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MATERIAIS DENTÁRIOS NA DENTÍSTICA Aula por meio de estudo de casos e possibilidades de forramento e restauração para cada Caso 1: Restauração classe I pequena de profundidade mediana. É inegável o uso do Hidróxido de Cálcio nessa cavidade, de forma pontual na porção mais funda, independente da idade do paciente, sendo por: Crianças/jovens: Estímulo da dentina reacional por fechamento dos canalículos dentinários; Adultos/idosos: Isolamento térmico e neutro para dar conforto. O forramento também poderia ser feito com Ionômero de Vidro ou Adesivo Dentinário, ionômero para casos de baixa higiene oral e adesivo como escolha mais segura e estética. Caso 2: Carie interproximal, cavidade classe II tipo túnel profundo. A região interproximal mesmo em situações de higiene é considerada crítica para a progressão da doença cárie. Nesse caso, vale restaurar com Cimento de Ionômero de Vidro Resino para beneficiar a região com ao liberação de flúor. A Resina Composta é uma ótima opção para material restaurador, sempre acompanhado de um forramento pontual na porção mais funda da cavidade com ionômero de vidro ou hidróxido de cálcio. Contudo, não se há tanta necessidade de uma restauração estética, pode se optar pelos benefícios do ionômero ao meio. Caso 3: Troca de restauração de amalgama antiga fraturada. Só se deve retirar o amalgama se necessário, em caso de fraturas, remove- se a porção sem adesão ao dente e preserva o restante, assim em casos de restaurações antigas e profundas, não se arrisca uma exposição pulpar acidental. Para esse caso, a opção ideal é a confecção de uma Inlay em cerâmica, a qual será resistente e estética. O forramento de pode ser feito com hidróxido de cálcio fotopolimerizável para proteção pulpar e efeito de neutralização para dar conforto do paciente e, em caso de cimentação com cimento resinoso, deve-se ter uma camada de adesivo dentinário para auxiliar na adesão da peça. A cimentação também pode ser realizada com cimento de Fosfato de Zinco, ja que apresenta vasta resistência como material de cimentação e ja está precedido do forramento com hical. Na porção de amalga não removida deve-se utilizar um opacificador, para que esse não fique visualmente aparente por baixo da nova restauração. Caso 4: Cavidade classe II mediana com dentina escurecida. Nem toda dentina com coloração diferente é indicativo de cárie, deve-se fazer um teste de dentina com a cureta, caso amolecida é dentina careada, se rígida é dentina esclerosada. Para restaurar segue as recomendações de sempre: Hical ou ionômero como forramento, a depender da necessidade maior por conforto ou flúor, adesivo dentinário e resina composta (melhor opção). Caso 5: Cavidade tipo III em uma criança, acometendo os elementos 51 e 61. O grande questionamento é Ionômero de Vidro Resinoso ou Resina Composta. Ambos os materiais são excelentes em adesão, deve-se avaliar os detalhes: Paciente com ótima higiene oral e sem histórico de cárie pode ser indicado a uma resina por ser mais estética, contudo, é sempre bom avaliar a vantagem da liberação de flúor pelo ionômero, mesmo que esse material não seja de uma pigmentação tão fiel ao dente, para a criança esse benefício faz muita diferença. Caso 6: Cavidade classe I profunda com perca de estruturas de reforço do dente Caso após toda retirada de dentina cariada não ocorrer a exposição pulpar, esse dente não precisa ser submentido a uma endodontia. O forramento com Hidróxido de Cálcio é absurdamente importante, visto que se não tiver nenhum benefício, ainda assim será um material neutro que oferecerá conforto. Devido a destruição das estruturas de reforço do dente, a confecção de uma Onlay é a melhor opção restauradora e sua cimentação com Cimento de Fosfato de Zinco ou Cimento Resinoso com de usual. Caso 7: Microexposições pulpares em cavidade classe II MOD muito profunda. Quanto mais jovem o paciente, maior a probabilidade de sucesso, visto que a atividade odontoblástica será mais intensa. Ao visualizar microexposições deve-se: 1. Aplicar Hidróxido de Cálcio Pró-análise (P.A.): Em porções generosas como barreiras nas regiões expostas, para a tentativa de proteger a polpa novamente; 2. Curativo no dente por 30 dias: Esse deve avaliar o benefícil do material escolhido e qual a possibilidade restauradora futura; para futuras cimentações de coroas ou restauração em amalgama utiliza-se o Oxido de Zinco e Eugenol tipo II, por sua analgesia e conforto duradouro. Já para restauração em resina composta, opta-se pelo Cimento de Ionômero de Vidro Resinoso, que servirá de barreira térmica e liberação de flúor; 3. Rebaixar o forramento e seguir com a restauração: Caso não apresente relatos de sensibilidade. Qualquer incomodo perceptivel deve encaminhar o paciente para uma pulpotomia antes de seguir com a restauração. Caso 8: Fratura em meia-lua em dente decíduo 62 Mesmo sendo um dente decíduo, não se tem como fugir da reablitação oral desse paciente por meio de uma Coroa de Resina Composta, que pode ser cimentada com Cimento Resinoso para melhor adesão ou Cimento de Ionômero de Vidro caso haja a necessidade de reforço por flúor. Outra possibilidade seria a confecção de uma Faceta de Resina para que essa seja cimentada e preenchida com resina, ja que o dente anterior está um pouco mais preservado dos esforços mastigatórios intensos. Caso 9: Cavidade Classe I composta para restauração em amalgama com profundidade rasa/média. Mesmo sendo uma cavidade antiga para amalgama, a restauração em Resina Composta ocorrerá de forma usual: Forramento de hidróxido de cálcio para melhor conforto e estímulo da dentina reacional, aplicação de adesivo dentinário para melhor adesão da resina composta e respeito a espessura do material restaurador, que deve ter em média 1,3 mm de resina. Caso 10: Perda total de cúspides e fragilidade das paredes. A dentina apresenta pontos visíveis de esclerose por sua extensão, contudo a exposição é muito vasta, qualquer material que coloque poderá causar uma irritação ao paciente, o uso do hical é apenas para fins de neutralizar as adversidades dos materiais restauradores. Deve-se testar a fragilidade dessas paredes remanescentes, caso apresentem boa resistênica, pode-se optar pela Cimentação de Onlay. Mas caso contrário, deve-se fazer o preparo para Cimentação de Coroa, cimentada com cimento resinoso ou CIV resinoso como usual.
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