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Confecção e Ajustes da Moldeira Individual Delimitação da área chapeável: Pegar o modelo de estudo: Primeiro vai delimitar a área chapeável com grafite, para que o modelo individual vai cobrir. Delimitar a área de alívio (papila incisa com pregas palatinas, contornos do freio lingual e labial, se tiver tuber da maxila maior e região do trigulo retromolar, e região do rebordo mandibular) Zona de suporte principal: Destina-se a suportar as cargas mastigatórias Local onde foram extraídos os dente (dentes posteriores) não pode vestibularizar e lingualizar Tem fundamental importância na montagem dos dentes posteriores Zona de suporte secundário: Ajuda na absorção de cargas mastigatórias Imobilização da PT no sentido horizontal (estabilidade) Corresponde as vertentes vestibulares e palatinas dos rebordos Zona de selamento periférico: É uma faixa de 2 a 3mm de largura que contorna a área basal, com exceção da porção anterior Sua principal função é manter o selamento periférico (retenção e estabilização) Zona de selamento posterior: No limite entre palato duro e mole (lápis cópia) Tem por função selar a porção posterior (não entre alimento e ar) Corrige a deficiência do material de moldagem na região Zona de alívio: Região que deve ser aliviada na moldagem para que a mucosa não receba os esforços Exemplos: rafe palatina, espículas ósseas, rebordo em lâmina de faca, trigono, papilas incisivas Delimitação da área chapeável para maxila: Freio mediano Freios laterais Inserção do bucinador Sulco hamular ou pterigopalatino Limite entre o palato duro e mole Contorno da musculatura periférica Delimitação da área chapeável para mandíbula: Freio mediano Freio laterais Linha obliqua externa Triângulo retromolar Linha milohíodea Freio lingual Contorno musculatura periférica Moldeira individual: De acordo com TURANO (2007), a moldeira individual é aquela que se confecciona especialmente para o paciente em tratamento O objetivo principal é acondicionar o material de moldagem visando reproduzir a área chapeável e determinar os seus limites, com base na fisiologia dos elementos anatômicos presentes. Segundo TELLES et al. 2004, dessa forma, obtém-se um vedamento em toda a periferia da base da prótese, que promove o confinamento de uma película à mucosa por ação das forças de coesão, adesão e pressão atmosférica. Requisitos funcionais para retenção: Retenção: é a capacidade da dentadura resistir às forças extrusivas como na mastigação, tosse, espirro, fala (segurança). Se a dentadura é facilmente deslocada durante a fala ou a mastigação, a perturbação experimentada pode ser mentalmente traumática. A) mucosa de sustentação + base resinosa da dentadura + saliva = adesão – retenção; B) a coesão está ligada principalmente à viscosidade salivar, ou seja, uma saliva serosa (mais fina) promove melhor retenção do a mucosa (mais grossa) por formar uma película mais fina entre as estruturas, evitando o deslizamento; C) a tensão superficial está ligada a capacidade elástica da saliva que por este fato ela forma um menisco que acompanha os movimento das próteses impedindo a penetração do ar entre a mucosa e as bordas na mesma. Se o movimento for excessivo, a tal ponto de ultrapassar o limite da tensão superficial, teremos o rompimento do menisco a penetração do ar e o desprendimento da prótese; a tensão tem que ser maior que os movimentos que o paciente faça, não romper a tessão. D) segundo TAMAKI (1983), a pressão atmosférica influi diretamente na retenção das dentaduras completas. De acordo com GENARI FILHO em 2005, ela somente atuará em momento de trabalho (mastigação). Há necessidade de movimento da prótese para que se crie um câmara de pressão reduzida no seu interior, possibilitando a atuação da pressão externa. A dentadura está em íntimo contato com a mucosa e a saliva, veda toda a extensão de sua borda. Técnicas para a confecção da moldeira individual: No Brasil, utiliza-se mais a RAAQ incolor por ser uma técnica de fácil execução, barata, boa estabilidade dimensional, transparência que facilita a localização e ajuste clínico, noção da extensão da fibromucosa e visualização das interferências das inserções masculatura. 1) resina acrílica ativada quimicamente (RAAQ) incolor; 2) resina acrílica ativa termicamente (RAAT) 4; 3) renina fotopolimerizável 4) placa base 1) Alívios das regiões retentivas dos modelos com cera 07; 2) pincelar a área chapeável utilizando isolante para resina acrílica; vaselinar 3) pincelar a área interna das duas placas de vidro com vaselina sólida Dosar 8ml de monômero de 21cc de polímero e mistura-los no pote paladon com espátula n24/31 – fechar com a tampa. Retira-se quando a resina estiver em sua fase plástica. Com as mãos umedecidas com água (cubeta) realiza o formato de um bola e amasse-a com as placas de vidros sobrepostas até que se forme uma massa uniforme. Remove-se a massa resinona e adapte ao modelo anatômico e com o auxílio de um conta-gotas com monômero, pingue realizando os ajuste necessários – os excessos são removido com a espátula le cron, na primeira linha que foi feita. Vai segurar para ter uma boa adaptação ao palato Modelos inferior: segue a mesma forma. No inferior recorta na região vestibular e lingual Confecção dos cabos: Em seguida confeccionar o cabo da moldeira com um pequena quantidade de polímero e monômero, de modo de que a adapte no centro do rebordo anterior voltado levemente para a vestibular, com uma inclinação aproximada de 60°. Na fase final (recorte na segunda medida), dá-se o acabamento com brocas do tipo maxicut nos excessos destacado pela marca do lápis-cópia impressa na parte interna da moldeira e dos componentes anatômicos como bridas e freios presentes no modelo anatômico, arredondando as bordas destas regiões, se nenhum tipo de arestas cortante – além do cabo que deve estar com 1,0cm de altura, 1,0cm largura e espessura de 0,5cm. Acabamento final de toda a moldeira com kit de pedras-montada (cinza, verde, amarela) e em seguida, com o mandril de lixa montado, realizar o lixamento geral (mais lisusa). Exame tátil-visual de toda a extensão da moldeira – não deve haver arestas ou pintas perfuro-cortantes. Deve-se obter uma lisura e transparência homogênea.