AlfaCon--o-homem-na-sociedade-e-a-sociologia-1-1-como-pensar-diferentes-realidades-1-2-o-homem-como-ser-social-2-o-que-permite-ao-homem-viver-em-sociedade-2-1-a-insercao-em-grupos-sociais-familia-esco

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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ÍNDICE
O Homem na Sociedade e a Sociologia. O que Permite ao Homem Viver em Sociedade? .........................2
O Homem na Sociedade e a Sociologia ...........................................................................................................................2
Como Pensar Diferentes Realidades ...........................................................................................................................2
O Homem como Ser Social ..........................................................................................................................................3
O que Permite ao Homem Viver em Sociedade?............................................................................................................3
A Inserção em Grupos Sociais: Família, Escola, Vizinhança, Trabalho ................................................................3
Relações e Interações Sociais .......................................................................................................................................3
Socialização ...................................................................................................................................................................3
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O Homem na Sociedade e a Sociologia. O que 
Permite ao Homem Viver em Sociedade?
O Homem na Sociedade e a Sociologia
Como Pensar Diferentes Realidades
O termo Sociologia foi utilizado pela primeira vez por Auguste Comte (1798-1857) em 1838, 
sendo o precursor da chamada filosofia das ciências. Ele buscava uma reinterpretação da sociedade 
francesa de então por meio de uma análise científica. A expressão Sociologia vem da união de duas 
expressões: logos (ciência) e socius (comum). Sociologia é ciência do comum, da comunidade ou da 
sociedade. Mesmo o fato de chamar a Sociologia de ciência é objetivo de crítica, porque a Sociologia 
seria um conjunto de estudos, e não propriamente uma ciência com método próprio.
Sociologia é o conjunto de estudos do comportamento das pessoas na sociedade, sua organização 
e a interação humana.
É uma ciência de base empírica, que vai observar a realidade, sem pré-julgamentos. O primeiro 
passo é entender o que se passa na realidade. É a busca de tentar dar sentido à realidade.
A ideia é, por meio do processo de observação, tentar dar um sentido para os fenômenos sociais. 
Dessa maneira, alguns termos são importantes:
1) Base teórico-metodológica – a Sociologia busca aplicar um método de leitura da sociedade que 
permita a construção de um instrumental teórico. Imagine o sociólogo observando a realidade 
e, por meio dela, o observador vai perceber das interações sociais e a partir delas a teoria será 
estruturada. Assim, poderá ser observado que as pessoas dentre iguais têm um determinado 
comportamento, enquanto que em outros ambientes manifestamo-nos de forma diferente: pense 
no torcedor de futebol, ser humano pacífico no dia a dia, mas feroz torcedor dentro do grupo de 
torcedores de seu time.
2) Fenômenos sociais – a Sociologia é formada por tudo aquilo que ocorre no meio social, o aconteci-
mento social, seja ele direcionado ou natural. A Sociologia tem, justamente nesse ponto, a crítica a 
ideia de ciência, pois a depender do contexto dos fenômenos nos termos resultados diferentes.
03. Contínuo – o processo sociológico é contínuo e localizado. Cada lugar terá um tipo de 
costumes, que variam de país para país, Estado para Estado, cidade para cidade, as vezes até 
nos próprios bairros.
São três as principais correntes do pensamento filosófico, direcionadas pelos principais autores da área.
 → Positivista-funcionalista – tem como principais autores Auguste Comte e Émile Durkheim. 
Traz como ideias essenciais o fato de ser analítica e se basear em fontes primárias, ou seja, em 
dados diretamente obtidos da realidade. A partir desses dados deve-se construir uma análise. 
Comte tem uma famosa frase segundo a qual: não pode haver qualquer conhecimento real senão 
aquela baseada em fatos observáveis.
 → Compreensiva – tem como principal pensar Max Weber, a partir da construção das estrutu-
ras sociais, das famosas classes sociais. Utiliza a Sociologia direcionada a entender os motivos 
dos comportamentos sociais, não preocupado simplesmente em observar a sociedade, mas em 
apreender a motivação da sociedade como ela se apresenta.
Fato social – Durkheim traz a ideal principal de que os fatos 
são comportamentos que os seres humanos repetem no meio 
social como algo costumeiro, sem sequer questioná-lo.
Ação social é uma ação orientada pela ação do autor.
Externo ao sujeito – é um acontecimento externo ao ser. Ação realizada pelo sujeito em um meio social que tem um 
sentido determinado pelo seu autor.
Coercitivo – ele é impositivo ao sujeito. O próprio sujeito do ato é que traz um sentido para o ato.
Generalista – ela é imposto a todos os sujeitos de uma dada 
sociedade.
Ex.: as instituições são ótimos exemplos de fatos sociais: são 
externas, coercitivas e generalistas.
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 → Dialética – fundamentada em Karl Marx, tem como ideia o chamado determinismo sócio-his-
tórico, segundo a qual a sociedade, baseada em superestruturas, vai ser direcionada pela superes-
trutura econômica.
O Homem como Ser Social
O ser humano é assim definido não só por sua genética, mas por ser aquele de interage com 
o outro. A interação humana é da própria essência do seu reconhecimento como um ser humano. 
Afinal, a linguagem e a comunicação são algumas das principais formas de diferenciação do ser 
humano dos demais animais.
Nesse sentido, sociologicamente, relevante é o papel da própria cultura na determinação dos 
papéis sociais do ser humano no grupo social, pois só a partir de sua inteiração em sociedade é que 
poderá ser reconhecido propriamente como componente do todo.
O que Permite ao Homem Viver em Sociedade?
A Inserção em Grupos Sociais: Família, Escola, Vizinhança, Trabalho
O ser humano é gregário por natureza. Portanto, sua inserção na sociedade é uma decorrência 
natural, realizada por meio de menores grupos sociais, a família, a escola, a vizinhança e o trabalho. 
Nós somos direcionados à vida coletiva. A exceção são os outsiders.
E esse gregarismo é mais forte quanto mais forte a identificação entre seus membros: convém 
observar que na família essa ligação é mesmo genética. A escola, ademais, costuma aproximar os 
iguais; o mesmo se pode dizer dos bairros, como, por exemplo, o Rio de Janeiro, que liga estruturas 
de classes sociais por meio da geografia local.
O trabalho, ademais, acaba sendo o agregador final de pessoas, pois aquelas pessoas que convivem 
em seu trabalho costumam acompanhá-lo pela vida.
Relações e Interações Sociais
Os grupos sociais são as formas de organização da sociedade, que acabam criando uma consciên-
cia grupal, havendo até o argumento do “nós”. Essas relações sociais organizadas e suas interações 
acabam modificando a própria apresentação do ser como um ser social, dando início ao chamado 
processo de socialização.
Socialização
A socialização é um tipo específico de interação social, que modifica a própria natureza da per-
sonalidadehumana. Mesmo uma pessoa pacífica pode se tornar violenta num contexto violento 
(como em um jogo de futebol).
Essa personalidade (nossa apresentação perante a sociedade) acaba sendo modificada pela inter-
nalização de ideia de valores do grupo. Podemos pensar, nesse exemplo, no filme Tarzan.
A socialização se dará por meio da interiorização de normas, regras, valores, crenças e saberes do 
grupo social então pertencente.
Exercícios
01. Sobre o processo de socialização, podemos afirmar corretamente que
a) ocorre na fase adulta, quando as pessoas podem escolher profissão, orientação sexual e rela-
cionamentos afetivos.
b) começa na infância, no âmbito familiar, e se estende até o fim da adolescência, quando se 
encerra a fase escolar.
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c) apresenta uma contradição entre o privado (a família) e o público (a escola), tendo como 
consequência a inadaptação social moderna.
d) tem sido aprofundado por conta dos meios de comunicação que integram os indivíduos 
cada vez mais ao meio social.
e) nunca se conclui durante a vida do indivíduo, pois é contínuo e ocorre em cada grupo social 
de que este faça parte.
02. A socialização é o processo de imersão dos indivíduos no universo simbólico e cultural de uma 
sociedade. Os indivíduos vão se inserindo na sociedade por meio da interiorização de normas, 
regras, valores, crenças, saberes, modos de pensar e tantas outras coisas que fazem parte da herança 
cultural de um grupo social humano. É correto afirmar que a socialização dos indivíduos
a) é desenvolvida na infância, cabendo à família a transmissão dos saberes básicos para a vida 
em sociedade.
b) tem início na escola, quando as crianças passam a ter contato com grupos sociais mais 
amplos, cabendo à escola a transmissão dos saberes básicos para a vida em sociedade.
c) é um processo que se estende ao longo da vida e decorre da inserção dos indivíduos por 
vários grupos sociais e instituições, que ora privilegiam o espaço privado ora o público.
d) ocorre na juventude, quando os jovens ampliam a sua participação na vida social, deste 
modo, os agentes básicos da socialização são os grupos de amigos.
e) é feita, na atualidade, pelos meios de comunicação de massa, que se tornaram grandes 
agentes de difusão das normas e dos valores da vida coletiva.
03. Se um comportamento é considerado natural para uma sociedade e não para outra, isso significa que 
ele não é natural e, sim, cultural. (Caderno do Professor: Sociologia, ensino médio – 1ª . série, vol. 3). 
Por essa afirmação, entende-se que
a) a evolução biológica da espécie humana atrofiou os seus instintos animais, transformando
-a em uma espécie que se diferencia pela produção da cultura.
b) ao desenvolver a cultura, o homem deixou de ser um animal instintivo, os diferentes grupos 
humanos se igualaram, produzindo uma cultura comum.
c) a diversidade cultural da espécie humana é um indicativo de que a igualdade biológica foi 
suplantada no processo histórico.
d) o comportamento dos membros de uma sociedade é considerado natural quando não sofre 
modificações diante do contato com outras culturas.
e) a diversidade cultural da espécie humana é um indicativo de que o ser humano é produtor 
de cultura.
04. Muitos sociólogos pesquisaram extensivamente a respeito das consequências potenciais da 
divisão do trabalho – tanto para os trabalhadores em termos individuais, quanto para toda a so-
ciedade. Para Karl Marx, a industrialização e o assalariamento dos trabalhadores resultaram na
a) especialização do trabalho, conduzindo à profissionalização e ao desenvolvimento de novas 
identidades sociais.
b) autonomia dos trabalhadores pela condição de assalariamento, que os liberta das relações 
servis existentes no mundo rural.
c) socialização dos trabalhadores que, concentrados em um mesmo ambiente, desenvolvem 
relações de cooperação e solidariedade superiores às existentes nas outras esferas da vida social.
d) alienação entre os trabalhadores, pela perda do controle do seu trabalho, sendo obrigados 
a desempenharem tarefas monótonas, de rotina, que despojariam seu trabalho do valor 
criativo intrínseco.
e) ideologização do trabalho, que passa a ser visto como caminho para superação das limita-
ções humanas e redenção dos indivíduos.
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05. O que significa olhar o mundo sob a perspectiva sociológica?
a) Considerar as nossas pré-noções sobre o social como expressão da verdade.
b) Desenvolver um olhar de estranhamento para a realidade a fim de percebê-la como cons-
trução social.
c) Reconhecer a ausência de nexo explicativo entre as vidas individuais e a realidade social.
d) Desenvolver um olhar de naturalização da sociedade, pois o mundo e as coisas que nos 
cercam sempre foram assim.
e) Desenvolver um olhar de neutralidade para realidade, para a formação de pré-noções sobre 
o social.
06. Na análise de Max Weber, o que determina a posição de classe de um indivíduo é:
a) posse de bens, nível de escolaridade e habilidades técnicas.
b) nível de renda, religião e filiação partidária.
c) nível de consumo, propriedade da terra e habilidade manual.
d) religião, hábitos e nível de renda.
e) religião, filiação partidária e nacionalidade.
07. As principais instituições sociais responsáveis pela socialização de um indivíduo são a família 
e a escola. A socialização é um processo que diz respeito à
a) obtenção do conhecimento científico necessário à vida social.
b) exteriorização das expectativas das crianças quanto às normas de convívio com os grupos sociais.
c) interiorização de normas, regras, valores, crenças e saberes de uma sociedade.
d) seleção das formas eficazes de conduzir as crianças a posições de prestígio social.
e) integração social da criança por meio do reconhecimento das hierarquias sociais.
Gabarito
01 - E
02 - C
03 - E
04 - D
05 - B
06 - A
07 - C