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PROCESSO DE FABRICAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE EM FÁBRICA DE RAÇÃO DE AVES E SUÍNOS NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR - MARANHÃO

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0 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA 
CURSO DE ZOOTECNIA 
 
 
 
 
 
 
KAREN REGINA SILVEIRA MOUSINHO 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE EM 
FÁBRICA DE RAÇÃO DE AVES E SUÍNOS NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE 
RIBAMAR - MARANHÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS 
2021 
 
 
1 
 
 
KAREN REGINA SILVEIRA MOUSINHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE EM 
FÁBRICA DE RAÇÃO DE AVES E SUÍNOS NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE 
RIBAMAR - MARANHÃO 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado junto ao 
Curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Maranhão 
(UEMA), para a obtenção do título de Bacharel em Zootecnia. 
 
Orientadora: Prof ª Drª Nancyleni Pinto Chaves Bezerra 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS 
2021 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mousinho, Karen Regina Silveira. 
Processo de fabricação e controle de qualidade em fábrica de ração de aves e suínos 
no município de São José de Ribamar - Maranhão/ Karen Regina Silveira 
Mousinho. – São Luís, 2021. 
42 f. 
 
Monografia (Graduação) – Curso de Zootecnia, Universidade Estadual do 
Maranhão, 2018. 
 
Orientador: Profª. Drª. Nancyleni Pinto Chaves Bezerra. 
 
1. Alimentação animal. 2. Boas Fábricas de Fabricação. 3. Procedimento 
Operacional Padrão. I. Título. 
 
 
 
 
CDU: XXXXXXXXXXX 
 
 
3 
 
 
KAREN REGINA SILVEIRA MOUSINHO 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE EM 
FÁBRICA DE RAÇÃO DE AVES E SUÍNOS NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE 
RIBAMAR - MARANHÃO 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado junto ao 
Curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Maranhão 
(UEMA), para a obtenção do título de Bacharel em Zootecnia. 
 
 
Aprovado em _____/_____/_____ 
 
________________________________________________ 
Profª. Drª. Nancyleni Pinto Chaves Bezerra 
Orientadora 
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA 
 
 
________________________________________________ 
Profª. Drª. Maria Inez Carneiro 
1º Membro 
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA 
 
 
________________________________________________ 
Profª. Drª. Viviane Correia Silva Coimbra 
2º Membro 
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao meu avô, Hélio Heleno Mousinho. (In Memorian) 
Com todo meu amor e gratidão! 
 
Com todo o meu amor dedico! 
 
 
 
 
 
5 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Em primeiro lugar, а Deus, qυе fez com que meus objetivos fossem alcançados, me dando 
força e persistência durante todos os meus anos de estudos. 
Aos meus pais Kátia e Paulo, aos meus avós Arimatéia, Rosa e Regina, tios Alisson e Lídia 
e ao meu irmão Paulo Felipe, que me incentivaram nos momentos difíceis e compreenderam a 
minha ausência enquanto eu me dedicava à realização deste sonho. 
Aos professores, em especial a minha orientadora Nancyleni Pinto Chaves Bezerra pelas 
correções e ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo 
de formação profissional ao longo do curso. 
As minhas amigas de curso na Universidade Estadual do Maranhão, Jullyana e Vanessa, as 
minha parceiras Jarlyanne, Julia, Eigla e Gildeane na Universidade Fedreal do Maranhão, cоm 
quem convivi intensamente durante os últimos anos, agradeço pelo companheirismo e pela troca de 
experiências boas e ruins que me permitiram crescer não só como pessoa, mas também como 
formando. 
A todos da empresa Rações Pavão, ao Zootecnista Pedro Pavão e ao Médico Vetérinário 
Ezipreslei pela disponibilidade e fornecimento de dados e materiais que foram fundamentais para o 
desenvolvimento da pesquisa que possibilitou a realização deste trabalho. 
Aos meus amigos Thaís, Ana Selma e Luís Phillip que sempre estiveram ao meu lado todos 
esses anos. 
Às pessoas cоm quem convivi aо longo desses anos de curso, que participaram, direta ou 
indiretamente do desenvolvimento deste trabalho de pesquisa, enriquecendo o meu processo de 
aprendizado profissional e de vida. 
 
 
 
 
 
Muito obrigada! 
 
 
6 
 
 
RESUMO 
 
O Brasil figura entre um dos maiores fabricantes de rações e suplementos para a nutrição animal do 
mundo. Nesse nicho mercadológico, as empresas que processam alimentos para animais necessitam 
estar diligentes a competitividade cada vez mais acirrada, que diminui preços e margens de lucros. 
A qualidade é um dos aspectos mais importantes para que uma empresa apresente notoriedade e 
ganhe mercado. Nesse sentido, objetivou-se com o estudo avaliar o processo produtivo e o controle 
de qualidade implementados em uma fábrica de ração de aves e suínos no município de São José de 
Ribamar, estado do Maranhão. Para o alcance do objetivo, o estudo foi dividido em duas etapas: (i) 
pesquisa bibliográfica com a utilização de dados secundários obtidos de referencial teórico 
disponível sobre a temática proposta; e, (ii) pesquisa de campo, fundamentada em cinco visitas 
técnicas à fábrica para observação e compressão do processo produtivo e registros fotográficos para 
melhor análise do processo. A segunda etapa do estudo foi direcionada para avaliar as condições de 
produção do estabelecimento fabricante de acordo com a Instrução Normativa n° 4 de 23 de 
fevereiro de 2007. Com os procedimentos técnicos adotados foi possível acompanhar a recepção e 
armazenamento da matéria-prima e ingredientes, funcionamento do moinho, dosagem, misturador, 
reservatório da mistura, ensaque, armazenamento e expedição. A empresa busca apresentar o 
melhor custo benefício, por meio do monitoramento dos processos. Para isso, implementa o 
controle de qualidade nas operações rotineiras executadas durante o processo de elaboração das 
rações, por meio da aplicação de boas práticas de fabricação e dos procedimentos operacionais 
padronizados, que somados garantem o processamento correto e a qualidade final do produto. Mas, 
pontua-se para a necessidade de realização de análises microbiológicas e bromatológicas da 
matéria-prima e ingredientes, de treinamentos e capacitações periódicas dos colaboradores, bem 
como, a implementação de rastreabilidade do produto acabado por meio do estoque de cada lote ou 
partida produzida. Conclui-se que a empresa utiliza técnicas de controle de qualidade na produção 
de alimentos para animais não ruminantes, com baixo custo, boa qualidade e aceitação no mercado 
em consonância com a legislação brasileira. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Alimentação animal. Boas práticas de fabricação. Procedimento 
operacional padrão. Segurança de alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
ABSTRACT 
 
Brazil ranks among one of the largest manufacturers of feed and supplements for animal nutrition in 
the world. In this market niche, companies that process animal feed need to be diligent in their 
increasingly fierce competitiveness, which reduces prices and profit margins. And, quality is one of 
the most important aspects for a company to be well known and gain market share. In this sense, the 
objective was to evaluate the production process and quality control implemented in a poultry and 
pork feed factory in the municipality of São José de Ribamar, state of Maranhão. To achieve the 
objective, the study was divided into two stages: (i) bibliographic research using secondary data 
obtained from the theoretical framework available on the proposed theme; and, (ii) field research, 
based on five technical visits to the factory for observation and compression of the production 
process and photographic records for better analysis of the process. The second stage of the study 
was aimed at evaluating the production conditions of the manufacturing establishment in 
accordance with Normative InstructionNo. 4 of February 23, 2007. With the technical procedures 
adopted, it was possible to monitor the reception and storage of the raw material and ingredients, 
mill operation, dosing, mixer, mixing tank, bagging, storage and shipping. The company seeks to 
present the best cost benefit, through the monitoring of processes. To this end, it implements quality 
control in routine operations performed during the process of preparing the feed, through the 
application of good manufacturing practices and standardized operating procedures, which together 
guarantee the correct processing and the final quality of the product. However, there is a need for 
microbiological and chemical analysis of raw materials and ingredients, training and periodic 
training of employees, as well as the implementation of traceability of the finished product through 
the stock of each batch or item produced. It is concluded that the company uses quality control 
techniques in the production of feed for non-ruminant animals, with low cost, good quality and 
market acceptance in line with Brazilian legislation. 
 
KEY-WORDS: Animal feed. Good manufacturing practices. Standard operational procedure. Food 
safety. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAPÍTULO II 
 
Figura 01 Fábrica de ração para não ruminantes sob serviço de inspeção 
federal no estado do Maranhão: (A) ala de recebimento de matéria-
prima; (B) ala de expedição de produto final...................................... 23 
 
Figura 02 Ala de produto acabado da fábrica de ração para não ruminantes sob 
serviço de inspeção federal no estado do Maranhão, com 
identificação da área física (teto, paredes e chão) .............................. 24 
 
Figura 03 Matéria-prima armazenada em suas embalagens originais na fábrica 
de ração para não ruminantes sob serviço de inspeção federal no 
estado do Maranhão............................................................................. 25 
 
Figura 04 Fluxograma de produção de ração farelada em fábrica de ração para 
não ruminantes sob serviço de inspeção federal no estado do 
Maranhão.............................................................................................. 27 
 
9 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle 
Art. Artigo 
BPF Boas Práticas de Fabricação 
FAO 
Organização das Nações Unidas para Alimentação e 
Agricultura 
IN Instrução Normativa 
MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
NBR Norma Brasileira 
PCC Pontos Críticos de Controle 
POPs Procedimentos Operacionais Padronizados 
RT Responsável Técnico 
SESI Serviço Ocupacional da Indústria 
TCC Trabalho de Conclusão de Curso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO I 
 
1 INTRODUÇÃO GERAL................................................................................... 12 
1.1 Justificativa e Importância do Trabalho.......................................................... 13 
1.2 Objetivos.............................................................................................................. 15 
1.2.1 Geral.................................................................................................................... 15 
1.2.2 Específicos........................................................................................................... 15 
1.3 Estrutura do Trabalho....................................................................................... 15 
 Referências.......................................................................................................... 16 
CAPÍTULO II 
 
 RAÇÃO PARA NÃO RUMINANTES EM UMA FÁBRICA SOB 
SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL NO ESTADO DO MARANHÃO: 
UMA ABORDAGEM PRODUTIVA ............................................................... 18 
 RESUMO............................................................................................................. 18 
 ABSTRACT......................................................................................................... 19 
 INTRODUÇÃO................................................................................................... 19 
 CASUÍSTICA-RELATO DE CASO................................................................. 21 
 DISCUSSÃO....................................................................................................... 28 
 CONCLUSÕES.................................................................................................. 31 
 REFERÊNCIAS................................................................................................. 31 
 
 Anexo 1. Diretrizes para Autores...................................................................... 35 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 
12 
 
 
1. INTRODUÇÃO GERAL 
 
Aves e suínos, juntos, consomem de 80 a 90 % das rações produzidas no Brasil, portanto, 
são cadeias produtivas de grande importância para o segmento de nutrição animal (LIMA, 2000; 
SINDIRAÇÕES, 2018). Para o produtor, a alimentação animal pode representar até 70 % dos 
custos de produção, por isso, quaisquer atitudes no sentido de garantir a estes, dietas com nutrientes 
em quantidades e proporções requeridas, acarretarão maior produtividade e retorno financeiro 
(SIDONIO et al., 2012). 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Organização das 
Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), citados por Lorini (2015) estimam que as 
perdas médias de grãos1, no Brasil, chegam a, aproximadamente, 10 % do total produzido 
anualmente. Mas, os prejuízos ao agronegócio são, ainda, mais vultuosos e podem ser sumarizados 
em: (i) descontos ao produtor rural; (ii) recusa de cargas; (iii) descarte de lotes de sementes; (iv) 
incremento nos custos de segregação e de processamento; (v) custo de análises e legislativos; (vi) 
devolução de mercadorias industrializadas; (vii) surtos de micotoxicose em animais domésticos 
com descarte de carcaça e doenças em humanos. 
Quanto se pontua sobre as ações de controle realizadas na produção de grãos, estas, ainda, 
são representadas majoritariamente por aplicações contínuas de inseticidas, sem a preocupação com 
a qualidade do produto armazenado, com a origem da instalação, com o controle dos fatores físicos 
(temperatura e umidade) e, ainda, com os princípios ativos dos inseticidas em uso ou com a forma 
de controle. Tais ações convergem para perdas elevadas, tanto em qualidade como em quantidade 
dos grãos, bem como, a resistência das pragas aos inseticidas utilizados, surgimento de outras 
pragas importantes causadoras de danos e a dificuldade de comercialização dos grãos devido à 
presença de insetos (LORINI; MORÁS; BECKEL, 2002). 
Na atualidade, pressões sociais para a redução das perdas de alimento ao longo da cadeia 
produtiva, queda das barreiras de proteção do mercado interno, exigências emergentes do mercado 
internacional, propiciam um momento adequado para a adoção de práticas que propiciem a 
modernização do setor fabricação e armazenamento de rações. Nesse sentido, as indústrias de 
rações necessitam se adaptar à nova realidade norteada por atuais exigências mercadológicas, 
legislações, preocupações ambientais e, sobretudo pela segurança alimentar dos consumidores. 
 
1Grãos: Matérias-primas para rações animais 
13 
 
 
A segurança dos produtos de origem animal representa um grande desafio para todos os 
profissionais que atuam em diferentes segmentos da produção animal. A qualidade é um dos fatoresmais importantes para que uma empresa tenha destaque e ganhe mercado. A conscientização sobre 
o papel essencial dos programas de qualidade na indústria animal para garantir a produção de 
alimentos seguros pressupõem a implantação do controle de qualidade (QUISTE, 2019). Este 
último pode ser entendido como um conjunto de procedimentos que tem como objetivo verificar e 
assegurar a conformidade da matéria prima, do ingrediente, do rótulo e da embalagem, do produto 
intermediário e do produto acabado com as especificações estabelecidas (BRASIL, 2007). 
O estabelecimento que fabrica, fraciona, importa, exporta e comercializa rações, 
suplementos, premix, núcleos, alimentos para animais de companhia, ingredientes e aditivos para 
alimentação animal deve ser registrado no MAPA, conforme estabelece a IN n° 15 de 26 de maio 
de 2009 (BRASIL, 2009). Os empreendimentos devem seguir a IN n° 4 de 23 de fevereiro de 2007 
que define os procedimentos básicos de higiene e de Boas Práticas de Fabricação para alimentos 
fabricados e industrializados para o consumo dos animais (BRASIL, 2007). E os auditores federais 
agropecuários por meio de vistorias, fiscalizações e auditorias verificam o atendimento das 
empresas à legislação brasileira. 
Para o estabelecimento que fabrica produto destinado a alimentação animal, o MAPA, 
determina que o mesmo possua manual de BPF e anexado a ele estejam os Procedimentos 
Operacionais Padrões (POP). Este é o mínimo exigido pela legislação, e, atendendo a isso a fábrica 
já se enquadra em um processo de controle de qualidade. Existem outras ferramentas de qualidade 
que uma empresa pode buscar como, o sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle 
(APPCC) e as certificações da série ISO 9001, mas, o ideal é que somente a partir da 
implementação dos pré-requisitos da qualidade, ou seja, das ferramentas obrigatórias (BPF e POP), 
a mesma implemente outras ferramentas facultativas, mas, também relacionadas ao controle de 
qualidade. 
 
 
1.1 Justificativa e Importância do Trabalho 
 
O Brasil é o terceiro maior produtor de rações para a alimentação animal do mundo e o 
maior da América Latina. No primeiro semestre do ano de 2019, a produção brasileira de rações 
alcançou, aproximadamente 33,9 milhões de toneladas, um incremento de 2,7 % em relação ao 
14 
 
 
primeiro semestre de 2018 (SINDERAÇÕES, 2019). Em uma análise mais atual, mesmo com a 
pandemia do Sars-Cov-2 que se instaurou no ano de 2020, o Sindicato Nacional da Indústria de 
Alimentação Animal realizou um levantamento e constatou que o ano foi encerrado com um 
crescimento de quase 5 % e uma produção total de 81,1 milhões de toneladas de sal mineral e 
rações (SINDERAÇÕES, 2020). 
Em referência ao Maranhão, este integra, juntamente, com Tocantins, Piauí e Bahia o 
Matopiba, região que compreende o bioma cerrado dos referidos Estados e responde por grande 
parte da produção brasileira de grãos e fibras. A área, que até recentemente não era considerada 
forte na tradição agrícola, desperta atenção por sua produtividade crescente. No agronegócio 
maranhense, os grãos de soja e milho se destacam como produtos importantes e constituem 
matérias-primas2 para a elaboração de ração animal. 
Os números de produção supracitados evidenciam a competitividade da indústria de 
nutrição animal brasileira que necessita rever periodicamente seus procedimentos para conquistar e 
manter a credibilidade dos produtos e, assertivamente, a qualidade do produto figura como uma das 
maiores vantagens para enfrentar os concorrentes. Nessa perspectiva, destaca-se que a utilização de 
instrumentos e conceitos gerenciais modernos, eficazes e eficientes, têm se tornado a estratégia da 
busca pelo sucesso de uma organização, especialmente a utilização de metodologias que envolvam 
ferramentas de qualidade. 
Matérias-primas e ingredientes afetam diretamente o desempenho e o bem-estar dos 
animais, portanto um mínimo de qualidade durante a produção deve ser e estar assegurado. Logo, é 
inquestionável a importância do controle de qualidade no processo produtivos de rações para 
animais. Desta forma, considerando a atualidade e relevância do assunto, o que justifica uma 
atualização do conhecimento disponível sobre a atividade no estado do Maranhão é que se realizou 
a presente pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
2Matérias-primas: toda substância que, para ser utilizada como ingrediente, necessita ser submetida a 
tratamento ou transformação de natureza física, química ou biológica (BRASIL, 2007). 
15 
 
 
1.2 Objetivos 
 
 
1.2.1 Geral 
 
• Avaliar o processo produtivo e o controle de qualidade implementados em uma fábrica de 
ração de aves e suínos no município de São José de Ribamar, estado do Maranhão. 
 
1.2.2 Específicos 
 
• Descrever as condições estruturais (área, teto, paredes, piso, dimensionamento e fluxo de 
produção) da fábrica de ração destinada a alimentação de aves e suínos no município de São 
José de Ribamar - Maranhão. 
• Descrever a origem da matéria-prima e ingredientes utilizados na elaboração de ração e o 
destino do produto acabado. 
• Acompanhar o recebimento, armazenamento de matéria-prima e ingredientes utilizados na 
elaboração de ração e processo produtivo. 
• Analisar a aplicação de boas práticas de fabricação e dos procedimentos operacionais 
padronizados no processo produtivo da ração. 
 
 
1.3 Estrutura do Trabalho 
 
Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) encontra-se estruturada em dois capítulos: 
• Capítulo I: refere-se às considerações iniciais do trabalho, onde está incluída a 
justificativa e importância do estudo, a problemática da pesquisa, além dos 
objetivos geral e específicos. 
• Capítulo II: é apresentado um artigo, resultado deste trabalhado, intitulado 
“Ração para não ruminantes em uma fábrica sob serviço de inspeção federal 
no estado do maranhão: uma abordagem produtiva”, a ser submetido ao 
periódico Acta Veterinaria Brasilica (Normas em Anexo 1). Esse periódico está 
classificado no WEBQUALIS 2019 provisório como B2. 
16 
 
 
Referências3 
 
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 4, de 23 de 
fevereiro de 2007. Aprovar o regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas 
práticas de fabricação para estabelecimentos fabricantes de produtos destinados à alimentação 
animal e o roteiro de inspeção, constantes dos anexos. Diário Oficial [da] República Federativa 
do Brasil, Brasília, DF, 01 de março de 2000. Disponível em https://www.gov.br/agricultura/pt-
br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-pecuarios/alimentacao-animal/arquivos-alimentacao-
animal/InstruoNormativa04.2007.pdf. Acesso em: 01 mar. 2021. 
 
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 15 de 26 de 
maio de 2009. Regulamentar o registro dos estabelecimentos e dos produtos destinados à 
alimentação animal, na forma do Anexo à presente Instrução Normativa. Diário Oficial [da] 
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 de maio de 2009. Disponível em 
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-
pecuarios/alimentacao-animal/arquivos-alimentacao-animal/legislacao/instrucao-normativa-no-15-
de-26-de-maio-de-2009.pdf. Acesso em: 01 mar. 2021. 
 
LORINI, I.; MORÁS, A.; BECKEL, H. Pós inertes no controle das principais pragas de grãos 
armazenado. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2002. 36 p. 
 
LORINI, I. Perdas anuais em grãos armazenados chegam a 10% da produção nacional. Visão 
agrícola, n. 13, p. 127-129, 2015. 
 
SIDONIO, L. et al. Panorama da aquicultura no Brasil: desafios e oportunidades. BNDES 
Setorial, v. 35, p. 421-463, 2012. 
 
SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL. Boletim de 
SINDIRAÇÕES. 2018. Disponível em https www.siderações.org.br. Acesso em: 01 mar. 2021. 
 
SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL. Boletim de 
SINDIRAÇÕES.2019. Disponível em https www.siderações.org.br. Acesso em: 01 mar. 2021. 
 
SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL. O setor de 
alimentação animal – desafios, oportunidades e muito a ser feito! 2020. Disponível em 
https//sindiracoes.org.br/o-setor-de-alimentacao-animal-desafios-oportunidades-e-muito-a-ser-
feito/. Acesso em: 01 mar. 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Capítulo formatado de acordo com as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Normas 
Brasileiras (NBRs) 105520/2002 (citações), 14724/2011 (trabalhos acadêmicos), 6023/2018 (referências). 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo II 
 
 
 
 
18 
 
 
RAÇÃO PARA NÃO RUMINANTES EM UMA FÁBRICA SOB SERVIÇO DE INSPEÇÃO 
FEDERAL NO ESTADO DO MARANHÃO: UMA ABORDAGEM PRODUTIVA4 
 
Ration for non ruminants in a factory under federal inspection service in the state of 
maranhão: a productive approach 
 
RESUMO – Objetivou-se com o estudo realizar uma abordagem produtiva sobre as 
etapas de fabricação de ração para não ruminantes em uma fábrica sob Serviço de 
Inspeção Federal localizada no estado do Maranhão. Para o alcance do objetivo, o estudo 
foi dividido em duas etapas: (i) pesquisa bibliográfica com a utilização de dados 
secundários obtidos de referencial teórico disponível sobre a temática proposta; e, (ii) 
pesquisa de campo, fundamentada em cinco visitas técnicas à fábrica para observação e 
compressão do processo produtivo e registros fotográficos para melhor análise do 
processo. A segunda etapa do estudo foi direcionada para avaliar as condições de 
produção do estabelecimento fabricante de acordo com a Instrução Normativa n° 4 de 
23 de fevereiro de 2007. Com os procedimentos técnicos adotados foi possível 
acompanhar a recepção e armazenamento da matéria-prima e ingredientes, 
funcionamento do moinho, dosagem, misturador, reservatório da mistura, ensaque, 
armazenamento e expedição. A empresa busca apresentar o melhor custo benefício, por 
meio do monitoramento dos processos. Para isso, implementa o controle de qualidade 
nas operações rotineiras executadas durante o processo de elaboração das rações, por 
meio da aplicação de boas práticas de fabricação e dos procedimentos operacionais 
padronizados, que somados garantem o processamento correto e a qualidade final do 
produto. Mas, pontua-se para a necessidade de realização de análises microbiológicas e 
bromatológicas da matéria-prima e ingredientes, de treinamentos e capacitações 
periódicas para os colaboradores, bem como, a implementação de rastreabilidade do 
produto acabado, por meio do estoque de cada lote ou partida produzida. Conclui-se que 
a empresa utiliza técnicas de controle de qualidade na produção de alimentos para 
animais não ruminantes, com baixo custo, boa qualidade e aceitação no mercado em 
consonância com a legislação brasileira. 
 
 
4Artigo formatada de acordo com as normas do Periódico Acta Brasilica. 
19 
 
 
Palavras-Chave: alimentação animal; boas práticas de fabricação; procedimento 
operacional padrão; segurança de alimentos. 
 
ABSTRACT – The objective of the study was to carry out a productive approach on the 
stages of manufacture of feed for non-ruminants in a factory under the Federal 
Inspection Service located in the state of Maranhão. To achieve the objective, the study 
was divided into two stages: (i) bibliographic research using secondary data obtained 
from the theoretical framework available on the proposed theme; and, (ii) field research, 
based on five technical visits to the factory for observation and compression of the 
production process and photographic records for better analysis of the process. The 
second stage of the study was aimed at evaluating the production conditions of the 
manufacturing establishment in accordance with Normative Instruction No. 4 of 
February 23, 2007. With the technical procedures adopted, it was possible to monitor 
the reception and storage of the raw material and ingredients, mill operation, dosing, 
mixer, mixing tank, bagging, storage and shipping. The company seeks to present the 
best cost benefit, through the monitoring of processes. To this end, it implements quality 
control in routine operations performed during the process of preparing the feed, 
through the application of good manufacturing practices and standardized operating 
procedures, which together guarantee the correct processing and the final quality of the 
product. However, there is a need for microbiological and chemical analysis of raw 
materials and ingredients, training and periodic training for employees, as well as the 
implementation of traceability of the finished product, through the stock of each batch 
or output produced. It is concluded that the company uses quality control techniques in 
the production of feed for non-ruminant animals, with low cost, good quality and market 
acceptance in line with Brazilian legislation. 
 
Keywords: animal feed; good manufacturing practices; standard operational procedure; 
food safety. 
 
INTRODUÇÃO 
O Brasil é um dos maiores fabricantes de rações e suplementos para a nutrição animal 
do mundo. No primeiro semestre do ano de 2019, a produção brasileira de rações 
20 
 
 
alcançou, aproximadamente 33,9 milhões de toneladas, um incremento de 2,7 % em 
relação ao primeiro semestre de 2018 (SINDERAÇÕES, 2019). Em uma análise mais 
atual, mesmo com a pandemia do Sars-Cov-2 que se instaurou no ano de 2020, o 
Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal realizou um levantamento e 
constatou que o ano foi encerrado com um crescimento de quase 5 % e uma produção 
total de 81,1 milhões de toneladas de sal mineral e rações (SINDERAÇÕES, 2020). 
A ração é o insumo com maior peso sobre o custo da produção e, a depender da espécie 
animal, pode representar até 70 % do total. Este insumo deve ser adquirido com 
regularidade definida para que não haja interrupção da produção (SIDONIO et al., 2012). 
Desta forma, produtores se preocupam cada vez mais com a qualidade do produto 
adquirido e as empresas fabricantes devem estar atentas ao controle de qualidade da 
produção. Logo, a fábrica de ração é um importante elo da cadeia produtiva e qualquer 
erro em uma ou mais etapas da fabricação pode acarretar prejuízos econômicos 
expressivos. Embora pareça simples, este tipo de estabelecimento apresenta uma série 
de pontos críticos que podem interferir de forma negativa na qualidade ou mesmo na 
quantidade das rações produzidas (BALDISSERA, 2009). 
Os programas de qualidade implementados na indústria animal são essenciais para 
garantir a produção de alimentos seguros. Por controle de qualidade, entende-se um 
conjunto de procedimentos implementados com o objetivo de verificar e assegurar a 
conformidade da matéria prima, do ingrediente, rótulo e da embalagem, dos produtos 
intermediário e acabado, às especificações estabelecidas (BRASIL, 2007). Este, 
possibilitará que a empresa diminua frequência de erros, como também aumente o 
rendimento, a capacidade, o desempenho da produção e a otimização de serviços e 
produtos em consonância com as características para as quais foram criadas. Portanto, 
realizar um adequado controle de qualidade pressupõe ampliar, programar, fabricar e 
vender um produto de qualidade, que siga as exigências do consumidor (NOGUEIRA, 
2018). 
O gerenciamento da qualidade no processo de fabricação de ração deve iniciar no 
projeto da fábrica, com abrangência para a construção e instalação dos equipamentos, 
escolha dos fornecedores de ingredientes, comércio das fórmulas de rações, supervisão 
da qualidade dos ingredientes, pesagem correta, armazenagem, características de 
21 
 
 
moagem, pré-mistura de concentrados e suplementos vitamínicos, mistura dos 
alimentos, observação da ração pronta, manutenção e limpeza dos equipamentos e, por 
fim,a higienização geral da fábrica (OLIVEIRA, 2014). 
No contexto do controle de qualidade, cita-se as Boas Práticas de Fabricação (BPF) que 
são “procedimentos higiênicos, sanitários e operacionais aplicados em todo o 
fluxograma de produção, desde a obtenção dos ingredientes e matérias-primas até a 
distribuição do produto final, com o objetivo de garantir a qualidade, conformidade e 
segurança dos produtos destinados à alimentação animal” (BRASIL, 2007). Os 
colaboradores responsáveis pela qualidade, em uma fábrica de ração, devem possuir 
treinamento e conhecimento sobre as BPF, para que seja possível a identificação dos 
perigos associados à inocuidade e à qualidade dos produtos designados à nutrição 
animal e determinar os processos de controle (BEUS, 2017). 
Nesse sentido, considerando a importância do setor de nutrição animal para o Brasil 
objetivou-se com o estudo realizar uma abordagem produtiva sobre as etapas de 
fabricação de ração para não ruminantes em uma fábrica sob Serviço de Inspeção 
Federal localizada no estado do Maranhão. 
 
CASUÍSTICA-RELATO DE CASO 
O Maranhão integra, juntamente, com Tocantins, Piauí e Bahia o Matopiba, região que 
compreende o bioma cerrado dos referidos Estados e responde por grande parte da 
produção brasileira de grãos e fibras. A área, que até recentemente não era considerada 
forte na tradição agrícola, desperta atenção por sua produtividade crescente. No 
agronegócio maranhense, os grãos de soja e milho se destacam como produtos 
importantes e constituem matérias-primas5 para a elaboração de ração animal. Nesse 
sentido, solicitou-se formalmente da gerência responsável pelo controle de qualidade da 
fábrica, a liberação para o acompanhamento do processo de fabricação das rações 
produzidas na empresa. 
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos adotados, a pesquisa é classificada em 
bibliográfica e pesquisa de campo. Quanto ao problema investigado, apresenta natureza 
 
5Matérias-primas: toda substância que, para ser utilizada como ingrediente, necessita ser submetida a 
tratamento ou transformação de natureza física, química ou biológica (BRASIL, 2007). 
22 
 
 
qualitativa com uma análise exploratória e descritiva. Para o alcance do objetivo da 
pesquisa foram realizados os seguintes procedimentos metodológicos, divididos em 
duas etapas: (i) pesquisa bibliográfica com a utilização de dados secundários obtidos de 
referencial teórico disponível sobre a temática proposta; e, (ii) pesquisa de campo, 
fundamentada em cinco visitas técnicas à fábrica de ração para observação e 
compressão do processo produtivo e registros fotográficos para melhor análise deste. 
A segunda etapa do estudo foi direcionada para avaliar as condições produtivas do 
estabelecimento fabricante6 de produtos destinados à alimentação animal de acordo 
com as Instruções Normativas (INs) n° 4 de 23 de fevereiro de 2007 e n° 15 de 26 de 
maio de 2009 (BRASIL, 2009a). 
A fábrica de ração está situada em área urbana de trânsito intenso do município de São 
José de Ribamar, estado do Maranhão. Dispõe de um quadro constituído por 10 
colaboradores do sexo masculino, sendo: (i) um responsável técnico (RT) com formação 
superior em Medicina Veterinária; (ii) um gerente de produção e controle de qualidade 
com graduação em Zootecnia; e, (iii) oito colaboradores envolvidos diretamente na 
produção. 
A empresa foi construída em um galpão único com área total de 371 m2, onde se 
encontra uma ala para recebimento da matéria-prima (Figura 01 A), ala de estocagem de 
matéria-prima, ala de produção, ala de produtos acabados, ala de expedição de 
ensacados (Figura 01 B), todas elas separadas por demarcação de chão e identificadas 
por placas no interior do galpão. 
 
 
 
 
 
 
6Fabricante: estabelecimento que se destina à elaboração de produtos para alimentação animal. 
23 
 
 
Figura 01. Fábrica de ração para não ruminantes sob serviço de inspeção federal no 
estado do Maranhão: (A) ala de recebimento de matéria-prima; (B) ala de expedição de 
produto final. 
 
Fonte: Acervo dos autores. 
A área física é constituída por teto de fibrocimento, paredes de tijolos sem revestimento, 
piso de material resistente ao trânsito e impacto, janelas teladas. O piso é de fácil 
drenagem, limpeza e higienização (Figura 02). 
 
 
 
 
24 
 
 
Figura 02. Ala de produto acabado da fábrica de ração para não ruminantes sob serviço 
de inspeção federal no estado do Maranhão, com identificação da área física (teto, 
paredes e chão) 
 
Fonte: Acervo dos autores. 
Quanto à matéria-prima, os ingredientes utilizados são o milho (oriundo dos municípios 
de Buriticupu e Balsas, ambos do estado do Maranhão), farelo de soja (com origem nos 
estados do Maranhão e Tocantins), fosfato bicálcio (de origem Marroquina), torta de 
palmiste (estado do Pará), calcário calcítico (estado do Ceará), cloreto de sódio 
(provenientes dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte), vitaminas (A, D, E, K e do 
complexo B), micro minerais (cobre, manganês e zinco), aminoácidos (lisina e 
metionina), aditivos tecnológicos e aditivos promotores (antimicrobianos, 
anticoccidianos e enzima fitase) - os últimos provenientes do estado de São Paulo. Todos 
os macro e micro ingredientes estão registrados no Ministério da Agricultura Pecuária e 
Abastecimento (MAPA), salvo aqueles dispensados de registros constantes no Artigo 
(art.) 2° da IN nº 51, de 3 de agosto de 2020 (BRASIL, 2020). 
As matérias-primas e ingredientes são adquiridos de fornecedores legalizados e na 
recepção da fábrica são avaliadas as condições de transporte e dos entregadores a partir 
de análise visual. Quanto à documentação, confere-se a nota fiscal e os ingredientes 
(condições de embalagens, data de validade e vencimento e, lote). Estas últimas são 
anotadas em formulário específico (check-list recebimento de matéria-prima e 
embalagens). 
25 
 
 
Os ingredientes e matérias-primas chegam na fábrica a granel ou ensacados em suas 
embalagens originais (Figura 03). Os primeiros passam por um processo de classificação 
de acordo com o controle de qualidade e são posteriormente armazenados em silos. Já, 
os ensacados são identificados quanto a data de produção, lote, validade e quantidade, 
armazenados sobre pallets de madeira, em local seco, protegidos de luz solar direta, 
distantes 30 centímetros da parede, porém o local é pouco arejado e quente. Os 
ingredientes líquidos são descarregados e armazenados em tanques específicos ou em 
minicontainers de 1.000 litros. Matérias-primas reprovadas no recebimento são 
identificadas e segregadas até ser definido seu destino que, normalmente, é a devolução 
ao fornecedor. 
Figura 03. Matéria-prima armazenada em suas embalagens originais na fábrica de ração 
para não ruminantes sob serviço de inspeção federal do estado no Maranhão. 
 
Fonte: Acervo dos autores. 
Na fábrica de ração emprega-se a gestão de estoque FIFO (First in, First Out) em que o 
primeiro produto a entrar é primeiro a sair. Quanto à produção, esta acontece por 
demanda em que primeiro há o recebimento do pedido e, posteriormente, o processo de 
fabricação. A capacidade operacional plena da fábrica corresponde a 8.000 kg/hora e 20 
toneladas/dia. Mas, o estabelecimento produz, atualmente, 39 toneladas/dia. 
A fábrica possui apenas uma linha de produção e em cada “batida” (tipo de produção 
recarregável) são produzidos aproximadamente 2.000 kg de ração. Nessa linha são 
26 
 
 
produzidas as rações fareladas para animais não ruminantes de diferentes formulações, 
totalizando 37 produtos, sendo 20 para frangos e 17 para suínos. As formulações são 
feitas pelo RT da empresa, fundamentado em tabelas de exigências nutricionais, 
adicionadas a elas níveis de qualidade. 
Na fábrica, adota-se uma sequência fixa de produção levando em consideração os 
ingredientes utilizados e a sensibilidade da espécie e categorias, da seguinte forma:primeiramente são produzidas as formulações para aves e, posteriormente para suínos. 
E quanto a categoria, das fases iniciais às finais. 
Antes do início da produção, os colaboradores do setor de controle de qualidade 
verificam os seguintes pontos críticos de controle (PCC): (i) higienização da fábrica; (ii) 
higienização do misturador; (iii) granulometria da peneira do moinho; (iv) preparação 
dos micronutrientes separadamente7; e, (v) seleção das embalagens e rotulagem8. 
Quaisquer não conformidades constatadas nesses quesitos são anotadas e realizadas as 
medidas corretivas (check-list controle de higiene ambiental e superfícies). 
Quanto ao processo de produção, excetuada as etapas supracitadas (recebimento e 
armazenamento dos ingredientes), este é composto por outras etapas que se inicia com 
a seleção da fórmula e a quantidade a ser produzida, podendo ser sumarizada da 
seguinte forma: (i) limpeza da matéria-prima milho; (ii) moagem; (iii) dosagem; (iv) 
mistura; (v) empacotamento e estocagem do produto acabado; e, (vi) expedição (Figura 
04). 
 
 
 
 
7Preparação dos micronutrientes: fracionados manualmente e cada produto é pesado com concha 
individual, identificado e encaminhado para a linha de produção. 
8Rotulagem: processo realizado com rotuladora manual. A fábrica trabalha com diferentes sacarias e 
rótulos que possuem em comum: datas de fabricação e vencimento, lote, modo de utilizar e níveis de 
garantia de qualidade do produto. 
27 
 
 
Figura 04. Fluxograma de produção de ração farelada em fábrica de ração para não 
ruminantes sob serviço de inspeção federal no estado do Maranhão. 
 
Fonte: Elaborador pelos autores 
O milho cai por gravidade do silo de armazenamento na máquina de limpeza vibratória 
para a separação das impurezas antes da moagem do mesmo. Na sequência, as matérias-
primas são moídas em moinho tipo martelo de aço temperado. Após a moagem, estes 
são direcionados por meio de rosca transportadora tubular para o silo de armazenagem 
com capacidade total de três toneladas, dividido em três compartimentos de dimensões 
iguais com registro de gavetas por acionamento manual, para serem pesados de acordo 
com a necessidade na inclusão das formulações. 
A dosagem é a etapa de produção caracterizada por pesagem dos e matérias-primas, de 
forma manual. Na sequência, todos são direcionados para o misturador. Neste 
equipamento vertical duplo helicoidal, permanecem por 420 segundos para obtenção de 
uma mistura homogênea. Após esse período, a mistura é conduzida por rosca 
transportadora tubular de aço carbono para o silo de recepção de produto acabado para 
ser ensacada e encaminhada para expedição. 
28 
 
 
As rações acabadas são direcionas para a ensacadeira, onde são pesados em sacos de 
20kg, 30kg ou 40kg, depositados em pallets de madeira para estocagem ou expedição 
(Figura 02). O controle do carregamento do produto acabado se inicia na portaria da 
empresa em que colaboradores recebem a nota fiscal do motorista para a anotação de 
dados na lista de ordem de chegada. A entrada só é permitida após a liberação do 
funcionário que orienta os motoristas sobre as BPF. E, o destino do produto acabado são 
municípios do estado do Maranhão: São Bernardo, Caixas, Timom e aqueles integrantes 
da Baixada maranhense. 
Na fábrica avaliada, constatou-se a existência do Manual de BPF e procedimentos 
operacionais padronizados - POPs9 aprovados, datados e assinados pela direção da 
empresa e pelo responsável do controle de qualidade, são eles: qualificação de 
fornecedores; matéria-prima e embalagens; higienização de instalações, equipamentos e 
utensílios; higiene e saúde dos colaboradores; potabilidade da água e higienização de 
reservatório; prevenção de contaminação cruzada; manutenção e calibração de 
equipamentos e instrumentos; controle integrado de pragas; e, controle de resíduos e 
efluentes. 
Sobre a água utilizada na fábrica de ração, esta tem origem em poço artesiana e o 
controle da potabilidade é realizada anualmente. Para o produto acabado é realizada 
análise microbiológica semestral para controle de qualidade em que os parâmetros 
bolores e leveduras e teste de homogeneidade são avaliados. Quanto aos colaboradores, 
estes são submetidos a exames ocupacionais no Serviço Social da Indústria (Sesi). 
DISCUSSÃO 
O estabelecimento que fabrica, fraciona, importa, exporta e comercializa rações, 
suplementos, premix, núcleos, alimentos para animais de companhia, ingredientes e 
aditivos para alimentação animal deve ser registrado no MAPA, conforme estabelece a 
IN n° 15 de 26 de maio de 2009 (BRASIL, 2009a). Os empreendimentos devem seguir a 
IN n° 4 de 23 de fevereiro de 2007 que define os procedimentos básicos de higiene e de 
 
9Procedimentos Operacionais Padronizados – POPs: descrição pormenorizada e objetiva de 
instruções, técnicas e operações rotineiras a serem utilizadas pelos fabricantes de produtos destinados à 
alimentação animal, visando à proteção, à garantia de preservação da qualidade e da inocuidade das 
matérias-primas e produto final e a segurança dos manipuladores (BRASIL, 2007). 
29 
 
 
BPF para alimentos fabricados e industrializados para o consumo dos animais (BRASIL, 
2007). E os auditores federais agropecuários por meio de vistorias, fiscalizações e 
auditorias verificam o atendimento das empresas à legislação brasileira. 
O estabelecimento avaliado está registrado no MAPA há sete anos, na atividade 
fabricante e categoria ração. Quanto à localização do mesmo, destaca-se a adequação 
parcial do estabelecimento à IN nº 4/2007, ou seja, está situado em zona fora de área de 
riscos de inundações e alojamento de pragas, distante de outras atividades industriais 
isentas de odores indesejáveis e contaminantes. Mas, pontua-se sobre a possibilidade da 
existência de odores indesejáveis (fumaça). 
Quanto às instalações, estas são de material sólido, porém, não sanitariamente 
adequadas (teto e paredes), por não serem lisos, impermeáveis e laváveis, com 
facilitação ao acúmulo de poeira e possibilidade de contaminação cruzada entre as alas 
da fábrica. Mas, apresentam fluxo unidirecional de operações, desde a chegada das 
matérias-primas até a expedição do produto final, com a identificação das áreas por 
placas e separação das mesmas por demarcação de chão. 
A política da empresa é trabalhar com fornecedores cadastrados e idôneos e, por isso, 
apenas inspeções visuais são realizadas no recebimento das matérias-primas e 
ingredientes. Menezes (2018) pontua que o estabelecimento não deve aceitar matéria-
prima ou ingrediente que contenha parasitas, micro-organismos, substância tóxicas ou 
estranhas que não podem ser reduzidas a níveis aceitáveis. Sob essa perspectiva e com a 
não realização de análises bromatológicas e microbiológicas da carga recebida, segundo 
um plano de amostragem previamente estabelecido pelo controle de qualidade da 
empresa, é impossível garantir a total idoneidade dos materiais recebidos. Pontua-se 
que a gestão de estoque FIFO (First in, First Out), implementada na empresa, evita 
perdas por vencimento da mercadoria e integra uma ferramenta importante do controle 
de qualidade. 
A programação da produção, na empresa, não mantém um estoque de produtos 
acabados já que este é feito sob encomenda. Mas, pondera-se que a capacidade de 
produção atual excede a produção real da fábrica nos quesitos mão-de-obra, maquinário 
e dimensionamento da fábrica. Dos Santos e Valadares (2013) inferem que o controle no 
30 
 
 
processo produtivo inclui o movimento dos materiais no interior das fábricas, 
englobando as seguintes atividades: descarga de materiais, inspeção de recebimento e 
transporte até os almoxarifados e/ou linha de produção, controle dos materiais nos 
almoxarifados, requisição de materiais de estoques, movimento de materiais dentro das 
áreas de produção, movimentos dos produtos acabados da linha de produção para aexpedição ou para a paletização, carregamento de caminhões (ou outro meio de 
transporte) para a expedição dos produtos acabados. Portanto, o planejamento e 
controle da produção são muito importantes para uma organização produtiva já que 
qualquer operação requer planos e controle a fim de que os objetivos sejam alcançados, 
nos prazos e com qualidade de produtos. 
A fábrica avaliada atende a IN n° 17, de 07 de abril de 2008 que proíbe a fabricação de 
produtos destinados a ruminantes e monogástricos na mesma planta. E, constatou-se 
uma sequência fixa de produção das diferentes formulações, no estabelecimento, 
levando em consideração os ingredientes, aditivos, produtos veterinários e a 
sensibilidade das espécies. Importante mencionar que a sequência adotada na empresa 
reduz a possibilidade de contaminação cruzada. E, ainda, referente à embalagem, 
rotulagem e propaganda dos produtos destinados à alimentação animal, estes estão em 
conformidade com a IN n° 22 de 2 de junho de 2009, a qual traz normas específicas 
sobre o assunto (BRASIL, 2009b). 
Constatou-se a importância das BPF e dos POPs nas operações rotineiras executadas 
durante o processo de fabricação das rações, que somados garantem o processamento 
correto e a qualidade final do produto buscando apresentar o melhor custo benefício, 
uma vez que ocorre o monitoramento de todos os processos. Mas, pondera-se sobre a 
importância de treinamentos aos colaboradores, não apenas quando da entrada no 
estabelecimento, mas, de forma periódica e sistemática. Ademais, destaca-se a 
importância da conscientização das análises da matéria-prima e da rastreabilidade. Esta 
última constitui-se de informações essenciais sobre o produto, desde a matéria-prima, 
perpassando pelo transporte, até o consumidor final, ou seja, engloba o controle de 
todas as fases de produção. Portanto, na empresa avaliada, deve ser feita a 
rastreabilidade do produto acabado por meio do estoque de cada lote ou partida 
produzida. 
31 
 
 
CONCLUSÕES 
Conclui-se que a empresa utiliza técnicas de controle de qualidade na produção da ração 
farelada para não ruminantes (frangos e suínos), com baixo custo, boa qualidade e 
aceitação no mercado em consonância com a legislação brasileira. 
 
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frangos de corte. 2009. 54 f. Monografia (Graduação em Zootecnia) – Universidade 
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de produtos destinados à alimentação animal e o roteiro de inspeção, constantes dos 
anexos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 01 de março 
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planta, de produtos destinados à alimentação de ruminantes e de não-ruminantes, 
exceto os estabelecimentos que atenderem aos requisitos estipulados. Diário Oficial 
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http://www3.servicos.ms.gov.br/iagro_ged/pdf/1258_GED.pdf. Acesso em: 01 mar. 
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BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 22 
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produtos destinados à alimentação animal. Diário Oficial [da] República Federativa 
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51, de 03 de agosto de 2020. Estabelece os critérios e procedimentos para a fabricação, 
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em https//sindiracoes.org.br/o-setor-de-alimentacao-animal-desafios-oportunidades-e-
muito-a-ser-feito/. Acesso em: 01 mar. 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO
 
 
 
35 
 
 
Anexo 1. Diretrizes para Autores 
 
Acta Veterinaria Brasilica 
ISSN 1981-5484 
1. Tipos de artigo 
 
Os manuscritos submetidos deverão ser originais e poderão ser resultantes de pesquisa, casos 
clínicos, short communication, resumos e anais de eventos. Estes dois últimos somente podem ser 
submetidos após contato e acordo prévio com o Conselho Editorial deste periódico. 
Os artigos resultantes de trabalhos de pesquisa deverão estar bem fundamentados teoricamente e 
sua execução deverá seguir metodologia científica e justificada para os devidos objetivos. 
Todos os trabalhos que envolvam utilização de animais, independentemente de sua espécie, 
deverão apresentar o número de aprovação pelo Comitê de Ética da instituição de origem do 
trabalho, no corpo do manuscrito submetido, e a cópia do documento que comprova tal 
aprovação deve ser anexado como “Documento suplementar” durante a submissão. Para casos 
omissos favor consultar o Conselho Editorial deste periódico antes de iniciar o processo de 
submissão. 
Todos os trabalhos que envolvam seres humanos deverão apresentar o númerodo parecer de 
aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) no corpo do manuscrito submetido e a 
cópia do documento que comprova tal aprovação deve ser anexado como "Documento 
suplementar" durante a submissão. 
1.1. Artigo científico 
 
 É o relato completo de um trabalho experimental. Baseia-se na premissa de que os resultados são 
posteriores ao planejamento da pesquisa; 
 Seções do texto: Título, Autores e Filiação, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Material e 
Métodos, Resultados, Discussão (ou Resultados e Discussão), Conclusões, Agradecimentos 
(quando houver) e Referências; 
 Os nomes dos autores deverão ser colocados por extenso abaixo do título, seguidos por números 
que serão repetidos a seguir para especificação da instituição à qual estejam filiados, sendo indicado 
o autor correspondente (informando o e-mail). Na primeira versão do artigo submetido, os 
nomes dos autores e suas respectivas filiações deverão ser omitidos. Devem ser adicionados 
apenas na versão final do manuscrito e nos metadados da revista. 
 O resumo deverá conter no mínimo 100 palavras e no máximo 250 palavras. O número de 
palavras-chave é de 3 a 5, não devendo repetir aquelas contidas no título; 
 O total de páginas não deve exceder o número de 20 (formato de editor de texto), incluindo 
tabelas, gráficos e figuras; 
 Sugere-se que as referências sejam, em sua maioria, atualizadas, ou seja, publicadas pelo menos 
nos últimos quatro anos. Recomenda-se a não utilização de referências de livros, apostilas e sites. 
As referências a partir de resumos simples ou expandidos e trabalhos completos em anais de 
eventos são, em muitas ocasiões, de difícil recuperação. Por essa razão, sugerimos que esse tipo de 
fonte não seja utilizada como referência. Com relação às teses, dissertações e monografias, 
solicitamos que sejam utilizados apenas documentos dos últimos quatro anos e quando não houver 
o respectivo artigo científico publicado em periódico. 
 Recomendamos um máximo de 6 (seis) autores por manuscrito submetido. Caso este número 
seja superior ao recomendado, solicitamos que o coordenador da equipe ou autor responsável, envie 
36 
 
 
no item “comentários ao editor”, justificativa para tal situação. Caberá à equipe editorial decidir se a 
tramitação deste manuscrito, nestas situações, ocorrerá normalmente. 
 
1.2. Relato de caso 
 
 Relatar a ocorrência de caso (s) clínico (s) quando esta não for frequente na cidade/região/país ou 
espécie, ou os relatos sobre tal na literatura forem escassos; 
 Seções do texto: Título, Autores e Filiação, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Casuística-
Relato de caso, Discussão e Conclusões, Agradecimentos (quando houver) e Referências; 
 Os nomes dos autores deverão ser colocados por extenso abaixo do título, seguidos por números 
que serão repetidos a seguir para especificação da instituição à qual estejam filiados, sendo indicado 
o autor correspondente, informando o e-mail. Na primeira versão do artigo submetido, os nomes 
dos autores e suas respectivas filiações deverão ser omitidos. Devem ser adicionados apenas 
na versão final do manuscrito e nos metadados da revista. 
 O resumo deverá conter no mínimo 100 palavras e no máximo 250 palavras. O número de 
palavras-chave é de 3 a 5, não devendo repetir aquelas contidas no título; 
 O total de páginas não deve exceder o número de 10 (formato de editor de texto), incluindo 
tabelas, gráficos e figuras; 
 Sugere-se que as referências sejam atualizadas, ou seja, publicadas pelo menos nos últimos 
quatro anos. Recomenda-se a não utilização de referências de livros, apostilas e sites. As referências 
a partir de resumos simples ou expandidos e trabalhos completos em anais de eventos são, em 
muitas ocasiões, de difícil recuperação. Por essa razão, sugerimos que esse tipo de fonte não seja 
utilizada como referência. Com relação às teses, dissertações e monografias, solicitamos que sejam 
utilizados apenas documentos dos últimos quatro anos e quando não houver o respectivo artigo 
científico publicado em periódico. 
 Recomendamos um máximo de 6 (seis) autores por manuscrito submetido. Caso este número 
seja superior ao recomendado, solicitamos que o coordenador da equipe ou autor responsável, envie 
no item “comentários ao editor”, justificativa para tal situação. Caberá à equipe editorial decidir se a 
tramitação deste manuscrito, nestas situações, ocorrerá normalmente. 
 
1.3. Comunicações rápidas (Short Communication) 
 
 Uma forma concisa, mas com descrição completa de uma pesquisa pontual ou em andamento 
(nota prévia), com documentação bibliográfica e metodologia completas, como um artigo científico 
regular; 
 Seções do texto: Título, Autores e Filiação, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Material e 
Métodos, Resultados, Discussão (ou Resultados e Discussão), Conclusões, Agradecimentos 
(quando houver) e Referências; 
 Os nomes dos autores deverão ser colocados por extenso abaixo do título, seguidos por números 
que serão repetidos a seguir para especificação da instituição à qual estejam filiados, sendo indicado 
o autor correspondente, informando o e-mail. Na primeira versão do artigo submetido, os nomes 
dos autores e suas respectivas filiações deverão ser omitidos. Devem ser adicionados apenas 
na versão final do manuscrito e nos metadados da revista. 
 O resumo deverá conter no mínimo 100 palavras e no máximo 250 palavras. O número de 
palavras-chave é de 3 a 5, não devendo repetir aquelas contidas no título; 
 O total de páginas não deve exceder o número de 8 (formato de editor de texto), incluindo 
tabelas, gráficos e figuras; 
37 
 
 
 Sugere-se que as referências sejam atualizadas, ou seja, publicadas pelo menos nos últimos 
quatro anos. Recomenda-se a não utilização de referências de livros, apostilas e sites. As referências 
a partir de resumos simples ou expandidos e trabalhos completos em anais de eventos são, em 
muitas ocasiões, de difícil recuperação. Por essa razão, sugerimos que esse tipo de fonte não seja 
utilizada como referência. Com relação às teses, dissertações e monografias, solicitamos que sejam 
utilizados apenas documentos dos últimos quatro anos e quando não houver o respectivo artigo 
científico publicado em periódico. 
 Recomendamos um máximo de 6 (seis) autores por manuscrito submetido. Caso este número 
seja superior ao recomendado, solicitamos que o coordenador da equipe ou autor responsável, envie 
no item “comentários ao editor”, justificativa para tal situação. Caberá à equipe editorial decidir se a 
tramitação deste manuscrito, nestas situações, ocorrerá normalmente. 
 
1.4. Resumos e Anais de Eventos 
 
As normas deverão obedecer às estabelecidas pelo comitê científico do evento em questão e 
somente podem ser submetidos após contato e acordo prévio com o Conselho Editorial deste 
periódico. 
2. Observações gerais (válidas para todas as seções) 
 
 Idioma: Os manuscritos poderão ser submetidos em português ou inglês, porém, para 
publicação, aqueles que estiverem em português, devem ser traduzidos para a língua inglesa 
após o aceite do manuscrito. Apenas manuscritos redigidos em inglês e acompanhados do 
certificado de tradução serão publicados. Deverão ser adotadas rigorosamente todas as normas de 
ortografia e gramática atualmente em vigor para estes idiomas. Em caso de autores não nativos 
destas línguas, o artigo deverá ser editado por uma empresa prestadora deste serviço ou nativo na 
referida língua e, o comprovante de revisão linguística, deve ser enviado no ato da submissão 
através do campo “Transferir Documentos Suplementares”. Recomendamos as seguintes empresas: 
- http://www.proof-reading-service.com; 
- http://www.academic-editing-services.com/; 
- http://www.publicase.com.br/formulario.asp; 
- http://www.journalexperts.com; 
- http://www.webshop.elsevier.com/languageservices; 
- http://wsr-ops.com; 
- http://www.journaleditorsusa.com;- http://www.queensenglishediting.com/; 
- http://www.editage.com.br/manuscriptediting/index.html; 
- http://www.canalpage.com; 
- http://www.stta.com.br/servicos.php; 
- http://americanmanuscripteditors.com/. 
 
A Acta Veterinaria Brasilica ressalta que os artigos que forem submetidos em Inglês terão 
tramitação prioritária, considerando as exigências quanto ao processo de internacionalização de 
periódicos científicos recomendado por importantes bases indexadoras. 
 Formatação: Os artigos deverão ser apresentados em arquivo compatível com o programa editor 
de texto, preferencialmente Microsoft Word (formato DOC ou RTF). O tamanho da página deverá 
ser A4 (210 x 297 mm) com margens de 2,5 cm (direita, esquerda, superior e inferior). O texto deve 
ser digitado em espaçamento 1,5, fonte Cambria, estilo normal, tamanho doze e parágrafo sem 
38 
 
 
recuo, com espaço entre os parágrafos. Páginas e linhas devem ser numeradas; os números de 
páginas 
devem ser colocados na margem inferior, centralizado e as linhas numeradas de forma contínua; 
 Tabelas: De preferência com orientação em ‘’retrato’’. Serão numeradas consecutivamente com 
algarismos arábicos na parte superior. Não usar linhas verticais. As linhas horizontais devem ser 
usadas para separar o título do cabeçalho e este do conteúdo, além de uma no final da tabela. Cada 
dado deve ocupar uma célula distinta. Não usar negrito ou letra maiúscula no cabeçalho. 
Recomenda-se que as tabelas apresentem 8,2 cm de largura, não sendo superior a 17 cm; 
 Figuras: Desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, 
quadro, retrato, figura, imagem, entre outros levarão a denominação geral de Figura. Sua 
identificação aparece na parte superior, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, 
em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar 
a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, 
notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada 
no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. Para a preparação dos 
gráficos deve-se utilizar “softwares” compatíveis com “Microsoft Windows”. A resolução deve ter 
qualidade máxima com pelo menos 300 dpi. As figuras devem apresentar 8,5 cm de largura, não 
sendo superior a 17 cm. A fonte empregada deve ser a Cambria, corpo 10 e não usar negrito na 
identificação dos eixos. Tabelas e Figuras devem ser inseridas logo após à sua primeira citação. 
 Equações: devem ser digitadas usando o editor de equações do Word, com a fonte Times New 
Roman. As equações devem receber uma numeração arábica crescente. As equações devem 
apresentar o seguinte padrão de tamanho: Inteiro = 12 pt Subscrito/sobrescrito = 8 pt Sub-
subscrito/sobrescrito = 5 pt Símbolo = 18 pt Subsímbolo = 14 pt Estas definições são encontradas 
no editor de equação no Word. 
 Metadados: em hipótese alguma os metadados poderão ser alterados após o início da tramitação, 
ou seja, não será possível adicionar nome de novos autores após início do processo de 
tramitação ou aceite dos manuscritos. 
 
3. Taxas 
 
 Esta revista não cobra taxa de submissão; 
 Procedida(s) a(s) rodada(s) de avaliações e, caso o manuscrito tenha decisão editorial final de 
aceite, os autores responsáveis pelo mesmo deverão proceder com o pagamento da TAXA DE 
PUBLICAÇÃO no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) por artigo em até 30 (trinta) 
dias a contar da comunicação do aceite. Os pagamentos deverão ser realizados via GRU simples e 
devem seguir o mesmo sistema de comunicação a este Conselho Editorial. Caso não seja realizado 
ou comunicado este pagamento, no prazo acima estipulado, a tramitação será encerrada e o 
manuscrito arquivado; 
 
 As orientações para a emissão e pagamento da GRU Simples estão disponíveis na Taxa de 
Publicação no ícone “DOCUMENTOS” na barra de navegação da Acta Veterinaria Brasilica. 
 
4. Referências 
 
 As citações bibliográficas no texto serão feitas pelo sistema autor e ano. Ex.: Com 1(um) autor, 
usar Torres (2008) ou (TORRES, 2008); com 2 (dois) autores, usar Torres; Marcos Filho (2002) ou 
(TORRES; MARCOS FILHO, 2002); com 3 (três) autores, usar França; Del Grossi; Marques 
(2009) ou (FRANÇA; DEL GROSSI; MARQUES, 2009); com mais de três, usar Torres et al. 
39 
 
 
(2002) ou (TORRES et al., 2002). No caso de dois trabalhos não se distinguirem por esses 
elementos, a diferenciação será feita pelo acréscimo de letras minúsculas ao ano, em ambos. 
 No caso onde há mais de uma referência dentro nos parênteses, ela devem se apresentar em 
ordem alfabética e separadas por ponto e vírgula. Ex.: (FRANÇA; DEL GROSSI; MARQUES, 
2009; TORRES, 2008; YAN et al., 1999). 
 A referência à comunicação pessoal e a dados não publicados deverá ser feita no próprio texto, 
colocada em parênteses, com citação de nome(s) ou autor(es). A lista de referências deverá incluir 
somente a bibliografia citada no trabalho e que tenha servido como fonte para consulta direta. 
 A lista das referências deverá ser ordenada alfabeticamente pelo sobrenome do primeiro autor, 
registrando os nomes de todos os autores, o título de cada publicação e, por extenso, o nome da 
revista ou obra, usando as normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - 
ABNT. 
 
REGRAS DE ENTRADA DE AUTOR 
Até 3 (três) autores 
Mencionam-se todos os nomes, na ordem em que aparecem na publicação, separados por ponto e 
vírgula. 
Ex: TONETTI, A.; BIONDI, D. Dieta de capivara (Hydrochoerus hydrochaeris, Linnaeus, 1766) 
em ambiente urbano, parque municipal tingui, Curitiba–PR. Acta Veterinaria Brasilica, v. 9, n. 4, 
p. 316-326, 2016. 
Acima de 3 (três) autores 
Menciona-se apenas o primeiro nome, acrescentando-se a expressão et al. 
40 
 
 
Ex: GONÇALEZ, P. O. et al. Lobação e distribuição intraparenquimal da artéria hepática em 
coelhos (Orictolagus cuniculus). Acta Veterinaria Brasilica, v. 9, n. 4, p. 301-305, 2016. 
Grau de parentesco 
HOLANDA NETO, J. P. Método de enxertia em cajueiro-anão-precoce sob condições de 
campo em Mossoró-RN. 1995. 26 f. Monografia (Graduação em Agronomia) – Escola Superior de 
Agricultura de Mossoró, Mossoró, 1995. 
COSTA SOBRINHO, João da Silva. Cultura do melão. Cuiabá: Prefeitura de Cuiabá, 2005. 
MODELOS DE REFERÊNCIAS: 
a) Artigos de Periódicos: Elementos essenciais: 
 
AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local de publicação (cidade), n.º do volume, n.º do 
fascículo, páginas inicial-final, mês (abreviado), ano. 
Ex: GONÇALEZ, P. O. et al. Lobação e distribuição intraparenquimal da artéria hepática em 
coelhos (Orictolagus cuniculus). Acta Veterinaria Brasilica, v. 9, n. 4, p. 301-305, 2016. 
b) Livros ou Folhetos, no todo: Devem ser referenciados da seguinte forma: 
 
AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. Número de páginas 
ou volumes. (nome e número da série) 
Ex: RESENDE, M. et al. Pedologia: base para distinção de ambientes. 2. ed. Viçosa, MG: NEPUT, 
1997. 367 p. 
OLIVEIRA, A. I.; LEONARDOS, O. H. Geologia do Brasil. 3. ed. Mossoró: ESAM, 1978. 813 p. 
(Coleção mossoroense, 72). 
c) Livros ou Folhetos, em parte (Capítulo de Livro): 
 
AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo do livro. 
Número de edição. Local de publicação (cidade): Editora, data. Indicação de volume, capítulo ou 
páginas inicial-final da parte. 
 
41 
 
 
Ex: BALMER, E.; PEREIRA, O. A. P. Doenças do milho. In: PATERNIANI, E.; VIEGAS, G. P. 
(Ed.). Melhoramento e produção do milho. Campinas: Fundação Cargill, 1987. v. 2, cap. 14, p. 
595-634. 
d) Dissertações e Teses: (somente serão permitidas citações recentes, PUBLICADAS NOS 
ÚLTIMOS TRÊS ANOS QUE ANTECEDEM A REDAÇÃO DO ARTIGO). Referenciam-se da 
seguinte maneira:AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria (grau e 
área de concentração) - Instituição, local. 
Ex: OLIVEIRA, F. N. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de girassol (Helianthus 
annuus L.). 2011. 81 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia: Área de Concentração em Tecnologia 
de Sementes) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2011. 
e) Artigos de Anais ou Resumos: (DEVEM SER EVITADOS) 
 
NOME DO CONGRESSO, n.º., ano, local de realização (cidade). Título... subtítulo. Local de 
publicação (cidade): Editora, data de publicação. Número de páginas ou volumes. 
Ex: BALLONI, A. E.; KAGEYAMA, P. Y.; CORRADINI, I. Efeito do tamanho da semente de 
Eucalyptus grandis sobre o vigor das mudas no viveiro e no campo. In: CONGRESSO 
FLORESTAL BRASILEIRO, 3., 1978, Manaus. Anais... Manaus: UFAM, 1978. p. 41-43. 
f) Literatura não publicada, mimeografada, datilografada etc.: 
 
Ex: GURGEL, J. J. S. Relatório anual de pesca e piscicultura do DNOCS. Fortaleza: DNOCS, 
1989. 27 p. Datilografado. 
g) Literatura cuja autoria é uma ou mais pessoas jurídicas: 
 
Ex: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6023: informação e 
documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. 
h) Literatura sem autoria expressa: 
 
Ex: NOVAS Técnicas – Revestimento de sementes facilita o plantio. Globo Rural, São Paulo, v. 9, 
n. 107, p. 7-9, jun. 1994. 
i) Documento cartográfico: 
 
42 
 
 
Ex: INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do 
Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000. 
j) Em meio eletrônico (CD e Internet): Os documentos /informações de acesso exclusivo por 
computador (on line) compõem-se dos seguintes elementos essenciais para sua referência: 
 
AUTOR. Denominação ou título e subtítulo (se houver) do serviço ou produto, indicação de 
responsabilidade, endereço eletrônico entre os sinais < > precedido da expressão – Disponível em: – 
e a data de acesso precedida da expressão – Acesso em:. 
Ex: BRASIL. Ministério da Agricultura e do abastecimento. SNPC – Lista de Cultivares 
protegidas. Disponível em: <http://agricultura.gov.br/scpn/list/200.htm>. Acesso em: 08 set. 2008. 
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE 
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais… Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 
CD-ROM. 
Em caso de dúvida, envie suas questões para o e-mail avb.ufersa@gmail.com.

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