois de
retirada a quinta parte, quando a barra que era retangular passava a ter o formato de um
triângulo.
Boris Fausto faz menção ao trajeto do ouro saído das minas em que parte seguia para
Portugal e outra parte servia para a compra de escravos na região de Angola.
O “circuito triangular” de que trata Boris Fausto remete às principais regiões fornecedoras
de metais preciosos no interior de Minas Gerais: Vila Rica, Arraial do Tijuco e Diamantina.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:24 7/10
Tratava do circuito interno que o ouro poderia fazer no interior da colônia: extraído em
Minas Gerais, poderia seguir para o Rio de Janeiro ou para a Bahia, formando um
triângulo.
X
Era o trajeto que o ouro fazia: uma parte ficava na colônia, outra seguia para Portugal e a
terceira parte foi parar na Inglaterra de maneira legal com o comércio ou através de
contrabando.
[360018_7772
2]
Questão
014
Logo nos primeiros anos do período imperial, uma Constituição foi escrita, tratando de
diversas questões como os poderes que seriam exercidos, a cidadania e as eleições. A
Constituinte, porém, foi fechada por Dom Pedro I. Sobre isso, Miriam Dolhnikoff escreve
que o imperador
“não teria condições de governar sozinho, sem sustentação de pelo menos parte da elite
nacional. Essa base de sustentação só existiria se ele se mantivesse fiel ao regime liberal.
Em março de 1824, o imperador outorgou uma Constituição (...) Na sua maior parte, a
Constituição outorgada era igual ao projeto apresentado na Constituinte”.
(DOLHNIKOFF, Miriam. História do Brasil Império. São Paulo: Contexto, 2017. p. 38).
De acordo com a Constituição outorgada em 1824, como se organizariam as eleições?
X
A Constituição de 1824 manteve a exigência de renda tanto para votar como para ser
votado. Os votantes elegiam um corpo eleitoral e ele é quem escolheria os deputados por
isso o voto neste período é chamado de censitário e indireto.
Depois de escolhidos pelo povo, deputados e senadores possuíam cargos vitalícios, o que
ajudou a construir uma elite política que se estabeleceu no poder por dezenas de anos e
dificultou a busca por melhoras sociais durante todo o Império.
A Constituição de 1824 era bastante avançada para os padrões da época e autorizava a
participação nas eleições de todos os homens brasileiros livres, o que excluía os
escravizados.
Apenas membros da alta elite cafeicultora poderiam se juntar ao Conselho e auxiliar o
imperador a escolher deputados e senadores; as eleições municipais, porém, contavam
com eleições diretas para vereadores.
A eleição se daria de forma direta, ou seja, homens, maiores de 21 anos e com cerca
quantidade de renda votariam diretamente em seus candidatos preferidos para os cargos
de deputado e senador, e o mais votado assumiria por um período de quatro anos.
[360018_7772
4]
Questão
015
A dissolução da Constituinte e a outorga da Constituição no ano de 1824 foi uma
demonstração de poder de Dom Pedro I que desagradou parte da elite política e também
da população do país. No mesmo ano, organizou-se no nordeste do país uma revolta que
ficou conhecida como Confederação do Equador. Sobre ela, podemos afirmar que
foi um levante popular que exigia o retorno de Dom João VI ao Brasil para controlar os
desmando de Dom Pedro I, seu filho.
A Confederação do Equador acabou perdoada por Dom Pedro I, que convidou frei Caneca
e Cipriano Barata a comporem seu Conselho no Rio de Janeiro
X
foi um levante urbano e popular ocorrido no Recife e que buscava reunir diversas
províncias como Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará em uma
confederação
a Confederação do Equador foi liderada por Antônio Conselheiro, que construiu uma
cidade no interior de Pernambuco para receber romeiros e a população mais pobre do
Nordeste.
contou com a participação exclusiva da elite do nordeste, irritada com a demonstração de
poder de Dom Pedro I e com o envio de um inimigo político como governador da província
de Pernambuco.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:24 8/10
[360018_7776
9]
Questão
016
O período regencial foi palco de várias revoltas por todo o país. Eram desde membros da
elite até a população mais pobre se organizando contra a alta dos impostos, o preço dos
alimentos, o recrutamento forçado, etc. Escolha a melhor alternativa que explique a
Revolta Farroupilha e a Cabanagem, revoltas ocorridas durante a Regência.
 
X
Enquanto a Revolta Farroupilha foi liderada por fazendeiros do sul do país e terminou com
a negociação e anistia dos seus envolvidos, a Cabanagem foi um movimento popular no
norte do país cuja resposta do governo central foi violenta e quase destruiu por completo a
cidade de Belém.
Enquanto a Revolta Farroupilha foi organizada por fazendeiros contra o aumento do preço
dos alimentos e terminou de maneira pacífica, a Cabanagem, ocorrida na Bahia pelo
mesmo motivo, foi atacada por tropas do governo central que quase destruíram por
completo a cidade de Salvador.
A Revolta Farroupilha ou Guerra dos Farraposcomeçou em Santa Catarina devido à alta
dos impostos sobre o charque e se espalhou pelo sul do país. A Cabanagem, por outro
lado, ocorreu em Belém e foi liderada por escravos exigindo a abolição.
A Revolta Farroupilha foi organizada pela população mais pobre do Rio Grande do Sul
contra a alta dos impostos, enquanto a Cabanagem foi organizada pela elite de Belém
contra a chegada do novo presidente da província.
A semelhança entre a Revolta Farroupilha e a Cabanagem é que ambas terminaram com
a chegada das tropas do governo central, que atacaram os movimentos de maneira
violenta e executaram seus principais líderes.
[360019_4457
4]
Questão
017
Sobre a relação que os portugueses estabelecem com o Brasil após sua chegada, a
historiadora Laura de Mello e Souza escreve que:
“Descoberto, o Brasil ocupará no imaginário europeu posição análoga à ocupada
anteriormente por terras longínquas e misteriosas que, uma vez conhecidas e
devassadas, se desencantaram. Com o escravismo, este acervo imaginário seria
refundido e reestruturado, mantendo, entretanto, profundas raízes europeias.
Prolongamento modificado do imaginário europeu, o Brasil passava também a ser
prolongamento da Metrópole, conforme avançava o processo colonizatório. Tudo que lá
existe, existe aqui, mas de forma específica, colonial”.
(SOUZA, Laura de Mello e. O Diabo e a Terra de Santa Cruz. Feitiçaria e religiosidade popular no Brasil
Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. p. 31).
 O que a historiadora Laura de Mello e Souza quer dizer ao afirmar que o Brasil era um
“prolongamento modificado do imaginário europeu?”
X
Para Souza, o imaginário europeu foi transferido para o Brasil mas sofreu modificações a
partir da vivência dos colonos.
Laura de Mello e Souza entende que os portugueses criaram no Brasil uma sociedade
exatamente igual à que conheciam na Europa.
Laura de Mello e Souza infere que o escravismo ajudou a fortificar as raízes europeias do
imaginário na América portuguesa.
Quando ela diz que “tudo o que lá existe, existe aqui”, ela reafirma que os portugueses
transferiram exatamente as mesmas instituições para sua colônia.
A historiadora argumenta que os portugueses não conseguiram instituir no Brasil as
instituições e o imaginário europeu que gostariam.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:24 9/10
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8]
Questão
018
“Muitos foram os que reivindicaram o título oficial de descobridor dos diamantes, mas o
único a obtê-lo foi o português Fonseca Lobo, a quem couberam todas as mercês em
remuneração da descoberta. A versão desse descobridor encontra-se registrada nos
papéis que acompanhavam a petição de mercês: levara as pedras até o ouvidor da
comarca do Serro do Frio, Antônio Rodrigues Banha, mas, diante da inércia dele,
encaminhara o caso ao novo ouvidor, Antônio Ferreira do Vale e Melo, presenteando-o
com alguns exemplares”.
ROMEIRO, Adriana. Vila Rica em Sátiras: produção e circulação de pasquins em Minas Gerais, 1732.
Campinas: Editora Unicamp, 2018. p. 108.
O trecho da historiadora Adriana Romeiro demonstra que diferentes pessoas reivindicaram
o título de “descobridor dos diamantes” pois seu proprietário sabia que receberia muitas
mercês pela descoberta. As notícias sobre diamantes em Minas Gerais, contudo,
demoraram a chegar em Lisboa. Por que isso ocorreu?
Porque a navegação entre Brasil e Portugal tornou-se bastante perigosa durante alguns
anos devido aos corsários ingleses, o que significou a falta de informações entre
metrópole e colônia por alguns anos.
Porque a sociedade de Minas Gerais escondeu da Coroa a descoberta dos diamantes
para que não tivesse de pagar novos impostos sobre a extração das pedras.
Porque o primeiro grande carregamento de diamantes enviado para Portugal com as
notícias foi atacado por corsários e teve sua carga roubada.
X
Porque o governador das Minas foi informado da descoberta mas demorou para enviar a
notícia ao rei e foi acusado de corrupção não só pela Coroa, mas pela própria população.
Porque a população não sabia como eram os diamantes e durante muito tempo utilizou as
pedrinhas para decoração e jogos, sem saber que eram pedras preciosas.
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3]
Questão
019
Com o passar dos anos, a elite política se organizou conforme explica o historiador Boris
Fausto:
“Na época de Dom Pedro, a elite política se dividia entre liberais e absolutistas. Estes
eram defensores da ordem e da propriedade, garantida por seu imperador forte e
respeitado. Temiam que a ‘liberdade excessiva’ pusesse em risco seus privilégios e
aceitavam, em nome da ordem, os atos imperiais contrários à legalidade. Os liberais se
alinhavam na defesa da ordem e da propriedade, como os absolutistas, mas defendiam a
liberdade constitucional para garanti-las, eram partidários das ‘novidades’, especialmente
da grande novidade de estar em oposição ao governo e ao próprio monarca”.
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14 edição. São Paulo: Edusp, 2015, p. 134).
De acordo com Boris Fausto, qual era a principal diferença entre liberais e absolutistas?
Para os liberais, era melhor um governo forte que mantivesse a ordem ao invés de um
poder absoluto para os deputados, ideia defendida pelos absolutistas.
Enquanto os liberais lutavam pela via republicana, os absolutistas defendiam o governo
monárquico.
Os liberais defendiam o governo monárquico de Dom Pedro I enquanto os absolutistas
lutavam pelo retorno da união com Portugal.
A diferença fundamental entre os dois grupos era em relação ás eleições, já que os
liberais exigiam voto universal e os absolutistas tinham interesse na permanência do voto
censitário.
X
Os liberais defendiam a ordem baseada na Constituição, enquanto os absolutistas exigiam
um governo forte, apoiando inclusive os atos ilegais do imperador.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:24 10/10
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0]
Questão
020
“Indígenas e africanos podiam ser encontrados em todos os lugares nas eras quinhentista
e seiscentista. Juntos e misturados estavam nas lavouras canavieiras, naquelas de
alimentos, pastorando gado e/ou transportando mercadorias. As diferenças eram
basicamente demográficas, posto que no início houvesse mais indígenas. Segundo
Schwartz, nos engenhos baianos os cativos africanos tinham tanto ocupações
especializadas como preços mais valorizados. Ao mesmo tempo em que a produtividade
indígena era criticada com a falsa ideia da suposta não adaptação à escravidão, o preço
dos africanos subia. Analisando inventários entre 1572 e 1574, Schwartz anotou que o
valor médio de um africano era de 20 mil réis, enquanto os índios adultos apareciam em
média por 7 mil réis”.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. GOMES, Flávio dos Santos. Indígenas e africanos. In: ___ (orgs.) Dicionário da
escravidão e liberdade. 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
Os autores argumentam no pequeno trecho acima que a preferência pelos africanos no
trabalho da colônia não se devia à suposta não adaptação dos indígenas ao trabalho
escravo, mas sim a outro fator. Que fator é esse?
A facilidade dos escravos africanos com o trabalho nas lavouras de açúcar.
A adaptação do africano aos costumes portugueses, diferente dos indígenas.
O conhecimento dos africanos no plantio do açúcar.
X O preço do africano, que era mais valorizado do que o indígena.
A força dos africanos, claramente superior a dos indígenas americanos.

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