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AULA PRÁTICA – 4 LAMINA 1 – CARCINOMA BASOCELULAR • Os cortes microscópicos revelam, na derme, ilhotas constituídas exclusivamente por células tumorais de núcleo oval e cromatina densa, lembrando a camada basal do epitélio da epiderme, e apresentando na periferia, células arranjadas perpendicularmente à superfície, numa disposição em paliçada. • Algumas regiões dos blocos celulares neoplásicos apresentam-se separados do estroma adjacente por finas fendas. Em outros cortes, os ninhos de células neoplásicas apresentam degeneração cística com presença de macrófagos carregados de melanina. • Suprajacente, verifica-se epiderme constituída por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, com camada granulosa evidente, e áreas da camada basal que se continuam com os ninhos de células tumorais. OBS.: Nos cortes analisados, as margens da lesão estão comprometidas. Cortes em menor aumento: já conseguimos ver a neoplasia infiltrando a derme Observe na derme um conjunto de ilhotas (ninhos) costituídas com células tumorais que lembram a camada basal da epiderme. Em rosa circulado é uma célula da camada basal. Nas céculas da periferia, observamos uma disposição de células em paliçadas Entre as lhotas e o estrama aparecem espaços brancos (ponta da seta) – isso ocorre durante a preparação da lâmina, devido a retração do estroma (sempre acontece nas lâminas de carcinoma). Na ponta da seta preta: células em paliçadas Nesse corte, por conta de um processo de degeneração ocorreu a formação de uma estrutura que lembra um cisto (degeneração cística dentro da ilhota) Zoom da imagem anterior: presença de macrófagos carregados de pigmento dentro da cavidade cística (esse evento não é característico do tumor, porém pode estar presente) Superfície da pele revestida por epiderme, e alguns desses cordões de células tumorais se continuam com a camada basal (não quer dizer que esse é o ponto de início do tumor) Observe que o limite da biópsia pega as células tumorais – as margens da lesão estão comprometidas – quer dizer que na pele que sobrou ficaram fragmentos do tumor! LÂMINA 2 – DOENÇA DE BOWEN • Os cortes microscópicos revelam um fragmento de pele revestido por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado com hiperparaqueratose, apresentando áreas hiperplásicas e cristas alongadas com características displásicas como hipercromatismo nuclear, vacuolização citoplasmática, aumento do número de mitose, disqueratose e discreto pleomorfismo; a displasia é observada em todas as camadas do revestimento epitelial. • Subjacente, na derme papilar observam-se focos de intenso infiltrado inflamatório mononuclear, incontinência pigmentar associada a melanófagos, bem como elastose solar. Mais profundamente, na derme reticular, constituído por tecido conjuntivo fibroso densamente colagenizado, verificam-se vasos sanguíneos mais calibrosos, áreas hemorrágicas, células adiposas, feixes nervosos e folículos pilosos. Epitélio pavimentoso estratificado com queratina, áreas com paraqueratina e ainda conseguimos ver algumas regiões na qual essa paraqueratina está muito aumentada (FOCOS DE PARAQUERATOSE); Além disso conseguimos ver que o epitélio está HIPERPLÁSCIO Área de epitélio hiperplásico, com cristas epiteliais alongadas Alterações displásicaS: HIPERCROMATISMOS, PLEOMORFISMOS (células de diferentes tamanhos), MITOSES aumentadas (principalmente fora da camada basal); perda da arquitetura (não conseguimos diferenciar camadas) Mitose bem superficial Critas alongadas, com hipercromatismo, pleomorfismo Derme com infiltrado inflamatório mononuclear (linfócitos); incontinência pigmentar (pigmento de queratina dentro da derme) Incontinência pigmentar Elastose solar (sabemos ser uma área exposta cronicamente ao sol) – substância amorfa granular Células adiposas no final da derme reticular – área hemorrágica Vaso sanguineo Feixe nervoso LÂMINA 3 – CARCINOMA ESPINOCELULAR • Os cortes microscópicos revelam, na região da derme profunda, cordões de células epiteliais neoplásicas hipercromáticas com contornos angulados, apresentando intensas características displásicas como pleomorfismo celular e nuclear, disqueratose, mitose atípicas, e tentativa de formação de pérolas córneas. De permeio aos ninhos neoplásicos observa- se intenso infiltrado inflamatório mononuclear, e desmoplasia. • Suprajacente, verifica-se epiderme constituída por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado com anexos cutâneos na derme subjacente. OBS.: Nos cortes analisados, as margens da lesão estão comprometidas. Esse carcinoma é do tipo bem diferenciado – o pleomorfismo é muito marcado, porém ele apresenta queratina! Observe como as células não se parecem com um epitélio – elas têm núcleos hipercromáticos, com núcleo irregular. O pleomorfismo é bem marcante Observe a diferença de tamanho entre as células Célula disqueratótica, tentando formar queratina → é o diferencial para denominarmos como BEM diferenciado Tentativa de formar pérolas córneas e presença de mitose atípica Presença de desmoplasia evidente: capacidade do tumor de formar tecido conjuntivo fibroso densamente colageinizado perto das áreas tumorais Intenso infiltrado inflamatório (em rosa está delimitdo o tecido neoplásico) Observe a margem da lesão comprometida (provavelmente seria necessário mais uma biópsia nesse paciente) LÂMINA 4 – NEVO COMPOSTO • Os cortes microscópicos revelam, apresentando na camada basal acúmulos de células névicas com núcleos de contornos uniformes e arredondados, com discreta pigmentação melânica, bem como ninhos e cordões de células neoplásicas na região da derme subjacente. Mais profundamente, na derme reticular observam-se tecido conjuntivo fibroso densamente colagenizado e anexos cutâneos. • O revestimento da epiderme está constituído por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. Revestimento epitelial com epitelio estratificado queratinizado, e na camada basal observa-se células névicas, com contorno bem definido, uniformes, arredondaas e com pouca presença de pigmentação melânica. Assim, temos na junção dermo-epidérmica e também na derme papilar – formando o nevo composto Conseguimos ver o componente juncional e o componente dérmico – nevo composto LAMINA 5 – QUERATOACANTOMA • Tempo de evolução 2 meses. • Os cortes microscópicos revelam, um fragmento de pele, apresentando proliferação de células epiteliais com maturação normal, camada granulosa evidente, disqueratose, e crescimento exofítico em formato de taça. Centralmente observa-se um grande tampão de queratina (compatível com a observação clínica), com presença de células exibindo citoplasma vítreo eosinofílico de coloração pálida, mostrando uma tendência marcante para a queratinização. Menor aumento já nos mostra um formato de taça de vinho; área mais eosinofílica é o tampão de queratina Camada granulosa muito evidente: grânulos de queratohialina; células epiteliais com citoplasma em vidro fosco (ponta da seta), mais pálido, sem coloração Célula com citoplasma bem pálido (ponta da seta) LÂMINA 6 – MELANOMA MALIGNO NODULAR • Os cortes microscópicos revelam, na derme, proliferação de células neoplásicas grandes, arredondadas, de aspecto epitelioide, citoplasma eosinofílico e pigmentação esparsa. Nota-se intenso pleomorfismo nuclear e escassas figuras mitóticas. Suprajacente, na epiderme, verifica-se revestimento epitelial constituído por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado com presença de pérola córnea. • Não foi evidenciada invasão angio-linfática ou perineural. • Invasão até a derme reticular (Nível IV de CLARK) • Espessura máxima: 2,2mm (BRESLOW). OBS.: As margens cirúrgicas,nos cortes histológicos analisados, estão livres. No menor aumento já observamos o caráter nodular; Proliferação de células neoplásicas. No melanoma maligno nodular podemos ter células fusiformes ou epitelióides; Nessa lesão, é uma variante epitelióide Melanoma maligno nodular epitelióide (células grandes) observe o evidente pleomorfismo – esparço pigmento de melanina (é pouco porém ela está presente) Derme papilar: frouxa; derme reticular: densa → logo, esse tumor já está na derme reticular, portanto já é clark IV; Já o indice de breslow é contado a partir da camada granulosa e na área de maior comprimento Breslow de 1,96 mm
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