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CLASSIFICAÇÃO DE SOLO Prof. Cicero Gomes Arapiraca, Al, 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo POR QUE E PARA QUE CLASSIFICAR SOLOS O postulado mais lógico da ciência é a existência de ordem na natureza. Sempre há, em cada um de nós, a necessidade inata de ordem (Resende et al., 2012). Arapiraca, Al, 2019 Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo CLASSIFICAÇÃO São esquemas organizados pelo homem para atender a seus objetivos. Elas não são verdades propriamente ditas que possam ser descobertas. Elas não são estáticas, mas requerem mudanças à medida que o conhecimento avança (Resende et al., 2012). Arapiraca, Al, 2019 Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo SOLO O solo que classificamos é uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidos, líquidas e gasosos, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e orgânicos que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões continentais do nosso planeta, contêm matéria viva e podem ser vegetados na natureza onde ocorrem e, eventualmente, terem sido modificados por interferências antrópicas (Embrapa, 2013). Arapiraca, Al, 2019 Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLO É o sistema taxonômico oficial de classificação de solos do Brasil (Embrapa, 2013). Arapiraca, Al, 2019 Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLO Arapiraca, Al, 2019 1º Nível 2º Nível 3º Nível 4º Nível 5º Nível 6º Nível ORDEM SUB-ORDEM GRANDE-GRUPO SUB-GRUPO FAMÍLIA SÉRIE Multicategórico Descendente Aberto Características Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo POR QUE UM SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS Arapiraca, Al, 2019 A adoção integral de sistemas estrangeiro, tal como os mais difundidos na época: SOIL TAXONOMY(Estados Unidos, 1975) e a LEGENDA DA FAO para mapa de Solos do Mundo (FAO, 1974. 1990), mostrou-se inapropriada para classificar os solos do território brasileiro ( Anjos et al., 2012). Foi dado inicio a construção de um SISTEMA NACIONAL Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo ORIGEM E EVOLUÇÃO DO SIBCS Arapiraca, Al, 2019 A classificação de Solos do Brasil consiste consiste numa evolução do antigo sistema americano formulado por Baldwin et al. (1938), modificado por Thorp e Smith (1949). Os conceitos centrais do antigo sistema americano formam a base da atual classificação brasileira transmudada, cuja esquematização atual descende de modificações de critérios, alterações de conceitos, criação de classes novas desmembramento de algumas classes originais e formalização de reconhecimento de subclasses de natureza transicional ou intermédiarias. Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo ORIGEM E EVOLUÇÃO DO SIBCS Arapiraca, Al, 2019 As modificações se iniciaram na década de 50 com os primeiros levantamentos pedológicos realizados pela antiga Comissão de Solos do CNEPA do Ministério da Agricultura. SOIL TAXONOMY (1960) MAPA MUNDIAL DE SOLOS (FAO, 1975) SOIL TAXONOMY (Estados Unidos, 1975) É muito incipiente no que se refere a solos tropicais BASES CONCEITUAIS Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo ORIGEM E EVOLUÇÃO DO SIBCS Arapiraca, Al, 2019 1978 – Iniciou-se a elaboração de um novo sistema desenvolvido através de Projeto de Pesquisa da EMBRAPA/SNLCS (atual CNPS). No período entre 1978 e 1997 foram elaboradas: Primeira aproximação (Embrapa, 1980) Segunda aproximação (Embrapa, 1981) Terceira aproximação (Embrapa, 1988) Quarta aproximação (Embrapa, 1997) Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Denominação das ordens de solos nas APROXIMAÇÕES Arapiraca, Al, 2019 LATOSSOLO AMARELO (LA)ERR LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO (LV) LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO (LE) LATOSSOLO BRUNO (LB) LATOSSOLO ROXO (LR) LATOSSOLO FERRÍFERO (LF) BRUNIZÉM AVERMELHADO (BV) PODZÓLICO BRUNO-ACINZENTADO (PB) PODZÓLICO AMARELO (PA) PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO (PV) PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO (PE) Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Denominação das ordens de solos nas APROXIMAÇÕES Arapiraca, Al, 2019 BRUNO NÃO-CÁLCICO (NC) TERRA ROXO ESTRUTURADA (TR) VERTISSOLOS (V) SOLONETZ-SOLODIZADO (SS) SOLOS HIDROMORFICOS – GLEI POUCO HÚMICO (GP) SOLOS LITÓLICOS (R) SOLOS ALUVIAIS (A) REGOSSOLOS (RE) SOLOS ARENOQUARTZOSOS PROFUNDOS (AQ) Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo NASCIMENTO DO SiBCS Arapiraca, Al, 2019 Foi lançado em 1999 Características 1º Nível 2º Nível 3º Nível 4º Nível 5º Nível 6º Nível ORDEM SUB-ORDEM GRANDE-GRUPO SUB-GRUPO FAMÍLIA SÉRIE Multicategórico Descendente Aberto Neste Sistema estão agrupados todos os solos do Brasil Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Primeira Edição do SiBCS Arapiraca, Al, 2019 Primeira edição lançado pela EMBRAPA, 1999. Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Primeira Edição do SiBCS Arapiraca, Al, 2019 Trata-se de um sistema morfopedológico e multicategórico, compreendendo 14 (quartoze) ordens de solos (Primeiro nível categórico), II (subordens), III (grande grupo), IV (subgrupo). Em relação aos níveis de categorias V (família) e VI (série), foram apenas relacionados os atributos que, no futuro poderão vir a ser utilizadospara defini-los. ESPODOSSOLOS, GLEISSOLOS, LATOSSOLOS LUVISSOLOS, NEOSSOLOS, NITOSSOLOS, VERTISSOLO ORGANOSSOLOS, PLANOSSOLOS, PLINTOSSOLOS e VERTISSOLOS ARGISSOLOS, ALISSOLOS, CAMBISSOLOS, CHERNOSSOLOS Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Segunda Edição do SiBCS Arapiraca, Al, 2019 Primeira edição lançado pela EMBRAPA, 2006. Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Segunda Edição do SiBCS Arapiraca, Al, 2019 Foi lançada em 2006, com 13 (treze) ordens de solos (Primeiro nível categórico), II (subordens), III (grande grupo), IV (subgrupo),V (família) e VI (série). LATOSSOLOS, LUVISSOLOS, NEOSSOLOS, NITOSSOLOS, VERTISSOLO ORGANOSSOLOS, PLANOSSOLOS, PLINTOSSOLOS e VERTISSOLOS ARGISSOLOS, CAMBISSOLOS, CHERNOSSOLOS, ESPODOSSOLOS, GLEISSOLOS Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Segunda Edição do SiBCS Arapiraca, Al, 2019 MODIFICAÇÃO A eliminação da CLASSE DOS ALISSOLOS Esta era caracterizada pela presença de atributos químicos e mineralógicos indicadores de ALUIMINIO no solo. Entretanto, o processo de formação que leva a esses atributos foi considerado SECUNDÁRIO, tendo em vista que ocorre em diversas classes de solos, independentemente do processo de pedogenético principal, e, por isso, não é pertinente no nível de ORDEM (Anjos et al., 2012). Solos desta classe foram redistribuídos nas ordens dos ARGISSOLOS, NITOSSOLOS e CAMBISSOLOS. Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Terceira Edição do SiBCS Arapiraca, Al, 2019 Terceiraedição lançado pela EMBRAPA, 2013. Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Terceira Edição do SiBCS Arapiraca, Al, 2019 ESPODOSSOLOS, GLEISSOLOS, LATOSSOLOS LUVISSOLOS, NEOSSOLOS, NITOSSOLOS, VERTISSOLO ORGANOSSOLOS, PLANOSSOLOS, PLINTOSSOLOS e VERTISSOLOS ARGISSOLOS, CAMBISSOLOS, CHERNOSSOLOS Foi lançada em 2013, com 13 (treze) ordens de solos (Primeiro nível categórico), II (subordens), III (grande grupo), IV (subgrupo),V (família) e VI (série). Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo Terceira Edição do SiBCS Arapiraca, Al, 2019 MUDANÇAS O quito nível categórico (famílias) foi revisto e ampliado, resultando em proposição de novos atributos/propriedades. O sexto nível categórico (séries) ainda não há classes de solos definidas de forma conclusiva, dependendo ainda de discussão e análises no âmbito da comunidade pedologica (Embrapa, 2013). Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo ESTRUTURA DO SiBCS Arapiraca, Al, 2019 EXEMPLO DA UTILIZAÇÃO DO NÍVEL CATEGÓRICO DO SISTEMA LATOSSO VERMELHO Eutrófico típico, textura argilosa, horizonte A moderado, oxídico, hematítico (Embrapa, 2013) LATOSSOLO 1º Nível Categórico (ORDEM) VERMELHO 2º Nível Categórico (SUBORDEM) 3º Nível Categórico (GRANDE GRUPO)Eutrófico Típico, textura argilosa, Horizonte A Moderado 4º Nível Categórico (SUBGRUPO) Oxídrico, Hematítico 5º Nível Categórico (FAMÍLIA) 6º Nível Categórico (SÉRIE) Não estabelecida Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo ESTRUTURA DO SiBCS Arapiraca, Al, 2019 Classes do 1º nível categórico (Ordens) Os solos no primeiro nível categórico (Ordens) são separados pela presença ou ausência de determinado atributos, horizontes DIAGNÓSTICOS ou PROPRIEDADES que são passíveis de serem identificados no campo mostrando diferenças no tipo e grau de desenvolvimento do processo de atuação na formação do solo (Embrapa, 2013) 13 CLASSES DE SOLOS NO PRIMEIRO NÍVE CATEGÓRICO Anjos et al., 2012 ESTRUTURA DO SiBCS Classes do 1º nível categórico (Ordens) Anjos et al., 2012 ESTRUTURA DO SiBCS Classes do 1º nível categórico (Ordens) Anjos et al., 2012 ESTRUTURA DO SiBCS Classes do 1º nível categórico (Ordens) Anjos et al., 2012 ESTRUTURA DO SiBCS Classes do 1º nível categórico (Ordens) Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo ESTRUTURA DO SiBCS Arapiraca, Al, 2018 Classes do 2º nível categórico (SubOrdens) Neste nível as classes foram separada por atributos DIAGNÓSTICOS que: -Refletem a atuação de outros processos de formação que agiram junto ou influenciaram os processos dominantes, cujos atributos foram utilizados para separar os solos no primeiro nível categórico. Ex: Cambissolos Húmicos -Ressaltam a ausência de diferenciação de horizontes DIAGNÓSTICOS SUBSUPERFICIAS Ex: Classe dos Neossolos – Litólico Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo ESTRUTURA DO SiBCS Arapiraca, Al, 2018 Classes do 2º nível categórico (SubOrdens) Neste nível as classes foram separada por atributos DIAGNÓSTICOS que: -Envolvem atribuitos resultantes da pedogênese que são importantes para o desenvolvimento das plantas e, ou, usos agrícolas e que tenham grande número de caracteristicas acessórias. Ex: Gleissolos Tiomórficos -Ressaltam atributos diferenciais que representam variações importantes dentro das classes do primeiro nível categórico. Ex: Planossolo Nátrico Apresentam 44 classes de solos neste nível categórico (Subordens). ESTRUTURA DO SiBCS Classes do 2º nível categórico (SubOrdens) Anjos et al., 2012 ESTRUTURA DO SiBCS Classes do 2º nível categórico (SubOrdens) Anjos et al., 2012 Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo ESTRUTURA DO SiBCS Arapiraca, Al, 2018 Classes do 3º nível categórico (Ordens) As classes foram separadas por uma ou mais das seguintes características: -Tipo e arranjamento dos horizontes Ex: Plintossolo Pétrico Litoplíntico -Atividade de argila; condição de saturação do complexo sortivo por bases ou Al3+, ou por Na+ e, ou, por sais solúveis. Ex: Argissolo Vermelho Distrófico; -Presença de horizontes ou propriedades que restringem o desenvolvimento de raízes e alteram o movimento da água no solo. Ex: Chernossolo Rêndzico Lítico Foram identificados e caracterizados 198 grandes grupos. Classes do 3º Nível categórico (Grandes grupos) Anjos et al., 2012. Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Sensoriamento Remoto ... Classificação de Solo ESTRUTURA DO SiBCS Arapiraca, Al, 2019 Classes do 4º nível categórico (Subgrupo) Neste nível categórico, as classes foram separadas por uma das seguintes caracteristicas: -Representam solos intermediários para classes do 1º, 2º ou 3º níveis categóricos; -Representam os solos com características extraordinárias isto é, características diagnósticas especiais que possam indicar variação relevante do conceito central da classe ou limitação para algum tipo de uso; ou -Representam o conceito central da classe (é o exemplar identificado como típico). No 4º nível categórico (Subgrupo) constam 861 classes de solos Classes do 4º nível categórico (Subgrupo) Anjos et al., 2012. Classes do 4º nível categórico (Subgrupo) Anjos et al., 2012. Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo ESTRUTURA DO SiBCS Arapiraca, Al, 2019 Classes do 5º nível categórico (Família) No 5º nível categórico (família), em fase de validação, as classes deverão ser definidas com base em atributos físicos, químicos e mineralógicos do solo ou outros que reflitam condições ambientais. Ex: Latossolo Amarelo Ácrico petroplintico, textura argilosa cascalhenta, endoconcrecionário, A moderado, gibbsitico-oxídico, mesoférrico (Embrapa, 2013). Prof. Cicero Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Agronomia Gênese e Classificação de Solo ESTRUTURA DO SiBCS Arapiraca, Al, 2019 Classes do 6º nível categórico (Série) O 6º nível categórico (Séries), ainda não há classes de solos definidas de forma conclusiva, dependendo ainda de discussões e análises no âmbito da comunidade pedológica (SiBCS, 2013). No Brasil, a série de solos nunca foi utilizada formalmente, isto é, definida, conceituada, correlacionada e designada por nome próprio no âmbito nacional (SiBCS, 2013). A série é um nível categórico do SiBCS e deve ter os limites da classe definidos, a exemplo das ordens, subordens, grandes grupos, subgrupos e famílias. LATOSSOLO Classes (ordem): LATOSSOLO Elemento formativo: lato Do latim later, que significa tijolo, pelo fato de que na Índia esses solos eram utilizados para fabricação de tijolos. CONCEITO: solos profundos, bastante intemperizados (velhos e alterados em relação à rocha) e geralmente de baixa fertilidade. LATOSSOLO LATOSSOLO AMARELO –Resende – RJ LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Paty do Alferes - RJ LATOSSOLO SIGNIFICADO AGRÍCOLA Boa profundidade, relevo quase plano, ausência de pedras, baixa fertilidade natural. SIGNIFICADO AMBIENTAL E URBANO Baixo risco de erosão devido ao relevo quase plano, grande profundidade e alta permeabilidade. INDICADOS para suportar estradas, construções, além de ser local adequdos para instalações de aterro sanitário. ESPODOSSOLO Classe: Espodossolo Elemento Formativo: ESPODO – Do russo spodo – CINZA CONCEITO: SÃO PREDOMINANTEMENTE ARENOSOS, COM ACÚMULO DE MATÉRIA ORGÂNICA E COMPOSTOS DE ALUMÍNIO EM PROFUNDIDADE, PODENDO OU NÃO CONTER COMPOSTOS DE FERRO. ESPODOSSOLO SIGNIFICADO AGRÍCOLA: Baixafertilidade, baixa capacidade de retenção de nutrientes e com excesso de água em épocas chuvosas. SIGNIFICADO AMBIENTAL e URBANO São extremamente frágeis e devem ser considerados como área de preservação. Graças à grande capacidade de infiltração e baixo poder de retenção de poluentes, o lençol freático pode ser facilmente contaminados por fertilizantes, agrotóxicos e poluentes industriais e urbanos. ESPODOSSOLO CONCEITO: SÃO BEM ESTRUTURADOS, APRESENTAM PROFUNDIDADE VARIÁVEL E CORES PREDOMINANTEMENTE AVERMELHADA OU AMARELADAS, TEXTURA VARIANDO DE ARENOSA A ARGILOSA NOS HORIZONTES SUPERFICIAIS DISTRIBUEM-SE EM TODAS REGIÕES BRASILEIRAS, DESDE O RIO GRANDE DO SUL ATÉ O AMAPÁ E DO ACRE ATÉ PERNAMBUCO. ARGISSOLO Classe: Argissolo Elemento Formativo: ARGI Derivado de ARGILA Amarelo Vermelho Vermelho-Amarelo ARGISSOLOS 47 ARGISSOLO VERMELHO- AMARELO ARGISSOLO VERMELHO CAMBISSOLO Classe (ordem): CAMBISSOLO Elemento formativo: Cambi Do latim CAMBIERE, que significa mudança. CONCEITO: solos com horizonte B em estágio inicial de formação. SIGNIFICADO AMBIENTAL e URBANO São solos rasos em relevo inclinados tornam-se muito susceptíveis à erosão e aumentam o assoreamento dos rios. Ocupação urbanas neste tipo de solo representam problemas sanitários e de deslizamento, em decorrencia do relevo eqou reduzida profundidade do solo. CAMBISSOLO CAMBISSOLO Háplico Água Branca – Al Perfil de Cambissolo Háplico – Água Branca – Al Perfil de Cambissolo - Batalha CHERNOSSOLO Classe (ordem): CHERNOSSOLO (1º Nível) Elemento formativo: Cherno Do russo, que significando cor preta. CONCEITO: solos com horizonte A escuro e rico em nutrientes (Ca, Mg e K). SIGNIFICADO AMBIENTAL Os relevos muito inclinados ocupados por esses solos denunciam áreas ambientalmente frágeis com grande riscos de erosão e assoreamento de rios. e do solo. 51 CHERNOSSOLOS CHERNOSSOLO – ITALVA –RJ CHERNOSSOLO – PERNAMBUCO LUVISSOLO Classe (ordem): LUVISSOLO (1º Nível) Elemento formativo: Luvi Do latim luvi, que significando saturado. CONCEITO: solos com elevada quantidade de nutrientes (Ca, Mg e K) e com acúmulo de argila no horizonte B. SIGNIFICADO AMBIENTAL As áreas ocupadas pelo Luvissolos são ambientalmente muito frágies, principalmente por causa do relevo declivoso ou da reduzida cobertura vegetal (caatinga), que os tornam muito susceptiveis à erosão. LUVISSOLOS PLANOSSOLO Classe (ordem): PLANOSSOLO (1º Nível) Elemento formativo: Plano Plano, solo de relevo plano. CONCEITO: Solos minerais imperfeitamente ou mal drenados, com horizonte superficial ou subsuperficial eluvial, de textura mais leve, que contrasta abruptamente com horizonte B com acentuada concentração de argila, permeabilidade lenta ou muito lenta constituindo, por vezes, um horizonte pã, responsável pela formação de um horizonte sobreposto (suspenso). PLANOSSOLO SIGNIFICADO AMBIENTAL A ocorrência em locais favoráveis ao acúmulo de água potencaliz a possibilidade de contaminação do lençol freático. Perfil de PLANOSSOLO – Santana do Ipanema – AL Perfil de Planossolo – Água Branca – Al PLINTOSSOLO Classe (ordem): PLINTOSSOLO (1º Nível) Elemento formativo: Plinto Derivado de plintita CONCEITO: solos com presença de plintita (material rico em ferro. SIGNIFICADO AMBIENTAL A retirada do excesso de água pode levar ao endurecimento da parte inferior do solo, o que altera sua condição natural em prejuízo da flora e fauna típicas desta áreas. PLINTOSSOLO SIGNIFICADO AGRÍCOLA Solos formados em condições de restrição a percolação de água, sujeitos ao efeito temporário de excesso de umidade, que se caracterizam fundamentalmente por apresentar expressiva plintização. Horizonte Plintico NEOSSOLO Classe (ordem): NEOSSOLO (1º Nível) Elemento formativo: Neo Do latim neo, que significa novo CONCEITO: Solos constituídos por material mineral ou material orgânico pouco espesso, que não apresentam alterações expressivas em relação ao material originário devido a baixa atuação de processos pedogenéticos, que podem impedir ou limitar a evolução dos solos. SIGNIFICADO AMBIENTAL Constituem solos de áreas extremamente frágeis, Pequena capacidade de retenção de nutrientes e água é fator limitante para atuar como filtro de materiais poluentes. Neossolo Regolitico Neossolo Litolico SIGNIFICADO AMBIENTAL Constituem solos de áreas extremamente frágeis, Pequena capacidade de retenção de nutrientes e água é fator limitante para atuar como filtro de materiais poluentes. Neossolo Regolitico Neossolo Regolitico Água Branca – Al NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Penedo – Al Perfil de Neossolo Quartzarênico – Penedo –Al NITOSSOLO Classe (ordem): NITOSSOLO (1º Nível) Elemento formativo: Nito Derivado de nitidus, NÍTIDO. CONCEITO: solos com agregados do horizonte B exibindo superfícies brilhantes. SIGNIFICADO AMBIENTAL Quando em relevos ondulados e mal manejados, a erosão é inevitável. NITOSSOLO VERTISSOLO Classe (ordem): VERTISSOLO (1º Nível) Elemento formativo: Verti Do latim vertere, que significa inverter. CONCEITO: solos com grande capacidade de contração e expansão. Grande número de fendas, quando seco. SIGNIFICADO AMBIENTAL A água das chuvas tem dificuldade de penetrar, causando erosão. A expansão e contração das argilas do solo prejudicam as construções. VERTISSOLO GLEISSOLO Classe (ordem): GLEISSOLO (1º Nível) Elemento formativo: Glei Do russo, significando cor cinzenta. CONCEITO: solos que apresentam um horizonte de subsuperficie (B ou C) de cor acinzentda (horizonte glei). SIGNIFICADO AMBIENTAL Lençol freático próximo a superfície, pode ser facilmente contaminado por agrotóxicos e fertilizantes. A ocupação urbana destes solos é desaconselhdas, pois são áreas com excesso de água e sujeitos à inundação. GLEISSOLO Perfil de Gleissolo - Várzea do Rio Satuba – Satuba –AL Fonte; ZAAL, 2014. Classe (ordem): ORGANOSSOLO (1º Nível) Elemento formativo: Organo Derivado de orgânico CONCEITO: São solos que apresentam elevados conteúdos de material orgânico. Os altos teores de matéria orgânica fazem com que apresentem cores muito escuras. ORGANOSSOLO SIGNIFICADO AMBIENTAL Esses solos tem grande importância no meio ambiente por abrigarem fauna e flora especificas e funcionarem como verdadeiras esponjas na retenção de água provenientes das chuvas e das partes altas do relevo. Perfil de Organossolo Foto: Mateus Rosas RibeiroPaisagem - Várzea do Rio Coruripe - Perfil de Organossolo Foto: Mateus Rosas Ribeiro ORGANOSSOLO
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