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Materiais Dentários │Odontologia│ Dentística

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Prévia do material em texto

Feito por: Yris Lins
Introdução ao estudo dos
materiais dentários
Objetivo da odontologia
Manter ou melhorar a qualidade de vida do
paciente, recuperando estética
(forma/cor), função (mastigação /fonação)
e harmonia oral e facial;
Através do desenvolvimento e seleção de
substâncias/ materiais odontológicos
biocompatíveis e com propriedades
específicas.
ÁTOMO
É a menor partícula capaz de identificar um
elemento químico e participar de uma
reação química.
É partícula fundamental da matéria.
Todas as substâncias são feitas de matéria
e a unidade fundamental da matéria é o
átomo.
MOLÉCULA
É formada quando átomos do mesmo ou
diferentes elementos se combinam. A
molécula é a menor partícula de uma
substância que pode normalmente existir
de maneira independente.
Dois átomos de Oxigênio se combinam para
formar uma molécula de oxigênio [O2].
Um átomo de carbono se combina com dois
átomos de oxigênio para formar uma
molécula de dióxido de carbono [CO2].
ESTRUTURA DA MATÉRIA
Átomos -> Moléculas -> Matéria
Como os átomos se ligam entre si para
formar as moléculas, os materiais?
TIPOS DE LIGAÇÕES
Ligações Primárias: Ocorre transferência /
compartilhamento de elétrons.
Ligação Iônica ou Eletrovalente
Ligação Covalente ou Molecular
Ligação Metálica
LIGAÇÃO IÔNICA
Ligação entre íons, de natureza
eletromagnética.
Ex: Cloreto de sódio (sal), Cerâmicas e
Gessos.
LIGAÇÃO COVALENTE OU MOLECULAR
Ligação em que pares de elétrons são
compartilhados pelos núcleos, pode ser, por
exemplo, o hidrogênio. Sendo que um
elétron de cada par é cedido por cada um
dos núcleos, é uma ligação forte.
Ex:Água, Resinas (Materiais Poliméricos).
LIGAÇÃO METÁLICA
Como os metais possuem a tendência de
formar cátions pela cessão de elétrons,
esses cátions formam um retículo cristalino
envolto em uma nuvem eletrônica.
Ex:Metais.
LIGAÇÕES METÁLICAS
Átomos podem doar facilmente elétrons de
sua órbita externa e formar um gás com
elétrons livres.
Feito por: Yris Lins
TIPOS DE LIGAÇÕES
Ligações Secundárias:Ocorre uma atração
entre os átomos SEM ocorrer
transferência/compartilhamento de
elétrons.
É similar às ligações iônicas, porém não há
elétrons transferidos:
● Ligação Ponte de Hidrogênio
● Forças de Van Der Waals
PONTE DE HIDROGÊNIO
Ligação sempre entre o hidrogênio e um
átomo mais elétron negativo, como flúor,
oxigênio e nitrogênio.Ex: NH3 (Amônia)
LIGAÇÃO FORÇAS DE VAN DER WAALS
Também chamada de dipolo-induzido. É a
ligação mais fraca de todas e ocorre em
moléculas apolares = não há atração
elétrica entre as moléculas. Deveriam
permanecer sempre isolados e é o que
realmente acontece porque, em
temperatura ambiente, estão no estado
gasoso.
Ex:Gás Cl2 (Cloro), CO2.
Como os átomos se ARRANJAM entre si
para formar os materiais/ as
substâncias?
ADESÃO X COESÃO
Duas substâncias são postas em íntimo
contato uma com a outra; As moléculas de
um substrato aderem ou são atraídas pelas
moléculas do outro.
ADESÃO: QUANDO MOLÉCULAS DE
SUBSTRATOS DIFERENTES SÃO
ATRAÍDAS.
COESÃO: QUANDO MOLÉCULAS DO
MESMO SUBSTRATO SÃO ATRAÍDAS
Revisão alguns pontos da aula
● Os seguintes conceitos básicos são
importantes para a compreensão dos
princípios da adesão:
● Coesão: atração entre átomos ou
moléculas de um mesmo objeto.
● Adesão: atração entre objetos
distintos quando são colocados em
íntimo contato.
● Adesivo: material utilizado para unir
dois outros materiais.
● Aderente: substrato inicial sobre o
qual é aplicado o adesivo.
● Interface a margem adesiva: limite
entre aderente e adesivo.
Feito por: Yris Lins
Qual e como escolher? Quando usar?
● MATERIAIS RESTAURADORES
DIRETOS
● MATERIAIS RESTAURADORES
INDIRETOS
● MATERIAIS RESTAURADORES
PROVISÓRIOS
● MATERIAIS PARA CLAREAMENTO
DENTAL
● MATERIAIS PARA PROFILAXIA E
POLIMENTO DENTAL
● MATERIAIS DE PROTEÇÃO
DENTINO PULPAR
● MATERIAIS PARA CIMENTAÇÃO DE
FACETAS, ETC
● E OUTROS MATERIAIS …
A CIÊNCIA DOS MATERIAIS
DENTÁRIOS ENVOLVE
● Composição
● Propriedade dos materiais
● Forma que eles interagem com o
ambiente no qual são colocados.
Órgão de fiscalização, normatização e
controle de qualidade dos materiais:
● ADA – American Dental Association
● FDA – Food and Drug Administration
(EUA)
● ANVISA – Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (BRA)
● FDI – Fédération Dentaire
Internationale (FRA)
● ISO – International Organization of
Standardization
Propriedades Gerais Dos
Materiais Odontológicos
Grupos de materiais empregados na
odontologia
● Metais
● Cerâmicas
● Polímeros/Compósitos
Propriedades Dos Materiais
● PROPRIEDADES FÍSICAS:
Mecânicas, Ópticas,
Radiação,Termodinâmica, Elétricas,
Magnéticas, e Estrutura Atômica.
● PROPRIEDADES MECÂNICAS: É
uma subclassificação das
propriedades físicas, Refere-se à
resistência às diferentes forças
exercidas.
● PROPRIEDADES BIOLÓGICAS:
Biocompatibilidade
PROPRIEDADES FÍSICAS
● Reologia: Tensão de escoamento do
material durante e após a sua
manipulação.
● Térmicas: Devem ser consideradas
para todos os materiais
restauradores, uma vez que ocorrem
Feito por: Yris Lins
variações de temperatura na
cavidade oral, e a polpa não pode
receber variações extremas de
temperatura.
● Ópticas: materiais buscam
mimetizar cada vez mais detalhes
das estruturas dentárias.
REOLOGIA
● VISCOSIDADE: Representa uma
medida de resistência ao
escoamento de materiais
não-cristalinos. Quanto maiores
forem as moléculas constituintes de
um fluido e mais fortes forem as
uniões intermoleculares, menor será
seu escoamento e, portanto, maior
sua viscosidade.
● É a razão entre a tensão de
cisalhamento aplicada e a alteração
na velocidade em função da
distância.
● A VISCOSIDADE dos líquidos
diminui com o aumento da
temperatura e depende da natureza
da substância. Ex: Materiais de
moldagem
VISCOSIDADE
Maior Temperatura = Menor Viscosidade
Menor Temperatura = Maior Viscosidade
REOLOGIA
● TIXOTROPISMO: Para alguns
materiais, a aplicação de uma força de
cisalhamento reduz sua viscosidade e
os torna mais fluidos. Ex: Dentifrícios,
Pasta Profilática, Gesso, Ketchup
● O material que se torna menos viscoso
e mais fluido sob pressão é chamado
tixotrópico.
● Quanto mais um material de moldagem
responder elasticamente às forças de
remoção, maior será a precisão do
molde produzido.
● Durante a remoção desse material da
boca, ele deve se deformar ao passar
pelas bossas dentais e, a seguir,
retornar à posição original tão logo
seja totalmente removido.
DUAS PROPRIEDADES IMPORTANTES
DOS MATERIAIS VISCOELÁSTICOS
● RELAXAMENTO DAS TENSÕES:
Redução das tensões para materiais
submetidos a deformações constantes.
Ex.: Elástico para prender cabelo;
Elásticos para ortodontia.
● CREEP OU FLUÊNCIA: Aumento
gradual da deformação plástica sob
tensão constante ou quase constante ,
em função do tempo.
Ex.: Asfalto no ponto de ônibus;
Amálgama.
Feito por: Yris Lins
PROPRIEDADES TÉRMICAS
● CONDUTIVIDADE TÉRMICA:
Quantidade de calor (cal/s) que
passa por um corpo com 1 cm de
espessura com secção transversal
de 1 cm² quando a diferença de
temperatura entre os dois extremos
do corpo é 1° C.
● Transmissão de calor através de
substâncias sólidas ocorre pela
condução.
Um alto valor relativo de condutividade
térmica de um material indica que ele não
promove um isolamento térmico adequado
da polpa.
Condutividade Térmica
Uma importante aplicação da mensuração
de temperatura ocorre durante o preparo
cavitário. Temperaturas elevadas podem
causar necrose pulpar. As diferenças de
condutibilidade térmica podem causar
diferenças nas respostas dos tecidos
moles.
COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA
LINEAR (CETL)
Alteração de comprimento por unidade
do comprimento de um material, quando sua
temperatura é aumentada ou reduzida em
1° C.
Uma restauração dental pode se expandir
ou se contrair mais que o dente, durante a
alteração de temperatura, assim, poderá
sofrer infiltração marginal ou desadaptar
do dente.
COEFICIENTE DE EXPANSÃOTÉRMICA
PROPRIEDADES ÓPTICAS
O que é a cor?
A cor é a resposta do cérebro a um
estímulo luminoso, e depende do
observador, do objeto e da luz.
É fundamental para a odontologia manter o
aspecto estético dos dentes naturais, das
restaurações diretas e indiretas
(próteses).
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO DA
LUZ
Feito por: Yris Lins
INTERFERE NA SELEÇÃO DA COR
A intensidade da luz refletida, e as
combinações de ondas presentes na luz
determinam as propriedades visuais.
OPACIDADE, TRANSLUCIDEZ,
FLUORESCÊNCIA, OPALESCÊNCIA E
CONTRA-OPALESCÊNCIA
A diferença é basicamente o grau de
transmissão de luz que é possível em cada
um.
Escalas de cores
● Escala vita
● Escala do
fabricante das resinas.
Seleção direta
Seleção de Cor >
PROPRIEDADES MECÂNICA
● Tensão e Deformação
● Curvas de tensão- Deformação
● Propriedades de resistência
TENSÃO: É a força pela unidade atuando
em milhões de átomos ou moléculas em um
dado plano do material.
● COMPRESSÃO
● DISTENSÃO / TRAÇÃO
● CISALHAMENTO
● FLEXÃO
TIPOS DE TENSÃO:
● Tração → o corpo de prova (cp)
resiste ao alongamento.
● Compressão → o cp resiste ao
encurtamento.
● Cisalhamento → o cp resiste ao
deslizamento de planos.
● Flexão → aparecem os três tipos de
tensões
Feito por: Yris Lins
Tensão - Deformação
TESTE DE FLEXÃO→ A resistência de um
material à flexão corresponde a sua
capacidade de resistir ao dobramento.
Este tipo de tensão é bastante comum na
cavidade bucal, principalmente quando o
paciente é portador de próteses fixas.
ENSAIO MECÂNICO DE RESISTÊNCIA À
FLEXÃO DE TRÊS PONTOS
Contato do terceiro ponto no centro da
amostra (precisão de 0,01 mm)
Tensão - Deformação
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA:
É REVERSÍVEL.
Ex.: liga de dinheiro esticada, algo sobre o
teto do carro.
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA:
É PERMANENTE.
Ex.: colisão de dois carros, papel amassado
MÓDULO DE ELASTICIDADE (ME) →
representa o grau de rigidez de um sólido
(N/m2 ou MPa).
ME = _ tensão____deformação
FRAGILIDADE OU FRIABILIDADE
Propriedade que caracteriza a incapacidade
relativa do material suportar uma
deformação plástica, antes de ocorrer a
fratura.
● Um material friável fratura em
tensões muito próximas ao seu
limite de proporcionalidade.
● Ex.1: alterar o formato de um
pedaço de vidro.
● Ex.2: cerâmicas, amálgama.
materiais com alta resistência à
compressão e baixa resistência à
tração.
● DUCTIBILIDADE→ consiste na
capacidade de um material resistir a
forças de tração sem sofrer
rupturas. Ex: fios elétricos.
● MALEABILIDADE→ é a capacidade
do material de resistir a forças de
compressão sem fraturar.
Ex: ouro → dúctil e maleável.
PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA
RESISTÊNCIA AO DESGASTE → avalia
a durabilidade de materiais restauradores
e próteses.
O desgaste pode ocorrer por fatores
mecânicos e/ou químicos.
DESGASTE ABRASIVO: causado por
dentifrícios abrasivos e/ou alimentos.
Feito por: Yris Lins
DUREZA → é a mensuração da resistência
de um material à penetração. É, ainda, um
indicador indireto da resistência à abrasão.
RESISTÊNCIA ADESIVA
Quando duas substâncias são colocadas em
íntimo contato uma com a outra, as
moléculas de um substrato aderem ou são
atraídas pelas moléculas do outro
substrato.
ADESÃO: QUANDO HÁ ATRAÇÃO DE
MOLÉCULAS DIFERENTES.
COESÃO:MOLÉCULAS DO MESMO TIPO
SÃO ATRAÍDAS
PROPRIEDADES BIOCOMPATIBILIDADE
Biomaterial
Qualquer substância que não seja um
medicamento, e que possa ser utilizado
como parte de um tratamento, estimulando
a repação de tecido, órgão ou função do
organismo, por qualquer período de tempo.
● Uma das propriedades mais
importantes de um biomaterial
odontológico é a biocompatibilidade.
● A capacidade do material extrair
uma resposta biológica apropriada
numa certa aplicação no corpo.
Resinas Compostas
COMPOSTO
“É uma mistura de dois ou mais
materiais quimicamente diferentes e
insolúveis entre si.”
HISTÓRICO
Resinas Acrílicas
● Fim da década de 40, tiveram
aceitação imediata e ampla divulgação;
● Monômeros (metilmetacrilato);
Polímeros (poli-metacrilatos);
Problemas Clínicos Agressivos Surgiram logo após 2
anos
● Aparência semelhante ao dente;
● Insolubilidade no meio oral;
● Fácil manipulação e baixo custo.
Resinas Acrílicas (Dentes Anteriores)
● Baixa resistência mecânica
>Desgaste superficial
● Contração acentuada durante a
polimerização
>Infiltração marginal
● Alta expansão/contração térmica
>Tensões durante ingestão de alimento
Feito por: Yris Lins
Éster glicidil di bisfenol da Resina Epóxica
➕
➡Surgiu a molécula de Bis-GMA (MONÔMERO)
Metacrilato da Resina Acrílica
● Bis GMA= Bisfenol Glicidil di
MetAcrilato
RESINA DE BOWEN- As resinas
atuais se baseiam nesse conceito.
● Melhorou as propriedades físicas,
mecânicas e estéticas
ESQUEMA ESTRUTURAL
RESINAS COMPOSTAS
União Química:
● ⬆Resistência Mecânica e à
Hidrólise
● ⬇Coeficiente de Expansão Térmica
Linear
● ⬆Estabilidade de Cor
COMPOSIÇÃO
Sistema iniciador ou acelerador
Quimicamente Ativadas (Agentes
Químicos)
Base: Peróxido de Benzoíla
Misturadas por 30s e liberam radicais livres, Gera
incorporação de bolhas de ar
Não há controle tempo de trabalho - 2 min/ Incremento
único
Catalizador: Amina Terciária (Dimetil P
Toluidina)
Fotoativadas (Agentes Físicos)
Dicetona: Canforoquinona (CQ)
➕
Amina Alifática (DAEMA dietil amino etileno
metacrilato)
Na presença de luz visível - Comprimento
de onda de 400 a 500nm
- Intensidade calibrada de 500mW/cm²
MATRIZ ORGÂNICA
Monômeros
Contração em torno de 4,0%
Alta Viscosidade
● Bis-GMA Bisfenol A – glicil
metacrilato
● UDMA Uretano dimetacrilato
Baixa Viscosidade/ Diluentes
● EGDMA Etilenoglicol
dimetacrilato
● TEGDMA Trietilenoglicol
dimetacrilato
● BISEMA
VISCOSIDADE
Alta Viscosidade
● Alto peso molecular
● Bis-GMA
● Baixa Flexibilidade
Baixa Viscosidade
● Baixo peso molecular
● TEGDMA, EGDMA
● Monômero diluente
Função Dos Monômeros Diluentes
● Diminuir a viscosidade do BisGMA
● Facilitar incorporação de carga
● Melhorar manipulação e inserção
Feito por: Yris Lins
O que é Grau de conversão da Resina?
>Grau de Conversão
>Contração de Polimerização
INIBIDOR
Inibidores ou Estabilizadores
● Hidroquinona e
● BHT (Hidroxitolueno Butílico);
Impedem a polimerização prematura/
acidental.
ATIVADOR/ INICIADOR
Reação de Fotopolimerização
Canforoquinona + Amina Afilática
O que é Comprimento de Onda?
A luz se propaga através de ondas com
diferentes comprimentos e cada cor tem
seu valor (nm)
MODIFICADORES ÓPTICOS
● Mimetizar os diferentes substratos
Dentina e esmalte.
SABER ENXERGAR
Cor- Forma- Textura- Valor
Substrato e Material Restaurador
Dimensões da Cor
Efeitos
Opacidade/ Transparência/ Translucidez
Efeitos Ópticos
Feito por: Yris Lins
Nomenclatura NÃO é Padronizada
RESINA FILTEK Z350 XT
Bisnagas: Cores
Translúcidas
Azul celeste: Corpo Clear - Clara
Branco: Translúcida Blue - Azul
Azul claro: Esmalte Gray - Cinza
Azul escuro: Dentina Amber -
Amarelada
Cores Brancas Especiais Cores
Cervicais
Para dentes clareados Escuras
(W) White- Branco B5B / A6B
Body-Corpo
PARTÍCULAS DE CARGA
Partículas de Carga
Quartzo, sílica coloidal, vidro de
fluorsilicato de alumínio, de
Bário,Estrôncio, Zircônia.
⬆ Resistência à tração; Módulo de
elasticidade; Resistência ao desgaste
⬇Sorção de água/ manchamento;
Contração de polimerização; Coeficiente de
expansão térmico
Composição
Partículas de carga
X
Monômeros
(Não se misturam)
Feito por: Yris Lins
AGENTE DE UNIÃO
A integralidade da resina composta
depende da efetiva união entre carga e
monômeros
Silano, molécula bifuncional que une-se ao
silício das partículas de carga inorgânica
(ligação covalente), e sua outra parte fica
disponível para copolimerização com a
matriz orgânica.
Finalidade
● Unir as fases orgânica e inorgânica
● Impedir o deslocamento de
partículas● Estabilidade hidrolítica
»Titanatos
»Zirconatos
»Silanos orgânicos
CLASSIFICAÇÃO
Quanto a viscosidade
● Alta viscosidade – Condensáveis
(Desuso)
● Média viscosidade – Viscosidade
regular
● Baixa viscosidade – Resina Fluida /
Flow
Quanto ao tamanho de Partículas:
● MACROPARTICULADA
● MICROPARTICULADAS
● *HÍBRIDAS
● * MICROHÍBRIDAS
*Resinas Universais* : Indicada
tanto para dentes
● * NANOHÍBRIDAS
anteriores como posteriores
● *NANOPARTICULADAS
TAMANHO DE PARTÍCULAS:
● MACROPARTICULADA- “Impolíveis”,
baixo coeficiente de expansão térmico
linear, menor contração de polímeros,
alta resistência mecânica).
● MICROPARTICULADAS- Para áreas
sem esforço mastigatório, excelente
lisura e brilho, baixa resistência
mecânica, maior contração de
polimerização.
● HÍBRIDAS- Ampla distribuição no
tamanho de partículas.
● MICROHÍBRIDAS- De 0,2 a 1,5 μm /
média de 0,4 μm).
● NANOHÍBRIDAS- Diferentes
tamanhos de partículas, inclusive nano.
● NANOPARTICULADAS-100%
partículas nano, 1 nanômetro – 1 x 10-3
μm.
Feito por: Yris Lins
Classificação quanto ao tipo de partículas
de carga
● Quartzo - partículas irregulares de
alta dureza (8 a 50 μm);
● Sílica coloidal,
● Vidro de fluorsilicato de alumínio,
● Vidro de bário,
● Estrôncio,
● Lítio,
● Zircônia.
QUANTIDADE DA CARGA
Percentual em peso e volume vai interferir
na viscosidade,na dureza do material e
consequentemente na sua indicação clínica.
Classificação quanto ao modo de ativação
● Quimicamente ativada
● Fotoativada
● Dual
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO
DE INSERÇÃO:
● Técnica incremental (Inserção de 2 em
2mm)
=>Resina Composta Convencional
● Técnica de incremento único (Inserção
de 4 ou 5mm)
=>Resina Composta Bulk Fill
Feito por: Yris Lins
Resinas Compostas
part.2
Classificação quanto ao modo de
inserção:
● Técnica incremental (2mm)
=>Resina Composta Convencional
● Técnica de incremento único (4 –
5mm)
=>Resina Composta Bulk Fill - Indicada
para dentes POSTERIORES
Resina Composta convencional
Técnica Incremental
O que é Polimerização?
Reação química onde monômeros reagem
entre si, originando polímeros.
Fotopolimerização
Como ocorre a Fotoativação?
CANFOROQUINONA (CQ) é uma dicetona
= Fotoiniciador Tipo II, necessita de um co
-iniciador para maior eficiência na produção
de radicais livres, então reage com amina
alifática (agentes redutores ou doadores
de H ).
Absorve energia com comprimento de onda
cerca de 470 nm (azul).
Fotopolimerização
Contração em direção ao sistema adesivo
Tensões são geradas na interface pois a
resina tenta contrair mas está “presa” pelo
restante da massa que está aderida.
Contração do material
Tensão é gerada pela competição de forças
na resina;
- Uma quer deslocá-la da cavidade
- Outra em oposição tendendo
mantê-la na cavidade
Feito por: Yris Lins
Técnica Incremental
Inserção de Incrementos de 2 em 2 mm
SEM unir paredes opostas
RESINA COMPOSTA CONVENCIONAL
Viscosidade alta/ média/ baixa
RESINA COMPOSTA CONVENCIONAL
Técnica Incremental
● Incrementos de até 2mm
● Permite passagem da luz do aparelho
foto/ correta fotoativação
● Técnica estratificada
● Menor número de paredes aderidas
● Reduz o estresse de contração
decorrente da fotoativação
● Reduz sensibilidade pós-operatória
● Evita acabamento em demasia, inserção
progressiva do material
Consequências:
● Fendas / Gaps na interface
● Aderência de biofilme
● Infiltração marginal
● Sensibilidade pós-operatória
● Descoloração marginal
● Cárie secundária
FATOR C
Fator de Configuração Cavitária
Representa a proporção entre o número de
paredes aderidas com as paredes livres,
em um preparo cavitário,influenciando
diretamente a tensão de contração de
polimerização.
Controle da Tensão de Contração
1. Configuração Cavitária
- Fator C
- Tamanho da cavidade
2. Protocolo Clínico
- Inserção - Técnica incremental
- Intensidade da luz do Aparelho
- Correta fotoativação
3. Material Restaurador
- Módulo de elasticidade
- Contração de polimerização
RESINAS FLOW
Indicação:
Restauração de preparos pouco invasivos
● Selante de fóssulas e fissuras
● Base/forramento sob restaurações
diretas (liner)
● Restaurações classe III e V
● Reparo de defeitos de esmalte
● Colagem de fragmentos dentários
● Lesões Cervicais não cariosas
● Planificar paredes de preparo
Tem pouca carga / Menor resistência
Menor módulo de elasticidade
Absorve as tensões, se deformando
Feito por: Yris Lins
RESINAS DE MICROPARTÍCULAS
Características:
● Possuem Cargas de superfícies Lisas
(Sílica)
● Maior Lisura / Melhor Polimento
● Melhor Estética
● Menor Resistência à Tração e
Desgaste
● Menor quantidade de carga e Menor
dureza
Indicada para dentes anteriores e área
sem esforço mastigatório portanto
Não é uma resina UNIVERSAL
Característica física: Estabilidade de cor,
devido suas superfícies lisas.
MARCAS COMERCIAIS:
● Durafill VS (Kulzer)
● Amelogen Microfil (Ultradent)
● Helio Fill (Vigodent)
● Renamel Microfill Cosmedent).
RESINAS MICROHÍBRIDAS
Características:
● É UMA RESINA UNIVERSAL
● Boa Lisura e estética
● Maior Resistência ao Desgaste
● Menor Contração de Polimerização
● Menor Risco de Infiltração e
Sensibilidade
● Boa Estabilidade de Cor
MARCAS COMERCIAIS:
● Fill Magic (Vigodent)
● Charisma (Kulzer)
● Opallis (FGM)
● Filtek Z 250 (3M ESPE)
● TPH (Dentsply)
RESINAS NANOHÍBRIDAS
É UMA RESINA UNIVERSAL
MARCAS COMERCIAIS
● Evolu X (Dentsply)
● Empress Direct (Ivoclar Vivadent)
● NT Premium (Coltene, Whaledent)
● Esthet X (Dentsply)
● Charisma Diamond (Heraeus Kulzer)
● Herculite Ultra (Kerr)
● Premise (Kerr)
● Charisma Opal (Heraeus Kulzer)
RESINAS NANOPARTICULADAS
É UMA RESINA UNIVERSAL
Características:
● Nanopartículas / Nano Aglomerados
● Boas Propriedades
Físicas-Mecânicas
● Menor Risco de Sensibilidade
Pós-Operatória
● Menor Contração de Polimerização
● Menor risco de infiltração Marginal
● Boa Estabilidade de Cor
CONDICIONAMENTO ÁCIDO SELETIVO
DO ESMALTE
● Ácido Fosfórico à 37%
● Tempo: 30 segundos
● Lavar : 30 segundos
Feito por: Yris Lins
Aplicação do sistema adesivo
Fotoativação
Colocação da primeira camada/incremento de
resina /SEM UNIR PAREDES OPOSTAS.
Fotoativação de cada camada/ incremento
Colocação dos incrementos e já esculpindo,
devolvendo anatomia.
Evita acabamento com broca no final.
RESINA COMPOSTA BULK FILL
Técnica de incremento único
Novo protocolo em dentes posteriores,
quebra de paradigma
NOVA ABORDAGEM PARA DENTES
POSTERIORES
Facilitar protocolo clínico de inserção e
Polimerização
Diminuir chances de falhas na técnica
restauradora
Otimizar tempo clínico
AMÁLGAMA X RESINA COMPOSTA
Início dos anos 2000, aumentou a busca
pela substituição do amálgama!
Feito por: Yris Lins
Filtek bulk fill restauradora 3M- cspc
Fotopolimerizar por 10s pela oclusal, depois
10s pela vestibular e mais 10s pela lingual.
Filtek bulk fill restauradora 3M- espe
Resinas Bulk Fill Flow
Necessita de ser recoberta por 2mm de
espessura de uma resina composta
universal
Surefil SDR Flow
Até 4mm de espessura
Fotopolimerizar (>550mW/cm²) por 20s
RESINAS BULK FILL RESTAURADORAS
O que as resinas bulk fill tem de
diferente?
Moduladores de Contração
Fotoiniciadores específicos
Maior Translucidez
Partículas de carga diferenciadas
Fotoiniciador
Contribuem para adequada profundidade de
cura/ de polimerização
Abertura da boca de acordo com o design e
tipo da ponteira do aparelho
Feito por: Yris Lins
Sistemas Adesivos
O que é adesão?
União de dois materiais por meio de uma
interface.
É a atração molecular ou atômica entre
duas superfícies em contato promovida pela
força de atração interfacial entre as
moléculas ou átomos de duas diferentes
espécies.
Pode ser:
Química -formação de ligações covalentes,
pontes de hidrogênio.
Mecânica- imbricamento estrutural, ou uma
combinação dos dois tipos
Conceitos
Adesivo
Promove adesão de um material com outro
Aderente
Substrato onde é colado um material
através de um adesivo
TENSÃOSUPERFICIAL (TS) -
Tensão na superfície de líquidos que faz
com que o líquido minimize a sua superfície
livre, assumindo um formato esférico
(gota), ao entrar em contato com uma
superfície sólida.
<TS =>Melhor adesão / Melhor Molhamento
ENERGIA DE SUPERFÍCIE (ES) -
Excesso de energia de moléculas na
superfície de materiais em comparação com
as moléculas no interior do material.
˃ES =>Melhor adesão / Melhor Molhamento
Se pingar uma gota de água sobre a
superfície de uma panela de teflon ou
sobre um carro encerado, ela não irá se
espalhar.
A baixa energia da superfície, a água
forma “bolhas” com grande ângulo de
contato e, e assim, pouca capacidade de
molhamento.
ÂNGULO DE CONTATO -
Intersecção entre um líquido e uma
superfície sólida. Resultado da tensão
superficial de um líquido e um substrato
sólido.
Menor Ângulo˃Molhamento˃ES
Bases fundamentais para compreender as
interações adesivas
Três fatores fundamentais no
estabelecimento do contato adesivo/
estrutura dental:
Feito por: Yris Lins
1.Potencial de umedecimento/ molhamento
2.Viscosidade do adesivo
3.Rugosidade superficial do substrato
Umedecimento/Molhamento
Capacidade que o adesivo apresenta de
recobrir totalmente o substrato, sem
incorporar bolhas de ar entre eles.
Viscosidade
Ângulo de contato diretamente
proporcional à viscosidade do líquido.
Rugosidade Superficial
Amplia o potencial para a adesão
Condicionamento Ácido
Esmalte
Composição:
96% Minerais / Hidroxiapatita;
3% Água;
1% Conteúdo Orgânico.
Ácido Fosfórico (35-37%);
•Apresentação: Gel;
•Tempo - Esmalte ≠ Dentina.
30 seg. em ESMALTE
10 a 15 seg. em DENTINA
Protocolo ácido no esmalte
1. Cavidade;
2. Aplicação do ácido em esmalte -30
segundos;
3. Lavagem abundante por 30-60
segundos;
4. Secagem vigorosa com ar / seringa
tríplice;
5. Até obter aspecto Branco opaco no
esmalte.
•
Dentina
• Remover a Smear Layer (Smear Plug);
•Dissolução mineral superficial da dentina
•Expor a rede de colágeno;
•Tempo: no máximo 15 seg;
Protocolo do ácido na Dentina
1. Profilaxia/ limpeza da cavidade;
2. Aplicação do ácido (10 a 15 segundos);
3. Lavagem com água, por 15-30 segundos;
4. Secagem bem suave, colocar bolinhas de
algodão ou papel absorvente, para mantê-la
úmida.
5. Aspecto final da dentina condicionada
deve ser úmida, evitar seu ressecamento!!
Tempo de Condicionamento
Secagem
Dentina técnica úmida, por que?
Smear Layer
Lama dentinária
Camada de esfregaço resultante de
remanescentes do substrato seccionado,
sangue, saliva, bactérias, fragmentos do
abrasivo, óleo, que se ligam à dentina
intertubular e penetram nos túbulos
dentinários.
Feito por: Yris Lins
Sistemas adesivos
Quantidade de passos Clínicos
Sistema adesivo Convencional
3 Passos
Sistema adesivo convencional
2 Passos
Ácido Fosfórico
•Gel 35-37%;
•Tempo - Esmalte≠Dentina.
30 seg. em ESMALTE
10 a 15 seg. em DENTINA
OBJETIVOS:
–Desmineralização;
–Limpeza da cavidade;
–Remover a Smear Layer;
–Criar micro retenções;
–Aumentar a energia superficial;
–Aumentar superfície de contato.
Primer
•Manter ou resgatar a porosidade da
dentina desmineralizada.
•Conservar a dentina desmineralizada
úmida, prevenindo seu colapso das fibras
de colágeno.
•Monômeros bifuncionais
•Solventes (água, etanol,
acetona)
•Preparador da dentina para
receber o adesivo
•Expansão da rede de colágeno
colabada
•Tornar a superfície hidrófoba
Solvente
•Favorece a penetração do monômero na
dentina;
•Favorece a evaporação da água residual;
•Tipos:
–Água;
–Álcool;
–Acetona.
Feito por: Yris Lins
Molécula Bifuncional
•HEMA (Hidroxietilmetacrilato);
–Grupo hidrofílico;
–Grupo hidrofóbico;
Adesivo
Agentes de união
•Resina hidrofóbica
- Resina fluida fotopolimerizável
•Intermediário entre a estrutura dental e
os materiais restauradores
•Monômero base:
–BIS GMA.
•Monômeros secundários:
–TEGDMA, EDMA, UDMA.
Sistemas Adesivos Autocondicionantes
Dispensam uso do condicionamento ácido
fosfórico em dentina.
Podendo fazer condicionamento seletivo do
esmalte
•Não utilizam condicionamento com ácido
fosfórico prévio em dentina;
•Objetivo: Sanar os inconvenientes do
condicionamento ácido
na DENTINA.
–Técnica;
–Sensibilidade;
–Microinfiltração.
•Infiltração do adesivo simultânea à
desmineralização da dentina;
•Restrita área de desmineralização;
•Reduzida formação de fendas marginais;
•Menor sensibilidade pós-operatória.
•Monômeros acídicos = Promovem
Autocondicionamento
–10-MDP (Methacryloyloxy decyldi
hydrogenphosphate);
–4 META (4-methacryloyloxyethyl
trimellitate anhydride);
–Fenil-P (Fenil propil cetona).
•HEMA = Hidroxietil metacrilato –
Monômero hidrofílico
•Resina Fluida = BIS GMA - Adesivo
•Solvente = Água.
Sistema adesivo autocondicionante
2 passos
Primer Autocondicionante + Adesivo
1. Aplicação ATIVA DO
PRIMER durante 20 segundos;
2. Secar com suave jato de ar;
3. Aplicação ATIVA DO ADESIVO ( Bond);
4. Leve jato de ar;
5. Fotopolimerizar por 10 segundos.
Sistema adesivo autocondicionante
de Passo único
1. Aplicação ativa do self-etch adesivo por
20 segundos;
2. Secar de forma suave por 5 segundos;
3. Fotoativar por 10 segundos.
Comercializados em 2 frascos,ou 2
compartimentos mas devem ser misturados
antes da aplicação na cavidade dental.
Classificação: PH
•Suaves (Fracos)- pH ̴ 2
–Smear Layer é incorporada.
•Moderados- pH ̴ 1,5
–Smear Layer é parcialmente dissolvida.
Feito por: Yris Lins
•Agressivos (Fortes)- pH≤ 1,5
–Smear Layer é totalmente dissolvida
Sistemas Adesivos Universais
Sistemas Adesivos Universais ou
Multi-modo
Pode ser utilizado com ou sem
condicionamento ácido
Condicionamento seletivo
Solvente Penetração Capilar Volatilidade
Acetona Boa Excelente
Etanol Excelente Boa
Água Boa Ruim
Camada Híbrida
“Zona de transição entre a resina
polimerizada e o substrato dentinário,
formada por uma mistura de componentes
dentinários, monômeros resinosos e resina
polimerizada.”
Hibridização
Formação da Camada Híbrida
Adesão dentinária é um entrelaçamento
físico-químico do adesivo com a malha de
colágeno, onde os monômeros hidrófilos que
compõem os adesivos interpenetram de
modo micro-mecânico na teia de fibras de
colágeno expostos, formando uma
estrutura mista com fibras envolvidas por
resina e cristais de hidroxiapatita,
batizada como CAMADA HÍBRIDA.
Sistemas Adesivos
Um sistema adesivo odontológico tem
três funções essenciais:
•Promover união de um material
restaurador ao substrato aderente;
•Distribuir tensão ao longo da interface
adesiva;
•Selar a interface através da adesão entre
a dentina e/ou esmalte ao material
restaurador.
IDS = SELAMENTO IMEDIATO
DENTINÁRIO
Cimento Ionômero de Vidro
C. I.V.
Histórico e evolução
•Wilson Kent em 1971
Cimento de silicato
Presença de Flúor
(ação anticariogênica)
+
Baixa Alteração Dimensional
Policarboxilato de zinco
Capacidade Adesividade à estrutura
dentária
+
Pouca Agressão Pulpar
Feito por: Yris Lins
Partículas de Vidro Alumínio Silicato
+
Ácido Carboxílico
(mais utilizado é o Ác. Poliacrílico/
Polialquenóico)
Amplamente indicado em dentística,
odontopediatria, endodontia, saúde pública,
ortodontia, prótese.
Composição Química
CIV convencional
Pó %
Óxido de SÍLICA (SiO2) 29,0
Óxido de ALUMÍNIO (Al2O3) 16,6
FLUORETO de CÁLCIO (Ca F2) 34,3
FLUORETO de SÓDIO e de ALUMÍNIO(NaF e AlF2) 2,6
FLUORETO de ALUMÍNIO (AlF3) 3,7
FOSFATO de ALUMÍNIO (Al PO4) 10,0
Líquido %
ÁCIDO ALQUENÓICO(POLIACRÍLICO) 30,0
ÁCIDO ITACÔNICO 15,0
ÁCIDO TARTÁRICO 10,0
ÁGUA 45,0
Componente - PÓ Ação
Sílica Resistência
Alumina
Fluoretode Cálcio Reação de Presa/Liberar Flúor
Fluoreto de sódio
Alumínio
Fluoreto de Alumínio Liberar Flúor
Fosfato de Alumínio
Componente/Líquido Ação
Ácido Poliacrílico Grupamento carboxílico
responsável pela união com partículas
de vidro e a estrutura dentária
Ácido itacônico Aumentar vida útil do material
Ácido Tartárico Reduzir a viscosidade da massa
Aumentar tempo de trabalho
Água Ionização do Ác. poliacrílico
Excesso: Reduz tempo de presa e reduz a
resistência mecânica
Falta: impede a reação de presa e fragiliza o material.
PÓ
-Podem ter diferentes tamanhos (entre 20
e 45 μm), isso ocasiona diferentes
indicações clínica para o CIV.
LÍQUIDO
-Diferentes tipos de ácido alquenóico
(poliacrílico/maleico/tartárico), eles têm
diferentes pesos moleculares, o que gera
diferentes viscosidades no CIV,
interferindo também em sua indicação
clínica.
˃PESO ˃ VISCOSIDADE˃ RESISTÊNCIA
Aglutinação e Inserção
Composição Química, Propriedades do
material, diferentes indicações:
Restauração;
Forramento;
Cimentação;
Aglutinação
Para não fraturar partículas de vidro,
alterando propriedades mecânicas e a
viscosidade.
Tempo de manipulação cerca de 30/60seg
Tempo de trabalho cerca de 3 min
Feito por: Yris Lins
Inserção
Seringa centrix: Redução de bolhas
Aspecto brilhante
união química
Aglutinação e inserção
Cimentos encapsulados
Já vêm com a proporção pó-líquido pré
estabelecidos– maior segurança e
diminuição de bolhas.
Reação de presa CIV convencional
Reação ácido/base
levemente exotérmica
Quimicamente Ativados / Convencionais
•Inicia-se a partir da mistura pó (Base) ao
líquido (Ácido);
•Ocorre a hidrólise do vidro, liberando íons
de cálcio e silicato
•O Silicato vai formar a sílica gel
•O cálcio vai ser quelado pelo ânion
carboxilato – Havendo a formação de uma
ponte salina que vai levar à presa inicial do
material (3 a 8 min).
•A hidrólise prossegue dissociando mais
vidro e liberando íons de alumínio e silicato,
gerando mais sílica gel
•O alumínio vai sendo quelado ligando-se
aos carboxilatos disponíveis e até mesmo
deslocando os íons de cálcio já ligados aos
ânions carboxilato devido sua ligação ser
mais forte do que o cálcio.
•Nessa fase ocorre a presa inicial do
material, que atinge a presa final
em até 24-48h a partir da sua manipulação.
•Os fluoretos não reagidos é que
promoverão a liberação de flúor.
Reação de presa CIV convencional
1º Estágio: Deslocamento de Íons +
Ionização do Ácido Poliacrílico
2º Estágio: Formação da Matriz de
Polissais (ou poliácidos);
3º Estágio: Formação do Gel de Sílica Presa
Final ocorre após 24-48h (de acordo com o
fabricante).
1º Estágio:
•As partícula de vidro NÃO “atacadas”
são responsáveis pela RESISTÊNCIA
mecânica do CIV;
•A aplicação do CIV na cavidade deve ser
nesta fase, para que os grupamentos
carboxílicos ionizados se unam
quimicamente ao dente por QUELAÇÃO.
•A porção mais externa das partículas de
vidro reage com o ácido e se transforma
em gel, e as porções não reagidas atuam
como carga da matriz de gel de polissais.
•Com a formação dessa matriz, o cimento
endurece. Lentamente o alumínio liberado
vai reagindo, formando poliacrilato de
alumínio, proporcionando a maturação da
matriz
• Nem todas os grupamentos carboxílicos
são ionizados, assim nem toda água atua na
ionização;
• Essa água livre, praticamente não atua na
reação de presa (ionização), ficando
propensa à remoção por sinérese /perde
Feito por: Yris Lins
água, causará sua contração, trincas e
redução propriedades mecânicas.
2° Estágio:
•Fase da formação de matriz de polissais/
poliácido; dura cerca de 3-4min,
caracteriza-se pela perda do brilho.
•Tem aspecto borrachóide, sem brilho
iniciando o endurecimento do material.
Nesses 4min, o CIV está
suscetível à embebição/
ganho de água, que reduz
suas propriedades
mecânicas.
Usar Isolamento absoluto!
3° Estágio:
•Fase de formação do Gel de sílica e presa
final.
•Partes da partículas preferencialmente
“atacadas”
•No terceiro estágio “atacam” a sílica
(SiO2) formando o GEL DE SÍLICA
•Reação de presa é GELEIFICAÇÃO
Ocorre nas 24-48h iniciais, só depois
adquire propriedades mecânicas
adequadas. Proteger da água!!!
•A reação de presa final depende do
contato com a água, até o final das 48h, o
CIV continua sensível a ela (sinérese e
embebição).
•Por isso, após a restauração sua superfície
deve ser protegida com: verniz cavitário ou
sistemas adesivos ou vaselina ou esmalte de
unha incolor, com finalidade de
impedir/evitar seu contato com a
água/saliva.
Adesividade
•Mecanismo químico - QUELAÇÃO;
•Forma uma camada de troca de íons
fortemente aderida aos tecidos dentais e
ao CIV ( Quelação);
•Ácido poliacrílico reage da mesma forma
com as partículas de vidro e com a
estrutura dentária, removendo íons de
cálcio e fosfato, estabelecendo adesão
CIV/dente;
•Cerca de 80% da adesão, ocorre nos
primeiros 20 min.
•Alguns fabricantes recomendam
condicionamento dental; com Ác.Poliacrílico
(10 a 25%) ou ác. Cítrico (5 a 10%),
NUNCA com Ácido Fosfórico.
Adesão
•A adesão ao esmalte é maior que à
dentina;
•Smear layer (SL): deve ser removida com
ác. poliacrílico(10-25%) aplicado por 10-20s
•A SL é removida sem haver
desmineralização da dentina Intertubular,
(devemos preservar o Cálcio do dente para
melhor quelação).
• Lavado pelo mesmo tempo, secar deixando
dentina úmida;
Liberação de Flúor (Na F)
• O mecanismo de liberação de flúor do CIV
ainda não está totalmente elucidado;
• Provável que seja lixiviado (“infiltrado”),
pela difusão de líquido (água) no corpo da
restauração;
• Maior intensidade nas primeiras 48
horas, quando os íons de flúor liberados,
são os que estão fracamente aderidos à
matriz de polissais;
Feito por: Yris Lins
Classificação do CIV, quanto à natureza
1. Convencionais ( Puros/Anidros)
2. Civ reforçados por metais (Cermets)
3. Civ modificados com resina ( Civmr/
fotopolimerizáveis)
1. Convencionais Puros
São os que apresentam uma reação tipo
ácido- base, convencional.
1. Convencionais Anidros
•Em função da baixa estabilidade do ác.
Poliacrílico no meio aquoso, ele foi lio-
filizado (desidratado) e incorporado ao pó.
•O líquido passou a ser constituído por
água e ácido tartárico (para reduzir a
viscosidade da massa aumentar tempo de
trabalho)
Pó: Ácido é incorporado ao pó após
liofilizado e seco à vácuo.
Líquido: Água destilada; Ácido tartárico a
10%.
2. CIV reforçado por metais CERMETS
•Surgiram com objetivo de aumentar a
resistência mecânica;
•Adição ao pó de CIV limalhas de amálgama
e, também partículas de prata;
•Essa união ocasionou diminuição da
liberação de flúor, devido à redução das
partículas de vidro;
•Maior redução de propriedades estéticas;
•Indicados para núcleo de preenchimento e
restauração de decíduos.
Pó: Incorporação de íons metálicos ao vidro
(prata) por meio de sintetização
Líquido: Semelhante ao dos ionômeros
convencionais.
3. CIV modificados por resina
• Apresentam componentes resinosos
(HEMA) + Fotoiniciadores;
• <Solubilidade ˃Resistência
• ˃ Tempo de trabalho , a presa é
parcialmente controlada pelo operador;
• < Tempo de presa < sensibilidade à
umidade, pois o CIV passou a tomar presa
após a polimerização, garantindo
resistência imediata à embebição e
sinérese, melhorias das propriedades
mecânicas, e das características estéticas.
Vantagens:
• Características de endurecimento
melhoradas
• Maior tempo de trabalho
• Controle sobre a presa do material
• Alta resistência
• Melhor estética inicial
Desvantagens:
• Maior contração de polimerização
• Menor translucidez
• Mudança de cor após 1 e 2 anos das
restaurações
Reação de Presa
- Ácido/base + reação de fotopolimerização
do HEMA;
Ácido/básica + fotopolimerização +
Iniciadores químicos que permitem
polimerização na ausência da luz ( PRESA
DUAL);
- Ácido/básica + polimerização química dos
componentes resinosos.
Feito por:Yris Lins
Classificação quanto à indicação do CIV
• Tipo I - Cimentação
• Tipo II - Restaurações
• Tipo III -Base / Forramento e Selamento
de cicatrículas e fissuras
• Tipo IV - Base / Forramento de cavidades
a serem restauradas com R.C.
Indicação do material
Tipo I: Indicados para a cimentação de
incrustações, coroas, próteses e
dispositivos ortodônticos
Tipo II: Indicados para restaurações
diretas de dentes permanentes
Tipo II-A: Baixo esforço mastigatório
(cervical).
Tipo II-B: Intenso esforço mastigatório
(condensável ou reforçado por metal)
Tipo III: Base/ forramento
Selamento de cicatrículas e fissuras
Tipo IV: Indicados para proteção de
cavidades a serem preparadas com resina
composta.
Híbridos
Materiais que possuem composição
intermediária entre os civ e as resinas
compostas.
Ionômero modificado por resina composta
CIVMR
80% Ionômero
20% Resina
Fotoiniciadores
Pó + Líquido
Mistura de CIV e monômeros resinosos,
preservando a reação ácido-base
característica dos CIV. Melhor
propriedades mecânicas. Facilidade de
manipulação
Liberação de Flúor CIVMR
• Em geral, os CIVMR mantiveram o mesmo
padrão de liberação de flúor dos CIV
convencionais;
• Entretanto, quanto maior a parte resinosa
do material, menos reação ácido-base
ocorrerá e, consequentemente, haverá
MENOR LIBERAÇÃO DE FLÚOR.
Resistência mecânica:
Resina composta > CIVMR > CIV
Feito por: Yris Lins
Resinas poliácido modificadas (RPAM)
Compômeros
70% Resina
30% ionômero de vidro
Pasta única
São resinas em que parte da massa foi
substituída por partículas de vidro e
poliácidos do CIV; não possuem
necessariamente a reação ácido-base dos
CIV.
Aplicações clínicas do CIV
1. Selamento de cicatrículas e fissuras
TÉCNICA OPERATÓRIA:
• Profilaxia (Pedra pomes + água)
•Lavagem / Secagem
•Aplicação Ác. Poliacrílico
(10-25%), por 10-20s
•Lavar 20 s / secar
•Aplicar CIV
2. Adequação do meio bucal
3. ART- Tratamento restaurador
atraumático
Evidenciador de cárie, remover somente a
dentina amolecida, (infectada) + CIV.
4. Restaurações de dentes decíduos
5. Material de proteção
6. Núcleos de preenchimento;
7. Cimentação de restaurações indiretas;
8. Cimentação de acessórios ortodônticos
Feito por: Yris Lins
Amálgama
Conceito
É uma liga metálica produto de uma reação
do mercúrio com prata, estanho, às vezes, o
zinco ou outros metais em baixa
concentração, empregada para
restaurações dentárias.
Amálgama X Resina Composta
• Resulta da mistura de mercúrio, prata,
estanho e cobre, podendo conter também
índio, zinco, platina e/ou paládio, dependen
do do fabricante.
• Nos últimos anos, há uma grande
discussão em relação à continuidade de
seu uso na prática clínica odontológica, de
vido a presença de mercúrio.
• A ANVISA classifica os resíduos de
amálgama como aqueles que contêm
substâncias químicas que podem apresentar
risco à saúde pública ou ao meio ambiente,
dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade
e toxicidade.
•Alguns estudos afirmam que amálgama
de prata utilizado na odontologia não
oferece riscos significativos à saúde huma
na nem ao meio ambiente, desde que haja
correto gerenciamento , uso de EPI e
descarte adequados de seus resíduos.
Indicação
Restaurações na oclusal, proximal e/ou
cervical de dentes posteriores.
Contraindicação
• Dentes com pouco remanescente nas
paredes circundantes
• Contato proximal ou oclusal com outros
metais
• Alergia à algum componente do material
• Toxicidade (polêmica)
Vantagens
•Propriedades Mecânicas (Resistência ao
desgaste)
•Experiência Clínica (mais de 100 anos)
•Facilidade de manipulação / técnica
•Selamento Marginal
•Baixo custo
•Longevidade (vida média – 10 a 20 anos)
Limitações
•Estética / Tatuagem
•Presença de mercúrio/ Toxicidade
•Condução termoelétrica
•Corrosão (dependendo do tipo de liga
utilizada)
Feito por: Yris Lins
• Necessidade de preparos muito invasivos
e extensos
• Ausência de união/adesão à estrutura
dental, assim não reforçam a o
remanescente, havendo maior risco de
fratura e cáries secundárias
Composição
PRATA– Principal Constituinte
•Associa-se ao estanho na forma de um
composto intermetálico (Ag3 Sn) – fase γ
• ⇧ Resistência da restauração;
• ⇧ Expansão de presa;
• ⇧ Reatividade com o Hg;
• ⇩ Escoamento sob esforço mastigatório /
creep
ESTANHO
• Facilita a amalgamação;
• ⇩ Expansão da prata;
• ⇧ Escoamento / Creep
• Em quantidade superior a 27-29%,
aumenta a contração, redução da
resistência e dureza da liga.
COBRE
•Substitui parcialmente a prata;
• ⇧ Dureza; Resistência Mecânica,
Compressão e Tração;
• ⇩ Escoamento /Creep e Corrosão.
- Até 6% : Ligas com BAIXO teor de Cobre
/ Convencionais.
- Mais 6% (13/30%) : Ligas com ALTO
teor de Cobre.
ZINCO
• Agente desoxidante durante a fusão da
liga, pela sua afinidade com o oxigênio e
impurezas, menor formação de outros óxid
os.
• Sua inclusão nas ligas é polêmica.
• Quando comparados, o amálgama
convencional de baixo teor de cobre tem
uma expansão (pelo Zn) seis vezes maior
do que a de alto teor de cobre.
• Teor > 0,01%: ligas com zinco:
- Melhor desempenho clínico;
- Menor índice de fraturas marginais;
CONTAMINAÇÃO DO ZN POR ÁGUA/
SALIVA OCASIONA UM FENÔMENO
DENOMINADO EXPANSÃO TARDIA
• Teor < 0,01%: ligas sem zinco;
ALTERAÇÃO DIMENSIONAL
•Contaminação de um amálgama com Zn pela
umidade durante a condensação gera
expansão muito superior ao valor máximo
permitido (+ 0,1%).
Zn + H2 → ZnO (Bolha) + H2
(Água da saliva)
A liberação de H2 causa expansão de presa
tardia, que inicia 3-4 dias após a reação de
presa e pode continuar por meses, levando
a um estufamento da restauração para fora
da cavidade (fica frágil, sujeita à fratura e
sensibilidade pós operatória). Esse efeito é
até 10x maior nas ligas com baixo teor de
Cu.
Feito por: Yris Lins
ÍNDIO
• ⇧ Resistência à compressão;
• ⇧ Rugosidade superficial, pela formação
de óxidos de Índio na superfície da liga.
• ⇩ Creep do amálgama;
• ⇩ Quantidade necessária de Hg na
amalgamação;
• ⇩ Brilho após o polimento;
MERCÚRIO
• Presente em pequena quantidade em
algumas ligas;
• São ligas pré-amalgamadas, possuem
tempos de trabalho e de presa mais curtos
do que as ligas sem Hg;
• O processo de incorporação do Hg remove
o Zn da superfície, causando baixa
expansão tardia.
MERCÚRIO LÍQUIDO
• Em temperatura ambiente, pode dissolver
diferentes metais e assim, reagir formando
ligas;
• A porção externa das partículas metálicas
é dissolvi da e o mercúrio se difunde para o
interior delas;
• Ocorre a solubilidade do metal no
mercúrio, cristais se precipitam,tornado-se
uma massa plástica, podendo ser adaptado
à qualquer formato com leve pressão;
• Com a redução do mercúrio na massa pela
formação de precipitados, a mistura vai
endurecendo.
PROCESSO = AMALGAMAÇÃO:
Mistura do mercúrio líquido com um ou mais
metais ou ligas para formar o amálgama.
Creep: Escoamento sob uma força de
compressão, visto na integridade marginal.
É uma deformação progressiva ao longo do
tempo pela mastigação.
Classificação:
1. Forma das partículas
2. Tamanho das partículas
3. Conteúdo de cobre
teor de cobre influencia muito mais no
resultado final do material do que formato
das partículas, estas por si só, não
parecem influenciar consideravelmente a
taxa de sucesso da restauração.
Manipulação
TRITURAÇÃO
Tempo - Velocidade - Pressão
- Seguir recomendação do fabricante
- Promove o contato íntimo entre o Hg e as
partículas;
- Tempo de trituração (Influencia na
consistência);
Manual > Gral e pistilo
Mecânica > Amalgamadores / 8-12 seg
Feito por: Yris Lins
Amalgamadores
• Melhores resultados, Variável humana
diminuída;
• Pressão e velocidade adequadas;
• Menor tempo clínico, mais prático;
• Menor exposição do profissional e ACD;
• Gera um amálgama mais uniforme, com
menor teor da fase γ2.
Trituração
• Vai definira consistência da massa;
• Vai depender da quantidade e do tipo de
liga;
• Maior quantidade - Maior tempo
trituração;
• Sub Trituração;
• Trituração Normal (Ideal);
• Super Trituração.
Normal
• Aspecto Plástico, Liso, Não
granuloso
• Massa homogênea, coesa
• Menor quantidade de Hg livre
• Maior resistência
• Temperatura média
• Brilho superficial acetinado
Caracteriza resistência, formação de creep
e alteração dimensional, afeta coesão
interna do material,interferindo no sucesso
ou falha da restauração.
Sub Trituração
MENOR TEMPO DE TRITURAÇÃO
• Massa morna, seca, fosca, granulosa,
esfarelada, o Hg não umedece todas as
partículas;
• Cristalização rápida durante a
condensação, ocorrendo fraturas que
afetam sua coesão interna, superfície
rugosa, suscetível ao delustre;
• Precária resistência mecânica e à
corrosão;
• Maior chance de expansão excessiva
Super ou sobre trituração
MAIOR TEMPO DE TRITURAÇÃO
•Massa Lisa, Molhada, Brilhante;
•Excessivamente Quente, que pode reduzir
tempo de trabalho;
•Mais Plástico e Cremoso, maior chance de
Creep /Escoamento;
Inserção
Deve ser inserido em pequenas porções
Com auxílio do porta-amálgama e pote
dappen.
Condensação
• Compactar e condensar o amálgama
dentro da cavidade, adaptando-o nas
paredes e ângulos;
• Iniciar pelas áreas de acesso mais
restrito;
• Feita corretamente Resistência e
Creep da restauração, porosidade
A correta condensação do amálgama tem
uma importância decisiva na:
• Dureza final;
• Conteúdo residual do mercúrio;
• Adaptação às paredes cavitárias;
Feito por: Yris Lins
• Se houver contato com saliva,
aumentará expansão tardia e a
corrosão – (Isolamento)
Cavidade deve ser preenchida em excesso
•Essa camada condensada sobre o esmalte
será removida durante a brunidura e
escultura
• Escultura é REGRESSIVA
• O amálgama deve ser protegido pelo
dente
Brunimento
• Esfregar a massa de amálgama, ainda em
estado plástico, melhorando sua adaptação
• Brunidores ovóides ou esféricos
• Pressão do centro para as margens
• Há afloramento de Hg , que deve ser
removido na escultura ( excesso)
Escultura
• Realizada após a brunidura pré-escultura
• Devolver ao dente seu formato original,
de modo simples
•Toma-se como apoio/base as vertentes
das cúspides
•Movimentos de tração, iniciando pelo sulco
central
•Corpo do instrumento apoiado em
estrutura dental não preparada.
•Ponta do instrumento no sulco
Brunimento pós escultura
•Realizada cuidadosamente, com leve
pressão
•Movimentos circulares do centro para
margem
•Confere maior brilho e lisura superficial
•Facilita o polimento
•Reduz porosidade nas margens,
aumentando sua dureza
•Reduz conteúdo de Hg marginal e
superficial
Fatores que afetam a resistência do
amálgama
• Composição / Teor de cobre
• Formato e tamanho das partículas;
• Porosidades do amálgama;
• Proporção mercúrio/liga;
• Correta condensação;
• Tempo de trituração.
Corrosão
Degradação progressiva de um metal por
reação química ou eletroquímica com o meio
em que se encontra. Pode causar aumento
da porosidade, redução das propriedades
mecânicas e liberação de produtos
metálicos dentro do ambiente bucal.
Feito por: Yris Lins
Por outro lado, a corrosão do amálgama
pode ser benéfica:
• Interface dente/amálgama: fenda de
10-15 μm;
• Os produtos de corrosão selam esta
interface gradualmente, prevenindo a
micro-infiltração.
• Ligas com alto teor de cobre são mais
resistentes à corrosão.
Cuidados e descarte
• Restos de amálgama devem ser
depositados em recipientes com água e
tampados /identificados e descartados
com o lixo hospitalar;
• A cápsula do amálgama deve ser
descartada em lixo hospitalar;
• Limpar bem os instrumentos antes de
esterilizar;
• Usar máscara, luva, jaleco e óculos de
proteção;
• Usar dique de borracha no paciente e
óculos protetor;
Materiais de Moldagem e Gessos
Materiais de Moldagem
Elásticos:
• Hidrocolóides Aquosos
- Reversíveis (Agar)
- Irreversíveis ( Alginato)
• Elastômeros
- Polissulfetos
- Poliéter
- Siliconas
- Silicone de Condensação
- Silicone de Adição
Anelásticos:
• Reversíveis (Ceras e Godivas)
• Irreversíveis ( Pasta Zinco-enólica)
Material de Moldagem
Tem características físico-químicas
específicas, deve-se conhecer as
propriedades reológicas, manipulação, e seu
desempenho para obter uma Impressão
final de qualidade.
AGAR
Material Elástico
HIDROCOLÓIDE AQUOSO
REVERSÍVEL
• Apresenta-se em forma de gel, mudando
seu estado físico de acordo com a
temperatura;
• Requer equipamento e moldeiras
especiais;
• Apresenta boa precisão, porém devido
alto conteúdo de água há instabilidade
dimensional (facilmente ganha ou perde
água);
• Requer vazamento do gesso imediato;
• Não é muito usado atualmente;
• Exemplo: Surgident
ALGINATO
(ÁCIDO ALGÍNICO)
Material elástico
HIDROCOLÓIDE AQUOSO
IRREVERSÍVEL
Material de moldagem empregado para
moldagem de regiões onde não é necessária
a reprodução tão precisa e fiel de
detalhes.
É o material de moldagem mais
utilizado pelos profissionais.
Feito por: Yris Lins
Inalação do pó disperso no ar:
• Fibrose ou hipersensibilidade pulmonar
• Usar máscara ao manipular o pó e durante
a mistura.
Manipulação- Alginato
• Colocar primeiro a água
• O pó deve ser vertido sobre a água
• Consistência final/normalmente mudam de
cor
Manipulação
Cuidados para não incorporar bolhas de ar à
mistura:
• Espatulação em forma de ‘8’;
• Comprimir a mistura contra as paredes da
cuba;
• Dissolver todo o pó;
• Tempo de espatulação 45 a 60 seg.
*Super espatulação reduz resistência Final
• Inserir o alginato na moldeira
Moldagem
Característica final da mistura:
• Lisa (sem grânulos);
• Homogênea e sem bolhas de ar;
• Pronta para ser inserida na moldeira
Geleificação
Presa rápida - 1 a 2 minutos.
Presa normal - 2 a 4,5 minutos.
•Contração durante a reação: 1,5% a 3%;
Não manipular em cubeta com resíduos
• Acelera presa do alginato,
• Fluidez inadequada,
• Ruptura do material durante remoção da
boca.
Efeitos dimensionais
Contração do material
•Evaporação
•Processo que pode ocorrer na superfície;
SINÉRESE
•Exsudação de fluidos da superfície do
molde.
EMBEBIÇÃO
•Ocorre quando o molde é colocado em
água, e esta é absorvida, podendo provocar
distorção.
Após a moldagem
•O gesso deve ser vazado de
IMEDIATO (logo após a desinfecção do
molde), devido sua baixa estabilidade
dimensional.
•Deve-se remover o modelo de gesso
após 40 minutos
Após 1h→ ocorre liberação de ácido
algínico efetivo (o sulfato de cálcio não
o inibe mais) e o gesso fica com superfície
porosa.
Material elástico
Elastômeros - Não aquosos
•Polímeros borrachóides;
•Apresentam elasticidade;
•Copiam as estruturas moldadas com
precisão de detalhes;
•São introduzidos na boca em estado
líquido viscoso, e convertidos em sólido
viscoelástico após a reação de presa;
•A reação de presa ocorre por meio de uma
polimerização em cadeia.
Contração 0,5%;
A quantidade de deformação permanente é
clinicamente insignificante, desde que:
Feito por: Yris Lins
• O material geleifique adequadamente;
•Nenhuma pressão seja aplicada sobre a
moldeira durante a polimerização;
• O molde seja removido rapidamente no
longo eixo da inserção da moldeira;
Alginato - Indicações
•Moldagem para modelos de estudo
•Moldagem de antagonista
•Moldagem para confecção de moldeiras
•Moldagem de transferência
•Moldagem para Prótese parcial removível
•Moldagem para Prótese total
•Moldagem para Ortodontia
Elastômeros - Não aquosos
• Indicados para moldagens com maior
precisão (quanto mais fluido, maior
escoamento, melhor cópia de detalhes)
• Dividem-se em 3 grupos, de acordo com
suas propriedades elásticas e alterações
dimensionais:
-Siliconas (de adição e de condensação)
-Polissulfetos ou mercaptanas
-Poliéteres
Siliconas de Adição
• É o material de maior precisão; melhor do
que isso, só o scanner digital (CAD-CAN
/Moldagem indireta);• Contração durante a reação: 0,05%;
• Indicação: modelo de trabalho;
• Reprodutibilidade: excelente;
• Facilidade: boa;
• Custo: alto a muito alto.
polivinilsiloxano vinil polisiloxano
APRESENTAÇÃO: Pasta 4 viscosidades, de
acordo com a quantidade de carga:
• Extra-densa
• Pesada (densa)
• Média (regular)
• Fluida (leve)
*PISTOLA APLICADORA
Manipulação:
• O material leve e o regular são fornecidos
na forma de duas pastas;
• A massa densa é fornecida em dois potes
(base/catalisador), viscosidades
semelhantes.
• Composição similar base/catalisador.
• Facilidade manipulação > siliconas de
condensação.
Feito por: Yris Lins
• Sistema automático para dispensar e
manipular as pasta fluidas
• Velocidade de reação sensível à
temperatura > polissulfetos.
• Material com melhor elasticidade.
• São os materiais de moldagens mais
estáveis;
• Nenhum subproduto volátil é liberado;
• O molde não precisa ser vazado
imediatamente, tem memória elástica, pode
aguardar até 7 dias.
• Não existe a formação de subprodutos;
• Entretanto, uma reação secundária entre
a umidade e hidretos residuais do polímero
base podem levar à produção de gás
hidrogênio;
• Esse hidrogênio pode produzir
porosidades no gesso que foi vazado
imediatamente após a obtenção do molde.
Siliconas de condensação
Apresentação:
Base:
• 1 pote com massa densa/pesada
• 1 bisnaga com massa fluida/leve
Catalisador
• 1 bisnaga com pasta catalisadora
Composição:
• O álcool etílico é o subproduto da reação
de polimerização por condensação.
• Sua subsequente evaporação contribui
muito com a contração que ocorre nesses
silicones após a polimerização
Indicação:
•Moldagem de precisão, modelo de
trabalho.
•Não tem cor característica.
•Reprodutibilidade: regular.
•Facilidade: regular.
•Tempo de trabalho: médio a longo.
•Contração: 0,6%
Siliconas de condensação
•SILICONA DENSA, quantidade é
medida com a concha dosadora, junta-se a
pasta Catalisadora;
•Misturar com as mãos, até ficar
homogênea;
•Inserir na moldeira;
•Pode manipular com luva de latex.
• SILICONA FLUIDA, Misturar pasta
base e pasta catalizadora / placa de vidro;
• Inserir uma parte na seringa de moldagem
e aplicar na região a ser copiada;
• Outra parte aplicar na moldeira
sobre a pesada.
elastômeros
Polissulfetos/ mercaptanas
INDICAÇÃO:
• moldagem de precisão e modelo de
trabalho.
• Boa reprodutibilidade.
• Baixo custo.
• Facilidade: regular (a borracha não se
‘entende’ com muita umidade).
CONTRA-INDICAÇÃO:
• odor desagradável (elimina enxofre).
elastômeros Poliéteres
• Polímero à base de poliéter;
• Alemanha, final dos anos 60;
• Primeiro elastômero desenvolvido
primariamente com a função de moldagem;
Feito por: Yris Lins
Polissulfetos/ Mercaptanas
Apresentação em duas pastas:
•BASE
– branca
•CATALISADORA
– marrom escuro
O contraste das cores auxilia no momento
da mistura, para obter uma cor homogênea.
Cada pasta é fornecida em tubos com
diâmetros diferentes; assim, ao
dispensá-las em comprimentos iguais,
obtém-se a correta proporção do
polímero de ligação cruzada.
Poliéteres
• Indicação: moldagem de precisão, modelo
de trabalho.
• Reprodutibilidade: muito boa.
• Contração: 0,15%
• Facilidade: excelente.
• Custo: alto.
Manipulação - polissulfetos
• Placa de vidro e espátula
de aço inoxidável.
• Distribuir toda a pasta
catalisadora sobre a
• pasta base.
• Espalhar a mistura sobre a
placa, em movimentos
circulares.
Gessos
Produção de Sulfato de cálcio
Hemiidratado
•Não há diferença mineralógica entre as
formas α e β.
•Produção do sulfato de cálcio
hemiidratado α e β
Diferem quanto:
• Tamanho dos cristais,
• Área de superfície,
• Grau de perfeição de sua estrutura.
Gipsita é a forma di-hidratada do sulfato
de cálcio (CaSO4 + 2 H2O), mineral
encontrado na natureza como uma massa
compacta.
No processo de calcinação, a gipsita é
aquecida e perde 1,5 gmol dos seus 2 gmol
de água, convertendo-se em sulfato de
cálcio hemi-hidratado (CaSO 4 + ½ H2O).
Quando o gesso é misturado com água, o
sulfato de cálcio hemi-hidratado
converte-se novamente em sulfato de
cálcio di-hidratado.
Dependendo do método de calcinação,
formas estruturais diferentes:
•α-hemiidrato;
•α-hemiidrato modificado;
•β-hemiidrato.
Relação Água/ Pó
↑ tempo de presa;
↓ resistência dos produtos de gesso;
↓ expansão de presa.
Feito por: Yris Lins
Relação A/P média:
Gesso comum tipo II: 0,45 a 0,50 -> 100g
: 45ml
Gesso-pedra tipo III: 0,28 a 0,30 -> 100g
: 28ml
Gesso-pedra tipo IV: 0,22 a 0,24 -> 100g
: 22ml
Características do Gesso
TEMPO DE ESPATULAÇÃO (T E)
• Desde a adição do pó à água até a mistura
estar completa; Cerca de 1 minuto (manual).
TEMPO DETRABALHO (T T)
Do início da espatulação até que a mistura
não possa mais ser vazada;
Em média 3 minutos.
TEMPO DE PRESA (T P)
• Do início da mistura até o material
endurecer;
• Ocorre perda de brilho à medida que a
água é usada para formar o diidrato.
• Tempo médio de 30 –60 minutos
Manipulação
• Colocar no gral de borracha primeiro
a água e depois acrescentar o gesso aos
poucos ;
• Tempo de espatulação começa a contar a
partir do início do contato pó-líquido ;
• Convém deixar que a maior parte do pó
afunde na água, pois isto permite que o ar
entre as partículas de pó seja expulso e
não se incorpore na massa durante a
espatulação.
• Proporcionamento adequado (balança e
proveta)
• Evitar incorporação de bolhas
• Utilizar instrumentos limpos
• Não adicionar pó ou água após o inicio da
mistura
• Remover o molde do modelo após 30 a 40
min
• Espatular durante 45-60 segundos,
vigorosamente,
mesmo depois de ter obtido uma massa
homogênea;
• Fique em pé com os braços esticados e
pressione a mistura contra as paredes do
gral;
• A energia na espatulação é necessária
para fraturar os núcleos de cristalização
que estão sendo formados: isto colabora
para alcançar o tempo de presa e a resistê
ncia esperada, desde que a proporção água
/pó recomendada tenha sido obedecida;
Vazando o Gesso
• Colocar pequenas porções da mistura (no
máximo, o volume de meio dente) usando a
espátula 24 e vibração, até preencher a
região dos dentes; só depois é que poderá
colocar porções mais volumosas;
• Coloque sempre a nova porção de gesso
em pontos onde já existe gesso (regiões de
confluência se diferentes porções de gesso
tendem a formar bolhas de ar) e deixe-o
escoar sob vibração.
• Confira visualmente se o gesso vai
preenchendo as partes mais profundas do
molde;
• Depois de preenchidas as regiões mais
críticas, colocar porções maiores de gesso,
sob vibração mais leve (para isto, pode usar
a espátula para gesso, que serve também
para produzir a vibração);
Feito por: Yris Lins
Manipulação
• Após a espatulação, vibrar a mistura ainda
no gral por alguns segundos (3 Seg.),
ajudando a desfazer as bolhas de ar que
sobem à superfície com a espátula
• Trata-se de expulsar o ar introduzido
pela espatulação;
Gessos Tipo I
• Indicado para Moldagem;
• Está em desuso na odontologia.
Gessos Tipo II
• Indicado para modelo.
• Também chamado gesso de laboratório.
• Usado principalmente no preenchimento
de muflas.
• Resistência é adequada.
Gessos Tipo III
• Indicado para modelo final (gesso pedra)
• Como modelo de trabalho
• Resistência e dureza superficial.
Gesso Sintético
• Custo mais elevado;
• Propriedades iguais ou superiores às dos
gessos naturais.
Gessos Tipo IV
• Muito utilizado para troquel
• Resistência e dureza superficial maiores
• Mínima expansão de presa.
• Gesso extra duro.
Gessos Tipo V
• Deve ser evitado na produção
de troquéis;
• Sua alta expansão pode causar
desadaptação das restaurações;
Chegamos ao final…
Espero que essa apostila tenha lhe ajudado,
e que eu faça parte desse processo de
vitória e aprendizado na odontologia.
Bons estudos!! @Odontoyris
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