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PERIDERME - RESUMO - RICARDO

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PERIDERME
RESUMO
Desenvolvido na planta como tecido de proteção a periderme, protege as gemas do frio e tecidos de cicatrização em superfícies expostas por necrose, ferimento, ataque de parasitas, enxertia ou abscisão de folhas, galhos ou frutos e definida como o conjunto de tecidos de revestimento de origem secundária.
A periderme não é a casca, esse termo casta se refere ao conjunto de tecidos mortos, externos a última periderme formada, consistindo de peridermes sequenciais e de tecidos por ela englobados. 
Sendo composta pelo felema ou súber, pelo felogênio e pela feloderme, o felogênio contém somente um tipo de célula meristemática de origem secundária, dando origem ao felema ou súber, permanecendo ativa por muito tempo, as células do felogênio passam a se dividir anticlinalmente acompanhando o crescimento em espessura do órgão.
O felema ou súber, variam em forma como retangulares, quadradas, arredondadas ou em paliçada na seção transversal, irregulares na seção longitudinal, as vezes alongadas no sentido tangencial e/ou radial, se caracterizando pela suberização de suas paredes e morte do platoplasma na maturidade, em alguns casos é possível observar acúmulo resinoso ou compostos fenólicos.
Diferente da feloderme que está alinhada com as células do felogênio a feloderme é constituída de apenas uma camada de células, contribuindo para a capacidade fotossintética da planta, funcionando como estruturas secretoras ou por originar esclereides, em alguns lugares da periderme há extensões limitadas de células, caracterizadas pelo aumento de espaços intercelulares, denominados se lenticelas, assim os felogênio da lenticela, atuam permitindo a aeração dos tecidos internes de raízes aéreas, caules e frutos já que a periderme é impermeável a água e gases.
Em raízes e caules, a periderme aparecem em seu primeiro ano de crescimento e se formam de maneira uniforme ao redor da circunferência do órgão. Nos caules a primeira periderme se origina de camadas subepidérmicas ou raramente da epiderme de camadas mais profundas do órgão, como o floema primário.
Já nas raízes, a primeira periderme se origina do periciclo ou de camadas mais superficiais do córtex, em algumas raízes a periderme pode se originar na exoderme, simultaneamente na exoderme e na camada cortical subjacente a esta, porém em raízes e caules subterrâneos de algumas espécies pode ocorrer a formação de felogênio no periciclo.
O felogênio, é formado por divisões periclinais de células epidérmicas, do colênquima ou de células parenquimáticas subepidérmicas, pericíclicas ou floemáticas.
Com isso, a periderme em algumas espécies pode apresentar características estruturais, bem como propriedades físico-químicas, conferindo maior ou menor grau de adaptação da planta as condições ambientais em que se encontram, ainda, criar um microclima junto ao tronco, favorável ao desenvolvimento de epífitas.
Quando ocorre a ausência de lenticelas em epidermes, acarreta um redução na perda de água, o tecido de revestimento externo é o responsável por proteger a planta contra o fogo, geada e radiação solar, sendo um importante isolante térmico, em ambientes secos a periderme produz cascas, reduzindo a perda de água, a sua coloração tem um importante papel na proteção luminosa, já que as cores claras dão as plantas maiores proteções as condições tropicais, devido a sua capacidade de refletir a luz, evitando assim, o superaquecimento dos tecidos.
Ressaltando que a periderme e a casca, possuem propriedades que as transformam em matéria-prima com diversas finalidades, como por exemplo a cortiça, que é utilizada no comércio, sendo retirada do sobreiro, o Rhizophora mangle já foram importantes fontes de taninos, retirados da sua casca, utilizados na indústria do couro, entre outros tipos de cascas.
Observando que, as substancias produzidas pelos processos fotossintéticos, são conduzidos a podas as partes da plante pelo floema, quando são retiradas as cascas de um indivíduo, isso pode acarretar sérios problemas a essa planta.

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