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Epidemiologia: Cerca de 2 bilhões de pessoas, admite-se que 1/3 da população mundial está infectada; • 10 milhões desenvolveram a doença;• 1,6 milhões de mortes por ano - das doenças infecciosas é uma das que mais mata, é um índice muito alto; • Pela OMS:- Tem uma relação direta com a pobreza, está associada a condições que certa parte da população vive como, aglomerações, baixo acesso de saneamento básico. - No Brasil, doença representa grave problema de saúde pública – está entre os 20 países responsáveis por 84 % do total de casos de tuberculose no mundo; - Estima-se a ocorrência 70 mil novos casos por ano com 4,500 mortes por ano - cada ano a incidência de tuberculose está reduzindo no brasil, porem existe certas cidades do brasil em que a incidência ainda é altíssimo; - Os dados epidemiológicos da tuberculose em criança são escassos - ela evolui com um número pequeno de bacilos e a criança não elimina essas bacilos -> o que dificulta o diagnóstico, por outro lado quando essa criança está em tratamento ela não transmite a doença para outras pessoas que estão ao seu redor (de modo que, se a criança estiver bem durante o tratamento ela pode ter contato com outras crianças); - Os casos de tuberculose em menores de 15 anos representam 15% dos casos totais, havendo predomínio da forma pulmonar, que representa 75% casos; - Crianças com menos de 2 anos apresentam o dobro das taxas de adoecimento do que as crianças maiores - e quando mais nova é a criança (principalmente nos 6 primeiros meses de vida) mais chance ela tem de adoecer e apresentar as formas graves; - A tuberculose pulmonar na criança é geralmente paucibacilar e fechada (não bacilífera); - As crianças pouco contribuem para a perpetuação da cadeia de transmissão da doença. - Transmissão: Através da: Tosse (principalmente), espirro, pela fala ou mesmo pela respiração de um doente bacilífero. Tuberculose em criança é sinônimo de contato prolongado/próximo com adulto bacilífero doente; - Estima-se que infecte 10 a 20 pessoas em um período de 2 anos, terminado esse tempo ocorre uma cura espontanea em 25% dos casos, 50% morre pela • O paciente bacilífero adoece mais e infecta mais pessoas: - Raissa Novelli T.67 Tuberculose domingo, 31 de maio de 2020 13:49 Página 1 de PED esse tempo ocorre uma cura espontanea em 25% dos casos, 50% morre pela doença ou e outros 25% tornam-se crônicos e continuam disseminando a doença. Etiologia: Descoberto em 1882 por Roberto Koch - por isso que também recebe o nome de bacilo de Koch; • É um bacilo gram positivo aeróbico, que tem uma série de características, ele é lento no seu crescimento, possui uma camada lipoproteica que faz com que ele resista ao álcool e ao ácido, durante as preparações de lâminas, por isso ele também recebe ao nome de BAAR; • Álcool-ácido resistente (BAAR);• Técnica de identificação: Ziel Neelsen;• Semeadura em meio Lowestein-Jensen com multiplicação lenta (4 a 6 semanas); ○ Cultura: • Pode sobreviver meses no escuro, mas morre rapidamente quando exposto ao calor e luz solar. • Mycobacterium tuberculosis:- Fisiopatologia: Contaminação: por via inalatória através partículas contendo o bacilo (partículas de Wells) -> Os bacilos inalados alcançam os bronquíolos e os alvéolos pulmonares levando a um processo inflamatório inespecífico. - Pela tosse, pela proximidade de um paciente que tenha a forma aberta. Esses bacilos vêm por aerossóis e sofrem ressecamento nas secreções, e essas partículas contendo um ou dois bacilos recebem o nome de partículas de Wells. Eles podem penetrar em qualquer parte do organismo (pele, tubo digestivo, olhos), mas mais de 95% penetram nos pulmões, quando chegam aos pulmões alcançam os bronquíolos e os alvéolos pulmonares levando a um processo inflamatório inespecífico. Nesse local em que ele se instala ocorre uma lesão, uma linfangite de condução e passagem para o gânglio satélite mais próximo, esse conjunto formado pela lesão pulmonar, a linfangite drenagem e gânglio satélite, se dá o nome de Complexo primário ou Complexo de Ghon. Em termos histopatologicos, a lesão característica da tuberculose é o granuloma ou tuberculoma, é uma massa de células que representa a presença de macrófagos que partiram para local onde se encontra as bactérias (os bacilos), com a finalidade de fagocitar esses bacilos, que ao penetrarem no interior desses macrófagos sofrem transformação para células epitelioides e algumas se fundem para células gigantes de langerhans. Passado 2 a 10 semanas, acontece a hipersensibilidad que é uma reação alérgica de efeito retardado, ela é de nível celular, que se traduz clinicamente pela resposta positiva ao PPD. Surge ao redor desse local uma necose caseosa. Bacilos alcançam os linfonodos do hilo pulmonar -> Lesão pulmonar + linfangite de drenagem + gânglio satélite = Complexo primário ou Complexo de Ghon. - Página 2 de PED drenagem + gânglio satélite = Complexo primário ou Complexo de Ghon. Granuloma ou tuberculoma (lesão característica da tuberculose) Macrófagos ativados por linfócitos que migram para fagocitar bacilos e podem se transformar em células epitelióides. Alguns se fundem e formam as células gigantes de langerhans. 2 a 10 semanas: Hipersensibilidade Necrose caseosa no centro do granuloma Foco de inoculação (resposta inflamatória inespecífica):- Na maioria das vezes ocorre por cura espontânea -> calcificação -> bacilos podem permanecer viáveis por anos nas lesões e podem ser reativadas quando há queda da imunidade -> tuberculose secundária (tuberculose característica do adulto); • Evolução por continuidade -> leva a pneumonia e, mais raramente, leva a uma pequena escavação produzindo cavernas; ○ Por via broncogênica -> pode comprimir o bronquio e causar um processo de hiperinssuflação, ou mesmo uma compressão causando uma atelectasia; ○ Maciça: grande carga de bacilos sejam lançadas em diversas partes do organismo, produzindo tuberculose miliar, que na criança nos primeiros meses de vida costuma ser fatal; → Outra forma é quando ela atinge as meninges, durante esse processo de lançamento maciço no organismo. → Por via linfohematogênica: durante o envolvimento inicial do bacilo, produzindo aquela lesão característica da tuberculose, alguns alcançam vários pontos do organismo como cérebro, rins, tubo digestivo e penetram nesses locais, e ficam ali, podendo determinar no futuro infecções como tuberculose renal, tuberculose ganglionar e tuberculose óssea - disseminação linfohematogênica primária, ocorre durante a instalação inicial da tuberculose no organismo. ○ Evolução da lesão:• Evolução:- Obs.: quando sofre a primeira infecção, (ela tem o primeiro contato com o bacilo, desenvolver a hipersensibilidade que permite se tornar positivo na prova tuberculínica, é o único indicio que o bacilo entrou no organismo) e ela não se transforma em doença, ele não tem sinais clínicos e radiológicos, nesse caso ele tem a tuberculose infecção. Quando se usa o termo tuberculose, está se referindo a doença, que é quando além da penetração no organismo (PPD positivo), a criança ou adulto também passa a apresentar manifestações clínicas e/ou radiológicas. Diagnóstico: É difícil de ser determinado na criança;- É estabelecido de forma indireta na prática por a criança apresentar forma Página 3 de PED É estabelecido de forma indireta na prática por a criança apresentar forma paucibacilar e ser difícil a coleta de material para exame de escarro dificultando comprovação bacteriológica (no adulto é feito o escarro e através do exame microbiológico direto e/ou da cultura se confirma). - Obs.: a criança apresentar forma paucibacilar (produz poucos bacilos e a lesão é fechada, logo não elimina os bacilos através datosse) por isso o diagnóstico é muito difícil (e não transmite) e ele é determinado de forma indireta, fazendo-se a união de dados: quadro clínico + história de contagio + Rx + PPD. Presença de febre, geralmente vespertina ou sintoma como tosse (mais discreto, acontece quando tem comprometimento do bronquio), adinamia, emagrecimento, sudorese, > de 2 semanas de evolução - a infecção da tuberculose em criança, principalmente quando é o complexo primário, não dá muitos sintomas, as vezes a criança tem uma febrículas, as vezes tem um processo que simula um resfriado, essa é a manifestação. Quando se tem um quadro clínico que pode sugerir a tuberculose, normalmente é um quadro mais prolongado; • Pneumonia que não melhora após uso de antibióticos para germes comuns - deve-se suspeitar de tuberculose quando existe um quadro sugestivo de pneumonia que não melhora com antibiotico para germes comum (ex. amoxicilina com clavulanato em uma faixa etária que o agente mais comum é o pneumohemofilo, ou acrescenta um macrolídeo quando suspeita do mycoplasma e a criança não tem uma resposta). • Quadro clínico:- O contágio intradomiciliar é reconhecido como o mais importante na transmissão do M. tuberculosis; • Pesquisar se a criança convive por tempo prolongado-semanas ou meses- com portador de tuberculose que seja bacilífero, independente de viver ou não sob o mesmo teto, de ser parente ou não - bacilífero é quando tem o exame de escarro positivo, pelo exame bacteriológico ou cultura; • Quase sempre a fonte de contato (caso índice) é um adulto, que está eliminando o bacilo pela tosse - é o adulto que está com a forma aberta, está positivo para a tuberculose. • História de contagio (história epidemiológica):- Adenomegalia hilar ou mediastinal;○ Padrão miliar - micro nodulações disseminadas no tórax;○ Condensação ou infiltrado (com ou sem escavação) com mais de 2 semanas sem melhora com antibióticos para germes comuns - quando houver essa situação deve ser considerado um caso suspeito de tuberculose. ○ Aspectos radiológicos - os mais sugestivos são:• Radiografia de tórax:- Obs.: não existe sinal patognomonico na criança, porem quando se tem Página 4 de PED Obs.: não existe sinal patognomonico na criança, porem quando se tem adenomegalia hilar e padrão miliar, tem que pensar na possibilidade de ser tuberculose. Lembrar que a escavação na criança é rara. É realizado através da reação de Mantoux com aplicação intradérmica na face anterior do antebraço esquerdo com leitura após 72h da aplicação; • É o principal demonstrativo de infecção e de resposta de hipersensibilidade do indivíduo ao M. tuberculosis - o M. tuberculosis penetra, causa uma reação inespecífica (o granuloma), passado de 2 a 10 semanas ele adiquire uma hipersensibilidade e passa a responder a prova de Mantoux; • Para interpretação do teste tuberculínico, deve ser levado em consideração a induração registrada em milímetros como se segue - é considerado o processo que fica mais elevado e não a inflamação do local. • Teste tuberculínico (PPD):- Obs.: PPD significa derivado proteico purificado. Adenomegalia hilar. Essa alteração não é patognomonica, mas quando presente é altamente sugestiva. Padrão miliar: micro nodulações disseminadas pelo tórax. É quase sempre fatal na criança. Página 5 de PED Não reator: inferior a 5mm;○ Reator fraco: entre 5 e 9mm;○ Reator forte: 10mm ou mais. O teste tuberculínico pode ser considerado positivo - a vacina BCG influencia no teste tuberculínico, fazendo com que a criança responda positivamente a reação de Mantoux, por isso que na prática a interpretação é diferente, essa aqui é só na teoria. ○ O testes tuberculínico, realizado com PPD, através da reação de Mantoux, cuja interpretação é feita pela leitura quantitativa padronizada da seguinte maneira: • Superior a 10mm em não vacinados com BCG ou vacinados há mais de 2 anos - porque o PPD vai reduzindo o seu valor/tamanho com o decorrer do tempo, ele vai se negativando com o tempo caso a criança não tenha a tuberculose infecção; → Superior a 15mm em vacinados com BCG em qualquer época.→ A prova tuberculina pode ser indicativa de infecção tuberculosa a sabe:○ Interpretação do PPD na prática:• Duas a dez semanas após contágio - pode ainda não ter desenvolvido a hipersensibilidade; ○ Febre;○ Desnutrição - porque a imunidade celular é reduzida;○ Condições de imunossupressão: uso de corticosteróides e imunossupressores, imunodeficiências, infecções virais, formas graves de tuberculose (meningite e tuberculose miliar), infecção pelo HIV - porque a imunidade celular é reduzida; ○ Imunização recente com vacinas; Teste tuberculínico não reativo: ele pode ser negativos nessas situações• Página 6 de PED Imunização recente com vacinas;○ Erros técnicos na aplicação ou leitura.○ Pode ser realizado por meio da baciloscopia direta e cultura de escarro, LCR, líquido pleural, líquido obtido por lavado gástrico e/ou broncoalveoalar, pericárdico, sinovial e outros espécimes - lembrar que no pré escolar é difícil porque ela não colabora, mas não crianças maiores deve sempre ser feito; • O exame de escarro é feito em crianças a partir de 10 anos e o lavado gástrico em pacientes menores de 5 anos e necessita de internação. • Exame Bacteriológico:- Técnica de reação em cadeia em polimerase (PCR);• ADA e IGRA (Interferon gamma realese assay);• Testes imunológicos.• Outros exames complementares:- Obs.: não são tão utilizados na pediatria assim, são mais utilizados em casos de tuberculose extra-pulmonar. Sistema de pontuação para o diagnóstico de tuberculose na infância: É preconizado pela Ministério da saúde;- Quadro clínico Pontuação Febre ou sintomas como: tosse, adinamia, expectoração, emagrecimento, sudorese, por mais de 2 semanas. + 15 Assintomático ou com sintomas por menos de 2 semanas. 0 Infecção respiratória com melhora sem antibióticos ou após uso de antibióticos comuns. -10 É baseado em outros sistemas descritos na literatura, que atribui pontos a variáveis utilizadas na prática como sugestivas de tuberculose -vai de -10 até +15, que vai pulando de 5 em 5, e diante da pontuação pode-se dizer se estamos diante de um caso possível ou provavelmente não existente ou provável de tuberculose. - Quadro radiológico Pontuação Adenomegalia hilar ou padrão miliar; Condensação ou infiltrado (com ou sem escavação) inalterado por mais de 2 semanas; Condensação ou infiltrado(com ou sem escavação) por mais de 2 semanas, evoluindo com piora ou sem melhora com +15 Página 7 de PED evoluindo com piora ou sem melhora com antibióticos para germes comuns. Condensação ou infiltrado de qualquer tipo por menos de 2 semanas. +5 Radiografia normal. -5 Contato com adulto tuberculoso Pontuação Próximo, nos últimos dois anos. +10 Ocasional ou negativo. 0 Teste tuberculínico Pontuação 5mm em não vacinados com BCG; Ou >10mm em vacinados em menos de 2 anos. + 15 0 a 4 mm. 0 Estado Nutricional Pontuação Desnutrição grave + 5 Pontuação Diagnóstico Maior ou igual a 40 pts Diagnóstico muito Provável Valor de 30 a 35 pts Diagnóstico possível Igual ou inferior a 25 pts Diagnóstico pouco provável Interpretação:- Obs.: só pensar que os dados fortes (clínica, achados radiológicos e ppd) se atribui 15 pontos, o contato com o indivíduo tuberculose se atribui 10 pontos. Quando é Diagnóstico muito Provável tem que tratar; quando diagnóstico possível parte do consenso do médico, discussão com colegas para ver se entra com o tratamento ou não; quando pouco provável deve-se fazer uma cultura, para confirmar se não é mesmo a tuberculose. Tratamento: O tratamento na criança é feito com a Rifampicina + Isoniazia + Pirazinamida. Certos medicamentos utilizados em adultos,não podem ser utilizados em crianças menores devido a efeitos colaterais. O esquema tem duas fases, na primeira fase deve ser feito o esquema triplo (Rifampicina + Isoniazia + Pirazinamida) por 2 meses, e a segunda fase deve ser retirado a pirazinamida por ela só serve na fase inicial do tratamento, é feito então Rifampicina + Isoniazia por 4 meses. Não precisa saber dosagem não. Para os casos de meningite tuberculosa, é utilizada o mesmo medicamento, mas a segunda fase é prolongada, então é feito: na primeira História epidemiológica Página 8 de PED mesmo medicamento, mas a segunda fase é prolongada, então é feito: na primeira fase esquema triplo (Rifampicina + Isoniazia + Pirazinamida) por 2 meses, e a segunda fase Rifampicina + Isoniazia por 7 meses. Lembrando que a criança não passa tuberculose para outros, por isso ela pode ficar em contato com outras crianças. Indicado nos casos novos de todas as formas de TB pulmonar e extra pulmonar, inclusive infectados pelo HIV (crianças até 10 anos): • Esquema indicado para forma meningoencefálica da tuberculose (crianças até 10 anos): • 2 meses RHPE;→ 4 meses RH.→ Esquema básico:○ 2 meses de RHPE;→ 7 meses de RH.→ Esquema para meningoencefalite tuberculosa: mesmo do básico, e mudando o tempo da segunda fase que nem em crianças menores ○ Para adolescentes (>10 anos e adultos): É incluído o etambutol (E) no esquema triplo (RHP) • Esquema básico:- Quimioprofilaxia: Página 9 de PED Quimioprofilaxia: Consiste no uso profilático de drogas, com objetivo de impedir a evolução da infecção tuberculosa para doença. É feita com Isoniazida na dose de 10 mg/dia (máximo) de 300 mg/dia. - Obs.: Só se sabe que tem a infecção porque tem o teste tuberculínico positivo, ele não tem nem clínica nem radiologia. Quanto mais nova a criança, mais chance ela tem de ter a forma grave (meningite tuberculosa ou tuberculose miliar), então o objetivo é que ela não desenvolva a tuberculose doença Administração de isoniazida a indivíduos ainda não infectados, com a finalidade de se prevenir a sua infecção e por consequência o seu adoecimento, caso ocorra a infecção. O caso mais comum é o recém-nascido que mora com a mãe ou outro componente da família com tuberculose; • Se faz em criança que não tem a doença, nem a infecção (PPD não reativo), porque se ela pegar a infecção ela pode ter a forma grave. Se for não reator -> suspender a isoniazida e fazer vacinação com BCG;○ Se for reator -> completar tratamento por 6 meses. ○ Administrar isoniazida para criança por 3 meses (10 mg/Kg) e fazer o teste tuberculínico; Tem que administrar por 3 meses, porque a sensibilidade se desenvolve de 2 a 10 semanas, então tem que esperar esse tempo de desenvolvimento para saber se a criança pegou ou não a infecção. Lembrando que faz isso antes de vacinar com BCG o teste pode positivar. • Profilaxia primária: - Consiste na administração de isoniazida a indivíduos previamente infectados (tem a reação tuberculínica positiva, mas não tem a doença), para evitar o adoecimento; • É condição necessária para indicação de quimioprofilaxia que os indivíduos tenham radiografia de tórax normal e sejam reatores fortes ao PPD (> 10 mm) - ou seja, só tem a tuberculose infecção, o ppd indica que tem a infecção e a radiografia normal mostra que ele não teve a doença; • Crianças menores de 15 anos, comunicantes de caso bacilíferos, não- vacinadas, com BCG e com PPD igual ou superior a 10 mm - o ppd mostrou que ele tem a infecção, e não quero que ele desenvolva a doença então administra a isoniazida; ○ Crianças menores de 15 anos, comunicantes de caso bacilíferos, vacinadas com BCG e com PPD igual ou superior a 15 mm - quando toma a vacina tem que aumentar o valor do patamar do ppd; ○ Indivíduos com viragem tuberculínica recente: até 12 meses que apresentam aumento da resposta tuberculínica de, no mínimo 10mm - ele teve contato com alguém que tem tuberculose, e o ppd dele era negativo e agora é positivo, também se usa a isoniazida; ○ Devem ser selecionados os grupos de maior risco:• Quimioprofilaxia secundária:- Página 10 de PED negativo e agora é positivo, também se usa a isoniazida; Comunicantes de casos bacilíferos na população indígena, reatores ao PPD - a população indígena não tem proteção natural contra a doença, então eles devem ser protegidos; ○ Casos especiais como indivíduos imunodeprimidos (HIV) e em uso de imunodepressores. ○ Vacinação BCG: Visa, principalmente, proteger a criança de baixa idade das formas graves de tuberculose como a meningite e miliar - por isso deve ser utilizada mais precocemente o possível. - É preconizada para recém-nascidos com peso igual ou maior que 2.000 g o mais precocemente possível. - Página 11 de PED