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INDICADORES EM SAÚDE

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Nivya Moraes P1/UC2 UNIT – AL 
 
Indicadores em saúde 
 O.1: INDICADORES DE SAÚDE 
Os indicadores de saúde foram desenvolvidos para 
facilitar a quantificação e a avaliação das informações 
produzidas com tal finalidade. 
Em termos gerais, os indicadores são medidas-síntese 
que contêm informação relevante sobre determinados 
atributos e dimensões do estado de saúde, bem como 
do desempenho do sistema de saúde. Vistos em 
conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma 
população e servir para a vigilância das condições de 
saúde. A construção de um indicador é um processo cuja 
complexidade pode variar desde a simples contagem 
direta de casos de determinada doença, até o cálculo de 
proporções, razões, taxas ou índices mais sofisticados, 
como a esperança de vida ao nascer. 
A qualidade de um indicador depende das propriedades 
dos componentes utilizados em sua formulação 
(frequência de casos, tamanho da população em risco 
etc.) e da precisão dos sistemas de informação 
empregados (registro, coleta, transmissão dos dados etc.). 
O grau de excelência de um indicador deve ser definido 
por sua validade (capacidade de medir o que se 
pretende) e confiabilidade (reproduzir os mesmos 
resultados quando aplicado em condições similares). Em 
geral, a validade de um indicador é determinada por 
sua sensibilidade (capacidade de detectar o fenômeno 
analisado) e especificidade (capacidade de detectar 
somente o fenômeno analisado). Outros atributos de um 
indicador são: mensurabilidade (basear-se em dados 
disponíveis ou fáceis de 
conseguir), relevância (responder a prioridades de saúde) 
e custo-efetividade (os resultados justificam o 
investimento de tempo e recursos). Espera-se que os 
indicadores possam ser analisados e interpretados com 
facilidade, e que sejam compreensíveis pelos usuários da 
informação, especialmente gerentes, gestores e os que 
atuam no controle social do sistema de saúde. 
Para um conjunto de indicadores, são atributos de 
qualidade importantes 
a integridade ou completude (dados completos) e 
a consistência interna (valores coerentes e não 
contraditórios). A qualidade e a comparabilidade dos 
indicadores de saúde dependem da aplicação sistemática 
de definições operacionais e de procedimentos 
padronizados de medição e cálculo. A seleção do 
conjunto básico de indicadores – e de seus níveis de 
desagregação – deve ajustar-se à disponibilidade de 
sistemas de informação, fontes de dados, recursos, 
prioridades e necessidades específicas em cada região. A 
manutenção deste conjunto de indicadores deve 
depender de instrumentos e métodos simples, para 
facilitar a sua extração regular dos sistemas de 
informação. Para assegurar a confiança dos usuários na 
informação produzida, é necessário monitorar a qualidade 
dos indicadores, revisar periodicamente a consistência da 
série histórica de dados, e disseminar a informação com 
oportunidade e regularidade. 
Se gerados de forma regular e manejados em um 
sistema dinâmico, os indicadores de saúde são 
instrumentos valiosos para a gestão e avaliação da 
situação de saúde, em todos os níveis. Um conjunto de 
indicadores de saúde se destina a produzir evidência 
sobre a situação sanitária e suas tendências, como base 
empírica para identificar grupos humanos com maiores 
necessidades de saúde, estratificar o risco epidemiológico 
e identificar áreas críticas. Constitui, assim, insumo para o 
estabelecimento de políticas e prioridades melhor 
ajustadas às necessidades de saúde da população. 
Além de prover matéria prima essencial para a análise 
de saúde, a disponibilidade de um conjunto básico de 
indicadores tende a facilitar o monitoramento de 
objetivos e metas em saúde, estimular o fortalecimento 
da capacidade analítica das equipes de saúde e promover 
o desenvolvimento de sistemas de informação de saúde 
intercomunicados. 
 
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES PARA A ESCOLHA 
DE UM INDICADOR 
 Apresentar simplicidade técnica : o indicador 
deve ser de fácil entendimento e percepção; 
 Nivya Moraes P1/UC2 UNIT – AL 
 
 Deve ter uniformidade; 
 Deve atingir o maior número possível de 
variáveis; 
 Permite comparações entre situações; 
 Principalmente deve ser confiável; 
 É relevante que sejam respeitados os aspectos 
éticos 
O QUE NOS LEVA A ESCOLHER UM TIPO DE 
INDICADOR ? 
No momento da escolha do indicador que iremos 
trabalhar devemos nos preocupar com três fatores 
fundamentais que são: sua eficiência ( custo e benefício) 
, sua eficácia ( obtenção dos objetivos propostos) e sua 
efetividade ( resultados ). Assim o melhor indicador é 
aquele que reúne os três “E” e nos fornece as respostas 
às nossas indagações. 
COMO OS DADOS OBTIDOS SÃO REPRESENTADOS ? 
 Através de frequência absoluta; 
 Através de frequência relativa(índice, 
coeficientes ou taxas), 
QUAIS OS PRINCIPAIS INDICADORES UTILIZADOS? 
 Mortalidade 
 Sobrevivência 
 Morbidade 
 Gravidade 
 Incapacidade 
 Nutrição 
 Crescimento e desenvolvimento 
 Aspectos demográficos 
 Condições socioeconômicas 
 Saúde ambiental 
 Serviços de saúde. 
Para o profissional da saúde, é importante conhecer o 
primeiro indicador proposto, Saúde e Condições 
Demográficas, no qual o Indicador de Saúde deve 
expressar as condições de saúde de um indivíduo ou de 
uma população. Quando falamos de Indicadores em 
Saúde no Brasil, é importante saber um pouco a respeito 
da Rede Interagencial de Informações para a Saúde 
(RIPSA), criada a partir da implementação pela 
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em 1995 
da Iniciativa Regional de Dados Básicos em Saúde, com 
objetivo de difundir informações a respeito da situação e 
tendências na saúde nos países da América Latina. A 
RIPSA tem como objetivo estabelecer as bases de dados 
e informações produzidos no país; articular participação 
de instituições para produção e análise de dados; 
implementar mecanismos de apoio à produção de dados 
e informações; promover intercâmbio entre subsistemas 
de informação da administração pública; contribuir para 
estudos e compreensão do quadro sanitário brasileiro; 
fomentar mecanismos que promovam o uso de 
informação em processos decisórios na SUS. 
Os Indicadores disponíveis para consulta na web pela 
RIPSA em seu site no link: http://fichas.ripsa.org.br/2012/ , 
de forma agrupada são: 
 Demográficos - Medem a distribuição de fatores 
determinantes da situação de saúde relacionados 
à dinâmica populacional na área geográfica 
referida; 
 Socioeconômicos - Medem a distribuição dos 
fatores determinantes da situação de saúde 
relacionados ao perfil econômico e social da 
população residente na área geográfica referida; 
 Mortalidade - Informam a ocorrência e 
distribuição das causas de óbito no perfil da 
mortalidade da população residente na área 
geográfica referida; 
 Morbidade - Informam a ocorrência e 
distribuição de doenças e agravos à saúde na 
população residente na área geográfica referida; 
 Fatores de Risco e de Proteção - Medem os 
fatores de risco (por ex. tabaco, álcool), e/ou 
proteção (por ex. alimentação saudável, 
atividade física, aleitamento) que predispõe à 
doenças e agravos ou, protegem das doenças e 
agravos; 
 Recursos - Medem a oferta e a demanda de 
recursos humanos, físicos e financeiros para 
atendimento às necessidades básicas de saúde 
da população na área geográfica referida; 
 Cobertura - Medem o grau de utilização dos 
meios oferecidos pelo setor público e pelo setor 
privado para atender às necessidades de saúde 
da população na área geográfica referida. (RIPSA, 
2012) 
Podemos obter dados em outros locais, dentre este 
podemos citar o Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) e o Sistema Estadual de Análise de 
Dados (SEAD) são instituições que disponibilizam à 
população informações relacionadas à situaçãodemográfica, à situação socioeconômica, à saúde, ao 
trabalho, entre outras, sendo, portanto, importante fonte 
para pesquisas relacionadas. Atualmente, com os 
recursos tecnológicos existentes, não é difícil você 
encontrar a descrição de um indicador, sua aplicabilidade, 
 Nivya Moraes P1/UC2 UNIT – AL 
 
sua fonte de dados, suas limitações. O importante é 
escolher o que melhor se aplicar ao seu objetivo. 
De acordo com a RIPSA (Rede Intergeracional de 
Informações para a Saúde) do Ministério da Saúde do 
Brasil podemos concluir que “os indicadores são medidas-
síntese que contêm informação relevante sobre 
determinados atributos e dimensões do estado de saúde, 
bem como do desempenho do sistema de saúde. Vistos 
em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma 
população e servir para a vigilância das condições de 
saúde. A construção de um indicador é um processo cuja 
complexidade pode variar desde a simples contagem 
direta de casos de determinada doença, até o cálculo de 
proporções, razões (não tem a mesma natureza. mas 
tem relação), taxas (representa o risco do surgimento 
daquele evento, analisa a população de referência) ou 
índices (relação totalmente diferente) mais sofisticados, 
como a esperança de vida ao nascer. ” 
http://www.ripsa.org.br/vhl/indicadores-e-dados-basicos-para-a-saude-
no-brasil-idb/conceitos-e-criterios/ 
 
 
 
 
 
 
O.2: INDICADORES SOCIAIS 
 
Os indicadores sociais são meios utilizados para designar 
os países como sendo: Ricos (desenvolvidos), Em 
Desenvolvimento (economia emergente) ou Pobres 
(subdesenvolvidos). Com isso, organismos internacionais 
analisam os países segundo a: 
 
 Expectativa de vida (É a média de anos de vida 
de uma pessoa em determinado país). 
 Taxa de mortalidade (Corresponde ao número 
de pessoas que morreram durante o ano). 
 Taxa de mortalidade infantil (Corresponde ao 
número de crianças que morrem antes 
de completar 1 ano). 
 Taxa de analfabetismo (Corresponde ao 
percentual de pessoas que não sabem ler e nem 
escrever). 
 Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada 
na paridade de poder de compra dos habitantes. 
 Saúde (Refere-se à qualidade da saúde da 
população) 
 Alimentação (Refere-se à alimentação mínima 
que uma pessoa necessita, cerca de 2.500 
calorias, e se essa alimentação é balanceada). 
 Condições médico-sanitárias (Acesso a esgoto, 
água tratada, pavimentação etc.) 
 Qualidade de vida e acesso ao consumo 
(Correspondem ao número de carros, de 
computadores, televisores, celulares, acesso à 
internet entre outros). 
 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-indicadores-sociais.htm 
 
 
 
 
http://www.ripsa.org.br/vhl/indicadores-e-dados-basicos-para-a-saude-no-brasil-idb/conceitos-e-criterios/
http://www.ripsa.org.br/vhl/indicadores-e-dados-basicos-para-a-saude-no-brasil-idb/conceitos-e-criterios/
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-indicadores-sociais.htm
 Nivya Moraes P1/UC2 UNIT – AL 
 
Síntese de Indicadores Sociasis (SIS) 
 
Analisa a qualidade de vida e os níveis de bem-estar das 
pessoas, famílias e grupos populacionais, a efetivação de 
direitos humanos e sociais, bem como o acesso a 
diferentes serviços, bens e oportunidades, por meio de 
indicadores que visam contemplar a heterogeneidade da 
sociedade brasileira sob a perspectiva das desigualdades 
sociais. A Síntese de Indicadores Sociais teve início em 
1998. Sua origem remonta à publicação Indicadores 
sociais: relatório 1979, também do IBGE, que, rompendo 
com a hegemonia de indicadores econômicos para estes 
fins, em especial o Produto Interno Bruto - PIB, avançou 
na proposição de um novo escopo de avaliação das 
condições de vida da população, contemplando, à época, 
questões relacionadas a População e famílias, Divisão do 
trabalho, Mobilidade ocupacional da força de trabalho, 
Distribuição de renda, Despesa familiar, Habitação, 
Educação e Saúde. Até a edição de 2016, a Pesquisa 
Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD constituiu a 
sua principal fonte de informação, complementada com 
outras estatísticas, tanto do IBGE como de fontes 
externas. Com o encerramento da PNAD e sua 
substituição pela Pesquisa Nacional por Amostra de 
Domicílios Contínua - PNAD Contínua, esta passou a ser 
a principal fonte de informação do estudo, somando-se 
a ela, da mesma forma, outras estatísticas internas e 
externas. Ao longo de sua existência, o estudo tem 
procurado abarcar uma série de informações essenciais 
para o mapeamento das desigualdades e seus efeitos 
sobre a realidade social brasileira, com vistas não só à 
incorporação de assuntos atuais e relevantes para as 
políticas públicas, como também ao aprofundamento das 
análises a partir do eixo das desigualdades de gênero, cor 
ou raça e grupos de idade. A periodicidade do estudo é 
anual, exceto nos anos de realização do Censo 
Demográfico. Sua abrangência geográfica é nacional, 
com resultados divulgados para Brasil, Grandes Regiões, 
Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e 
Municípios das Capitais. 
 
O.3: COEFICIENTES DE MORTALIDADE 
 
MORBIDADE OU MORBILIDADE – é a taxa de portadores 
de determinada doença em relação à população 
estudada, em determinado momento. 
 
TAXA BRUTA DE MORTALIDADE - total de mortes ao 
ano por 1000 pessoas. 
 
TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL é o número de 
óbitos fetais de 28 ou mais semanas de gestação e óbitos 
de nascidos vivos com menos de sete dias de idade, 
observado um determinado período de tempo, 
considerando-se cada 1000 nascimentos. 
 
TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL - A taxa de 
mortalidade neonatal é o número de óbitos de crianças 
com menos de 28 dias de idade, observado durante um 
determinado período de tempo - normalmente, 1 ano civil 
-, referido ao número de nados vivos do mesmo período. 
 
TAXA DE MORTALIDADE PÓS NEONATAL - Número 
de óbitos de 28 a 364 dias de vida completos, por mil 
nascidos vivos, na população residente em determinado 
espaço geográfico, no ano considerado. 
 
TAXA DE MORTALIDADE MATERNA é o número de 
mulheres mortas durante o parto, considerando-se cada 
100 000 nascimentos bem sucedidos. 
 
TAXA DE MORTALIDADE PREVISTA – representa a 
comparação proporcional do número de mortes 
previstas caso a população tivesse uma constituição 
mediana em termos de idade, sexo, etc. 
 
TAXA DE MORTALIDADE ESPECÍFICA ETÁRIA – 
relativa ao número total de mortes por ano, 
considerando-se cada 1000 pessoas de determinada idade. 
 
TAXA OU COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE 
(CGM) OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL, refere-se 
a toda população e não ao total de óbitos. É calculado 
dividindo-se o total de óbitos, em determinado período, 
pela população calculada para a metade do período. 
 
 
As vantagens desse indicador são a simplicidade de seu 
cálculo e a facilidade de obtenção de seus componentes. 
Permite comparar o nível de saúde de diferentes regiões 
ao longo do tempo. Normalmente, o coeficiente geral de 
mortalidade se situa entre 6 e 12 óbitos por 1.000 
habitantes. Valores abaixo de 6 podem significar sub-
registro de óbitos. 
 
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL - Número de 
óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos 
vivos, na população residente em determinado espaço 
geográfico, no ano considerado. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_mortalidade_perinatal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_mortalidade_neonatal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_mortalidade_neonatal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_mortalidade_materna
 Nivya Moraes P1/UC2 UNIT – AL 
 
 Interpretação Estima o risco de morte dos nascidos vivos 
durante o seu primeiro ano de vida. 
 Reflete, de uma maneira geral, as condições de 
desenvolvimento socioeconômico e 
infraestrutura ambiental, bem como o acesso e 
a qualidade dos recursos disponíveis para 
atenção à saúde materna e da população infantil. 
 Expressa um conjunto de causas de morte cuja 
composição é diferenciada entre os subgrupos 
de idade 
 Costuma-se classificar o valor da taxa como alto 
(50 por mil ou mais), médio (20 a 49) e baixo 
(menos de 20)2 , parâmetros esses que 
necessitam revisão periódica, em função de 
mudanças no perfil epidemiológico. Valores 
abaixo de 10 por mil são encontrados em vários 
países, mas deve-se considerar que taxas 
reduzidas podem estar encobrindo más 
condições de vida em segmentos sociais 
específicos. 
 Usos 
 Analisar variações populacionais, geográficas e 
temporais da mortalidade infantil, identificando 
situações de desigualdade e tendências que 
demandem ações e estudos específicos. 
 Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de 
desenvolvimento socioeconômico da população, 
prestando-se para comparações nacionais e 
internacionais. 
 Subsidiar processos de planejamento, gestão e 
avaliação de políticas e ações de saúde voltadas 
para a atenção pré-natal e ao parto, bem como 
para a proteção da saúde infantil. 
 
Método de Cálculo 
 Direto: 
 
 
 Indireto: estimativa por técnicas 
demográficas especiais. Os dados 
provenientes deste método têm sido 
adotados para os estados que apresentam 
cobertura do Sinasc inferior a 90% ou que 
não atingem o valor de 80% de um índice 
composto, especialmente criado, que 
combina a cobertura de óbitos infantis com 
a regularidade do SIM3 . 
 
Categorias Sugeridas para Análise 
 Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, 
estados e Distrito Federal. 
 Componentes da mortalidade infantil: 
mortalidade neonatal precoce (0 a 6 dias), 
neonatal tardia (7 a 27 dias) e pós-neonatal 
(28 a 364 dias). 
 
 
 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE 
 
Na década de 1970 no Brasil, com a necessidade 
crescente de informações na área da saúde, ocorreram 
dois fatos marcantes para a história dos SIS. O primeiro 
foi a criação da Empresa de Tecnologia e Informações 
da Previdência Social (DATAPREV), em 1974, cuja 
finalidade, segundo a lei nº 6.125 - de 4 de novembro de 
1974 que a constituiu, era a de análise de sistemas, 
programação e execução de serviços de tratamento da 
informação e o processamento de dados por 
computação eletrônica e serviços correlatos.. O segundo 
fato foi em 1975, a realização da 1ª Reunião Nacional sobre 
Sistemas de Informação em Saúde, cuja finalidade foi de 
assegurar a participação nos níveis estaduais na definição 
dos objetivos e planos de ações para o desenvolvimento 
de um sistema de informação em saúde. Nesta época foi 
criado, também, o Núcleo de Informática da Secretaria 
Geral do Ministério da Saúde com o 27 ofício de delinear 
e programar os Sistemas de Informações em Saúde. 
Neste período, mesmo com esta primeira visão de um 
SIS para todo o país, foram desenvolvidos sistemas de 
informações específicos para o atendimento aos 
programas emergenciais institucionalizados 
Nas últimas décadas, o Ministério da Saúde desenvolveu 
sistemas nacionais de informação sobre nascimentos, 
óbitos, doenças de notificação, atenção hospitalar, 
ambulatorial e básica, orçamento público em saúde e 
outros. Há ampla disponibilidade eletrônica desses dados, 
cada vez mais utilizados no ensino de saúde pública. O 
Ministério também promove investigações sobre temas 
específicos, ainda que de forma assistemática. Outras 
fontes relevantes para a saúde são os censos e pesquisas 
de base populacional do IBGE, que cobrem aspectos 
demográficos e socioeconômicos. O mesmo se aplica aos 
estudos e análises do Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada (Ipea), referentes a políticas públicas. Subsídios 
adicionais provêm das informações produzidas por outros 
setores governamentais específicos. Por fim, grandes 
bases de informação científica e técnica estão acessíveis 
 Nivya Moraes P1/UC2 UNIT – AL 
 
na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), apoiada pelo Centro 
Latino-Americano e do Caribe de Informação em 
Ciências da Saúde (Bireme). 
A Iniciativa Regional de Dados Básicos em Saúde baseia-
se em um conjunto de indicadores selecionados que visa 
oferecer um panorama geral da situação de saúde na 
Região. O trabalho empreendido motivou gestores 
nacionais a aperfeiçoar seus sistemas e bases de dados 
e a produzir e divulgar informações, segundo critérios 
comuns. Alinhados com essa iniciativa, o Ministério da 
Saúde e a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) 
acordaram em cooperar no aperfeiçoamento de 
informações para a saúde no Brasil. Uma avaliação 
preliminar das experiências passadas indicou a 
necessidade de esforços interinstitucionais para 
potencializar os recursos disponíveis e aperfeiçoar a 
capacidade de formulação, gestão e operacionalização 
do Sistema Nacional de Informação em Saúde 
preconizado na Lei Orgânica do SUS. 
A estratégia de cooperação centrou-se na criação da 
Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa), 
concebida por grupo de trabalho ad hoc no qual 
estiveram representadas as principais estruturas do 
Ministério da Saúde, a Opas e instituições-chave da 
política de informações em saúde no País (IBGE, 
Abrasco, Faculdade de Saúde Pública da USP, Ipea e 
Fundação Seade). O Secretário-Executivo do Ministério 
coordenou o grupo, com o apoio de um secretariado 
técnico. 
A construção e revisão do Indicadores e Dados Básicos- 
IDB se desenvolvem por interação do Datasus com as 
instituições fontes dos indicadores e os coordenadores 
dos Comitês de Gestão de Indicadores - CGI. O processo 
é mediado pela Secretaria Técnica da Ripsa, que 
submete à deliberação da Oficina de Trabalho 
Interagencial - OTI questões de cunho estratégico, como 
a alteração, inclusão e supressão de indicadores. 
 
O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) 
compreende o conjunto interarticulado de instituições do 
setor público e privado componentes do Sistema Único 
de Saúde (SUS) que, direta ou indiretamente, notificam 
doenças e agravos, prestam serviços a grupos 
populacionais ou orientam a conduta a ser tomada no 
controle das mesmas. 
O SNVE está passando por profunda reorganização, que 
visa adequá-lo aos princípios de descentralização e de 
integralidade das ações definidas no SUS. 
 
Sistemas de Informações em Saúde (SIS) – São 
desenvolvidos e implantados - com o objetivo de facilitar 
a formulação e avaliação das políticas, planos e 
programas de saúde, subsidiando o processo de tomada 
de decisões, a fim de contribuir para melhorar a situação 
de saúde individual e coletiva. São funções dos SIS: 
planejamento; coordenação; supervisão dos processos 
de seleção, coleta, aquisição, registro, armazenamento, 
processamento, recuperação, análise e difusão de dados 
e geração de informações. 
 
CMD: É um documento público que coleta os dados de 
todos os estabelecimentos de saúde do país e de cada 
contato assistencial (unidade de registro do CMD e 
definido como atendimento ininterrupto dispensado a um 
indivíduo em uma modalidade assistencial e em um 
mesmo estabelecimento de saúde). Aqui, o objetivo é 
reduzir a fragmentação dos sistemas de informação, 
principalmente daqueles que possuem dados de caráter 
clínico-administrativo 
 
CNES é a base cadastral para operacionalização de 
diversos sistemas, tais como: Sistema de Informação 
Ambulatorial (SIA), Sistema de Informação Hospitalar 
(SIH), e- SUS Atenção Básica (e-SUS AB), entre outros. 
É uma ferramenta auxiliadora, que proporciona o 
conhecimento da realidade da rede assistencial existente 
e suas potencialidades, de forma a auxiliar no 
planejamento em saúde das três esferasde Governo, 
para uma gestão eficaz e eficiente. 
 
SINASC (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos) 
O DATASUS desenvolveu o Sistema de Informações 
sobre Nascidos Vivos (SINASC) visando reunir 
informações epidemiológicas referentes aos nascimentos 
informados em todo território nacional. Sua implantação 
ocorreu de forma lenta e gradual em todas as Unidades 
da Federação. 
Benefícios: Subsidiar as intervenções relacionadas à 
saúde da mulher e da criança para todos os níveis do 
Sistema Único de Saúde (SUS); Como ações de atenção 
à gestante e ao recém nascido; O acompanhamento da 
evolução das séries históricas do SINASC permite a 
identificação de prioridades de intervenção, o que 
contribui para efetiva melhoria do sistema. 
Funcionalidades Declaração de nascimento informatizada; 
Geração de arquivos de dados em varias extensões para 
analises em outros aplicativos; Retroalimentação das 
informações ocorridas em municípios diferentes da 
residência do paciente; Controle de distribuição das 
declarações de nascimento (Municipal, Regional, Estadual 
e Federal); Transmissão de dados automatizada utilizando 
a ferramenta sisnet gerando a tramitação dos dados de 
forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual 
> federal; Backup on-line dos níveis de instalação 
(Municipal, Regional e Estadual). 
 
 
 
 Nivya Moraes P1/UC2 UNIT – AL 
 
SIM (Sistema de Informação de Mortalidade) 
O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foi 
criado pelo DATASUS para a obtenção regular de dados 
sobre mortalidade no país. A partir da criação do SIM foi 
possível a captação de dados sobre mortalidade, de 
forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas de 
gestão na saúde pública. Com base nessas informações 
é possível realizar análises de situação, planejamento e 
avaliação das ações e programas na área. 
Benefícios: Produção de estatísticas de mortalidade; 
Construção dos principais indicadores de saúde; Análises 
estatísticas, epidemiológicas e sociodemográficas. 
Funcionalidades Declaração de óbito informatizada; 
Geração de arquivos de dados em varias extensões para 
analises em outros aplicativos; Retroalimentação das 
informações ocorridas em municípios diferentes da 
residência do paciente; Controle de distribuição das 
declarações de nascimento (Municipal, Regional, Estadual 
e Federal); Transmissão de dados automatizada utilizando 
a ferramenta sisnet gerando a tramitação dos dados de 
forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual 
> federal; Backup on-line dos níveis de instalação 
(Municipal, Regional, e Estadual). 
 
SINAN (Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação) 
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - 
Sinan é alimentado, principalmente, pela notificação e 
investigação de casos de doenças e agravos que 
constam da lista nacional de doenças de notificação 
compulsória (Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de 
Setembro de 2017, anexo V - Capítulo I), mas é facultado 
a estados e municípios incluir outros problemas de saúde 
importantes em sua região, como varicela no estado de 
Minas Gerais ou difilobotríase no município de São Paulo. 
Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico 
dinâmico da ocorrência de um evento na população, 
podendo fornecer subsídios para explicações causais dos 
agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar 
riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo 
assim, para a identificação da realidade epidemiológica de 
determinada área geográfica. O seu uso sistemático, de 
forma descentralizada, contribui para a democratização 
da informação, permitindo que todos os profissionais de 
saúde tenham acesso à informação e as tornem 
disponíveis para a comunidade. É, portanto, um 
instrumento relevante para auxiliar o planejamento da 
saúde, definir prioridades de intervenção, além de 
permitir que seja avaliado o impacto das intervenções. 
 
SIH-SUS (Sistema de Informação Hospitalar do SUS) 
O Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH-SUS) foi 
criado em 1991, para substituir o Sistema de Assistência 
Médico-Hospitalar da Previdência Social (SAMHPS) em 
uso desde 1981. O seu formulário de entrada de dados é 
o registro administrativo Autorização de Internação 
Hospitalar (AIH)1 . O principal objetivo deste sistema é o 
ressarcimento das despesas do atendimento dos 
pacientes internados nos hospitais que fazem parte do 
SUS. Os seus dados sobre a internação possibilitam, entre 
outras coisas, que estudos sobre o perfil morbi-
mortalidade de cada canto do país. 
 
SIA-SUS (Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS) 
O Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-
SUS) foi criado em 1992, em substituição aos aplicativos 
Guia de Autorização de Pagamento (GAP) e Sistema de 
Informações e Controle Ambulatorial da Previdência 
Social (SICAPS), com o intuito de reembolsar os 
atendimentos ambulatoriais. A sua implantação ocorreu 
em 1994 nas Secretarias Estaduais de, mas somente em 
1996 após a vigência Norma Operacional Básica da 
Assistência à Saúde do Sistema Único de saúde para 1996 
(NOB-SUS 01/96) passou a ser executado nas Secretarias 
Municipais de Saúde. Este aplicativo processa o Boletim 
de Produção Ambulatorial (BPA) e a Autorização de 
Procedimento de Alta Complexidade (APAC). A 
consolidação dos dados destes dois formulários valida o 
pagamento comparando-os com parâmetros 
orçamentários estipulados pelo Gestor de Saúde 
utilizando para isto a Ficha de Programação 
FísicoOrçamentária (FPO). Os Gestores enviam 
mensalmente base de dados contendo os procedimentos 
realizados 
 
SIAB (Sistema de Informação de Atenção Básica) 
O Sistema de Informação de Atenção Básica foi 
implantado pelo Ministério da Saúde em 1998, com o 
objetivo de acompanhar as ações e os resultados das 
atividades executadas pelo Programa Saúde da Família 
(PSF). Este sistema disponibiliza informações sobre: 
cadastros de famílias, condições de moradia e 
saneamento, situação de saúde, produção e composição 
das equipes de saúde. O SIAB substituiu o Sistema de 
Informação do Programa de Agentes Comunitários de 
Saúde (SIPACS). Os seus dados são oriundos das visitas 
domiciliares e das unidades básicas de saúde 
SI-PNI 
O SIPNI foi desenvolvido pelo PNI - Programa Nacional 
de Imunizações em parceria com o DATASUS - 
Departamento de Informática do SUS, com a finalidade 
de substituir sistemas utilizados pelo Programa Nacional 
de Imunização: SI-API; SI-AIU, SI-EAPV e SI-CRIE.Com 
entrada de dados individual e por procedência, esse 
sistema permite o acompanhamento do vacinado em 
vários lugares do Brasil, bem como a localização da 
 Nivya Moraes P1/UC2 UNIT – AL 
 
pessoa a ser vacinada, através dos seus dados 
cadastrais. 
O SIPNI já está em funcionamento desde 2010, no 
entanto, a expansão de utilização deste novo sistema 
não foi impulsionada pela falta de equipamentos de 
informática em todas as salas de vacina do país. 
Objetivo geral 
Registrar individualmente dados de vacinação de todos 
os residentes do Brasil 
Objetivos específicos 
 Fornecer dados sobre pessoas vacinadas; 
 Fornecer dados sobre movimentação de 
imunobiológicos nas salas de vacinação; 
 Reduzir erros de imunização; 
 Ser o único meio de transmissão de dados de 
vacinação para o Programa Nacional de 
Imunizações 
Público-alvo 
 Salas de vacina de todo o Brasil onde serão 
vacinadas todas as pessoas do país; 
 Qualquer interessado em dados de imunização 
poderá ter acesso a relatórios consistentes 
sobre pessoas vacinadas para qualquer vacina; 
 
PAPEIS DAS ESFERAS DE GOVERNO 
 
Município – mais que um coletor de dados, cabe a esta 
esfera a capacidade de produção, organização e 
coordenaçãodas informações em sua região; 
 
Estado - devem ficar atento, avaliar e divulgar as 
informações das regiões que estão sob sua jurisdição, 
além de fornecer apoio técnico e financeiro as mesmas. 
 
Nível federal – controlar a qualidade e garantir a unicidade 
das informações; 
 
PROBLEMAS RELATADOS 
 
Apesar da legislação existente alguns problemas 
importantes, relatados pela OPAS 34 , foram identificados 
na área de informações em saúde: 
 A informação não é adequadamente utilizada 
como requisito fundamental do processo de 
tomada de decisão e planejamento, organização 
e avaliação de políticas, ações e serviços; 
 Os múltiplos sistemas de informações existentes 
são insuficientes, imprecisos, não-compatíveis 
entre si e não contemplam a complexidade das 
diferentes dimensões da vida humana em 
sociedade que atuam no binômio saúde-doença; 
 Inexistem processos regulares de análise da 
situação de saúde e de suas tendências, de 
avaliação de serviços e de disseminação de 
informações. 
 
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/2372/1/ENSP_Disserta%C3%A
7%C3%A3o_Santos_Andr%C3%A9ia_Cristina.pdf 
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/si-pni 
 
 
O.5: INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA 
 
INCIDÊNCIA: A incidência de uma doença, em um 
determinado local e período, é o número de casos novos 
da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz 
a ideia de intensidade com que acontece uma doença 
numa população, mede a frequência ou probabilidade de 
ocorrência de casos novos de doença na população. Alta 
incidência significa alto risco coletivo de adoecer. 
 
 
PREVALÊNCIA: prevalecer significa ser mais, 
preponderar, predominar. A prevalência indica qualidade 
do que prevalece, prevalência implica em acontecer e 
permanecer existindo num momento considerado. 
Portanto, a prevalência é o número total de casos de 
uma doença, existentes num determinado local e 
período. 
 
O coeficiente de prevalência é mais utilizado para 
doenças crônicas de longa duração. Ex: hanseníase, 
tuberculose, AIDS, tracoma ou diabetes. Casos 
prevalentes são os que estão sendo tratados (casos 
antigos), mais aqueles que foram descobertos ou 
diagnosticados (casos novos). A prevalência, como idéia 
de acúmulo, de estoque, indica a força com que subsiste 
a doença na população. A prevalência pode ser pontual 
ou no período (lápsica): 
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/2372/1/ENSP_Disserta%C3%A7%C3%A3o_Santos_Andr%C3%A9ia_Cristina.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/2372/1/ENSP_Disserta%C3%A7%C3%A3o_Santos_Andr%C3%A9ia_Cristina.pdf
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/si-pni
 Nivya Moraes P1/UC2 UNIT – AL 
 
 Prevalência pontual (instantânea ou prevalência 
momentânea) é medida pela frequência da 
doença ou pelo seu coeficiente em um ponto 
definido no tempo, seja o dia, a semana, o mês 
ou o ano. No intervalo de tempo definido da 
prevalência pontual, os casos prevalentes 
excluem aqueles que evoluíram para cura, para 
óbito ou que migraram. 
 Prevalência num período de tempo ou lápsica 
abrange um lapso de tempo mais ou menos longo e que 
não concentra a informação em um dado ponto desse 
intervalo. Na prevalência lápsica estão incluídos todos os 
casos prevalentes, inclusive os que curaram, morreram 
e emigraram. 
 
TAXA DE ATAQUE: É o coeficiente ou taxa de 
incidência de uma determinada doença para um grupo 
de pessoas expostas ao mesmo risco limitadas a uma 
área bem definida. É muito útil para investigar e analisar 
surtos de doenças ou agravos à saúde em locais 
fechados. 
 
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/epid_visa.pdf 
 
 
O.6: NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA E 
SUBNOTIFICAÇÃO 
 
O Ministério da Saúde estabelece a Lista Nacional de 
Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos 
de saúde pública nos serviços de saúde públicos e 
privados em todo o território nacional. A ocorrência de 
suspeita ou confirmação de eventos de saúde pública, 
doenças e agravos listados, de acordo com a portaria 
vigente (PRC n° 4, de 28 de setembro de 2017, Anexo 1 
do Anexo V (Origem: PRT MS/GM 204/2016, Anexo 1), 
e/ou a notificação de surto, são de comunicação 
obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos 
médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos 
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados. É 
facultado a estados e municípios incluir outros problemas 
de saúde importantes em sua região. 
 
Segundo da PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO 
DE 2016: 
Art. 2o Para fins de notificação compulsória de 
importância nacional, serão considerados os seguintes 
conceitos: 
I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental 
do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais 
como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, 
abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências 
interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão 
autoprovocada; 
 
II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as 
Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e 
Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em 
cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS); 
 
III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente 
de origem ou fonte, que represente ou possa 
representar um dano significativo para os seres humanos; 
 
IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo 
de animais que possa apresentar riscos à saúde pública; 
 
V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode 
constituir potencial ameaça à saúde pública, como a 
ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de 
causa desconhecida, alteração no padrão 
clínicoepidemiológico das doenças conhecidas, 
considerando o potencial de disseminação, a magnitude, 
a gravidade, a severidade, a transcendência e a 
vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos 
decorrentes de desastres ou acidentes; 
VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à 
autoridade de saúde, realizada pelos médicos, 
profissionais de saúde ou responsáveis pelos 
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre 
a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, 
agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, 
podendo ser imediata ou semanal; 
 
VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação 
compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, 
a partir do conhecimento da ocorrência de doença, 
agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de 
comunicação mais rápido disponível; 
 
VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação 
compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do 
conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; 
 
IX - notificação compulsória negativa: comunicação 
semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento 
de saúde à autoridade de saúde, informando que na 
semana epidemiológica não foi identificado nenhuma 
doença, agravo ou evento de saúde pública constante da 
Lista de Notificação Compulsória; 
 
X - vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a 
partir de estabelecimento de saúde estratégico para a 
vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes 
etiológicos de interesse para a saúde pública, com 
participação facultativa, segundo norma técnica 
específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em 
Saúde (SVS/MS). 
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/epid_visa.pdf
 Nivya Moraes P1/UC2 UNIT – AL 
 
 
Destaque para: 
• Lista Nacional de Notificação Compulsória; 
• Formulários para Notificação Eletrônica Imediata; 
• Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação (SINAN). 
 
Fonte: http://www.saude.gov.br/vigilancia-em- 
saude/lista-nacional-de-notificacao-compulsoria 
 
sub·no·ti·fi·ca·ção 
(Ato ou efeito de subnotificar ou de notificar menos do q
ue seria esperado oudevido (ex.: subnotificação da doen
ça; subnotificação de acidentes de trabalho). 
 
https://dicionario.priberam.org/subnotifica%C3%A7%C3%A3o 
 
 
 
 
 
 
https://dicionario.priberam.org/subnotifica%C3%A7%C3%A3o

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