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Contratilidade uterina e determinismo do parto

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@claimafra – MED UFOB 
FATORES DO PARTO 
- Trajeto: bacia óssea feminina, 
musculatura perineal. 
- Objeto (feto): se for pequeno transita 
facilmente pelo trajeto do parto. 
- Motor (contração uterina): um dos 
principais fatores a serem avaliados. 
CONTRAÇÃO UTERINA 
Fenômeno mais importante do trabalho 
de parto. O colo uterino sofre dilatação 
para permitir a expulsão do feto. Este 
evento só é possível por ser precedido por 
notáveis modificações na estrutura 
miometrial, as quais determinam 
hipertrofia e hiperplasia das células. 
Esse estudo é importante: 
1. Inibição das contrações no TPP. 
2. Indução do TP; 
3. Contração uterina no pós-parto. 
COMO SE FAZ? 
Modificações no miométrio  
Determinam hipertrofia e hiperplasia das 
células  contratilidade uterina. 
Unidade geradora: complexo proteico 
(actina-miosina) 
Intração dos componentes proteicos e 
sofre ação da enzima chamada cinase  
regulada pelo cálcio e pela calmodulina 
que promove a ativação da cinase. Já o 
AMP cíclico inibe a cinase. 
 
- Progesterona (bloqueio 
progestagênico): consolida as ligações 
do cálcio e reduz a fração livre 
intracelular e eleva o limiar de 
excitabilidade da fibra miometrial  útero 
quiescente. 
- Prostaglandinas: Altera a 
permeabilidade da membrana celular, 
aumenta os níveis intracelulares de cálcio 
 contração das fibras. 
Estrogênio: Causa aumento das 
concentrações das proteínas de conexão 
 gap juncions: transmissão de estímulos. 
FISIOLOFIA DAS CONTRAÇÕES 
UTERINAS 
CÉLULAS MIOMETRIAIS: 
Sensibilidade dolorosa - é discreta no colo 
e no corpo uterino. 
Excitabilidade – as fibras miometriais 
podem ser excitadas. 
Elasticidade – extensibilidade (aumentar 
de tamanho – adaptações) e 
retratilidade (encurtamento das fibras 
contráteis miometriais). 
Tonicidade: Pressão intrauterina entre 
duas contrações (hipertonia e hipotonia). 
@claimafra – MED UFOB 
Contratilidade: atividade contrátil 
durante toda a gestação. 
TIPOS DE CONTRAÇÕES 
 
OBS: O início do trabalho de parto é 
marcado pela ocorrência de duas 
contrações a cada 10 minutos, com 
intensidade de 20 a 40mmHg. 
ANÁLISE QUALITATIVA E 
QUANTIITATIVA DAS CONTRAÇÕES 
UTERINAS 
 Percebidas pela palpação quando 
sua intensidade é superior a 
10mmHg (escala de Montevidéu). 
 
NÍVEL ZERO: Pressão intra-abdominal 
TÔNUS UTERINO: Menor pressão uterina 
entre duas contrações. 
INTENSIDADE: Elevação que a contração 
causa na pressão amniótica acima do 
tônus. 
FREQUÊNCIA: Número de contrações no 
período de 10 min 
 Dolorosas quando a intensidade é 
>15 mmHg – dilata e distende o 
útero. 
TRIPLO GRADIENTE DESCENDENTE: 
MARCAPASSOS NOS CORNOS 
UTERINOS. 
Contrações: iniciam na parte superior do 
útero onde são mais intensas e propagam 
com intensidade descendentes pelo 
corpo do útero até atingir o segmento 
inferior. São características das 
contrações uterinas intraparto Alvarez e 
Caldeyro-Barcia – tríplice gradiente 
descendente. 
 
DURANTE A GESTAÇÃO: 
Bloqueio progesterônico – diminui a 
sensibilidade da fibra uterina e 
propagação do estímulo contrátil. 
Contração tipo A: Até 28 sem, 
localizadas, baixa frequência e 
incoordenadas. 
@claimafra – MED UFOB 
NO PRÉ-PARTO: 
Contrações do tipo B: Baixa frequência e 
maior intensidade, após 28 semanas 
(maior peso fetal), aumento nas 4 
semanas antes do parto, Distensão do 
segmento inferior do útero e pequeno 
encurtamento cervical. Diminuição do 
volume do abdome nessa fase (queda de 
ventre). 
Fase de dilatação: Início do trabalho de 
parto, 2 a 3 contrações em 10 min, 
dilatação > 2 cm. 
Período expulsivo: 5 contrações em 10 
min. Ocorre os puxos – contrações 
voluntárias da musculatura abdominal, 
compressão do sigmoide e do reto pelo 
feto (o feto é empurrado). 
No puerpério: Contrações rítmicas para a 
dequitação placentária, indolor – 
repouso fisiológico, tempo corpório ( 6 a 
10min), Laqueadura viva dos vasos 
uterinos, globo de segurança de Pinard, 
mamada: liberação de ocitocina. 
 
 
DETERMINISMO DO PARTO 
 Primeira metade da gestação: Útero se 
expande por hiperplasia e hipertrofia 
celular, promove acomodação da 
unidade fetoplacentária e o crescimento 
contínuo por estiramento do miométrio. 
Uterotropinas  responsivo aos estímulos 
contraiteis determinados pelas  
úterotoninas. 
As uterotropinas são representadas pelos 
receptores da ocitocina, receptores de 
prostaglandinas, gap e cicloxigenase. 
 
 Teoria ocitócica: Produzida no 
hipotálamo e armazenado na neuro-
hipófise. Gestação: produzido pela 
decídua, liga a um receptor de 
membrana nas células miometriais. 
Ativa a liberação de cálcio  
contrações uterinas  expulsão fetal 
dequitação. 
A ocitocina é inativada rapidamente na 
circulação sanguínea por uma enzima 
denominada ocitocinase e sua 
concentração sérica é máxima na 36ª 
semana de gestação e não declina até o 
parto. 
 Teoria gangorra: Estiramento 
miometrial pelo crescimento do 
concepto, distensão da fibra muscular, 
contração reflexa. Alta: concentração 
de progesterona – mantém o útero 
@claimafra – MED UFOB 
refratário às contrações. Diminui: a 
concentração de progesterona 
ocorre o parto. 
 Teoria prostaglandínicas: atuação das 
prostaglandinas – aumentam a 
sensibilidade uterina. (por isso se tiver 
uma infecção, pode desencadear um 
parto prematuro). 
 
 Teoria fetal: Modificações locais nas 
membranas fetais, aumento das 
prostaglandinas  modificações 
cervicais e aumento da contratilidade 
uterina.

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