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Aula 6 - Normas do Bacen e Autorregulação Bancária - Leonardo Deitos

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SISTEMA DE ENSINO
CONHECIMENTOS 
BANCÁRIOS
Normas do Bacen e Autorregulação 
Bancária
Livro Eletrônico
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Leonardo Deitos
Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sumário
Normas do Bacen e Autorregulação Bancária .................................................................................. 3
Normas do Bacen ........................................................................................................................................... 3
Circular n. 3.461/2009 ................................................................................................................................. 4
Carta Circular n. 3.542/2012 ....................................................................................................................17
Autorregulação Bancária ......................................................................................................................... 28
Anexo ................................................................................................................................................................. 42
Exercícios......................................................................................................................................................... 59
Gabarito............................................................................................................................................................ 66
Gabarito Comentado .................................................................................................................................. 67
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
NORMAS DO BACEN E AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA
Olá, nesta aula estudaremos a Circular Bacen n. 3.461/2009 e a Carta-Circular Bacen n. 
3.542/2012 e a Autorregulação Bancária.
Destaco que, tendo em vista que o Código de Ética e Autorregulação Bancária foi reformu-
lado em 2019, não existem questões sobre esse assunto disponíveis para exercícios, desse 
modo, elaborei questões inéditas, para que você possa treinar bastante e fixar melhor os con-
teúdos estudos.
Elaborei duas modalidades diferentes de questões, algumas delas, de múltipla escolha, 
“copiando” o estilo de bancas como FCC e FGV.
Outras questões foram elaboradas no método “Certo ou Errado”, com o objetivo de inten-
sificar a memorização dos conteúdos.
Querido(a) aluno(a), quero pedir-te uma gentileza rápida e fácil, peço que você avalie o 
conteúdo desta aula. Caso você tenha gostado da forma pela qual apresentei os conteúdos, 
avalie positivamente, sua opinião é muito importante!
Entretanto, se você não gostou da aula, envie sua crítica e/ou sugestão, ficarei grato em 
saber a sua opinião e poder, com ela, melhorar.
Na última página da aula há um botão que direcionará para a página de avaliação.
Vamos ao estudo!
Seja imparável!
#SouGran!
Normas do BaceN
No último concurso do Branco do Brasil, para ingresso no cargo de Escriturário, foram 
cobradas duas normas do Banco Central, elaboradas para orientar as instituições financeiras 
a respeito da prevenção do crime de Lavagem de Dinheiro e financiamento de atividade terro-
rista, foram cobradas, portanto, as seguintes normas:
• Circular Bacen n. 3.461/2009;
• Carta-Circular Bacen n. 3.542/2012.
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
No momento da elaboração desta aula as duas normas estão vigentes, porém, já sabe-
mos que a validade delas terminará no dia 30 de setembro de 2020.
Assim, no dia primeiro de outubro de 2020, passarão a vigorar as seguintes normas do 
Bacen:
• Circular n. 3.978, de 23 de janeiro de 2020 (que substituirá a Circular Bacen 3.461/2009) .
• Carta-Circular BACEN/DC n. 4001 DE 29/01/2020 (que substituirá a Carta-Circular Ba-
cen n. 3.542/2012) .
Destaca-se que os editais de concurso sempre cobram as normas vigentes no momento 
da publicação do edital, portanto, caso o edital seja publicado antes de 01/10/2020 as nor-
mas vigentes serão as trabalhadas nesta aula.
Porém, a partir de 01/10/2020 as normas do Bacen trabalhadas nesta aula perderão a 
validade. Mas fique tranquilo! O curso será atualizado!
circular N. 3.461/2009
A Circular n. 3.461/2009 dispõe sobre as regras de procedimentos adotados na pre-
venção e combate às atividades relacionadas com o crime de Lavagem de Dinheiro (Lei n. 
9.613/1998) .
Inicialmente, a data do fim da vigência desta norma seria 30 de junho de 2020, porém, essa 
data foi estendida pela Circular BCB n. 3.978/2020. Desse modo, a Circular n. 3.461/2009 terá 
validade até a data de 30 de setembro de 2020. Como já afirmado, o curso será atualizado 
quando ocorrer o fim da vigência.
A Circular n. 3.461/2009 estabelece a obrigação que as instituições financeiras, vincu-
ladas ao Banco Central, possuem de adotar métodos organizacionais e procedimentos de 
controle interno capazes de prevenir o crime de lavagem de dinheiro.
Assim, como ações de prevenção, deverão adotar as seguintes condutas:
• Especificar, em documento interno, as responsabilidades dos integrantes de cada nível 
hierárquico da instituição;
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Contemplar a coleta e registro de informações tempestivas sobre clientes, que permi-
tam a identificação dos riscos de ocorrência da prática do crime de lavagem de dinhei-
ro.
• Definir os critérios e procedimentos para seleção, treinamento e acompanhamento da 
situação econômico-financeira dos empregados da instituição;
• Incluir a análise prévia de novos produtos e serviços, sob a ótica da prevenção do crime 
de lavagem de dinheiro;
• Ser aprovadas pelo conselho de administração ou, na sua ausência, pela diretoria da 
instituição;
• Receber ampla divulgação interna.
Importante destacar que esses procedimentos devem incluir medidas que permitam con-
firmar as informações cadastrais dos clientes e identificar os beneficiários finais das opera-
ções.
Além disso, devem possibilitar a caracterização ou não de clientes como pessoas politi-
camente expostas.
Conceito de Cliente: A norma em análise trás o conceito de cliente, destaque-se que a 
norma apresenta dois tipos de clientes, os permanentes e os eventuais, assim temos que:
Circular 3.461/2009
Art.  1º, §  3º Para os fins desta circular, considera-se cliente eventual ou permanente qualquer 
pessoa natural ou jurídica com a qual seja mantido, respectivamente em caráter eventual ou per-
manente, relacionamento destinado à prestação de serviço financeiro ou à realização de operação 
financeira.
Obviamente que:
• Se o vínculo for eventual trata-se de cliente eventual.
• Se o vínculo for permanente trata-se cliente permanente.
Os procedimentos de prevenção à lavagem de dinheiro devem ser reforçados no início do 
relacionamentocom instituições financeiras, representantes ou correspondentes localizados 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
no exterior, especialmente em países, territórios e dependências que não adotam procedi-
mentos de registro e controle similares aos definidos pelo BACEN.
Do mesmo modo, os procedimentos de prevenção à lavagem de também devem ser refor-
çados no início do relacionamento com clientes cujo contato seja efetuado por meio eletrôni-
co, mediante correspondentes no País ou por outros meios indiretos.
Manutenção de Informações Cadastrais Atualizadas
As instituições financeiras, vinculadas ao Banco Central, possuem a obrigação de coletar 
e manter atualizadas as informações cadastrais de seus clientes permanentes.
As informações cadastradas devem, no mínimo, conter:
• Informações cadastrais solicitadas de depositantes.
−	 Estão previstas no art. 1º da Resolução no 2.025/93.
• Declaração firmada sobre os propósitos e a natureza da relação de negócio com a 
instituição.
• Pessoa Natural: Os valores de renda mensal e patrimônio.
 – As informações de cliente “pessoa natural” devem, também, conter informações re-
lativas às pessoas naturais autorizadas a representá-la.
• Pessoa Jurídica: O faturamento médio mensal dos doze meses anteriores.
 – As informações cadastrais relativas à cliente “pessoa jurídica” devem abranger as 
pessoas naturais autorizadas a representá-la. Também devem conter cadeia de par-
ticipação societária, até alcançar a pessoa natural caracterizada como beneficiário 
final.
 – A exigência acima mencionada não se aplica no caso de pessoas jurídicas constituí-
das sob a forma de companhia aberta ou entidade sem fins lucrativos, para as quais 
as informações cadastrais devem abranger as pessoas naturais autorizadas a re-
presentá-las, bem como seus controladores, administradores e diretores, se houver.
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
 – As informações cadastrais relativas a cliente “fundo de investimento” devem incluir 
a respectiva denominação, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa 
Jurídica (CNPJ), bem como as informações relativas às pessoas responsáveis por 
sua administração.
As instituições financeiras, vinculadas ao Banco Central, devem realizar testes de verifi-
cação, com periodicidade máxima de um ano, que assegurem a adequação dos dados cadas-
trais de seus clientes. Além disso, devem obter as seguintes informações cadastrais de seus 
clientes eventuais, do proprietário e do destinatário dos recursos envolvidos na operação ou 
serviço financeiro:
Pessoa natural: Nome completo, dados do documento de identificação (tipo, número, data 
de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ;
Pessoa jurídica: Razão social e número de inscrição no CNPJ.
Admite-se o desenvolvimento de procedimento interno destinado à identificação de opera-
ções ou serviços financeiros eventuais que não apresentem risco de utilização para lavagem 
de dinheiro ou de financiamento ao terrorismo, para os quais é dispensada a exigência de 
obtenção das informações cadastrais de clientes, ressalvado quando se mostrar necessária 
a comunicação ao COAF.
Pessoas Politicamente Expostas
Quando as instituições financeiras, vinculadas ao BACEN, coletam dados de clientes, elas 
devem verificar se o cliente se trata de uma pessoa politicamente expostas e identificar a ori-
gem dos fundos envolvidos nas transações destes clientes.
Mas afinal, o que é uma pessoa politicamente exposta?
Consideram-se pessoas politicamente expostas os agentes públicos que desempenham 
ou tenham desempenhado, nos últimos cinco anos, no Brasil ou em países, territórios e de-
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
pendências estrangeiros, cargos, empregos ou funções públicas relevantes, assim como seus 
representantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento próximo.
Obs.: � Observação 01:O prazo de cinco anos deve ser contado, retroativamente, a partir da 
data de início da relação de negócio ou da data em que o cliente passou a se enqua-
drar como pessoa politicamente exposta.
 � Observação 02: São considerados familiares os parentes, na linha reta, até o primeiro 
grau, o cônjuge, o companheiro, a companheira, o enteado e a enteada.
A definição de Pessoa Politicamente Exposta possui duas regras, assim, a  regra para 
clientes brasileiros é diferente da regra para clientes estrangeiros, vejamos:
Regra para Clientes Brasileiros
No caso de clientes brasileiros, são Pessoas Politicamente Expostas:
• Os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo da União;
• Os ocupantes de cargo, no Poder Executivo da União:
 – Ministro de estado ou equiparado;
 – Cargo de natureza especial ou equivalente;
 – Cargo de presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de autarquias, funda-
ções públicas, empresas públicas ou sociedades de economia mista;
 – Cargo pertencente ao Grupo Direção e Assessoramento Superiores (DAS), nível 6, ou 
equivalentes;
• Membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal Federal e dos tribu-
nais superiores;
• Membros do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da Repúbli-
ca, o Vice-Procurador-Geral da República, o Procurador-Geral do Trabalho, o Procura-
dor-Geral da Justiça Militar, os Subprocuradores-Gerais da República e os Procurado-
res-Gerais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Membros do Tribunal de Contas da União e o Procurador-Geral do Ministério Público 
junto ao Tribunal de Contas da União;
• Governadores de estado e do Distrito Federal, os presidentes de tribunal de justiça, de 
Assembleia e Câmara Legislativa, os presidentes de tribunal e de conselho de contas 
de Estado, de Municípios e do Distrito Federal;
• Prefeitos e presidentes de Câmara Municipal de capitais de Estados.
Regra para Clientes Estrangeiros
No caso de clientes estrangeiros, para definir se o cliente é pessoa politicamente exposta 
deve-se adotar, pelo menos uma, das seguintes providências:
• Solicitar declaração expressa do cliente a respeito da sua classificação;
• Recorrer a informações publicamente disponíveis;
• Consultar bases de dados comerciais sobre pessoas politicamente expostas;
• Considerar a definição constante do glossário dos termos utilizadosno documento 
“As Quarenta Recomendações”, do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Di-
nheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi), não aplicável a indivíduos em posições 
ou categorias intermediárias ou inferiores, segundo a qual uma pessoa politicamente 
exposta é aquela que exerce ou exerceu importantes funções públicas em um país es-
trangeiro, tais como:
−	 Chefes de estado e de governo.
−	 Políticos de alto nível.
−	 Altos servidores dos poderes públicos: magistrados ou militares de alto nível, diri-
gentes de empresas públicas ou dirigentes de partidos políticos.
No caso de relação de negócio com cliente estrangeiro que também seja cliente de instituição 
estrangeira fiscalizada por entidade governamental assemelhada ao Banco Central do Brasil, 
admite-se que as providências em relação às pessoas politicamente expostas sejam adota-
das pela instituição estrangeira, desde que assegurado ao Banco Central do Brasil o acesso 
aos respectivos dados e procedimentos adotados.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Registros de Serviços Financeiros e Operações Financeiras
As instituições financeiras vinculadas ao BACEN, deverão manter registros de todos os 
serviços e operações realizadas com os clientes ou em seu nome.
Em relação a movimentação de recursos por clientes permanentes, os registros devem 
conter informações consolidadas que permitam verificar:
• A compatibilidade entre a movimentação de recursos e a atividade econômica e capa-
cidade financeira do cliente;
• A origem dos recursos movimentados;
• Os beneficiários finais das movimentações.
O sistema, utilizado para os registros, deve permitir a identificação:
• Das operações que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado financeiro ou 
grupo, em um mesmo mês calendário, superem, por instituição ou entidade, em seu 
conjunto, o valor de R$10.000,00 (dez mil reais) ;
• Das operações que, por sua habitualidade, valor ou forma, configurem artifício que ob-
jetive burlar os mecanismos de identificação, controle e registro.
Registro Específico para Transferência de Recursos
Deve haver um registro específico para operações de transferência de recursos. Ou seja, 
deve haver o registro, separado, de Depósitos em Cheque, Liquidação de Cheques Deposi-
tados em Outra Instituição Financeira e da Utilização de Instrumentos de Transferência de 
Recursos.
No caso deste registro específico para operações de transferência de recursos, o sistema 
de registro deve permitir a identificação:
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Das operações referentes ao acolhimento em depósitos de Transferência Eletrônica 
Disponível (TED), de cheque, cheque administrativo, cheque ordem de pagamento e ou-
tros documentos compensáveis de mesma natureza, e à liquidação de cheques depo-
sitados em outra instituição financeira;
−	 Se efetuados por instituição depositária: Devem conter, no mínimo, os dados relati-
vos ao valor e ao número do cheque depositado, o código de compensação da insti-
tuição sacada, os números da agência e da conta de depósitos sacadas e o número 
de inscrição no CPF ou no CNPJ do respectivo titular.
−	 Se efetuados por instituição sacada: devem conter, no mínimo, os dados relativos ao 
valor e ao número do cheque, o código de compensação da instituição depositária, 
os números da agência e da conta de depósitos depositárias e o número de inscrição 
no CPF ou no CNPJ do respectivo titular, cabendo à instituição depositária fornecer à 
instituição sacada os dados relativos ao seu código de compensação e aos números 
da agência e da conta de depósitos depositárias.
−	 No caso de cheque utilizado em operação simultânea de saque e depósito na própria 
instituição sacada, com vistas à transferência de recursos da conta de depósitos do 
emitente para conta de depósitos de terceiros, os registros devem conter, no mínimo, 
os dados relativos ao valor e ao número do cheque sacado, bem como aos números 
das agências sacada e depositária e das respectivas contas de depósitos.
• Das emissões de cheque administrativo, de cheque ordem de pagamento, de ordem de 
pagamento, de Documento de Crédito (DOC), de TED e de outros instrumentos de trans-
ferência de recursos, quando de valor superior a R$1.000,00 (mil reais) .
−	 Este registro deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
 ◦ O tipo e o número do documento emitido, a data da operação, o nome e o número 
de inscrição do adquirente ou remetente no CPF ou no CNPJ;
 ◦ Quando pagos em cheque, o código de compensação da instituição, o número da 
agência e da conta de depósitos sacadas referentes ao cheque utilizado para o 
respectivo pagamento, inclusive no caso de cheque sacado contra a própria ins-
tituição emissora;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
 ◦ No caso de DOC: o código de identificação da instituição destinatária no sistema de 
liquidação de transferência de fundos e os números da agência, da conta de depó-
sitos depositária e o número de inscrição no CPF ou no CNPJ do respectivo titular;
 ◦ No caso de ordem de pagamento depende se a ordem de pagamento é destinada 
a crédito em conta ou a pagamento em espécie. Se for destinada a crédito em 
conta, deve conter os números da agência destinatária e da conta de depósitos 
depositária. Se for destinada a pagamento em espécie, deve conter os números da 
agência destinatária e de inscrição do beneficiário no CPF ou no CNPJ.
Caso a pessoa, física ou jurídica, seja estrangeira ou residente no exterior temos que:
No caso de Pessoa Física: O número do respectivo passaporte pode suprir a exigência 
da apresentação do CPF, complementada com a nacionalidade da referida pessoa e, quando 
for o caso, o organismo internacional de que seja representante para o exercício de funções 
específicas no País.
No caso de Pessoa Jurídica: Não se aplica a identificação via CNPJ, a identificação ocor-
rerá na forma definida pela Receita Federal do Brasil.
Registros de Cartões Pré-Pagos
As instituições financeiras vinculadas ao BACEN, devem manter registros específicos da 
emissão ou recarga de valores em um ou mais cartões pré-pagos.
O que é cartão pré-pago?
É o cartão apto a receber carga ou recarga de valores em moeda nacional ou estrangeira 
oriundos de pagamento em espécie, de operação cambial ou de transferência a débito de 
contas de depósito.
O sistema de registro de carões pré-pagos deve permitir a identificação da:
• Emissão ou recarga de valores em um ou mais cartões pré-pagos, em montante acu-
mulado igual ou superior a R$100.000,00 (cem mil reais) ou o equivalente em moeda 
estrangeira, no mês calendário;
• Emissão ou recarga de valores em cartão pré-pago que apresente indícios de ocultação 
ou dissimulação da natureza, da origem, dalocalização, da disposição, da movimenta-
ção ou da propriedade de bens, direitos e valores.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Registros de Movimentação Superior a R$100.000,00 em Espécie
As movimentações financeiras de valores superiores a 100 mil reais, em espécie, estão 
submetidas à especial registro.
Essas movimentações financeiras envolvem, por exemplo: operações de depósito em espé-
cie, saque em espécie, saque em espécie por meio de cartão pré-pago ou pedido de provisio-
namento para saque.
O registro das operações mencionadas deve ser realizado pelas seguintes instituições 
financeiras:
• Bancos comerciais;
• Caixa Econômica Federal;
• Bancos múltiplos com carteira comercial ou de crédito imobiliário;
• Sociedades de crédito imobiliário;
• Sociedades de poupança e empréstimo;
• Cooperativas de crédito.
O sistema de registro de movimentações financeiras de valores superiores a 100 mil reais, 
em espécie, deve permitir a identificação de:
• Depósito em espécie, saque em espécie, saque em espécie por meio de cartão pré-pa-
go ou pedido de provisionamento para saque, de valor igual ou superior a R$100.000,00 
(cem mil reais) ;
• Depósito em espécie, saque em espécie, saque em espécie por meio de cartão pré-pa-
go ou pedido de provisionamento para saque, que apresente indícios de ocultação ou 
dissimulação da natureza, da origem, da localização, da disposição, da movimentação 
ou da propriedade de bens, direitos e valores;
• Emissão de cheque administrativo, TED ou de qualquer outro instrumento de transferên-
cia de fundos contra pagamento em espécie, de valor igual ou superior a R$100.000,00 
(cem mil reais) .
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Especial Atenção
As instituições financeiras vinculadas ao BACEN devem aplicar ESPECIAL ATENÇÃO em 
alguns casos específicos.
Professor, em que consiste essa “Especial Atenção”?
A expressão “especial atenção” inclui os seguintes procedimentos:
• Monitoramento reforçado, mediante a adoção de procedimentos mais rigorosos para a 
apuração de situações suspeitas;
• Análise com vistas à verificação da necessidade de comunicar ao COAF.
• Avaliação da alta gerência quanto ao interesse no início ou manutenção do relaciona-
mento com o cliente.
Obs.: � Considera-se alta gerência qualquer detentor de cargo ou função de nível hierárquico 
superior ao daquele ordinariamente responsável pela autorização do relacionamento 
com o cliente.
Quando que as Instituições Financeiras deverão aplicar “Especial Atenção”?
Nos seguintes casos:
• Operações ou propostas cujas características, no que se refere às partes envolvidas, 
valores, formas de realização e instrumentos utilizados, ou que, pela falta de funda-
mento econômico ou legal, indiquem risco de ocorrência de lavagem de dinheiro ou 
crimes relacionados;
• Propostas de início de relacionamento e operações com pessoas politicamente expos-
tas de nacionalidade brasileira e as oriundas de países com os quais o Brasil possua 
elevado número de transações financeiras e comerciais, fronteiras comuns ou proximi-
dade étnica, linguística ou política;
• Indícios de burla aos procedimentos de identificação e registro estabelecidos nesta 
circular;
• Clientes e operações em que não seja possível identificar o beneficiário final;
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Transações com clientes oriundos de países que aplicam insuficientemente as reco-
mendações do Gafi, conforme informações divulgadas pelo Banco Central do Brasil;
• Situações em que não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais de 
seus clientes.
Manutenção de Informações e Registros
Por quanto tempo os registros e informações devem ser conservados pelas Instituições 
Financeiras?
As informações e registros devem ser mantidos e conservados durante os seguintes pe-
ríodos mínimos:
10 anos: Para os Registros de Depósitos em Cheque, Liquidação de Cheques Depositados 
em Outra Instituição Financeira e da Utilização de Instrumentos de Transferência de Recur-
sos.
05 anos: Para:
• Os Registros de Serviços Financeiros e Operações Financeiras em geral.
• Os Registros de Cartões Pré-Pagos.
• Os Registros de Movimentação Superior a R$100.000,00 em Espécie.
O computo do prazo inicia a partir do primeiro dia do ano seguinte ao do término do relacio-
namento com o cliente permanente ou da conclusão das operações.
Comunicações ao COAF
As instituições financeiras vinculadas ao BACEN devem comunicar ao COAF (Conselho de 
Controle de Atividades Financeiras), as seguintes operações ou propostas de realização das 
operações:
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• As operações realizadas ou serviços prestados cujo valor seja igual ou superior 
a R$10.000,00 (dez mil reais) e que, considerando as partes envolvidas, os  valores, 
as formas de realização, os instrumentos utilizados ou a falta de fundamento econômi-
co ou legal, possam configurar a existência de indícios de lavagem de dinheiro;
• As operações realizadas ou serviços prestados que, por sua habitualidade, valor ou for-
ma, configurem artifício que objetive burlar os mecanismos de identificação, controle e 
registro;
• As operações realizadas ou os serviços prestados, qualquer que seja o valor, a pessoas 
que reconhecidamente tenham perpetrado ou intentado perpetrar atos terroristas ou 
neles participado ou facilitado o seu cometimento, bem como a existência de recursos 
pertencentes ou por eles controlados direta ou indiretamente;
 – A comunicação ao COAF deve ser realizada até o dia útil seguinte àquele em que esta 
conduta for verificada.
• Os atos suspeitos de financiamento do terrorismo.
 – A comunicação ao COAF deve ser realizada até o dia útil seguinte àquele em que esta 
conduta for verificada.
A respeito da comunicação realizada pelas Instituições Financeiras ao COAF, vejo alguns 
tópicos com grandes chances de fundamentar uma questão de prova, são eles:
• As comunicações ao COAF deverão ser efetuadas sem que seja dada ciência aos 
envolvidos.
• As comunicações relativas a cliente identificado como pessoa politicamente exposta 
devem incluir especificamente essa informação.
• Devem ser mantidos, pelo prazo de 5 (cinco) anos, os documentos relativos às análises 
de operações ou propostas que fundamentaram a decisão de efetuar ou não comunica-
ção ao COAF.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Procedimentos Internos de Controle
O BACEN pode aplicar as punições administrativas previstas na lei de Lavagem de 
Dinheiro às Instituições Financeiras que não efetivem a comunicação ao COAF quando 
deveriam comunicar.
As instituições financeiras deverão indicar o nome do seu Diretor ao Banco Central, que 
será responsável por realizar as comunicações ao COAF, quando necessárias. No caso de 
conglomerados financeiros, admite-se a indicação de um Diretor responsável.
Admite-se que, o diretor indicado, desempenhe outras funções na instituição, exceto a 
relativa à administração de recursos de terceiros.
carta circular N. 3.542/2012
Vamos analisar, agora, o que dispõe a Carta-Circular n. 3.542/12, lembrando que a vigên-
cia desta norma vai até o dia 30 de setembro de 2020, portanto, a partir de 01 de outubro de 
2020 perderá validade. Como já mencionamos, quando ocorrer atualização normativa, atuali-
zaremos, também, o curso.
A norma em análise divulga relação de operações e situações que podem configurar indí-
cios de ocorrência lavagem de dinheiro, passíveis de comunicação ao Conselho de Controle 
de Atividades Financeiras (Coaf) .
Operações em Espécie e em Moeda Nacional
As operações em espécie em moeda nacional que devem ser comunicadas ao COAF, por 
configurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
• Realização de depósitos, saques, pedidos de provisionamento para saque ou qualquer 
outro instrumento de transferência de recursos em espécie, que apresentem atipicida-
de em relação à atividade econômica do cliente ou incompatibilidade com a sua capa-
cidade econômico-financeira;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Movimentações em espécie realizadas por clientes cujas atividades possuam como 
característica a utilização de outros instrumentos de transferência de recursos, tais 
como cheques, cartões de débito ou crédito;
• Aumentos substanciais no volume de depósitos em espécie de qualquer pessoa natu-
ral ou jurídica, sem causa aparente, nos casos em que tais depósitos forem posterior-
mente transferidos, dentro de curto período de tempo, a destino não relacionado com 
o cliente;
• Fragmentação de depósitos, em espécie, de forma a dissimular o valor total da movi-
mentação;
• Realização de depósitos de grandes valores em espécie, de forma parcelada, espe-
cialmente em regiões geográficas de maior risco, principalmente nos mesmos caixas 
ou terminais de autoatendimento próximos, destinados a uma única conta ou a várias 
contas em municípios ou agências distintas;
• Movimentação de recursos em espécie em municípios localizados em regiões de fron-
teira, que apresentem indícios de atipicidade ou de incompatibilidade com a capacida-
de econômico-financeira do cliente;
• Realização de depósitos em espécie em contas de clientes que exerçam atividade co-
mercial relacionada com negociação de bens de luxo ou de alto valor, tais como obras 
de arte, imóveis, barcos, joias, automóveis ou aeronaves executivas;
• Realização de saques em espécie de conta que receba diversos depósitos por transfe-
rência eletrônica de várias origens em curto período de tempo;
• Realização de depósito em espécie com cédulas úmidas, malcheirosas, mofadas, ou 
com aspecto de que foram armazenadas em local impróprio ou ainda que apresentem 
marcas, símbolos ou selos desconhecidos, empacotadas em maços desorganizados 
e não uniformes;
• Realização de depósitos ou troca de grandes quantidades de cédulas de pequeno 
valor, realizados por pessoa natural ou jurídica, cuja atividade ou negócio não tenha 
como característica recebimentos de grandes quantias de recursos em espécie;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Operações em Espécie em Moeda Estrangeira e cheques De Viagem
As situações relacionadas com operações em espécie em moeda estrangeira e cheques 
de viagem que devem ser comunicadas ao COAF, por configurar indícios de ocorrência la-
vagem de dinheiro são:
• Movimentação de recursos em espécie em moeda estrangeira ou cheques de viagem, 
que apresente atipicidade em relação à atividade econômica do cliente ou incompa-
tibilidade com a sua capacidade econômico-financeira;
• Negociações de moeda estrangeira em espécie, em municípios localizados em regi-
ões de fronteira, que não apresentem compatibilidade com a natureza declarada da 
operação;
• Negociações de moeda estrangeira em espécie ou cheques de viagem denominados 
em moeda estrangeira, que não apresentem compatibilidade com a natureza decla-
rada da operação;
• Negociações de moeda estrangeira em espécie ou cheques de viagem denominados 
em moeda estrangeira, realizadas por diferentes pessoas naturais, não relacionadas 
entre si, que informem o mesmo endereço residencial; e
• Recebimentos de moeda estrangeira em espécie, por pessoas naturais residentes no 
exterior, transitoriamente no País, decorrentes de ordens de pagamento a seu favor 
ou da utilização de cartão de uso internacional, sem a evidência de propósito claro;
Dados Cadastrais de Clientes
As situações relacionadas com dados cadastrais de clientes que devem ser comunica-
das ao COAF, por configurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
• Resistência ao fornecimento de informações necessárias para o início de relaciona-
mento ou para a atualização cadastral, oferecimento de informação falsa ou presta-
ção de informação de difícil ou onerosa verificação;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Abertura, movimentação de contas ou realização de operações por detentor de pro-
curação ou de qualquer outro tipo de mandato;
• Apresentação de irregularidades relacionadas aos procedimentos de identificação e 
registro das operações exigidos pela regulamentação vigente, seguidas ou não do 
encerramento do relacionamento comercial;
• Cadastramento de várias contas em uma mesma data, ou em curto período, com de-
pósitos de valores idênticos ou aproximados, ou com outros elementos em comum, 
tais como origem dos recursos, titulares, procuradores, sócios, endereço, número de 
telefone etc.;
• Realização de operações em que não seja possível identificar o beneficiário final, ob-
servados os procedimentos definidos na regulamentação vigente;
• Informação de mesmo endereço comercial por diferentes pessoas jurídicas ou orga-
nizações, sem justificativa razoávelpara tal ocorrência;
• Representação de diferentes pessoas jurídicas ou organizações pelos mesmos pro-
curadores ou representantes legais, sem justificativa razoável para tal ocorrência;
• Informação de mesmo endereço residencial ou comercial por pessoas naturais, sem 
demonstração da existência de relação familiar ou comercial;
• Incompatibilidade da atividade econômica ou faturamento informados com o padrão 
apresentado por clientes com o mesmo perfil;
Movimentação de Contas
As situações relacionadas com a movimentação de contas que devem ser comunicadas 
ao COAF, por configurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
• Movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a 
ocupação profissional e a capacidade financeira do cliente;
• Transferências de valores arredondados na unidade de milhar ou que estejam um pou-
co abaixo do limite para notificação de operações;
• Movimentação de recursos de alto valor, de forma contumaz, em benefício de terceiros;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Manutenção de numerosas contas destinadas ao acolhimento de depósitos em nome 
de um mesmo cliente, cujos valores, somados, resultem em quantia significativa;
• Movimentação de quantia significativa por meio de conta até então pouco movimenta-
da ou de conta que acolha depósito inusitado;
• Ausência repentina de movimentação financeira em conta que anteriormente apresen-
tava grande movimentação;
• Utilização de cofres de aluguel de forma atípica em relação ao perfil do cliente;
• Dispensa da faculdade de utilização de prerrogativas como recebimento de crédito, de 
juros remuneratórios para grandes saldos ou, ainda, de outros serviços bancários es-
peciais que, em circunstâncias normais, sejam valiosas para qualquer cliente;
• Mudança repentina e injustificada na forma de movimentação de recursos ou nos tipos 
de transação utilizados;
• Solicitação de não observância ou atuação no sentido de induzir funcionários da insti-
tuição a não seguirem os procedimentos regulamentares ou formais para a realização 
de uma operação;
• Recebimento de recursos com imediata compra de instrumentos para a realização de 
pagamentos ou de transferências a terceiros, sem justificativa;
• Realização de operações que, por sua habitualidade, valor e forma, configurem artifício 
para burla da identificação da origem, do destino, dos responsáveis ou dos beneficiá-
rios finais;
• Existência de contas que apresentem créditos e débitos com a utilização de instru-
mentos de transferência de recursos não característicos para a ocupação ou o ramo de 
atividade desenvolvida pelo cliente;
• Recebimento de depósitos provenientes de diversas origens, sem fundamentação eco-
nômico-financeira, especialmente provenientes de regiões distantes do local de atua-
ção da pessoa jurídica ou distantes do domicílio da pessoa natural;
• Pagamentos habituais a fornecedores ou beneficiários que não apresentem ligação 
com a atividade ou ramo de negócio da pessoa jurídica;
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Pagamentos ou transferências por pessoa jurídica para fornecedor distante de seu lo-
cal de atuação, sem fundamentação econômico-financeira;
• Realização de depósitos de cheques endossados totalizando valores significativos;
• Existência de conta de depósitos à vista de organizações sem fins lucrativos cujos 
saldos ou movimentações financeiras não apresentem fundamentação econômica ou 
legal ou nas quais pareça não haver vinculação entre a atividade declarada da organi-
zação e as outras partes envolvidas nas transações;
• Movimentação habitual de recursos financeiros de ou para pessoas politicamente ex-
postas ou pessoas de relacionamento próximo, não justificada por eventos econômi-
cos;
• Existência de contas em nome de menores ou incapazes, cujos representantes reali-
zem grande número de operações atípicas; e
• Transações significativas e incomuns por meio de contas de depósitos de investidores 
não residentes constituídos sob a forma de trust;
Operações de Investimento Interno
As situações relacionadas com operações de investimento interno que devem ser comu-
nicadas ao COAF, por configurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
• Operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de títulos e valores mo-
biliários a preços incompatíveis com os praticados no mercado ou quando realizadas 
por pessoa cuja atividade declarada e perfil não se coadunem ao tipo de negociação 
realizada;
• Realização de operações atípicas que resultem em elevados ganhos para os agentes 
intermediários, em desproporção com a natureza dos serviços efetivamente prestados;
• Investimentos significativos em produtos de baixa rentabilidade e liquidez;
• Investimentos significativos não proporcionais à capacidade econômico-financeira do 
cliente, ou cuja origem não seja claramente conhecida;
• Resgates de investimentos no curtíssimo prazo, independentemente do resultado 
auferido;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Cartões de Pagamento
As situações relacionadas com cartões de pagamento que devem ser comunicadas ao 
COAF, por configurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
• Utilização, carga ou recarga de cartão em valor não compatível com a capacidade eco-
nômico-financeira, atividade ou perfil do usuário;
• Realização de múltiplos saques com cartão em terminais eletrônicos em localidades 
diversas e distantes do local de contratação ou recarga;
• Utilização do cartão de forma incompatível com o perfil do cliente, incluindo operações 
atípicas em outros países;
• Utilização de diversas fontes de recursos para carga e recarga de cartões;
• Realização de operações de carga e recarga de cartões, seguidas imediatamente por 
saques em caixas eletrônicos.
Operações de Crédito no País
As situações relacionadas com operações de crédito no País que devem ser comunicadas 
ao COAF, por configurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
• Realização de operações de crédito no País liquidadas com recursos aparentemente 
incompatíveis com a situação econômico-financeira do cliente;
• Solicitação de concessão de crédito no País incompatível com a atividade econômica 
ou com a capacidade financeira do cliente;
• Realização de operação de crédito no País seguida de remessa de recursos ao exterior, 
sem fundamento econômico ou legal, e sem relacionamento com a operação de crédito;
• Realização de operações de crédito no País, simultâneas ou consecutivas, liquidadas 
antecipadamente ou em prazo muito curto;
• Liquidação de operações de crédito no País por terceiros, sem justificativa aparente;
• Concessão de garantias de operações de crédito no País por terceiros não relacionados 
ao tomador;
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Realização de operação de crédito no País com oferecimento de garantia no exterior 
por cliente sem tradição de realização de operações no exterior;
• Aquisição de bens ou serviços incompatíveis com o objeto da pessoa jurídica, especial-
mente quando os recursos forem originados de crédito no País;
Movimentação de Recursos Oriundos de Contratos com o Setor Público
Aas situações relacionadas com a movimentação de recursos oriundos de contratos com 
o setor público que devem ser comunicadas ao COAF, por configurar indícios de ocorrência 
lavagem de dinheiro são:
• Movimentações atípicas de recursos por agentes públicos;
• Movimentações atípicas de recursos por pessoa natural ou jurídica relacionados a pa-
trocínio, propaganda, marketing, consultorias, assessorias e capacitação;
• Movimentações atípicas de recursos por organizações sem fins lucrativos;
• Movimentações atípicas de recursos por pessoa natural ou jurídica relacionados a 
licitações;
Consórcios
As situações relacionadas a consórcios que devem ser comunicadas ao COAF, por confi-
gurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
• Existência de consorciados detentores de elevado número de cotas, incompatível com 
sua capacidade econômico-financeira ou com o objeto da pessoa jurídica;
• Aumento expressivo do número de cotas pertencentes a um mesmo consorciado; 
• Oferecimento de lances incompatíveis com a capacidade econômico-financeira do 
consorciado;
• Oferecimento de lances muito próximos ao valor do bem;
• Pagamento antecipado de quantidade expressiva de prestações vincendas, não condi-
zente com a capacidade econômico-financeira do consorciado;
• Aquisição de cotas previamente contempladas, seguida de quitação das prestações 
vincendas;
• Utilização de documentos falsificados na adesão ou tentativa de adesão a grupo de 
consórcio;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Atividade Terrorista
As situações relacionadas a pessoas suspeitas de envolvimento com atos terroristas que 
devem ser comunicadas ao COAF, por configurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
• Movimentações financeiras envolvendo pessoas relacionadas a atividades terroristas 
listadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas;
• Realização de operações ou prestação de serviços, qualquer que seja o valor, a pesso-
as que reconhecidamente tenham cometido ou intentado cometer atos terroristas, ou 
deles participado ou facilitado o seu cometimento;
• Existência de recursos pertencentes ou controlados, direta ou indiretamente, por pes-
soas que reconhecidamente tenham cometido ou intentado cometer atos terroristas, 
ou deles participado ou facilitado o seu cometimento;
• Movimentações com indícios de financiamento do terrorismo;
Atividades Internacionais
As situações relacionadas com atividades internacionais que devem ser comunicadas ao 
COAF, por configurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
• Realização ou proposta de operação com pessoas naturais ou jurídicas, inclusive so-
ciedades e instituições financeiras, situadas em países que não apliquem ou apliquem 
insuficientemente as recomendações do Grupo de Ação contra a Lavagem de Dinheiro 
e o Financiamento do Terrorismo (Gafi), ou que tenham sede em países ou dependên-
cias com tributação favorecida ou regimes fiscais privilegiados ou em locais onde seja 
observada a prática contumaz de lavagem de dinheiro, não claramente caracterizadas 
em sua legalidade e fundamentação econômica;
• Utilização de operações complexas e com custos mais elevados que visem a dificultar 
o rastreamento dos recursos ou a identificação da natureza da operação;
• Realização de pagamentos de importação e recebimentos de exportação, antecipados 
ou não, por empresa sem tradição ou cuja avaliação econômico-financeira seja incom-
patível com o montante negociado;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Realização de pagamentos a terceiros não relacionados a operações de importação ou 
de exportação;
• Realização de transferências unilaterais que, pela habitualidade, valor ou forma, não se 
justifiquem ou apresentem atipicidade;
• Realização de transferências internacionais nas quais não se justifique a origem dos 
fundos envolvidos ou que se mostrem incompatíveis com a capacidade econômico-fi-
nanceira ou com o perfil do cliente;
• Realização de transferência de valores a título de disponibilidade no exterior, incompa-
tível com a capacidade econômico-financeira do cliente ou sem fundamentação eco-
nômica ou legal;
• Realização de exportações ou importações aparentemente fictícias ou com indícios de 
superfaturamento ou subfaturamento;
• Existência de informações na carta de crédito com discrepâncias em relação a outros 
documentos da operação de comércio internacional;
• Realização de pagamentos ao exterior após créditos em reais efetuados nas contas de 
depósitos dos titulares das operações de câmbio por pessoas que não demonstrem a 
existência de vínculo comercial ou econômico;
• Movimentações decorrentes de programa de repatriação de recursos que apresentem in-
consistências relacionadas à identificação do titular ou do beneficiário final, bem como 
ausência de informações confiáveis sobre a origem e a fundamentação econômica ou 
legal;
• Realização de frequentes pagamentos antecipados ou à vista de importação em que 
não seja possível obter informações sobre o desembaraço aduaneiro das mercadorias;
Operações de Crédito Contratadas no Exterior
As situações relacionadas com operações de crédito contratadas no exterior que devem 
ser comunicadas ao COAF, por configurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Contratação de operações de crédito no exterior com cláusulas que estabeleçam con-
dições incompatíveis com as praticadas no mercado, como juros destoantes da prática 
ou prazo muito longo;
• Contratação, no exterior, de várias operações de crédito consecutivas, sem que a insti-
tuição tome conhecimento da quitação das anteriores;
• Contratação, no exterior, de operações de crédito que não sejam quitadas por intermé-
dio de operações na mesma instituição;
• Contratação, no exterior, de operações de crédito, quitadas sem explicação aparente 
para a origem dos recursos;
• Contratação de empréstimos ou financiamentos noexterior, oferecendo garantias em 
valores ou formas incompatíveis com a atividade ou capacidade econômico-financeira 
do cliente ou em valores muito superiores ao valor das operações contratadas ou cuja 
origem não seja claramente conhecida;
Operações de Investimento Externo
As situações relacionadas com operações de investimento externo que devem ser comu-
nicadas ao COAF, por configurar indícios de ocorrência lavagem de dinheiro são:
• Recebimento de investimento externo direto, cujos recursos retornem imediatamente a 
título de disponibilidade no exterior;
• Recebimento de investimento externo direto, com realização quase imediata de remes-
sas de recursos para o exterior a título de lucros e dividendos;
• Realização de remessas de lucros e dividendos ao exterior em valores incompatíveis 
com o valor investido;
• Realização de remessas ao exterior a título de investimento em montantes incompatí-
veis com a capacidade financeira do cliente;
• Realização de remessas de recursos de um mesmo investidor situado no exterior para 
várias empresas no País;
• Realização de remessas de recursos de vários investidores situados no exterior para 
uma mesma empresa no País; e
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Recebimento de aporte de capital desproporcional ao porte ou à natureza empresarial 
do cliente, ou em valores incompatíveis com a capacidade econômico-financeira dos 
sócios;
Empregados das Instituições Financeiras e seus Representantes
As situações relacionadas com empregados das instituições financeiras e seus represen-
tantes que devem ser comunicadas ao COAF, por configurar indícios de ocorrência lavagem 
de dinheiro são:
• Alteração inusitada nos padrões de vida e de comportamento do empregado ou do re-
presentante, sem causa aparente;
• Modificação inusitada do resultado operacional da pessoa jurídica do representante ou 
do correspondente no País, sem causa aparente;
• Realização de qualquer negócio de modo diverso ao procedimento formal da institui-
ção por empregado, representante ou correspondente no País; e
• Fornecimento de auxílio ou informações, remunerados ou não, a cliente em prejuízo do 
programa de prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terro-
rismo da instituição, ou de auxílio para estruturar ou fracionar operações, burlar limites 
regulamentares ou operacionais.
autorregulação BaNcária
A autorregulação bancária diz respeito ao conjunto de normas instituídas conjuntamente 
pelas instituições bancárias, de observância obrigatória para aqueles que aderirem, mas de 
associação facultativa.
Portanto, os Bancos possuem a faculdade de aderir ao Sistema de Autorregulação Bancá-
ria (SARB), mas aquele que optar pela adesão está obrigado ao cumprimento.
Na autorregulação bancária não há interferência do Banco Central, nem de quaisquer ou-
tros órgãos governamentais, trata-se, portanto, do grupo formando por instituições bancárias 
regulando as suas próprias atividades.
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Assim, a materialização da autorregulação bancária ocorre pelo Sistema de Autorregu-
lação Bancária (SARB). Criado por deliberação do Conselho Diretor da FEBRABAN, em 28 de 
agosto de 2008, o SARB estabelece padrões elevados de conduta a serem seguidos pelas 
Instituições Financeiras Signatárias, de modo que possam atuar de forma transparente e efi-
ciente, em benefício do segmento, dos consumidores e de toda a sociedade.
Obs.: � A FEBRABAN é a Federação Brasileira de Bancos, uma instituição muito forte e repre-
sentativa da categoria.
A FEBRABAN elaborou, portanto, o Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária 
(Reformulado em 2019), está é a norma que estudaremos neste tópico. O Código de Conduta 
Ética e Autorregulação Bancária reforça o compromisso de todas as Instituições Financeiras 
associadas à Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) com o Sistema de Autorregulação 
Bancária (SARB) .
Juntamente com o Código de Conduta Ética e Autorregulação, o Sistema de Autorregula-
ção Bancária também é regido por Normativos de adesão voluntária pelas Instituições Finan-
ceiras Signatárias, que se harmonizam à legislação vigente e possuem três eixos normativos:
• Relacionamento com o Consumidor
• Responsabilidade Socioambiental
• Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo.
É possível às instituições bancárias aderirem a um ou mais eixos normativos, a adesão é 
facultativa, mas se aderir deve cumprir.
O Código de Conduta Ética e Autorregulação representam um marco no fortalecimento do 
Sistema de Autorregulação Bancária e um compromisso das Instituições associadas à FE-
BRABAN coma a intenção de que o sistema financeiro seja saudável, ético e eficiente.
A quem se aplica o Código de Ética e Autorregulação Bancária?
O Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária é aplicável a todas as Instituições 
Financeiras associadas à Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN, existem três níveis de 
signatários da norma em análise, são eles:
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Signatárias nível I: Instituições Financeiras Signatárias ao Código de Conduta Ética e 
Autorregulação.
• Signatárias nível II: Instituições Financeiras Signatárias que aderiram a pelo menos um 
dos eixos normativos do SARB.
• Signatárias nível III: Instituições Financeiras Signatárias que aderiram a todos os eixos 
normativos do SARB.
Obs.: � Apresentarei a você, as  disposições normativas do Código de Ética e Autorregula-
ção Bancária, que, no meu entendimento, possuem maiores chances de cobrança em 
prova de concurso público. Ao final da aula, como anexo, constará o texto integral do 
código de ética, destaco que essa é uma leitura obrigatória!
Código de Ética e Autorregulação Bancária
O Código de ética e autorregulação bancária dispõe que as signatárias deverão observar 
os seguintes princípios éticos:
• Integridade - Adotar em todas suas atividades, processos e relacionamentos as boas 
práticas de conduta, honestidade e retidão.
• Equidade - Desenvolver um ambiente profissional e de mercado justo, digno e impar-
cial.
• Respeito ao consumidor – Tratar o consumidor de forma justa e transparente, com 
atendimento cortês e digno, de forma a garantir a sua liberdade de escolha e a tomada 
de decisões conscientes, bem como atender suas necessidades e as possíveis conver-
gências de interesses.
• Transparência - Prestar informações claras, exatas e suficientes em todos os relacio-
namentos e decisões tomadas, sempre em conformidade com as leis e regulamenta-
ções aplicáveis.
• Excelência - Aperfeiçoar padrões de conduta, elevar a qualidade dos produtos e servi-
ços de forma contínua e permanente.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Sustentabilidade - Atuar com responsabilidade ambiental, econômica, social e cultural, 
respeitando leis e regulamentações e contribuindo para o desenvolvimento sustentá-
vel.
• Confiança - Manter em todos os relacionamentos, práticas que proporcionem um am-
biente de credibilidade, segurança, boa-fé e lealdade.
Relacionamento com os Clientes
A respeito do relacionamento com o cliente, tem-se que a vulnerabilidade do consumidor 
deve ser reconhecida, além disso, deve haver a implementação de políticas de Relaciona-
mento com Clientes e Usuários, com o compromisso de firmar convergência das práticas 
comerciais em relação às leis de proteção e defesa do consumidor, notadamente ao Código 
de Proteção e Defesa do Consumidor e legislação complementar em matéria consumerista.
Deve-se buscar, nas relações com os consumidores e clientes uma relação de valores 
organizacionais baseados na boa-fé, no tratamento justo, na transparência, no respeito à 
dignidade e harmonização de interesses, devendo oferecer produtos e serviços adequados ao 
seu perfil.
Deve-se garantir a liberdade de escolha dos consumidores, provendo informações com-
pletas e adequadas que permitam a aquisição consciente e refletida de produtos ou serviços 
e, de forma facilitada, garantir-lhes acesso aos processos de portabilidade quando do inte-
resse manifestado pelo cliente.
Deve-se manter cuidado permanente para que as peças publicitárias e anúncios estejam livres 
de informações ambíguas, exageradas, capazes de induzir o consumidor em erro ou, ainda, que 
promovam a discriminação, desrespeito a valores ambientais ou explore a deficiência de julga-
mento.
Observar-se-ão os mais estritos deveres de cuidado e sigilo no tratamento de informa-
ções cadastrais, confidencialidade de dados pessoais, financeiros ou de qualquer natureza 
dos consumidores.
A instituições bancárias signatárias deverão disponibilizar canais de atendimento acessí-
veis a consumidores e clientes, atenderão suas demandas de forma tempestiva e atuarão de 
maneira a estimular os mecanismos alternativos de solução de conflitos e fortalecer a media-
ção por meio de seus canais de atendimento, destacadamente os canais de SAC (Serviço de 
Atendimento ao Consumidor) e Ouvidoria.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Livre Concorrência
Deve haver o comprometimento, dos Bancos signatários, com a promoção de um am-
biente de concorrência livre, honesta, justa e correta, visando o aprimoramento contínuo de 
produtos, serviços e eficiência, em conformidade com a Política de Defesa da Concorrência 
da FEBRABAN.
Não serão admitidos impedimentos artificiais ou ilegais com vistas a impedir a entrada 
de novos concorrentes no mercado ou à manutenção da atividade econômica de cada uma.
As discussões sobre quaisquer temas que possam configurar práticas anticoncorrenciais 
serão coibidas entre as associadas, assegurando-se um ambiente único e exclusivo para 
discussões dos interesses do Sistema de Autorregulação Bancária e de todas as suas Signa-
tárias, sem exceção.
Serão impedidas e coibidas quaisquer infrações à ordem econômica que possam causar 
prejuízos aos fundamentos da livre concorrência no mercado financeiro.
Prevenção a Fraudes e Lavagem de Dinheiro
A FEBRABAN também tem interesse no combate a fraudes e a lavagem de dinheiro, por 
esse motivo, vislumbra-se a proibição de adesão a práticas que tenham como objetivo ocul-
tar ou dissimular a origem, localização e disposição de bens, direitos ou valores provenientes 
direta ou indiretamente de infrações penais.
No combate a fraudes e a lavagem de dinheiro, as instituições bancárias signatárias de-
verão adotar os seguintes procedimentos:
• Implementar e aprimorar continuamente mecanismos para evitar a realização de ne-
gócios com terceiros de reputação inidônea, incluindo agentes, consultores e parceiros 
de negócio que possam estar envolvidos em atividades ilícitas e cujos recursos sejam 
de origem ilegítima;
• Assegurar a existência de políticas e de controles que coíbam falsificações ou adulte-
rações de documentos, registros e aprovações;
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Realizar o reporte de transações suspeitas para os órgãos competentes de acordo com 
os procedimentos vigentes, conforme diretrizes do COAF (Conselho de Controle de Ati-
vidades Financeiras) ;
• Enfatizar a importância de conhecer os clientes e colaboradores, bem como a notifica-
ção de atividades suspeitas.
Destaca-se que deve haver total cooperação, das signatárias, com os órgãos e entidades 
responsáveis pelo combate de atividade criminosa. Isso para que nenhum banco seja utiliza-
do, na qualidade de Instituição Financeira, como intermediária em algum processo criminoso 
de Lavagem de Dinheiro, financiamento ao terrorismo ou manipulação de mercado.
Sistema de Autorregulação Bancária
O Sistema de Autorregulação Bancária é regido pelos seguintes instrumentos normativos:
• Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária;
• Normativos aprovados pelo Conselho de Autorregulação;
• Decisões da Diretoria de Autorregulação e do Conselho de Autorregulação.
As normas da Autorregulação não se sobrepõem, mas se harmonizam à legislação vigente, 
destacadamente ao Código de Defesa do Consumidor, às leis e normas especificamente di-
recionadas ao sistema bancário e à execução de atividades delegadas pelo setor público a 
Instituições Financeiras.
Responsabilidades das Signatárias
São responsabilidades das Signatárias do Sistema de Autorregulação Bancária:
• Respeitar e fazer com que suas controladas e coligadas sujeitas a este Código respei-
tem as normas da Autorregulação;
• Indicar um profissional com cargo estatutário, preferencialmente das áreas de ouvi-
doria, compliance, riscos, controles internos ou jurídico, para ser o interlocutor com a 
Diretoria de Autorregulação;
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Obs.: � Você sabe o que é compliance?
 � Compliance é o dever de cumprir, de estar em conformidade e fazer cumprir leis, dire-
trizes, regulamentos internos e externos, buscando mitigar o risco atrelado à reputa-
ção, ao risco legal ou regulatório.
• Disponibilizar e permitir acesso a informações para fins de verificação da aderência às 
normas do Sistema de Autorregulação Bancária, sempre que solicitado.
Conselho de Autorregulação
O Conselho de Autorregulaçãoé o órgão normativo e de administração do Sistema de 
Autorregulação Bancária.
O Conselho de Autorregulação será composto por dezesseis Conselheiros, sendo:
• Oito Conselheiros Setoriais
• Oito Conselheiros Independentes
Obs.: � Não haverá suplentes no Conselho de Autorregulação Bancária.
Professor, o que são conselheiros Setoriais e Conselheiros Independentes?
• Os Conselheiros Setoriais são aqueles indicados pelas Signatárias.
• Os Conselheiros Independentes são representantes da sociedade civil, de ilibada repu-
tação e notório conhecimento dos temas tratados nas normas da Autorregulação.
 – Os conselheiros independentes exercem mandato fixo de dois anos, admitida 
recondução.
Dos dezesseis membro do Conselho de Autorregulação, oito deles serão Conselheiros 
Setoriais, como ocorre a escolha deles?
Os Conselheiros Setoriais são aqueles indicados pelas Signatárias, sendo:
• Cinco Conselheiros indicados respectivamente pelas cinco maiores Signatárias, se-
gundo seu patrimônio líquido.
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Três Conselheiros indicados mediante alternância entre as demais signatárias que te-
nham aderido voluntariamente aos eixos Normativos.
−	 Esses Conselheiros têm mandato fixo de dois anos.
 ◦ Não é admitida recondução destes três conselheiros.
Obs.: � O Conselheiro Setorial indicado deverá ser um profissional estatutário da respectiva 
Signatária.
O presidente do Conselho de Autorregulação e o vice-presidente serão indicados pelos 
Conselheiros Setoriais (nomeados pelo Conselho das Signatárias). O presidente do Conselho 
de Autorregulação e o vice-presidente terão mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida a re-
condução.
A solicitação de ingresso de novas Signatárias no Conselho dar-se-á mediante solicitação 
formal à Diretoria de Autorregulação e observará a ordem cronológica dos pedidos.
Perda do mandato por falta: A ausência injustificada, por parte de um Conselheiro, a mais 
de duas reuniões consecutivas ou a mais de três reuniões alternadas em um período de doze 
meses, implicará a perda do mandato.
Os Conselheiros Setoriais não farão jus a qualquer verba remuneratória ou reembolso em ra-
zão do desempenho de suas funções. Os Conselheiros Independentes poderão receber verba 
remuneratória e ser reembolsados por despesas diretamente relacionadas ao desempenho 
de suas funções, conforme determinado pelo Conselho das Signatárias.
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Competências do Conselho de Autorregulação
Compete ao Conselho de Autorregulação:
• Aprovar e deliberar alterações ao Código de Ética e Autorregulação Bancária;
• Aprovar e instituir novos Normativos, bem como deliberar sobre a alteração de Norma-
tivos vigentes;
• Estabelecer, por meio de resoluções, as diretrizes, políticas e procedimentos do Siste-
ma de Autorregulação Bancária, incluindo:
−	 O modelo monitoramento e supervisão do Sistema de Autorregulação Bancária;
−	 O Selo da Autorregulação;
−	 O relatório anual contendo informações sobre as atividades desempenhadas e 
resultados alcançados pelo Conselho de Autorregulação e pela Diretoria de Au-
torregulação.
• Nomear e destituir o responsável pela Diretoria de Autorregulação;
• Firmar convênios com entidades setoriais;
• Decidir pela aplicação das sanções previstas neste Código;
• Atuar como última instância decisória em procedimentos disciplinares iniciados em 
outros sistemas de autorregulação em que a FEBRABAN participe e demonstre interes-
se, desde que haja previsão expressa para tal nas regras que disciplinam estes siste-
mas de autorregulação; e
• Deliberar sobre assuntos que entenda relevantes ao Sistema de Autorregulação.
Reuniões do Conselho de Autorregulação
As reuniões do Conselho de Autorregulação podem ser: Ordinárias ou Extraordinárias.
• As reuniões ordinárias são previamente definidas e ocorrerão, no mínimo, quatro vezes 
ao ano.
• As reuniões extraordinárias ocorrerão sempre que os interesses do Sistema de Autor-
regulação Bancária assim o exigirem.
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Compete ao Presidente do Conselho de Autorregulação convocar e presidir as reuniões ordi-
nárias e extraordinárias do Conselho de Autorregulação.
Compete ao Vice-Presidente do Conselho de Autorregulação substituir o Presidente do Con-
selho de Autorregulação em caso de impedimento.
A convocação do Conselho de Autorregulação será feita pelo Presidente do Conselho com 
antecedência mínima de cinco dias, por meio de mensagem eletrônica para o endereço ca-
dastrado junto à Diretoria de Autorregulação.
• O Conselho de Autorregulação poderá ser convocado por iniciativa de 3/5 (três quintos) 
dos Conselheiros (Reunião Extraordinária) .
• O Conselho de Autorregulação instalar-se-á com a presença de no mínimo 3/5 (três 
quintos) dos Conselheiros.
As deliberações serão tomadas por maioria de votos dos membros presentes à reunião, 
sendo que cada Conselheiro tem direito a 1 (um) voto.
• Em caso de empate, o Presidente do Conselho de Autorregulação ou, em caso de impe-
dimento deste, o Vice-Presidente, proferirá o voto de qualidade (voto com maior peso, 
que serve para desempatar) .
• As deliberações do Conselho de Autorregulação constarão da ata da respectiva reu-
nião.
Obs.: � O Vice-Presidente Executivo da FEBRABAN e o Responsável pela Diretoria de Autor-
regulação, terão assento nas reuniões do Conselho de Autorregulação, mas não terão 
direito de voto.
 � Destaca-se que cabe ao Responsável pela Diretoria de Autorregulação elaborar as 
pautas e secretariar as reuniões.
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Normas do Bacen e Autorregulação Bancária
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Comissão de Autorregulação
A Comissão de Auto regulação exerce função representativa perante o Sistema de Au-
torregulação Bancária, ou seja, os membros da Comissão de Autorregulação Bancária são 
responsáveis pela representação das Signatárias junto ao Sistema de Autorregulação Ban-
cária, bem como pela interlocução com a Diretoria de Autorregulação da FEBRABAN e com o 
Conselho de Autorregulação.
Composição da Comissão de Autorregulação
A Comissão será composta por dezoito Signatárias, sendo:
• Cinco representantes indicados pelas 5 (cinco) maiores Signatárias, segundo seu pa-
trimônio líquido;
• Treze representantes indicados ad referendum do Conselho, em regime de alternância.
−	 O regime de alternância será aplicado caso o número de

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