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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Seg101, turma flx6174, módulo 3 Seminário 
Interdisciplinar de Ergonomia e Riscos 
METODO RULA UTILIZAÇÃO E 
APLICAÇÃO 
 
Vanda Cristina Botelho ¹ 
Fabrício dos Santos Baptista² 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Esta pesquisa trata-se de estudo realizada por uma pesquisa bibliográfica para levantar 
informações e contribuir como base de sustentação a respeito do tema abordado, através de 
pesquisas em diversas fontes como sites da web, artigos, teses e livros especializados. Após 
uma leitura sistemática do assunto reunindo e comparando os diferentes dados encontrados nas 
fontes de consulta e listando, a criação do método RULA e sua aplicação. Trata-se de um 
método ergonômico para avaliar a exposição de indivíduos e posturas, forças e atividades 
musculares que possam contribuir para o desenvolvimento da LER (Lesão por Esforço 
Repetitivo). O objetivo da pesquisa é descrever o método para um melhor conhecimento de sua 
utilização e aplicação. 
 
Palavras-chave: Ergonomia. Método RULA. Postura 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Quando um empresário procurar segurança, conforto, bem estar e saúde dos seus 
colaboradores, consequentemente ele melhora o rendimento de suas empresas prevenindo-se 
de acontecimentos futuros, inclusive gastos trabalhistas. A ergonomia é sistema que apresenta 
como objetivo principal criar entre funcionários e ambiente de trabalho, algumas técnicas de 
ajustamento onde o objetivo é preservar a saúde do colaborador, aumentando assim a sua 
produtividade. 
Dentre os métodos da ergonomia há o Método RULA que será apresentado nesse 
trabalho, com o objetivo de descreve-lo para um melhor conhecimento de sua utilização e 
aplicação. Trata-se de um método ergonômico para avaliar a exposição de indivíduos e 
2 
 
 
 
posturas, forças e atividades musculares que possam contribuir para o desenvolvimento da LER 
(Lesão por Esforço Repetitivo). 
O Método RULA (Rapid Upperlimb Assesment), foi desenvolvido por Lynn 
Mactamney e Nigel Corlett (1993) na Universidade de Nottingham, propuseram um método 
para avaliação rápida dos danos potenciais aos membros superiores, em função da postura 
adotada. Avaliando a postura do pescoço, tronco e membros superiores (braço, antebraço e 
mãos) e relacionando com o esforço muscular e a carga externa a que o corpo está submetido. 
O RULA é uma serie de ferramentas de avaliação de postura por observação que são 
uteis nas análises de tarefas, é útil como ferramenta inicial em investigações ergonômicas, esse 
método permite fazer uma avaliação rápida de um grande número de trabalhadores. Mactamney 
et al (1993) baseia-se na observação direta das posturas adotadas das extremidades superiores: 
pescoço, ombros e pernas, durante a execução de uma tarefa. 
Staton (2016), o método usa diagramas de postura do corpo humano e três tabelas que 
proporcionam a avaliação da exposição aos fatores de risco. Os fatores de risco considerados 
foram: número de movimentos, trabalho muscular estático, força, postura de trabalho 
determinada pelo equipamento e mobiliário e tempo de trabalho sem pausa. 
Esta pesquisa é de natureza básica e descritiva, assim, os meios utilizados para a 
obtenção dos dados foram publicações sobre o assunto. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 O RULA, é determinado em quatro níveis de acordo como os valores que foram obtidos 
a partir da avaliação dos fatores de exposição dos trabalhadores analisados. A análise pode ser 
efetuada antes e depois de uma intervenção para demonstrar que a referida ação influi na 
diminuição do risco de lesão. Sua aplicação resulta em um risco descrito por um valor variado 
entre 1 e 7, onde as pontuações mais altas significam um nível de risco aparentemente mais 
elevado. 
 Segundo Oliveira (2001), o método RULA foi desenvolvido para: A – Proporcionar um 
método de pesquisa rápido da população aos fatores de risco de distúrbios dos membros 
superiores; B – Identificar o esforço muscular que está associado com a postura de trabalho, 
força e trabalho estático ou repetitivo, o que contribui para a fadiga muscular; C – Gerar 
resultados que podem ser incorporados em uma avaliação ergonômica mais ampla, 
considerando a epidemiologia, fatores físicos, mentais, ambientais e organizacionais. 
3 
 
 
 
 O método RULA, é utilizado fundamentalmente para avaliar força, postura e o 
movimento associado as tarefas sedentárias num ambiente de trabalho. Essas atividades podem 
ser, no computador, em industrias de manufaturas, ou em comercio, onde o trabalhador fica o 
todo sentado ou em pé, permanecendo nessa posição por longos períodos. 
As principais aplicações do método são: medir risco músculo esquelético, 
geralmente como parte de uma investigação ergonômica mais ampla; comparar a 
carga músculo esquelética de designs de estação de trabalho normais e modificados; 
avaliar resultados tais como produtividade ou adequação do equipamento educar 
trabalhadores sobre os riscos músculos esqueléticos criados por diferentes posturas no 
trabalho (STATON, 2016 s\p). 
 
 
Na sua aplicação do método é recomendado que os usuários sejam treinados 
previamente, muito embora não sejam exigidas habilidades prévias de avaliação ergonômica. 
O RULA avalia uma postura de trabalho e o nível associado de risco em um curto período de 
tempo, sem necessidade de equipamentos, além de u caneta e uma folha de papel. O RULA não 
é indicado para fornecer informação postural mais detalhada, tal como posição dos dedos, que 
pode ser relevante para o risco global do trabalhador. 
Pode ser necessário utilizar outras ferramentas de avaliação semelhantes ao RULA, 
como parte de uma investigação ergonômica mais ampla e mais detalhada. Ao utilizar o RULA, 
o avaliador pode se beneficiar das seguintes informações quando forem alterações. (Mactamney 
e Corlett, 1992), conhecimento dos produtos, processos, tarefas, lesões musculoesqueléticas 
prévias, treinamento, layout e dimensões do local do trabalho e riscos ambientais relevantes ou 
restrições. 
O RULA “pode ser utilizado para avaliar uma tarefa ou postura especifica para um único 
usuário ou para um grupo de usuário”, pode ser necessário avaliar uma serie de posturas 
diferentes durante uma jornada de trabalho para estabelecer um perfil de carga 
musculoesquelético. (Herbert et al, 1996, p.32). 
Nesses casos, é útil gravar em vídeo ou fotografar os trabalhadores em ambos os lados 
(perfil) e de costas, enquanto desempenham a suas tarefas. 
Torna-se interessante, educar os trabalhadores, pois, muitos desenvolveram posturas 
habituais nos padrões de movimento, de maneira que encontraram muita dificuldade para alterá-
las. 
 
 
 
4 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
Esta pesquisa trata-se de estudo realizada por uma pesquisa bibliográfica para levantar 
informações e contribuir como base de sustentação a respeito do tema abordado, através de 
pesquisas em diversas fontes como sites da web, artigos, teses e livros especializados. Após 
uma leitura sistemática do assunto reunindo e comparando os diferentes dados encontrados nas 
fontes de consulta e listando, a criação do método RULA e sua aplicação. Foram pesquisadas 
imagens que demonstram a aplicação do método na prática. 
 
 Figura 1: Escores dos segmentos corpóreos do grupo A no método RULA. 
 
 
 
Fonte: Adaptado de MCATAMNEY & CORLETT (1993). 
 
 
Braços: pontua-se de acordo com o movimento durante a execução da atividade, os escores 
variam de 1 a 4 e deve-se adicionar 1 ponto caso o braço esteja abduzido ou o ombro elevado, 
porém se o braço estiver apoiado pode-se subtrair 1 ponto. 
 Antebraços: é similar ao braço, o escore é de 1 ou 2 pontos e deve-se adicionar 1 ponto caso 
o antebraço mova-se lateralmente. 
5 
 
 
 
Punhos: Escore varia de 1 a 3 de acordo com a angulação, com atençãose o punho se desvia 
da linha neutra, caso isso ocorra é adicionado mais 1 ponto. 
 
Figura 2: O grupo B é constituído por pescoço, tronco, pernas e pé 
 
Fonte: Adaptado de Ergolândia 
 
Pescoço: de acordo com a sua postura, seus escores variam de 1 a 4, sendo necessário 
adicionar 1 ponto quando o pescoço está inclinado lateralmente.  Tronco: escores de 1 a 4 e 
da mesma forma que o pescoço, se tiver inclinado lateralmente ou o indivíduo estiver sentado, 
deve-se adicionar 1 ponto. Para as pernas e pés é necessário adicionar 1 ponto quando os 
mesmos estão apoiados ou 2 pontos quando não estão. 
 
Figura 3: -Resultado-avaliação-postural-pelo-método RULA 
6 
 
 
 
 
 
Fonte: Imagens Google 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 Foi possível verificar na pesquisa que o RULA é um método observacional de postos 
de trabalho cujo objetivo é a classificação interligada do risco de LER, individualmente com 
elementos de postura ao nível dos membros superiores. Que a aplicação do RULA e o 
registro/avaliação dos fatores de risco devem ser efetuados após uma observação cuidadosa da 
atividade de trabalho durante vários ciclos de trabalho. Verificou-se que se existirem vários 
fatores de risco relativos à postura assumida ou à atividade exercida, é importante avaliar cada 
um deles em utilizações individuais do método. Verificou-se ainda que, pode-se executar vários 
registros em cada posto de trabalho e consequentemente obter várias classificações de risco das 
componentes principais da atividade, em cada posto de trabalho. Que o nível de detalhe 
requerido no RULA é selecionado de modo a fornecer a informação suficiente para uma análise 
inicial, bem como a possibilitar que as recomendações possam ser efetuadas de modo rápido, 
servindo como avaliação geral. 
 
 
 
7 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
. 
 Conclui-se após a realização da pesquisa que o método RULA é utilizado para examinar 
e nomear as posturas individualmente, por meio da ajuste de partes do corpo, como costas, 
braços e pernas, e a análise do fator força. O método, em si, pode deliberar se cada trabalhador 
desempenhava sua função de maneira ergonomicamente correta ou se suas atividades poderiam 
proporcionar futuros traumas, fadigas e riscos à saúde. 
 Os resultados obtidos demonstraram, de forma clara, a importância e a necessidade 
adequação dos postos de trabalho às normas ergonômicas pré estabelecidas, visando à 
segurança da empresa e bem-estar do trabalhador. A prevenção das lesões é o embasamento 
principal de toda a programação de segurança aceitável. Tanto o trabalhador como a empresa 
tem que assumir seu respectivo papel nessa responsabilidade interessante ressaltar que as 
condições de trabalho estão relacionados diretamente com a qualidade de vida no trabalho, 
beneficiando assim toda a cadeia produtiva. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
MCARTAMNEY, L. and CORLETT, E.N, (1993). RULA: A survey method for the investi
gation of workrelated upper limb disorders. Applied Ergonomics 
OLIVEIRA NETTO, A. A.; TAVARES, W. R. Introdução à engenharia de produção. 
Florianópolis: Visual Book, 2006 
SILVA, C. R. de C. Constrangimentos posturais em ergonomia: uma análise da atividade 
do endodontista a partir de dois métodos de avaliação. Tese de Mestrado, Universidade 
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001. 
STANTON, N. Manual dos Fatores Humanos e Métodos Ergonômicos. Phorte editora. São 
Paulo, 2016 
	Vanda Cristina Botelho ¹
	RESUMO
	1. INTRODUÇÃO
	2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	3. MATERIAIS E MÉTODOS

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