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8 Castigo António salumbua Licenciatura em Ensino de Geografia com habitações em Turismo Docente : dr .Cumberbatch Índice Introdução 3 Objectivos do trabalho 4 Geral 4 Específicos 4 Metodologias do trabalho 4 Os países subdesenvolvidos 4 Critérios de classificação de um país subdesenvolvido 4 Características dos países subdesenvolvidos 5 Aspetos econômicos 5 Aspetos sociais 5 Sectores econômico 6 Teoria de desenvolvimento Regional 7 1. Teoria setorial como factor de Localização 7 Teorias do desenvolvimento regional 9 Teorias do desenvolvimento regional 9 Elementos dos processos de crescimento econômico 9 A importância da atuação do Estado no desenvolvimento de uma região segundo Perroux(1967, p. 213): As noções de espaço segundo Boudeville . 10 Teoria da causação circular e cumulativa de Myrdal Gunnar Myrdal (Gustafs, 6 de Dezembro de 1898 —Estocolmo, 17 de Maio de 1987) foi um economista sueco socialista. 11 Myrdal defende a intervenção pública (governo). 11 Conclusão 15 Referencia bibliográfica 16 Introdução Na cidade (região ou país) cresce através de um processo de diversificação e diferenciação gradual de sua economia, estimulado por um trabalho exportador (inicialmente recursos naturais, artesanato, etc.) e uma produção voltada para o mercado interno. No decorrer do processo de crescimento económico, através da adição de novo trapalhona economia, é essencial que os produtos internos passem a ser exportados e que novos produtos sejam criados para o mercado interno. Ou seja, adicionar novo trabalho é fundamental para criar e recriar economias. Objectivos do trabalho Geral Conhecer os critérios do desenvolvimento regional Específicos Caraterizar os tipos de critérios segundo alguns pensadores Identificar as teorias de integração regional Descrever as formas da distribuição das regiões desenvolvidos assim como em via de desenvolvimento. Metodologias do trabalho Para a elaboração do presente trabalho teve como o use do método bibliográfico que concerne na leitura de algumas cobras, assim com o auxilio do uso da internet. Os países subdesenvolvidos São aqueles que possuem baixo desenvolvimento econômico e social, marcado pela desigualdade, segundo os critérios estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). São também conhecidos como países menos desenvolvidos ou países menos avançados. É importante frisar que o termo subdesenvolvido, surgido após a Segunda Guerra Mundial para denominar as nações que necessitavam de avanços nos aspetos sociais e econômicos, caiu em desuso a partir da década de 1990, sendo então substituído pelos termos "em desenvolvimento" ou "emergente". Portanto, é comum encontrar classificações em que os países subdesenvolvidos são considerados países em desenvolvimento. Critérios de classificação de um país subdesenvolvido A ONU considera três critérios para classificar um país como subdesenvolvido. Ao superar esses critérios, o país deixa de ser classificado dessa forma. São eles: Vulnerabilidade econômica País que apresenta instabilidade nas produções agrícolas, nas exportações e possui uma população que se desloca devido a desastres naturais que assolam o país. Fragilidade social País que apresenta indicadores sociais baixos que levam em consideração saúde, educação e nutrição. Baixa renda País que apresenta PIB (Produto Interno Bruto) per capita abaixo de 750 dólares. Estando acima de 900 dólares, o país sai da lista dos subdesenvolvidos Características dos países subdesenvolvidos As características dos países subdesenvolvidos referem-se principalmente aos aspetos econômicos e sociais. Aspetos econômicos Os países subdesenvolvidos são caracterizados por apresentarem baixo desenvolvimento econômico e baixo nível de industrialização. Isso significa que esses países são economicamente dependentes em relação aos países desenvolvidos. Essa dependência deve-se ao fato de que essas nações foram exploradas e colonizadas, apresentando, até hoje, marcas dessa exploração. Em relação ao Produto Interno Bruto — que representa o valor monetário dos bens e serviços produzidos pelo país ao longo de um ano é baixo. O PIB per capita (Produto Interno Bruto dividido pelo número de habitantes) não excede 750 dólares. Nesses países, a economia baseia-se principalmente nos setores primário e terciário. Outra característica, relacionada à economia e aos investimentos, é o baixo desenvolvimento científico. A falta de aplicação de capital provoca deficiência no campo tecnológico, impedindo que o país se desenvolva. Aspetos sociais O principal indicador do desenvolvimento social de um país CHAMA-SE IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) que compara o desenvolvimento dos países segundo critérios como indicadores de educação, longevidade e renda. O IDH possui referência que varia de 0 a 1. Quanto mais próximo o índice está de 1, melhores são as condições de vida, educação e renda no país. Quanto mais próximo ele está de 0, pior é qualidade de vida no país. Sendo assim, os países subdesenvolvidos apresentam baixo IDH, portanto, estão mais próximos de 0, enquadrando-se no critério da ONU de fragilidade social. A expectativa de vida nesses países é reduzida. Já a taxa de crescimento populacional é elevada, assim como as taxas de natalidade e mortalidade. Normalmente, esses países encontram dificuldades em atender a população, carente de políticas públicas voltadas à saúde, educação e cultura. Diferenças entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos Os países desenvolvidos e subdesenvolvidos apresentam diferenças em todos os aspetos. No que diz respeito ao desenvolvimento, os países desenvolvidos apresentam elevado nível de industrialização, o que não ocorre nos países subdesenvolvidos, que apresentam industrialização tardia. Entre os aspetos econômicos, um dos mais relevantes na comparação desses países é o Produto Interno Bruto. Países desenvolvidos apresentam PIB elevado, enquanto os países subdesenvolvidos possuem PIB reduzido. Por exemplo: PIB da Noruega: 398,8 bilhões de USD (país desenvolvido) PIB de Níger: 3,774 bilhões de USD (país subdesenvolvido) Ainda no especto econômico, há também a renda per capital. Nos países desenvolvidos, a renda per capita é elevada e geralmente distribuída de forma homogênea. Nos países subdesenvolvidos, a renda per capita é baixa e distribuída de forma heterogênea. Nesses últimos, há muita concentração de riquezas nas mãos de poucos. Os países industrializados são dominantes na economia, apresentando um desenvolvimento econômico estável e tendo suas receitas geradas pelo setor industrial. Já os países de industrialização tardia são explorados economicamente, apresentando dependência em relação aos países desenvolvidos. A economia dos países subdesenvolvidos é baseada principalmente no setor agrícola. Suas receitas são geradas pelos setores primários e terciários. Sectores econômico Em relação aos aspetos sociais, o IDH é bastante relevante para fazer a comparação entre os países. Países desenvolvidos apresentam IDH elevado, bem como elevada é a expectativa de vida. Nos países subdesenvolvidos, ocorre o contrário, o IDH é baixo, bem como a expectativa de vida. Indicadores demográficos, como taxa de natalidade e mortalidade, também assumem um papel importante. Nos países desenvolvidos, há maior controle de natalidade e políticas públicas no setor da saúde mais eficientes. O que também se reflete na taxa de mortalidade. Ambas são reduzidas nesses países. Já nos países subdesenvolvidos as taxas de natalidade e mortalidade são elevadas, considerando que os programas voltados à saúde e à educação são pouco eficientes. Esses países enfrentam inúmeros problemas sociais, como altos índices de violência e altas taxas de analfabetismo. Teoria de desenvolvimento Regional Acompanhando as transformações estruturais da economia, as teorias de desenvolvimento regional mudaram consideravelmente ao longo do tempo. Essa evolução pode ser dividida em três períodos, formando três grupos de teorias bem distintos. Oprimeiro grupo pode ser caracterizado como o das teorias da localização industrial, cujos autores mais destacados são Johann H. van Thünen, Alfred Weber, WalterChristaller, Auguste Lösch e Walter Isard. Esses autores centram suas atenções em dois aspectos característicos da vida econômica: o espaço e a distância. Preocupação básica dessas teorias é definir modelos deslocalização da produção de forma a minimizar os custos de transporte. São teorias estáticas e se limitam quantificar os custos e os lucros decorrentes da localização da firma em um determinado local. Os processos de concentração e aglomeração industrial não estão presentes nas teorias tradicionais (primeiro grupo). Na avaliação de Krugman (1995), essas teorias não conseguem capturar a complexidade desses processos porque estão desprovidas de mecanismos dinâmicos de Auto-reforço endógeno, ocasionados pelas economias externas decorrentes da própria aglomeração industrial. Por isso, para essas teorias, o desenvolvimento regional seria mera consequência microeconômica da decisão deslocalização de minimização de custos de transporte. O segundo grupo é composto por três 1. Teoria setorial como factor de Localização Segundo Hirschman. Essas teorias enfatizam as interdependências setoriais como fator de localização das firmas e, por consequência, de desenvolvimento regional. Assim, este grupo de teorias se distingue do anterior em dois aspectos importantes: incorpora mecanismos dinâmicos de Auto-reforço endógeno, os quais ocorrem por intermédio das economias externas da aglomeração; e considera a região em seu conjunto, a sua estrutura produtiva com suas interligações comerciais e tecnológicas. Essas teorias continuam dando suporte a políticas de desenvolvimento regional. Em nível nacional, é possível citar projetos com vistas à complementação da matriz produtiva nacional e a redução das desigualdades regionais. Em âmbito estadual, elas continuam dando suporte às políticas de atração de novos investimentos, oriundos principalmente do setor industrial. Em geral, esses investimentos são atraídos por isenções fiscais sendo que geralmente é dada prioridade àqueles com maior poder de encadeamento setorial e/ou que diversifiquem a estrutura produtiva regional. partir da década de 1980 um terceiro grupo de teorias começou a ganhar força, tendo como principal traço em comum a incorporação de economias externas dinâmicas do tipo marshallianas. Este grupo possui duas abordagens principais. A primeira abordagem, cujos autores principais são Brian Arthur e Paul Krugman, incorpora em seus modelos as economias externas tecnológicas, as pecuniárias e os rendimentos crescentes de escala. Ela considera três tipos de externalidades na explicação do processo de localização industrial: a concentração de mão-de-obra, a oferta de insumos especializados e o intercâmbio tecnológico. Essas economias externas não explicam como uma aglomeração produtiva começou, a qual pode ter sido fruto do acaso, mas conseguem explicar porque ela se Auto-reforço de forma cumulativa e duradoura. segunda abordagem, composta principalmente por autores evolucionistas e institucionalistas, como Giacomo Becattini e Michael Storper, se diferenciada anterior por atribuir um papel de destaque dos agentes locais na organização e coordenação dos processos de Auto-reforço cumulativo. Pode-se dizer que, enquanto na abordagem anterior a acumulação é intermediada pelo mercado, via sistema de preços, nesta ela é fruto da coordenação interação entre os atores locais. Estes autores recomendam duas estratégias para desenvolvimento local: implantação de distritos industriais do tipo marshallianos ou reestruturação produtiva baseada na alta tecnologia e na intensificação de inovações. Em síntese, pode-se dizer que as teorias de desenvolvimento regional evoluíram de abordagens microeconômicas de localização da indústria para abordagens mesoeconomias, com ênfase nas economias de aglomeração (proximidade, coordenação e interação). Mas, para não ficar no raciocínio simplista de que a aglomeração produtiva decorre de economias de aglomeração, é preciso saber quais são os fatores explicativos dessas economias e como eles se relacionam com acrescimento econômico regional. Teorias do desenvolvimento regional No período pós-II Guerra, a problemática regional discutida por diversos teóricos influenciou fortemente o planejamento econômico regional nos países periféricos, especialmente na América Latina. O processo de desenvolvimento econômico não ocorre de maneira igual e simultânea em toda a parte. É um processo bastante irregular e desigual no espaço , fortalecendo áreas/regiões mais dinâmicas e que apresentam maior potencial decrescimento. Desenvolvimento econômico desequilibrado – atuação do Estado no processo de desenvolvimento ( políticas de desenvolvimento regional) O processo de determinação da renda urbana (desenvolvimento econômico desigual) é expressão e a causa do movimento do capital no espaço(concentração do capital na economia capitalista). O processo de crescimento se manifesta em pontos ou pólos com intensidades diferentes. Teorias do desenvolvimento regional • Teoria dos Pólos de Crescimento François Perroux (19 de dezembro de 1903 a 2 dejunho de 1987) foi um economista francês. Foi Professor do Collège de France, depois de ensinara Universidade de Lyo n e na Universidade de Paris. Ele elaborou sua teoria dos pólos decrescimento em 1955, quando estudou concentração industrial na França, em torno de Paris, e na Alemanha, ao longo do Vale do Ruhr (Perroux, 1977).Jacques Boudeville Raoul, nascido em 1919, é um economista francês e seguidor de Perroux. Ele se especializou em economia dos territórios. Teoria dos Pólos de Crescimento: François Perroux e Jacques R. Boudeville A noção de espaço - descarta o conceito despacho euclidiano e utiliza o conceito matemático de espaço abstrato, sendo este mais adequado para analisar as interrelaçõese económicas. Elementos dos processos de crescimento econômico 1) Indústria-chave. A Indústria, denominada MOTRIZ, tem a propriedade de, mediante o aumento do seu volume de produção e de compra de serviços produtivos, aumentar o volume de produção e compra de serviços de outra(s) indústria(s) as quais são chamadas de indústria MOVIDA. 2) Regime não concorrencial. Combinação de forças oligopolísticas responsáveis por elevar produtividade da indústria implicando acumulação de capital superior àquela que resultaria de uma indústria sujeita a um regime maior de concorrência e por consequência gerando um crescimento económico instável e desequilibrado entre as regiões. 3) Concentração territorial do complexo (num Pólo industrial complexo geograficamente concentrado e em crescimento, registram-se efeitos de intensificação das atividades económicas devido à proximidade e concentração urbana: diversificação do consumo, necessidades coletivas de moradia, transportes e serviços públicos, rendas de localização, etc., pois o Pólo transforma seu meio geográfico imediato). O Pólo de desenvolvimento é uma unidade económica motriz ou um conjunto formado provarias dessas unidades que exercem efeitos de expansão, para cima e para baixo, sobre outras unidades que com ela estão em relação. Para Perroux a noção de Pólo só tem valor a partir do momento em que se torna instrumento de análise meio de ação de política, ou seja, o mesmo só poderes entendido como uma visão abstrata de espaço. A economia nacional apresenta-se como uma combinação de conjuntos relativamente ativos(indústrias motrizes, Pólo de indústria e de atividades geograficamente concentradas) e desconjuntos relativamente passivos (indústrias movidas, regiões dependentes dos Pólo geograficamente concentrados). A importância da atuação do Estado no desenvolvimento de uma região segundo Perroux(1967, p. 213): As noções de espaço segundo Boudeville . O espaço seria uma realidade concreta, ao mesmo tempo, material e humana (relações existentes entre dois conjuntos, das atividades econômicas e dos lugares geográficos)Este espaço é mutável e distinto: 1) Espaço homogêneo caracteriza-se de acordo com sua maior ou menor uniformidade (ponto de vista económico); 2)Espaço polarizado (interdependências e hierarquias das aglomerações urbanas); 3) Espaço programa/plano (centro de decisão e do objetivos da política de desenvolvimento regional). Crescimento econômico desigual ou irregular: Boudeville refere-se à necessidade de políticas económicas para harmonizar o crescimento, enquanto Perroux considerava o plano de ação como sendo de unidades produtoras (a indústria motriz), apenas referindo-se a possibilidade dessa unidade ser estatal. Teoria da causação circular e cumulativa de Myrdal Gunnar Myrdal (Gustafs, 6 de Dezembro de 1898 —Estocolmo, 17 de Maio de 1987) foi um economista sueco socialista. A teoria da causação cumulativa consiste em 4 teses que afirmam que o crescimento das economias regionais tenderiam a divergir ao longo do tempo. 1) A tese básica: conceito de efeitos de polarização ou regressivos de mudanças adversas “backwasheffects”. Os efeitos de polarização “backwasheffects” aumenta as disparidades regionais, por meio da migração seletiva dos fluxos de capitais das regiões periféricas para as regiões centrais; 2) O oposto ou tese excepcional: o conceito de efeitos propulsores (propagação) “spread effects”; 3) Tese relacionada ao escopo da análise (não somente fatores econômicos): a ideia da importância de fatores institucionais ; 4) A tese de implicações políticas. Os “efeitos de retroação” (backwash effects) são os resultados perversos que o desenvolvimento de uma região gera sobre as demais. Os “efeitos difusão” (spread effects) ou forças centrífugas levam ao transbordamento do impulso de desenvolvimento para as regiões atrasadas. Essas forças contrabalançariam, em parte, os efeitos de retroação, mas não seriam, por si só capazes de garantir um desenvolvimento regional mais equilibrado. Myrdal defende a intervenção pública (governo). Myrdal destaca a importância de Estados Nacionais integrados e da sociedade organizada, visto que intervenções públicas podem contrabalançar/neutralizar alei de funcionamento do sistema de causação circular cumulativa, minimizando as disparidades entre as regiões. O Processo de Causação Circular Cumulativa causação circular e acumulativa: haveria mecanismos que, uma vez iniciados, seriam mutuamente reforçados pelas forças demarcado e conduziriam as regiões por caminhos divergentes. Surto de crescimento em uma determinada região por uma razão fortuita atração de recursos produtivos (trabalho, capital e espírito empreendedor) de outras regiões ampliação do mercado e novos empreendimentos gerando mais lucro e mais poupança e, em consequência, outra rodada de investimentos O Processo de Causação Circular Cumulativa Ocorre uma migração seletiva para as regiões mais ricas podendo reforçar ainda mais essa tendência de desigualdade. Os imigrantes são os mais empreendedores capazes, ao passo que as regiões perdedoras tenderiam a retermos trabalhadores menos produtivos. Também em relação ao capital, o sistema bancário fará fluir das regiões estagnadas para as regiões dinâmicas, ampliando a desigualdade regional. O Processo de Causação Circular Cumulativa Myrdal Investiga as disparidades econômicas existentes entre países, classificados em dois grupos: 1) Os países “desenvolvidos” (altos níveis de renda percapita, integração nacional e investimento – Europa Ocidental); 2) Os países “subdesenvolvidos” (níveis de renda per capita e índices de crescimento baixos - África e América Latina).Há disparidades de crescimento dentro dos próprios países, nos desenvolvidos existem regiões estagnadas e nos subdesenvolvidos existem regiões prósperas. O Processo de Causação Circular Cumulativa Segundo Myrdal, a hipótese do equilíbrio estável da teoria econômica não é insuficiente para explicar complexidade do sistema econômico. A separação entre fatores econômicos e não-econômicos limita análise, pois estes últimos podem ser relevantes para a explicação do processo decrescimento. Myrdal usa sua teoria, baseada em um processo de causação circular cumulativa, para explicar adinâmica econômica regional entre e dentro de países –, a qual afirma que o sistema econômico é eminentemente instável e desequilibrado. Processo de Causação Circular Cumulativa Teoria da Causação Circular Cumulativa analisa asinterrelações causais de um sistema social enquanto mesmo se movimenta sobre a influência de questões exógenas Esta teoria identifica os fatores que influenciam processo de causação circular cumulativa, quantificando como os mesmos fatores interagem influenciam uns aos outros e como são influenciados por fatores exógenos. Os fatores exógenos movem o sistema continuadamente, ao mudarem a estrutura desforças dentro do próprio sistema, justificando acima intervenção pública. O Processo de Causação Circular Cumulativa Processo de causação circular explica uma infinidade de relações sociais - por exemplo - aperda de uma indústria em determinada região desemprego e diminuição da renda e da demanda do setor e das demais atividades da região (processo de causação circular cumulativa em um ciclo vicioso )Se não houver mudanças exógenas nesta localidade, a mesma se tornará cada vez menos atrativa, de tal forma que seus fatores reprodução (capital e trabalho) migrarão em buscado novas oportunidades, provocando uma nova diminuição da renda e da demanda local. Teoria da Base de Exportação Douglass C. North Douglass Cecil North (Cambridge, 5 de Novembro de 1920) é um economista estadunidense. Historiador econômico e ganhador do prêmio Nobel Douglass North (1955). North desenvolveu então o conceito de base de exportação para designar coletivamente os produtos exportáveis de uma região, quer primários, secundários ou terciários. Essa exportação refletia uma vantagem comparativa nos custos relativos da produção da região, e, tais regiões cresciam em torno desta base gerando economias externas. A base de exportação desempenha assim papel fundamental na conformação da economia de uma região e em seus níveis de renda absoluta e percapita e, consequentemente, na determinação da quantidade de atividades locais, secundárias terciárias. North descreve o desenvolvimento regional a partir do surgimento de uma atividade de exportação baseada em fatores vocacionais específicos. As atividades ligadas a esse setor são chamadas de base exportadora, cujos efeitos sobre a economia local são também indiretos. A atividade de exportação induz, dessa forma, o surgimento depô-los de distribuição e cidades, nas quais começam se desenvolver atividades de processamento industrial e serviços associados ao produto dê exportação. A diversificação setorial para North é O resultado do sucesso das atividades de base e não O resultado do esgotamento do setor primário. Críticas à teoria da base exportadora de NorthArgumentos de Tiebout (1958): 1) Essa teoria depende da delimitação da região. Se a região expande seus limites, aquilo que é considerado exportação passa a ser um componente interno à região e não da base; 2) North ignorou a possibilidade de que uma melhor alocação de fatores poderia levar, inclusive, a uma redução das exportações; 3) A teoria da base não chega a ser uma teoria de desenvolvimento, sendo, na melhor das hipóteses, uma teoria da determinação da renda no curto prazo que mostra uma relação causal entre as atividades exportadoras e a atividade total de uma região. Críticas à teoria da base exportadora de North Quatro anos após a publicação de seu trabalho clássico, North (1959) revê seus argumentos e questiona a exportação de produtos agrícolas como uma forma inequívoca de alavancar o desenvolvimento regional.North afirma que, caso a atividade primária seja baseada em grandes propriedades, seus efeitos econômicos sobre região serão limitados. Perfis de demanda concentrados levariam, de um lado, à produção de bens de subsistência para os mais pobres e, de outro, à importação de bens de consumo de luxo para a elite. (Economiadual de Celso Furtado). A produção de manufaturados ficaria restrita e a região terias eu crescimento abortado mais cedo ou mais tarde, quando retornos decrescentes surgissem na atividade principal. Conclusão Os conceitos de base de exportação, de economias externas são desenvolvidas por Jane Jacobs na sua teoria sobre o crescimento econômico das cidades. As próprias cidades possibilitam o avanço das mais variadas atividades, inclusive agrícolas, devido às facilidades, inovações e especializações existentes nas mesmas. segundo Jacobs (1969), para crescer é essencial exportar e produzir internamente bens e serviços para a atividade exportadora e o mercado local. ma cidade (região ou país) cresce através de um processo de diversificação e diferenciação gradual de sua economia, estimulado por um trabalho exportador (inicialmente recursos naturais, artesanato, etc.). Referencia bibliográfica Nobel, 1985.SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital,crédito, juro e o ciclo econômico. 2. ed. São Paulo: MANSUR, C.; THEIS, I. (erg.) Desenvolvimento regional: abordagens contemporâneas. Blumenau: Edifurb, 2009.TAVARES SANTOS, E. L.; BRAGA, V.; SANTOS, R. S.; BRAGA, A. M. S. Desenvolvimento: um conceito multidimensional. 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