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TRABALHO DE EDUCACAO COMPARADA# Educacao basica nos paises da SADC

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Prévia do material em texto

(
UNIVERSIDADE LICUNGO
FA
CULDADE DE EDUCAÇÃO 
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO BÁSICO
Florinda José Guêdes
Nordita Domingos Albino
Calisto José Ndirongue Dique
Educação Básica nos Países da SADC: 
Educação Básica na Namíbia, Tanzânia, África do Sul e Botswana
Quelimane
2021
)
 (
UL
) (
2021
) (
Elementos de três 
) (
 
 
)
 (
Florinda José Guêdes
Nordita Domingos Albino
Calisto José Ndirongue Dique
Educação Básica nos Países da SADC: 
Educação Básica na Namíbia, Tanzânia, África do Sul e Botswana
Trabalho de três elementos 
apresentado ao Curso de Licenciatura 
em Ensino Basico
 da Fa
culdade de Educação
, como requisito para avaliação de carácter
 em grupo
 na cadeira 
de Educação Comparada
.
 
Docente: 
Msc
.
 
Paulo Mussolo Calima
 
 
Quelimane
2021
 
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	5
1.1. Definição do conceito	5
1.1.1. Educação Básica	5
1.2. Educação Básica na Namíbia	7
1.2.1. Educação básica na Namíbia antes da independência	7
1.2.2. Educação básica na Namíbia depois da independência	7
1.2.3. Educação primária na Namíbia	8
1.3. Educação Básica da Tanzânia	9
1.3.1. Sistema político educacional após a independência	9
1.3.2. Educação pré-primária de Tanzânia	9
1.3.2. Educação primária na Tanzânia	10
1.4. Educação Básica da África do Sul	11
1.4.1. Política pública de educação da África do Sul	11
1.4.2. Educação básica da África do Sul	12
1.5. Educação Básica da Botswana	13
1.5.1. Sistema político educacional da Botswana	13
1.5.1. Educação pré-escola no Botswana	14
1.5.2. Educação primária no Botswana	14
CONCLUSÃO	15
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	16
INTRODUÇÃO
O presente trabalho científico, em cumprimento com a cadeira de Educação Comparada intitulada “Educação Básica nos Países da SADC: Educação Básica na Namíbia, Tanzânia, África do Sul e Botswana”. A Educação não é só um direito humano básico, mas um dos factores de desenvolvimento. O desenvolvimento não é possível sem Educação. A importância crítica da Educação esteve na génese da criação da SADC que é crescimento económico equitativo e sustentável. Apesar das conquistas alcançadas nos últimos anos nos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), muito ainda precisa de ser feito no sector da Educação se os Estados quiserem atender as demandas dos jovens e adultos, do desenvolvimento e do combate à pobreza.
O estudo tem como intuito principal:
· Descrever a educação básica nos países da SADC na perspectiva de uma comparação da educação na Namíbia, Tanzânia, África do Sul e Botswana. 
Em relação aos objectivos específicos ela nos traz:
· Conceituar a educação básica;
· Descrever cada a educação básica nos países da SADC com na Namíbia, Tanzânia, África do Sul e Botswana.
Na realização do presente trabalho recorreu-se a pesquisa documental de estudo bibliográfico, fazendo assim um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Segundo Carmo e Ferreira, “a pesquisa documental e bibliográfica sobre a matéria em estudo assume-se como a passagem de testemunho, dos que investigaram antes no mesmo terreno, para as nossas mãos”[footnoteRef:2]. [2: Carmo, H. & Ferreira. M. M. (1998). Metodologia de investigação – Guia para Auto- Aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta, p. 59.] 
No que diz respeito a estrutura física do trabalho, ela está estruturada da seguinte maneira: elementos pré-textuais onde encontra-se capacidade da Capa, lombada, folha de rosto, sumário, introdução onde se faz apresentação do tema, desenvolvimento onde se faz abordagem sobre a pesquisa, análise e discussão o trabalho apresentam a conclusão, os elementos pós textuais e a referência bibliográfica. 
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.1. Definição do conceito
1.1.1. Educação Básica
A Educação Básica deve ser entendida como sendo a escolaridade considerada essencial para a formação de cidadãos para a vida activa no país e no mundo sendo, por isso, a base de toda a escolaridade que serve de suporte as restantes escolaridades.
Enquanto acção institucionalizada pelo Estado, a educação básica, é um fenómeno recente, historicamente ligado ao movimento político da Revolução Francesa e aos direitos de liberdade e de igualdade que lhe estiveram na origem e a Revolução Industrial.[footnoteRef:3] [3: https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_b%C3%A1sica ] 
A educação escolar básica é hoje percepcionada como uma realidade social naturalizada, por isso não questionada (Fernandes, 2011). A própria etimologia do termo base nos confirma esta aceção de conceito e etapas conjugadas sob um só todo. Base provém “do grego básiseós e
significa, ao mesmo tempo, pedestal, suporte, fundação e andar, pôr em marcha, avançar”,
(Augusto, 1956, p.3).
A educação básica é, por definição, a base da educação escolar acessível a todos e por todos conseguidos; a escolaridade considerada essencial para a formação de cidadãos preparados para a vida activa no país e no mundo, e que “é entendida como a base de toda a escolaridade, como o suporte sobre o qual as restantes escolaridades assentam e a partir das quais se desenvolvem”, (Rodrigues, 2006, p.101).
Na mesma linha de pensamento, a educação básica pode ser entendida como apropriação de um conjunto de conhecimentos básicos e desenvolvimento de habilidades e atitudes julgadas
necessárias para a sobrevivência dum cidadão e que constituem uma base fundamental para a
prossecução de estudos posteriores.
A educação básica e escolaridade obrigatória não são conceitos sinónimos, embora, na maioria dos países, tenham normalmente a mesma conotação. Evidentemente, a escolaridade obrigatória é abordada na perspectiva da definição legal que dela se faz em cada Estado, reconhecendo que não o podem fazer, validamente, sem se referir ao ensino básico. Por isso, o carácter obrigatório do ensino básico é uma medida legal, de natureza compulsória, criada para atingir o fim pretendido: a sua universalidade e a garantia do respectivo sucesso escolar e educativo.
Coelho (1985, p.49), sublinha que “muitos países instauraram a escolaridade obrigatória por acharem que a educação é algo de muito importante e mesmo essencial em qualquer tipo de
organização social, não podendo ficar apenas dependente da vontade ou das possibilidades reais
de cada cidadão”.
Para que o ensino básico tenha, de fato, um carácter universal o Estado toma várias medidas, a primeira das quais é tornar gratuita a sua frequência, (Rodrigues, 2006). Pois, quanto mais pobre for a população, maior é o papel desempenhado pela escola no seu processo de inserção na sociedade, na medida em que a escola representa o único ambiente estruturado de convivência, antes de ser um ambiente de aprendizagem de letras e números, (August, 1986). Porém, esta medida cedo se revela não ser suficiente para garantir sua universalidade. O Estado decreta, então, a obrigatoriedade escolar como um meio de tornar universal a frequência do ensino básico.
Por conseguinte, o carácter obrigatório do ensino básico é uma medida legal, de natureza
compulsória, criada para atingir o fim pretendido: a sua universalidade e a garantia do respectivo
sucesso escolar e educativo.
1.2. Educação Básica na Namíbia
1.2.1. Educação básica na Namíbia antes da independência
Antes da independência da Namíbia, o sistema educacional do país foi projectado para reforçar apartheid em vez de fornecer a base de recursos humanos necessária para promover o desenvolvimento social e económico equitativo. Estava fragmentado em linhas raciais e étnicas, com grandes disparidades tanto na alocação de recursos quanto na qualidade da educação oferecida.[footnoteRef:4] [4: "Namíbia África: Objectivos Estratégicos: Educação Primária de Qualidade". Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional. 26-08-2008. Arquivado de o original em 16/08/2008. Recuperado 2008-08-04. Este artigo incorpora texto destafonte que é de domínio público.] 
1.2.2. Educação básica na Namíbia depois da independência
O novo Governo da República da Namíbia (GRN) começou a criar uma estrutura unificada para a administração da educação. Actualmente, a Namíbia aloca mais de 20% do seu orçamento nacional para a educação. Isso representa de seis a sete por cento do PIB total da Namíbia e é um dos três países com a maior percentagem do PIB voltada para a educação no mundo.[footnoteRef:5] [5: Ibidem] 
 As instituições educacionais na Namíbia e seu portfólio são credenciados pelo Autoridade de Qualificações da Namíbia (NQA). Esta instituição avalia e credencia instituições e graus nacionais, bem como as qualificações estrangeiras de pessoas que desejam demonstrar a equivalência nacional de seus graus obtidos no exterior.[footnoteRef:6] [6: "O Programa de Educação Básica na Namíbia". NIED. Arquivado de o original em 11/03/2011. Recuperado 2010-09-25.] 
O sistema educacional da Namíbia está enfrentando muitos obstáculos. Enfrenta graves deficiências na provisão de educação para todos. Além disso, a qualidade da educação, a qualidade dos professores e o desempenho dos alunos são insatisfatórios. O Ministério da Educação está elaborando um programa de melhoria conhecido como ETSIP (Programa de Melhoria do Sector de Educação e Treinamento).[footnoteRef:7] [7: Ibidem] 
1.2.3. Educação primária na Namíbia 
A educação obrigatória começa no nível de educação primária aos 6 anos de idade. A educação primária consiste em sete anos, da 1ª à 7ª classe, para preparar as crianças para a educação secundária.[footnoteRef:8] [8: Ibidem
] 
Na Namíbia, as pré-escolas e jardins-de-infância são totalmente administrados por particulares, principalmente as escolas de o Estado. Existem mais de 1.500 escolas no país, das quais cerca de 100 são escolas privadas, principalmente escolas agrícolas.[footnoteRef:9] [9: https://www.academia.edu/16563329/The_Namibian_Educational_System ] 
A constituição da Namíbia e a Lei da Educação (2001) definem a estrutura para a
sistema: A frequência escolar obrigatória existe durante os sete anos da escola primária, respectivamente para crianças com idade entre seis e dezasseis. Taxas escolares não são permitidas para o ensino fundamental Educação.[footnoteRef:10] [10: Ibidem] 
Diferentes fases da escola são diferenciadas: 1ª a 4ª séries (primeiro grau), 5 a 7 (primeiro grau) fim da frequência escolar obrigatória), 8-10 (secundário) e 11-12 (secundário). Algumas escolas particulares diferem desse modelo. Nas três primeiras séries, as aulas são ministradas no língua materna da maioria dos alunos. Na quarta série, a mudança para o inglês deve ser introduzido, de modo que a partir do quinto ano, o inglês é a única língua a ser usada para o ensino e testes.[footnoteRef:11] [11: Ibidem
] 
Desde 1990, a Namíbia definitivamente fez progressos na superação da insuficiência e injusta situação educacional do apartheid colonial. Principalmente em quantidade, a Namíbia tem sido capaz de melhorar muito. As instalações escolares foram construídas, renovadas ou ampliadas e o o número de professores aumentou 30%, o número de alunos aumentou e o aluno-professor a proporção também melhorou. Em 2006, mais de 95% das crianças em idade escolar da Namíbia iam à escola e as taxas de repetência e evasão têm diminuído. 94% dos alunos passam no 5ª série hoje (1991: 75%), o número médio de anos na escola está acima de 8 agora, e o a taxa de alfabetização entre os namibianos entre 15 e 24 anos tem subido para mais de 93%. No geral, a Namíbia conseguiu melhorar seu Índice de Desenvolvimento de Educação para Todos EDI) fornecido pela UNESCO em mais de 5% desde 1999.
1.3. Educação Básica da Tanzânia
1.3.1. Sistema político educacional após a independência
Segundo Marie (2015), a educação na Tanzânia é fornecida pelos sectores público e privado, começando com a educação pré-primária, seguida da educação primária, secundária ordinária, secundária avançada e, idealmente, de nível universitário. A educação gratuita e acessível é um direitos humanos na Tanzânia.
O Governo da Tanzânia começou a enfatizar a importância da educação logo após sua independência em 1961. O currículo é padronizado por nível e é a base para os exames nacionais. Os níveis de aproveitamento são importantes, mas existem várias causas para as crianças não receberem a educação de que precisam, incluindo a necessidade de ajudar as famílias no trabalho, acessibilidade deficiente e uma variedade de dificuldades de aprendizagem. Embora haja falta de recursos para a educação especial, a Tanzânia se comprometeu com a educação inclusiva e atenção aos alunos desfavorecidos, conforme apontado na Avaliação do Sector de Educação de 2006 AIDE-MEMORE. A Estratégia Nacional para o Crescimento e Redução da Pobreza do governo em 2005 enfatizou fortemente a educação e a alfabetização. (Ibidem, 2015)
1.3.2. Educação pré-primária de Tanzânia
No Convenção sobre os Direitos da Criança, que a Tanzânia ratificou em 1991, existem dois argumentos que enfatizam a importância da Educação Infantil. Argumenta que deve ser um direito básico para todas as crianças e que produz altos retornos económicos para o desenvolvimento de uma nação. A Tanzânia foi um dos primeiros países africanos a ratificar esta política, bem como uma série de outras, como a Carta Africana dos Direitos e Bem-Estar da Criança. Embora sejam progressistas e vejam a educação pré-escolar como um direito básico, ela não é obrigatória e cabe aos pais se o filho frequenta ou não antes dos cinco anos. Há pouca consciência pública sobre a importância da educação infantil, especialmente nas comunidades rurais. É acessível a cerca de 40% das crianças em idade pré-escolar, e o governo não está fazendo avanços para aumentá-lo. Cerca de 8,6% dos professores da educação pré-escolar são profissionalmente qualificados e nutrição, saúde física e mental não são prioridades do sistema. O currículo se concentra em professores que oferecem currículo em numeramento e alfabetização, com pouco espaço para feedback, perguntas ou mais 'aprendizagem criativa', como contar histórias, arte ou interação com os pares. (Ibidem, 2015)
1.3.2. Educação primária na Tanzânia
A Declaração de Arusha em 1967, previa que a Tanzânia adoptasse um sistema de ensino de aprendizagem baseado na comunidade, onde cada área, independentemente de sua riqueza ou carácter urbano ou rural, avalia suas próprias necessidades e faz políticas apropriadas para atendê-las. A educação primária é obrigatória e gratuita, excepto para material escolar, e ensinado em Kiswahili, e a faixa etária que vai de cinco a oito anos e termina em algum lugar entre dezesseis e dezoito anos.
 Como mencionado, o ensino primário privado é médio em inglês e muito mais caro. Este requisito pode ser satisfeito em escolas públicas, certificado pelo estado escolas particulares, ou um aprovado escola em casa programa. (Marie, 2015)
O Instituto de Educação da Tanzânia é o principal órgão responsável pelo desenvolvimento do currículo. Elabora programas, currículos e materiais pedagógicos como manuais e manuais de laboratório. Também especifica padrões para materiais educacionais, treina professores em inovações curriculares, monitora a implementação do currículo nas escolas e avalia e aprova manuscritos destinados ao uso escolar. O currículo é composto por doze disciplinas: Kiswahili, Matemática, Ciências, Geografia, Cívica, História, Língua Inglesa, disciplinas vocacionais, Francês, Religião, Tecnologia da Informação e Comunicação e esportes escolares. As actividades culturais incluem poesia, teatro, música, arte e esportes. O foco do currículo é o desenvolvimento das seguintes competências entre os alunos: pensamento crítico e criativo, comunicação, numeramento, alfabetização em tecnologia, habilidades para a vida pessoal e social e aprendizagem independente. A agricultura também foi incluída no currículo, especialmente nas áreas rurais, o que é útil para entrar no mercado de trabalho após a escolaridade.Kiswahili só se tornou a língua oficial da educação primária em 1968, após a independência da Tanzânia, e isso levou a muitas descontinuidades linguísticas entre a educação primária e secundária. A menos que as crianças estejam matriculadas no ensino primário privado, que é ensinado em inglês, a língua surge como uma barreira para o acesso ao ensino superior. (Ibidem, 2015)
1.4. Educação Básica da África do Sul
1.4.1. Política pública de educação da África do Sul
Com a redemocratização do país em 1994, a África do Sul iniciou importante processo de transformação de sua política pública de educação, regida – durante a vigência do apartheid – por legislação explicitamente discriminatória da maioria negra sul-africana. Fato marcante nesse sentido foi a criação de um Ministério de Educação único, em nível nacional, em substituição aos anteriores 19 “ministérios” divididos por critérios raciais, étnicos e regionais. Iniciava-se, assim, o esforço de criação de acesso igualitário ao ensino para todo cidadão sul-africano. Tratava-se de esforço complexo, em que se buscou, simultaneamente, oferecer a todos os estudantes possibilidades de acesso a um mesmo sistema educacional, que deveria representar as particularidades étnicas e linguísticas do país.[footnoteRef:12] [12: https://blogdopedrofernandes.wordpress.com/2015/05/11/educacao-basica-na-africa-do-sul-pos-1994-redemocratizacao-quantitativa-e-qualitativa/ ] 
Um processo de universalização do acesso a uma educação pluralista. A Constituição aprovada em 1996 e sua Carta dos Direitos Humanos determinam que:
· Todos têm direito à educação básica, sendo obrigação do Estado buscar, progressivamente, utilizando meios razoáveis, tornar acessível educação complementar a todos;
· Todos têm direito a receber educação na língua de sua escolha (dentre as 11 oficiais no país) onde tal hipótese seja praticável;
· Não poderá ser negado a nenhum indivíduo o direito de desfrutar de sua cultura, praticar sua religião e usar sua língua ou de formar organizações com esse objectivo.[footnoteRef:13] [13: Ibidem] 
A educação na África do Sul é governada por dois departamentos nacionais, ou seja, o departamento de educação básica (DBE), que é responsável pelas escolas de ensino fundamental e médio, e o Departamento de Ensino Superior e Treinamento (DHET), que é responsável pelo ensino superior e formação profissional. Antes de 2009, esses dois departamentos eram representados em um único Departamento de Educação.
1.4.2. Educação básica da África do Sul
A educação básica é dividida em duas faixas: a Educação Geral e Treinamento (GED), vai do nível 0 ao 9; e a Educação Complementar e Treinamento (FET), que compreende os níveis 10 a 12 e os centros de treinamento vocacional não superior. Após a conclusão do 12º ano (equivalente, no Brasil, à conclusão do ensino médio), os alunos prestam exame administrado pelo governo, os “Senior Certificate Examinations”, geralmente denominados “the matric exams”. A qualificação obtida nesses exames é o “National Senior Certificate”. Aqueles estudantes que preenchem determinados requisitos recebem o “Matriculation Endorsement” em seus certificados, que é o requisito mínimo para a admissão em qualquer universidade sul-africana.[footnoteRef:14] [14: https://blogdopedrofernandes.wordpress.com/2015/05/11/educacao-basica-na-africa-do-sul-pos-1994-redemocratizacao-quantitativa-e-qualitativa/ 
] 
A Educação na África do Sul é a segunda melhor continente africano, perdendo apenas para a Líbia. O ensino é obrigatório para os brancos, mestiços e asiáticos dos sete aos 16 anos e para os negros de sete a 11 anos. Todos os sul-africanos têm o direito a uma educação básica, incluindo a educação para adultos e educação continuada. De acordo com a Carta de Direitos da Constituição do país, o estado tem a obrigação, por meio de medidas cabíveis, de tornar progressivamente essa educação disponível e acessível. (Sargent, 1905)
A vida escolar abrange 13 anos - ou séries - embora o primeiro ano de educação, série R ou "ano de recepção" e os últimos três anos, 10ª, 11ª e 12ª série ou “Matric” não sejam obrigatórios. A Vida escolar abrange 13 anos - ou classes - embora o primeiro ano de educação, Grau R ou "ano recepção", e nos últimos três anos, Grau 10, 11 e 12 ou Grau "Matricial" não são obrigatórios. Muitas escolas primárias oferecem a classe R, embora este ano pré-escolar também possa ser concluído no berçário. Muitas escolas primárias são compatíveis com Grau, embora neste ano pré-escolar também possa ser concluída no berçário. A Formação geral e vai de 0 a série 9 ª série. O nível Geral da Educação e Formação também inclui uma Educação Básica e Formação de Adultos. (Ibidem, 1905)
1.5. Educação Básica da Botswana
1.5.1. Sistema político educacional da Botswana
A educação em Botswana é fornecido por escolas públicas e escolas particulares. A educação no Botswana é governada pelo Ministério da Educação Básica. As escolas particulares geralmente são livres para determinar seu próprio currículo e políticas de pessoal, com credenciamento voluntário disponível por meio de autoridades de credenciamento regionais independentes. Cerca de 87% das crianças em idade escolar frequentam escolas públicas, cerca de 10% frequentam escolas privadas e cerca de 3% estudam em casa.[footnoteRef:15] [15: https://pt.wikinew.wiki/wiki/Education_in_Botswana#Preschool ] 
No sistema educacional de Botswana, meninas e meninos têm igual acesso à educação. As meninas, no entanto, tendem a abandonar a escola secundária devido à gravidez. Há também um grande número e grande variedade de instituições administradas pública e privada de ensino superior em todo o país. Educação pós-secundária, dividido em Faculdade, como o primeiro grau terciário, e pós-graduação, é descrito em uma secção separada abaixo.[footnoteRef:16] [16: Ibidem] 
Em 1977, uma comissão nomeada pelo governo do Botswana publicou um relatório sobre a reforma educacional: “educação para kagisano” (que significa 'educação para a harmonia social'). Conforme informado no relatório, novas disciplinas básicas foram introduzidas nas escolas, tornando a educação mais relevante para o Botswana. A formação teve como objectivo ser mais profissionalizante, a fim de preparar os alunos para o mercado de trabalho.[footnoteRef:17] [17: Ibidem
] 
1.5.1. Educação pré-escola no Botswana
A pré-escola inclui não obrigatórios Sala de aula-educação da primeira infância antes dos cinco a seis anos. Muitos programas comunitários, empresas comerciais, organizações sem fins lucrativos, comunidades religiosas e provedores independentes de cuidados infantis oferecem educação pré-escolar. A pré-escola pode ser geral ou ter um foco específico, como educação artística, educação religiosa, treinamento esportivo ou aprendizagem de línguas estrangeiras, além de fornecer educação geral.[footnoteRef:18] [18: Ibidem] 
1.5.2. Educação primária no Botswana
A educação primária vária do padrão 1 ao padrão 7. As crianças se matriculam na escola primária por volta dos 6 anos de idade. O currículo da educação primária é determinado pelo sistema escolar do condado. O distrito escolar selecciona guias curriculares e livros didácticos que reflectem os padrões de aprendizagem e referências de um estado para um determinado nível de ensino. Existem dois tipos de educação primária acessíveis em Botswana. O governo fornece educação que é geralmente referida como “meio Setswana”, o meio de instrução sendo Setswana e também Inglês. O sector privado oferece educação em que a língua de ensino é puramente o inglês, essas escolas são chamadas de 'escolas de nível médio em inglês.[footnoteRef:19] [19: Ibidem
] 
CONCLUSÃO 
Em relação a este relatório bibliográfico “Educação Básica nos Países da SADC: Educação Básica na Namíbia, Tanzânia, África do Sul e Botswana”, algumas das abordagens mostram que na África do Sul, que uma educação básica de qualidade é pilar fundamental para o desenvolvimento humano de um país, bem como para o exercício da cidadaniae o funcionamento de sistemas políticos e económicos socialmente responsivos. O debate contemporâneo sobre educação na África do Sul remete ao que foi travado quando da definição das ações afirmativas do governo democrático para a reparação das injustiças historicamente cometidas contra a maioria não branca da população do país. Ao estabelecimento de um princípio de equidade formal, deveriam ser acrescidas medidas para superar as disparidades socioeconómicas fomentadas durante a vigência legal da discriminação aparteísta.
Neste sentido conclui-se que, destes países da SADC nomeadamente Namíbia, Tanzânia, África do Sul e Botswana tem as suas políticas educacionais uma diferente da outra nos aspecto ao ingresso pré-educação, educação primária com o nível da faixas etárias dos sujeitos ao ensino obrigatório diferentes do outro país.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
Carmo, H. & Ferreira. M. M. (1998). Metodologia de investigação – Guia para Auto- Aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.
Marie, Y. (2015). "Educação na Tanzânia". Universidade de Nova York: pp.1–24.
Sargent, E. B. (1905). "Educação na África do Sul". O império e o século. Londres: John Murray. pp. 575–586.
BUCAS DA PAGINAS DA INTERNET
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_b%C3%A1sica
Disponível em:"Namíbia África: Objectivos Estratégicos: Educação Primária de Qualidade". Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional. 26-08-2008. Arquivado de o original em 16/08/2008. Recuperado 2008-08-04. Este artigo incorpora texto desta fonte que é de domínio público.
Disponível em: "O Programa de Educação Básica na Namíbia". NIED. Arquivado de o original em 11/03/2011. Recuperado 2010-09-25.
Disponível em: https://www.academia.edu/16563329/The_Namibian_Educational_System
Disponível em:https://blogdopedrofernandes.wordpress.com/2015/05/11/educacao-basica-na-africa-do-sul-pos-1994-redemocratizacao-quantitativa-e-qualitativa/
Disponível em: https://pt.wikinew.wiki/wiki/Education_in_Botswana#Preschool
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