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Verificando o Aprendizado- POLÍTICAS PÚBLICAS

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VERIFICANDO O APRENDIZADO 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
_________________________________________________________ 
 
1. Considerando a Constituição de 1988, nota-se que a Educação é considerada como 
instrumento fundamental para um Estado Democrático. Logo, ela precisa ser organizada, 
definindo quem são seus responsáveis. Nesse sentido, a quem compete a obrigatoriedade da 
Educação? 
Nos termos do art. 205 da Constituição Federal de 1988, a Educação, que é um direito de 
todos, constitui dever tanto do Estado quanto da família, devendo ser promovida e 
incentivada por ambos e em colaboração com a sociedade, visando ao pleno desenvolvimento 
da pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e à sua qualificação para o trabalho. 
A obrigatoriedade é exclusiva da família, como expressa no art. 227, mas essa 
obrigatoriedade é também da sociedade e do Estado de forma indireta. 
De acordo com o art. 227, é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à 
criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à 
alimentação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à 
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência; 
apesar de não tratar diretamente da Educação, aborda seus aspectos de entorno. 
A Constituição Cidadã é tributária da Declaração do Direito das Crianças da UNESCO; 
nesse sentido, determina no art. 205 da Constituição Federal de 1988 que é obrigação 
exclusiva do Estado, devendo fazer parte de sua política pública a organização, a manutenção 
e a continuidade da Educação. 
EXPLICAÇÃO: 
Segundo a Constituição de 1988, a Educação é uma obrigação compartilhada da família, da 
sociedade e do Estado, e o governo deve cuidar para que esta seja exercida, mantida e 
regulada. 
 
2. As Cartas Magnas, independentemente do período, fornecem as bases fundamentais da 
política de um Estado Nação e são fundamentais na organização de Estados efetivamente 
democráticos. Segundo esse princípio, entendendo que o Brasil se constitui como um Estado 
Democrático de Direito e a Constituição é sua garantidora, podemos afirmar que ela 
preconiza as seguintes alternativas, exceto: 
Nos termos do art. 205 da Constituição Federal de 1988, a Educação, que é um direito de 
todos, constitui dever tanto do Estado quanto da família, devendo ser promovida e 
incentivada por ambos e em colaboração com a sociedade, visando ao pleno desenvolvimento 
da pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e à sua qualificação para o trabalho. 
De acordo com o art. 205 da Constituição Brasileira, o ensino será ministrado com base 
nos seguintes princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola: 
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; 
definição das mais corretas e modernas concepções pedagógicas; respeito à liberdade e 
valorização da identidade nacional. 
Na Constituição de 1891, o art. 72 já consagrava o princípio da liberdade e da laicidade do 
ensino ministrado nos estabelecimentos públicos, ainda que não fosse gratuito, e apontava 
para importância desse processo. 
Na Constituição de 1937, o art. 130 manteve o ensino primário como obrigatório e 
gratuito, porém com uma responsabilidade subsidiária do Estado. Esse é um movimento 
importante pois, pela primeira vez, dava ordenamento financeiro para que todos os entes 
federativos constituíssem sistemas de ensino. 
EXPLICAÇÃO: 
Alguns princípios constitucionais foram constantemente repetidos: a percepção de que o 
Estado faz parte do compromisso da Educação, seja como estimulador, mantenedor, 
estabelecedor de regras e normas que permitam seu amplo desenvolvimento. A questão visa 
ao seu entendimento de que esses princípios aparecem mesmo em documentos diferentes. 
Assim, a alternativa B torna-se equivocada pela ausência da valorização da pluralidade no 
olhar da Constituição de 1988. 
 
3. Considerando os aspectos fundamentais estabelecidos pela LDB, a Educação é uma função 
partilhada entre vários grupos existentes na sociedade. Sobre a questão de a quem compete 
a obrigatoriedade da Educação, analise as assertivas abaixo: 
 
I - Nos termos do art. 205 da Constituição Federal de 1988, a Educação, que é um direito de 
todos, constitui dever tanto do Estado quanto da família, devendo ser promovida e 
incentivada por ambos e em colaboração com a sociedade, visando ao pleno desenvolvimento 
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
II - A obrigatoriedade da família continua expressa no art. 227, mas essa obrigatoriedade é 
também da sociedade e do Estado. Ainda de acordo com o art. 227, é dever da família, da 
sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta 
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de 
colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, 
crueldade e opressão. 
III – A LDB trabalha com a perspectiva de a educação formar a identidade nacional brasileira e, 
nesse sentido, veda a possibilidade de fórmulas segregadoras, como a educação inclusiva 
separada da educação regular, a educação de grupos étnicos – como índios e negros que têm o 
direito e o dever de serem inclusos no sistema de ensino regular. 
 
Assinale a alternativa correta: 
Somente I está correta. 
Somente I e II estão corretas. 
Somente I e III estão corretas. 
Somente II e III estão corretas. 
EXPLICAÇÃO: 
As assertivas constituem elementos importantes da LDB, no entanto, em seu princípio de 
tolerância e reconhecimento da multiplicidade de formação, rompe com a ideia de amalgamar 
uma identidade nacional, reconhecendo o direito à individualidade e a sua garantia. A título de 
exemplo, podemos falar da questão da entrada na educação infantil e, ainda, para os grupos 
que não desejam integração, permite fundamentos e organização próprios em uma 
modalidade de ensino, como o da educação do campo ou da educação indígena. 
 
4. A LDB foi organizada diante de importantes debates intelectuais de educadores 
brasileiros. De fato, ela é uma demanda prevista e organizada a partir da Constituição. 
Partindo desses diálogos, ela tem alguns princípios básicos. As assertivas abaixo apresentam 
alguns desses princípios: 
 
I - Nos termos do art. 2º da LDB, a Educação, dever da família e do Estado (art. 205 da CF/88), 
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade 
o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho. 
II - De acordo com o art. 3º da LDB, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios 
de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola: liberdade de aprender, 
ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e 
de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância. 
III – De acordo com os princípios V, VI e IX, a Educação passa a ser entendida como um bem 
público, logo, as instituições privadas de ensino – não gratuitas – não devem possuir fins 
lucrativos. Essa perspectiva visa garantir a igualdade para todos os sujeitos. 
 
Assinale a alternativa correta: 
Somente a I está correta. 
Somente a II está correta. 
Somente I e II estão corretas. 
Somente II e III estão corretas. 
EXPLICAÇÃO: 
O princípio de igualdade – previsto na assertiva III – está correto, no entanto, o seu 
fundamento não é a garantia de uma educação gratuita para todos, mas a responsabilidade de 
assegurar a gratuidade aos que dela precisarem e o acesso à educação privada aos que por ela 
se interessarem. 
 
5. Como podemos analisar o embateentre público e privado existente no quesito 
financiamento da Educação em relação às dificuldades que o Estado brasileiro enfrenta no 
cumprimento de seu dever de assegurar a universalização do acesso à educação pública, 
gratuita e de qualidade? 
O uso de verbas públicas para instituições privadas, mesmo limitado a instituições sem 
fins lucrativos, compromete o financiamento da educação pública e a necessária ampliação da 
oferta até que se possa ter 100% das crianças e adolescentes do país em escolas. 
A coexistência de instituições públicas e privadas, que contribui para assegurar a 
pluralidade pedagógica e amplia o direito de escolha das famílias, não pode servir de 
argumento para a precarização ou redução da oferta da educação pública e gratuita de 
qualidade. 
A escola pública é para todos e sua complementação por oferta de educação privada deve 
ser tão somente uma opção para os que a desejam. Assim, o uso de verbas públicas para a 
educação privada só deveria ser considerado depois que o Estado tiver assegurado, em todos 
os níveis e modalidades, o acesso de todos à educação pública e gratuita de qualidade, 
conforme preconizado na Constituição e na LDB. 
Do ponto de vista da política pública, o uso de verbas da Educação para a iniciativa privada 
é o Estado terceirizar suas obrigações, passando-a a instituições privadas, oferecendo vagas 
que as instituições públicas não conseguiriam. 
EXPLICAÇÃO: 
A possibilidade de o Estado intervir financeiramente nas instituições educacionais, enquanto 
as instituições públicas apresentam dificuldades de manutenção, ao mesmo tempo que visa à 
ampliação do número de vagas e ao controle de custos dessas instituições, enfraquece a 
possibilidade de investimento em instituições públicas, as quais indicam não ter mais vagas por 
sucateamento. 
 
6. São questões importantes, mas consideradas controversas na LDB 1996, as temáticas a 
seguir: 
 
I. A isonomia, em uma proposta de educação igualitária e que permita a todos os que estejam 
em uma escola ter o mesmo nível de informação e profundidade. 
II. A gratuidade, uma vez que todos os cidadãos brasileiros têm direito à educação básica de 
forma gratuita e universal, ainda que por opção o aluno possa seguir por instituição privada de 
ensino. 
III. O ensino religioso previsto na LDB é uma questão complicada, pois ela se afirma laica como 
princípio fundamental para a Educação, logo, seria possível debater teologia, e não religião. 
IV. A questão do financiamento da educação pública, que permite parcerias com o setor 
privado, mas isso é visto como uma contradição pela adoção de gastos públicos na 
manutenção de setores privados. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
I e II. 
I e III. 
III e IV. 
II e IV. 
EXPLICAÇÃO: 
As questões de isonomia não se referem à ideia de um padrão máximo de conteúdo; o máximo 
são parâmetros e bases para que as autonomias locais se manifestem. O ensino religioso é 
polêmico, mas a questão não é curricular, é de princípio – laicidade ou não como fundamento. 
 
7. O Estado brasileiro funciona a partir da relação harmônica entre os três poderes: o 
Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Nesse sentido, o que significa a frase do então 
presidente do Supremo Tribunal Federal: “A Constituição governa os que governam”? 
O presidente do Brasil sempre segue a Constituição federal, podendo, porém, abrir uma 
exceção caso ache necessário. 
O presidente do Brasil e os governadores seguem a Constituição, mas têm autonomia para 
implementar ações, via Ministérios ou Secretarias (respectivamente), se acharem necessário 
para o bem do povo, ainda que seja preciso burlar a Constituição. 
O presidente, os governadores e os prefeitos, seguem a Constituição e são comumente 
observados pelo Congresso Federal e por deputados estaduais e vereadores 
(respectivamente), inclusive com relação aos gastos públicos, não podendo abrir exceção com 
relação ao que apresenta a Constituição. 
A divisão dos poderes no Brasil, no que tange a educação, restringe as discussões a 
estados e municípios, sendo o Executivo nacional somente gerente e garantidor de que os 
demais entes cumpram seu papel relativo à educação. 
EXPLICAÇÃO: 
A Constituição de 1988 rege o funcionamento do Estado brasileiro e garante bases 
democráticas, de modo que as ações dos governantes não devem ser arbitrárias ou tomadas 
em função de desejos pessoais. Nenhum governante, seja no âmbito federal, estadual ou 
municipal, pode tomar atitudes que coloquem em risco as garantias da Constituição. 
 
8. Embora a Constituição diga que o cidadão deve ter “igualdade de condições para o acesso 
e permanência na escola”, vimos que a sociedade brasileira é carregada de contradições e 
nem todos têm as mesmas oportunidades. Nesse sentido, pode-se dizer que: 
Somos uma sociedade de diferentes classes e o não reconhecimento dessa desigualdade 
inerente dificulta o acesso igualitário de todos à escola, já que a vida do estudante trabalhador 
difere da vida do estudante de classe média. 
Embora vivamos em um sistema capitalista, a LDB garante que todos tenham acesso à 
educação de forma igualitária, assim todos aprendem os mesmos conteúdos, amenizando as 
diferenças entre o estudante da classe trabalhadora e aquele que não trabalha. 
Com a promulgação da LDB, todos os cidadãos foram assegurados de que as diferenças 
entre as classes sociais seriam sanadas e que qualquer um teria suporte para dar continuidade 
à sua formação. 
A Educação já era um direito nacional desde a formação da república. O ano de 1988 
consagra o princípio de que a Educação deveria ser pública, gratuita e mantida exclusivamente 
pelo Estado, para garantir a todos condições de igualdade. 
EXPLICAÇÃO: 
Embora essa seja uma questão objetiva, requer posicionamento crítico frente à leitura das 
políticas educacionais no Brasil, cujas contradições ocorrem porque não há reconhecimento da 
diferença de classes. Vejamos, por exemplo, quantos alunos pobres têm acesso à internet ou a 
computadores em suas casas. Mais de 70% dos estudantes brasileiros não possuem 
tecnologias para realizarem atividades escolares diretamente de seus lares. Nesse sentido, 
fazer a leitura crítica da LDB nos ajuda a entender, inclusive, a dificuldade de acesso e 
permanência de muitos alunos das escolas públicas. 
 
9. Pensando sobre o que vimos na LDB de 1996, podemos dizer que é atribuição dos 
municípios: 
Garantir o acesso à pré-escola e à Educação Infantil, com prioridade para o Ensino 
Fundamental. 
Garantir o acesso ao Ensino Médio para alunos até 16 anos de idade. 
Garantir o acesso às creches, à Educação Infantil e ao Ensino Médio para alunos até 18 
anos. 
Garantir educação técnico/profissionalizante ou Ensino Médio para alunos até 18 anos. 
EXPLICAÇÃO: 
De acordo com a LDB, cabe ao município “oferecer a Educação Infantil em creches e pré-
escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental”. Portanto, não é responsabilidade do 
âmbito municipal garantir educação para o Ensino Médio ou Superior. 
 
10. Os Estados são responsáveis por gerir e supervisionar os estabelecimentos de Ensino 
Médio. Isso consta: 
Na Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96. 
Na Lei de Diretrizes e Bases 9.550/95. 
Na Lei de Diretrizes e Bases 9.394/88. 
Na Lei de Diretrizes e Bases 9.394/20. 
EXPLICAÇÃO: 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação foi homologada em 1996 e traz em seu texto que o 
Ensino Médio é de responsabilidade dos Estados. 
 
11. As muitas definições de política pública não mudam em relação a uma questão: a de que 
elas envolvem a definição das ações governamentais na gestão da sociedade, seus 
problemas e conflitos. Ao longo de diferentes momentos históricos, as compreensões de 
como e com base em que essas ações seriam desenvolvidas mudaram muito. Cite algumas 
dessas compreensões a partir das aprendizagens deste módulo. 
 
I - A pólis grega e a democracia ilimitada, uma vez que seu entendimentode demokratia era 
vinculado à ideia de que o homem é em si um ser político e precisa dessa participação. 
II - O Senado romano e a participação política dos romanos fundamentavam-se na ideia de 
público, algo que deveria ser administrado nesse princípio. 
III - O absolutismo é uma corrente política aristocrática presente intensamente na Europa 
moderna. Um dos seus preceitos mais importantes era a teologia política. 
IV - O liberalismo econômico é uma tese política elaborada por John Smith e prega a 
necessidade de políticas individualistas e contratualistas. 
 
Estão corretas somente: 
I e II. 
I e IV. 
II e III. 
III e IV. 
EXPLICAÇÃO: 
A questão é interessante para pensar sobre a história do espaço público. Repare, entre os 
gregos, que a praça pública era fundamento – mas mesmo assim não era ilimitada, tinha uma 
cidadania de cunho reduzido. Já os romanos – e se adotamos romanos, estamos falando em 
um recorte de cidadãos – preocupavam-se em aprender sobre política e entender a lógica de 
que a lei era pública – atendendo cidadãos e não cidadãos, por isso público e expresso na lei 
de XII Tábuas. Na modernidade, os pensadores políticos buscavam explicar e justificar o 
sentido do poder – no caso o dos reis –, gerando uma explicação coletiva e pública de sua 
existência. O liberalismo, em contraponto, é uma doutrina econômica, que fala da liberdade 
do indivíduo, não exatamente um fundamento político. 
12. A soberania, o povo, o território e a finalidade são características descritivas do conceito 
de: 
Poder político. 
Nação. 
Política pública. 
Estado Moderno. 
EXPLICAÇÃO: 
A partir da definição de Estado moderno, que rompe com a tradição do personalismo do poder 
e do Estado do período anterior, são inaugurados os fundamentos relacionados à Revolução 
Francesa e às revoluções burguesas, além da consolidação do sistema capitalista. Nesse 
sentido, é consolidado um novo modelo de Estado. 
 
13. A utilização do imposto para o cumprimento de demandas entendidas como 
fundamentais ao tecido social é associada a uma estratégia utilizada no planejamento de 
quais políticas públicas? 
Efetivas 
Regulatórias 
Progressivas 
Redistributivas 
EXPLICAÇÃO: 
Políticas públicas efetivas são definições de implementação. As regulatórias são de garantia de 
funcionamento a partir de regras estabelecidas pelo Estado. Já as progressivas são situacionais, 
políticas em que se apropriam de valores condensados para redistribuir e atender ao bem-
estar daqueles que não teriam condição são as definidas nessa questão. 
 
14. Segundo Ham e Hill, entre outros autores, para reconhecer a formação e a 
implementação de política pública na atualidade, ela deve ser entendida como um 
mecanismo que: 
Tem como objetivo produzir conhecimentos sobre o processo de elaboração política em 
si, revelando assim uma orientação predominantemente descritiva. 
Pode adotar o método racional-compreensivo que se liga à micropolítica e à busca de 
soluções para problemas mais imediatos e prementes. 
Desenvolve-se pelo método incremental, que se relaciona com a macropolítica e suas 
grandes análises do cenário político-institucional. 
Aplica o método incremental, em que a tomada de decisões políticas e a sua 
implementação visariam a alcançar os objetivos previamente estabelecidos. 
EXPLICAÇÃO: 
A política pública não é estática. É viva e tem como seu objeto a relação e os interesses 
comuns constituídos como Estado. Mal feita, ela não é incrementalista, não é relativa a 
aspectos político-institucionais, mas como conceito ela é um conhecimento, a construção de 
um processo elaborativo, descritivo, para só então ser implementado, discutido, relacionado. 
 
15. (UFG/CS – Concurso Público – Pref. Municipal Senador Canedo) O sistema educacional 
proposto pelo Manifesto dos Pioneiros, protagonizado nos anos de 1930, defendia ideias 
relacionadas à formação docente que apontavam: 
Integração da escola primária com a secundária e esta com a superior; a proposta do 
trabalho educativo e da escola do trabalho profissional; e a aplicação dos mesmos métodos do 
trabalho científico (observação, pesquisa, experiência), tendo como base os princípios da 
integração entre a teoria e a prática, nesse sentido com o professor valorizando seu papel 
enquanto intelectual. 
Integração da escola primária com a secundária e esta com a superior; a proposta do 
trabalho educativo e da escola do trabalho profissional; e a aplicação dos mesmos métodos do 
trabalho científico (observação, pesquisa, experiência), tendo como base os princípios político-
filosóficos que valorizassem o docente como figura central de autoridade. 
Integração da escola primária com a secundária e esta com a superior; a proposta do 
trabalho educativo e da escola do trabalho profissional; e a aplicação dos mesmos métodos do 
trabalho científico (observação, pesquisa, experiência), tendo como base os princípios da 
atuação 
docente voltada ao mundo do trabalho. 
Integração da escola primária com a secundária e esta com a superior; a proposta do 
trabalho educativo e da escola do trabalho profissional; e a aplicação dos mesmos métodos do 
trabalho científico (observação, pesquisa, experiência), tendo como base a atuação docente 
privilegiando a teoria, abandonada nas tradições do Ensino Normal. 
EXPLICAÇÃO: 
A diferença está somente na proposição relacionada ao docente, mas é importante reforçar o 
princípio da Escola Nova. A relação entre teoria e prática precisa se integrar para que o ensino 
possa ser mais efetivo. 
 
16. “(...) do ato educativo (afirmação do espaço educativo, identidade profissional de 
docentes, especialistas e funcionários da Educação) na busca da identidade profissional dos 
docentes.” (LIBÂNEO, OLIVEIRA, TOSCHI, 2003). Entre os elementos que dificultam a 
profissionalização docente, destacam-se os seguintes: 
Ausência de uma política sindical comprometida, dificuldades de uma gestão democrática 
na escola, falta de compromisso das famílias. 
Preocupação limitada com a política, o corporativismo, a legislação que permite que 
profissionais de outras áreas atuem na Educação. 
Inexistência de um estatuto da profissão, incompatibilidades de natureza pessoal e 
política entre professores no ambiente escolar. 
Comodismo dos professores que ocupam cargos efetivos e pouca articulação entre a 
comunidade escolar interna. 
EXPLICAÇÃO: 
A história da Educação revela como a ausência de políticas claras – as quais são tardias – 
acabam por formar um conjunto pouco atento a perceber que seu ofício precisa ser entendido 
de forma complexa, focado nas discussões de política pública, e suas escolhas, inclusive no 
tratamento da própria profissão. 
 
17. Acerca da Reforma do Estado a partir da década de 1990 e suas implicações para as 
políticas públicas da Educação Básica, da Educação Profissional e da formação docente: 
 
I – A categorização do Plano Nacional de Educação lançou as bases do projeto governamental 
brasileiro de reestruturação do aparato estatal, contextualizando a reforma nos anos 1990 no 
movimento de transformações econômicas, políticas e ideológicas ocorridas no Brasil. 
II – A identificação e análise dos impactos das reformas das diretrizes da formação docente de 
2015 e 2019 apontam para uma valorização das bases teóricas, uma vez que ampliam o tempo 
de formação docente de 3 para 4 anos. 
III - A identificação e análise dos documentos legislativos que marcam a Educação em termos 
da formação docente apontam que contemporaneamente tem sido discutido como aprimorar 
a formação, sendo essa uma forma de melhorar os índices de qualidade da Educação. 
 
Assinale a alternativa correta: 
Somente I. 
Somente as alternativas II e III. 
Somente as alternativas I e II. 
Somente as alternativas I e III. 
EXPLICAÇÃO: 
As relações e os projetos de Educação e formação docente se multiplicaram após 1988. Nesse 
sentido, o Plano Nacional de Educaçãoé um marco importante, assim como as novas DCNs 
para as licenciaturas. No entanto, elas visam fortalecer a prática, e não a teoria, mesmo com a 
ampliação do tempo de curso. A formação de docentes como um problema tem sido de fato 
tônica, muitas vezes de forma bastante injusta. 
 
19. Miranda (2002) adverte sobre os riscos de um processo de formação de professores 
advindos de uma adoção acrítica de abordagem do professor reflexivo/pesquisador. Entre os 
riscos desse processo estariam: 
 
Disparidade e desarticulação entre ensino e pesquisa na formação de professores. 
 
Associações equivocadas entre reflexão, identidade e profissionalização docente no processo 
de formação inicial e continuada de professores e demais profissionais de ensino. 
 
Responsabilização dos professores pelos insucessos da escola, confusão entre reflexão e 
resolução de problemas, desqualificação da universidade como instância formadora. 
 
Afastamento e dissonância entre universidade e escola básica. 
EXPLICAÇÃO: 
A partir da LDB 9394/1996, ocorreram mudanças relevantes quanto à formação de 
professores. Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2003), essas alterações aligeiram a formação 
e contradizem o discurso da importância da Educação para melhorar a qualidade do ensino no 
país. A crítica a esse aligeiramento está baseada no fato de que ele tem como principal 
consequência: 
• A possibilidade de formar professores em nível médio para atuar na Educação Infantil e nas 
primeiras séries do Ensino Fundamental tanto como a formação de professores em cursos 
Normais Superiores; 
• A falta de exigência de competência técnica para a atuação nas fases iniciais da 
escolarização, como é o caso dos professores com nível de formação superior completa; 
• A livre iniciativa para a criação das agências de formação de professores: universidades, 
secretarias de Educação, cursos particulares específicos de formação de professores de 
pequena e média duração; 
• O entendimento de que acelerar a formação de professores corresponde a dar respostas 
rápidas e eficazes para um problema histórico e profundo.

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