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MÓDULO CONTABILIDADE PARA CONDOMÍNIO

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CONTABILIDADE
PARA
CONDOMÍNIOS
TURMA III (21/09/2020)
LEANDRO 
VALENÇA
Leandro o. Valença
PROGRAMAÇÃO
Denominação e Natureza Juridica
Convenção de Condominios
Ata de Eleição de Sindico
Cartório de Registro de Imoveis
Administração Financeira do Condomínio
Formação da Cota Condominial e Formas
Despesas Obrigatórias
Fundo de Reserva e Controle de Cotas
Formas de Combate a Inadimplência
Orgão de proteção ao crédito
Função da contabilidade
Pratica da Contabilidade pelo Condomínio
Contabilidade como Suporte para Gestão
Livros e/ou relatórios mensais
Não Obrigatóriedade
Retenção de impostos
Obrigações Acessórias
Declarações
Encargos e Tributos Sobre Folha
Retenção do IRRF
Contribuições Previdenciarias FPAS e
RAT 
Constituição
Administração
Financeira do
Condomínio
Contabilidade 
para Condomínios
Aspecto Tributário
Leandro o. Valença
NATUREZA JURIDICA
Não possui personalidade jurídica, não exerce atividade econômica, com
ou sem fins lucrativos. Os condomínios são equiparados a empresa no que
tange a obrigatoriedade de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica – CNPJ. Tal obrigatoriedade se mostra necessária, visto que o
condomínio, apesar de ter uma natureza jurídica própria, não pode se
confundir com seus proprietários, no caso, os condôminos. Assim, claro
que seria necessário a individualização do condomínio junto à Receita
Federal. 
DENOMINAÇÃO
No Brasil tem-se o condomínio,
quando a mesma coisa pertence a
mais de uma pessoa, e todas
envolvidas têm igual direito, de forma
ideal, sobre o todo e cada uma de suas
partes. Sendo assim, o poder jurídico
atribuído a todos na sua integralidade.
Cada condômino tem assegurada uma
fração, ou quota da coisa.
De acordo com a constituição o
condomínio pode
ser convencional ou incidental.
Enquanto o primeiro nasce
do contrato de duas ou mais pessoas
que usam a coisa em comum, o último
também dito eventual nasce não da
vontade das partes envolvidas, mas de
uma circunstância qualquer, como por
exemplo da sucessão hereditária, ou
dos direitos de vizinhança. Temos
ainda o legal ou forçado quando nasce
da imposição direta do ordenamento
jurídico..
Leandro o. Valença
CNAE 8112-5/00 - Condomínio Prédiais
Natureza Juridica 308-5 - Condomínio Edilicio
►CONSTITUIÇÃO
 - Convenção Condominial
 - Ata de Eleição de Sindico
Os passos para constituição de um Condomínio São:
  
• Criação da Convenção e Regimento Interno;
• Realizar Assembléia Ordinária para Eleição do Sindico;
• Através da SUCOM retirar o TVL (Termo de viabilidade de
Localização);
• Registrar no Cartório de Registro de Imoveis a Convenção;
• Registrar no Tabelionato de Titulos e Documentos a Ata;
• Preencher o REGIM / REDESIM;
• Preencher o DBE;
• após juntada de Documentos levar a Receita Federal e/ou
transmitir os arquivos eletrônicamente.
.
Utilizar na abertura os códigos:
Art. 1.333. A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser
subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e
torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as
unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção.
Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do
condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Convenção Condomínial
Leandro o. Valença
Art. 1.334. Além das cláusulas referidas no art. 1.332 e das que os
interessados houverem por bem estipular, a convenção determinará:
I - a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos
condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do
condomínio;
II - sua forma de administração;
III - a competência das assembleias, forma de sua convocação e quorum
exigido para as deliberações;
IV - as sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores;
V - o regimento interno.
§ 1o A convenção poderá ser feita por escritura pública ou por
instrumento particular.
§ 2o São equiparados aos proprietários, para os fins deste artigo, salvo
disposição em contrário, os promitentes compradores e os cessionários
de direitos relativos às unidades autônomas.
Ata de Eleição do Sindico
Art. 1.347. A assembleia escolherá um síndico, que poderá não ser
condômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois
anos, o qual poderá renovar-se.
Art. 1.356. Poderá haver no condomínio um conselho fiscal, composto de
três membros, eleitos pela assembleia, por prazo não superior a dois anos,
ao qual compete dar parecer sobre as contas do síndico.
Leandro o. Valença
Não existe um modelo padrão de ata. Por se tratar de uma narrativa do
que acontece na reunião, ela deve ser clara e objetiva, devendo-se evitar
narrativas longas, sem esquecer de registrar tudo o que foi decidido,
enumerando o quorum de cada deliberação (principalmente os temas
polêmicos).
Para isso, deve-se seguir alguns requisitos, a saber:
01) Deve haver abertura e encerramento;
02) A pauta deve ser transcrita, assim como o nome do presidente e do
secretário;
03) Pode ser redigida no ato, diretamente no livro ou por meio de
computador, e não há nada que proíba ser aprovada ao final da reunião,
porém, deve ser lida na próxima assembleia.
04) É importante registrar se a Assembleia foi realizada em primeira ou em
segunda convocação;
05) Quando solicitado, deve-se registrar voto contrário assim como
qualquer declaração e/ou manifestação dos condôminos;
06) Não há necessidade de assinatura dos presentes, sendo bastante a do
presidente e do secretário, desde que haja registro de presença.
07) Com exceção da Ata de Eleição de sindico, não existe nenhuma
obrigatoriedade quanto ao registro das atas em cartório (títulos e
documentos), porém, algumas são mais  importantes, e se faz necessário
registrá-las, como: reajuste de taxa de condomínio, criação de taxa-extra,
bem como todas aquelas que tenham sido tomadas  em decisões
polêmicas.
08) O síndico, até 08 dias após a realização da assembleia, deve dá
conhecimento aos condôminos do que foi decidido na reunião. Cópia da
ata distribuída a todos, supre esta necessidade.
SOBRE MODELO DE ATA
Leandro o. Valença
DESPESAS COM CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMOVÉIS
LEI ESTADUAL Nº 12.373/2011 - DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011,
ALTERADA
PELA LEI ESTADUAL Nº 14.025/2018, DE 06/12/2018 -
VIGÊNCIA: 07/03/2019
Escritura de convenção de condomínio ou suas
modificações: R$ x,xx (Ato 03018) + R$ x,xx por unidade
autonoma.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO CONDOMÍNIO 
A administração de um condomínio atualmente se equipara a de uma
pequena empresa. São muitos os cuidados que devem ser tomados para
que a gestão corra dentro da lei, sem sobressaltos e sem muita dor de
cabeça.
Código Civil, Art. 1.348. 
Compete ao síndico:
I - convocar a assembleia dos condôminos;
II - representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em
juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;
III - dar imediato conhecimento à assembleia da existência de
procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;
IV - cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as
determinações da assembleia;
V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela
prestação dos serviços que interessem aos possuidores;
VI - elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;
Leandro o. Valença
VII - cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e
cobrar as multas devidas;
VIII - prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas;
IX - realizar o seguro da edificação.
§ 1o Poderá a assembleia investir outra pessoa, em lugar do síndico, em
poderes de representação.
§ 2o O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os
poderes de representação ou as funções administrativas, mediante
aprovação da assembleia, salvo disposição em contrário da convenção.
Folha de Pgamento
45.7%
Consumo de Água
22.9%
Materiais Manutenção
12.4%
Prestação de Serviços
9.5%
Obras e Outros
9.5%
FORMAÇÃO DA COTA CONDOMINAIL
A cota condominial é de suma importância noprocesso administrativo
do condomínio. Sem ela, não há como gerenciar um condomínio de
forma correta e tranquila. 
Leandro o. Valença
Sendo assim, o condomínio cobra a cota condominial de cada unidade
com o intuito de cobrir as despesas mensais da edificação, como:
Contas de energia elétrica e água;
Folha de pagamento dos funcionários;
Gastos com a conservação e manutenção de elevadores e demais
equipamentos;
Compra de materiais para o condomínio, como produtos de limpeza ou
de escritório;
Custear obras e manutenções periódicas nas áreas comuns do
condomínio.
Desse modo, a cota condominial é essencial para a gestão e o bom
funcionamento do condomínio. Na sua ausência, não há como manter
um empreendimento funcionando adequadamente.
Por sua vez, a obrigação do pagamento de cotas condominiais é
garantida pelo Art. 1.336 do Código Civil. O inciso I define que é dever do
condômino contribuir para as despesas da administração.
A divisão da cota condominial é feita a partir da fração ideal das
unidades ou através de divisão igualitária dos valores. No entanto, esse
rateio da cota condominial pode ser feito de forma diferenciada caso
a convenção do condomínio estipular.
Despesas de condomínio ordinárias
São os gastos rotineiros e necessários para a manutenção do condomínio.
Nessa lista, você pode colocar salários, gastos com manutenção, prestação de
serviços, seguro, despesas administrativas, encargos trabalhistas,
conservação, reparos, entre outras.
As despesas de condomínio ordinárias precisam ser planejadas para todo o
ano, mas é importante saber que elas podem sofrer alterações de acordo
com a inflação, portanto, planeje com uma margem de aumento –
 assim, você evita que o condomínio entre no vermelho, e para que isso não
aconteça, todas as despesas precisam ser colocadas na ponta do lápis.
Leandro o. Valença
A competência para elaborar o orçamento anual é do síndico, conforme
previsto no artigo 1.348, inciso VI do CC/02, e a sua aprovação acontece em
assembleia ordinária.
Podemos classificar como despesas ordinárias:
a) Salários.
b) Consumo de água, gás e luz.
c) Limpeza, conservação e pintura das dependências de uso comum.
d) Manutenção e conservação dos equipamentos hidráulicos, elétricos,
mecânicos e de segurança de uso comum.
e) Manutenção e conservação de áreas de lazer, como quadras esportivas.
f) Manutenção e conservação de elevadores, porteiro eletrônico e antenas
coletivas.
Essas despesas de condomínio serão suportadas pelos condôminos de
maneira fixa ao longo de todos os meses, e um bom planejamento evitará
rateios que são sempre inconvenientes.
Fundo de Reservas
Em síntese, o fundo de reserva é um estoque de dinheiro feito para garantir
que o condomínio consiga realizar investimentos porvir. Sua principal função
é dar suporte financeiro para futuros investimentos do condomínio,
como obras e manutenções ou pagamento de despesas emergenciais.
O fundo de reserva pode ser usado para bancar despesas que são
emergenciais, indispensáveis ou que não foram abordadas pela previsão
orçamentária anual. Como exemplo, pode-se utilizar o fundo de reserva para
consertar problemas causados por vazamentos entre apartamentos. Ou
então, pagar pela instalação de um sistema de segurança novo para o
condomínio.
Embora não seja adequado, a quantia também pode ser utilizada para
custear despesas ordinárias do condomínio caso o empreendimento entre
em situação de emergência. No entanto, essa medida só pode ser tomada
com o aval da assembleia geral e autorização da convenção do condomínio.
Nesses casos, o síndico deve se responsabilizar para repor o saldo antes
existente.
Leandro o. Valença
É a Lei nº 4.591/64, mais conhecida como Lei do Condomínio, que instituiu a
cobrança do fundo de reserva. Segundo a lei, é a convenção o documento
que determina as normas acerca da quantia.
Isso significa que o Código Civil brasileiro não regula pormenores sobre o
fundo de reserva. Portanto, a cobrança e a utilização dos valores devem ser
realizados conforme as regras da legislação interna do condomínio.
É a convenção do condomínio que determina:
- O valor da contribuição conforme porcentagem da cota
condominial (geralmente 5% a 10%);
- Se a cobrança será feita por prazo indeterminado ou por um determinado
período;
- Se o caixa pode cobrir despesas extraordinárias e/ou ordinárias;
- Como é calculado o rateio do valor.
Qualquer mudança no fundo de reserva deverá ser feita em reunião do
condomínio. Da mesma forma, caso a convenção não ofereça informações
sobre o assunto, é necessário aprová-las em assembleia. Para ambas as
situações, o quórum necessário é de dois terços dos condôminos.
Controle de Cotas
É indicado que o controle dos pagamentos realizados pelos condôminos seja
feita de forma clara e transparente. Sendo assim não é viavel o recebimento
de cotas condomíniais em espécie entregue nas mãos do sindico ou
administrador, barganha e depositos em conta corrente.
Atualmente a maneira mais clara e transparentes de recebimento da cota
condominial é através de boleto bancário, assim é ´possivel acompanhar de
forma clara e pratica o valor recebido.
Leandro o. Valença
Formas de Combate a Inadimplência
Atualmente, a inadimplência é uma das principais dificuldades enfrentadas
pelos síndicos nos condomínios.
A situação é tão grave que, existem alguns condomínios em que metade dos
apartamentos está inadimplente, trazendo prejuízo a todos e,
principalmente, ao pagamento de contas, realização de benfeitorias, e
outros.
Assim, é recomendável que haja uma atuação
conjunta dos síndicos, conselhos e condôminos a fim de combater a
inadimplência.
Nos dias atuais, a legislação autoriza multa por atraso, porém fixada em um
valor muito baixo, no máximo 2% (dois por cento), sendo este um dos
motivos para tanta inadimplência.
Assim, é comum que os condôminos prefiram pagar cartão de crédito,
cheque especial, empréstimos, escola, parcela do carro, luz, internet,
telefone, TV a cabo entre outros, ficando a taxa condominial em último lugar
na lista de prioridades.
Ferramentas para Combater a Inadimplência do seu Condomínio–
1 - Facilidades no Pagamento: uma boa alternativa é o condomínio dispor da
opção de débito em conta para seus condôminos. Ao optar por este meio, o
inadimplente deverá cadastrar seu boleto no banco que possua conta,
solicitando à administradora que envie os dados para a instituição bancária.
Ter serviço “online” de segunda via do boleto também facilita muito, já que
muitos condôminos acabam perdendo o boleto. Atentar ainda para, enviar
os boletos mensais com prazo viável, tendo por padrão uma semana antes
do vencimento.
2 – Empresa de Cobrança: geralmente, as administradoras já têm sistema de
cobrança, embora não seja sua atividade principal, no entanto, se o
condomínio tem uma inadimplência alta, em torno de 20%, é recomendável
que haja a contratação de uma empresa especializada para cobrar seus
devedores. 
Leandro o. Valença
3 – Ação Judicial: em casos que notificações e tentativas de acordo por parte
do condomínio não tenham surtido efeito junto aos condôminos
inadimplentes, uma das alternativas será ingressar com uma ação judicial
contra estes condôminos a fim de obter a quitação das cotas
condominiais. Importante: A dívida é vinculada ao imóvel, e não à pessoa, e
numa eventual cobrança judicial o imóvel poderá ser levado a leilão judicial.
4– Protesto do Título: esta alternativa tem demonstrado ser um bom
caminho para reduzir a inadimplência, pois os condôminos inadimplentes já
recebem junto com a intimação do cartório o boleto para pagamento,
facilitando a quitação, uma vez que a maioria não deseja ver seu nome
cadastrado nos órgãos de proteção ao crédito, cadastro este que impede
concessões de crédito, financiamentos, venda do imóvel, entre outros.
O CPC/2015 (Código de Processo Civil Brasileiro), mais precisamente em seus
artigos 783 e 784, VIII, 829, traz a expressa possibilidade do devedor vir a ter
seu nome incluso nos órgãos Proteção ao Crédito (os temíveis SPC e Serasa),e,
como não bastasse, o débito condominial passou a ser Título Executivo
Extrajudicial, podendo dar ensejo a uma ação proposta pelo Condomínio
pedindo para quitar o débito em apenas 3 (três) dias, sob pena de penhora!
Orgãos de Proteção ao Crédito
Função da Contabilidade
As principais funções da Contabilidade são: registrar, organizar, demonstrar,
analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da
atividade econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico.
A contabilidade gerencial, ou contabilidade de gestão, é um conjunto de
práticas e técnicas destinadas a fornecer aos gestores informações financeiras.
Isso os ajuda a tomar decisões e manter um controle eficaz sobre os recursos
da empresa.
Leandro o. Valença
Pratica da Contabilidaede para Condominios
Contabilidade como suporte para Gestão de
Condomínios
A prestação de contas em um condomínio é obrigatória, e não há nenhuma
exceção para esse fato, que pode gerar sanção prevista por lei.
Se a prestação de contas é obrigatória, quem é responsável por ela?
Em primeiro lugar, é preciso entender que a administração do condomínio é
responsabilidade do síndico, figura eleita em assembleia condominial de
acordo com a convenção estabelecida no condomínio. As atribuições
financeiras são previstas pelo Código Civil:
prestar contas anualmente à assembleia (artigo 1348 inc. VIII);elaborar o
orçamento da receita e despesa correspondente a cada ano (artigo 1348 inc.
VIII);cobrar as taxas condominiais mensais (art 1348 inc. VII).
Nesse momento, o síndico tem algumas opções para cumprir com suas
obrigações e garantir que estará exercendo a sua função dentro da lei:
Contratar uma administradora de condomínios;Contratar um profissional de
contabilidade para fazer a prestação de contas e administrar o condomínio;
Fazer a prestação de contas e a administração por conta própria.
Delegar uma ou mais responsabilidades da administração do condomínio
pode ser muito inteligente visando manter em ordem a saúde financeira,
fiscal e administrativa do condomínio. Para isso, está previsto por lei o direito
que o síndico tem em relação à transferência de responsabilidade, parcial ou
integralmente de acordo com o artigo 1348 do Código Civil:
2o O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de
representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da
assembleia, salvo disposição em contrário da convenção.
Essa previsão legislativa é uma forma de proteger os condomínios, visto que
o síndico, apesar de ser um representante responsável, tem a função de
administrar e gerir bens de terceiros. Dessa forma, o síndico deve prestar
contas aos condôminos, e pode contar com a assessoria de um profissional
contábil para isso, quando a decisão é aprovada em assembleia.
Leandro o. Valença
Em relação à contabilidade, a lei 4.951/64 determina como função do síndico
a de “prestar contas à assembleia geral do condomínio; manter guardada
durante o prazo de cinco anos, para eventuais necessidades de verificação
contábil, toda a documentação relativa ao condomínio”.
Portanto, o síndico é responsável pela prestação de contas junto a
assembleia geral, mas pode delegar a tarefa de elaboração dos documentos
necessários a um profissional contábil.
De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade, caso a
administração do condomínio vote pela contratação de um profissional ou
empresa contábil, os princípios contábeis aplicáveis a todas as entidades
devem ser obedecidos, principalmente aqueles que são previstos na ITG
2002, aprovada pela Resolução CFC nº 1.409/12, correspondente às Entidades
sem Fins Lucrativos.
Livros e/ou Relatório mensais
A pasta de prestação de contas é uma das ferramentas mais fundamentais de
uma gestão condominial boa e transparente.
É ali que está toda a movimentação financeira do condomínio
e documentação comprobatória do que foi feito, como notas fiscais do mês, o
que foi pago, o que foi recebido, o que foi acordado entre o condomínio e um
inadimplente, possíveis ações judiciais, etc. 
É realmente um raio-x do que a gestão executou em um mês e um ótimo
recurso para o síndico e conselheiros acompanharem a transparência da
gestão afim de evitar fraudes e desvios.
Não - Obrigatóriedade
Legalmente, não existe nenhuma lei que obrigue o condomínio a contratar os
serviços de um contador, mesmo que o empreendimento possua um CNPJ
ativo. Da mesma forma, não há nenhuma norma do Conselho Federal
de Contabilidade (CFC) que determine a presença de um contador atuando
em condomínios.
Leandro o. Valença
RETENÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
ASPEC TOS
TR I BU TÁR I O S ISS
 / I
NS
S
PIS
 /
CO
FIN
S
CSL
L / 
IRR
F
Tributação e as obrigações relacionadas ao
condomínio
Apesar de não receber os benefícios trabalhista de um contratado em regime
CLT, o síndico é segurando obrigatório da previdência social. Logo, é de
obrigação da fonte pagadora (condomínio) o recolhimento da contribuição.
Entenda:
► Há o desconto de 11% do total da remuneração paga, a título de INSS.
► O condomínio também está obrigado a contribuir para a Previdência em
relação à remuneração do síndico, sendo seu percentual de 20%.
► Existe o caso em que nem o condomínio nem o síndico ficam isentos do
pagamento de INSS: quando o síndico comprova que como empregado de
outra empresa contribui com a cota máxima do INSS.
O síndico que tiver isenção da cota condominial ou remuneração direta deve
incluir o benefício na sua declaração de Imposto de Renda como “outras
receitas”, uma vez que o valor é referente a um pagamento por serviço
prestado. Se essa receita ultrapassar os R$ 6 mil anuais, deve ser declarada na
DIRF.
Leandro o. Valença
RETENÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
ASPEC TOS
TR I BU TÁR I O S ISS
 / I
NS
S
PIS
 /
CO
FIN
S
CSL
L / 
IRR
F
Os condomínios comerciais e residenciais devem proceder à retenção e o
recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, em
relação aos serviços tomados, na qualidade de Substituto Tributário, conforme
prevê o inciso VI, art. 99, da Lei nº 7.186, de 27 de dezembro de 2006, Código
Tributário e de Rendas do Município do Salvador – CTRMS:
Art. 99. Devem proceder à retenção e o recolhimento do Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza – ISS, em relação aos serviços tomados, os
seguintes responsáveis, qualificados Como substitutos tributários:
.........................................
VI – os condomínios comerciais e residenciais;
.........................................
Os serviços sujeitos ao ISS estão elencados na Lista de Serviços anexa à
referida Lei.
INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE ATIVIDADES
Como sujeitos passivos de obrigação tributária, os condomínios comerciais e
residenciais deverão requerer a sua inscrição no Cadastro de Atividades do
Município – CGA, conforme indicado nos arts. 5º, 6º e 228 do CTRMS:
DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS DOS
CONDOMÍNIOS
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - PMS
Leandro o. Valença
RETENÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
ASPEC TOS
TR I BU TÁR I O S ISS
 / I
NS
S
PIS
 /
CO
FIN
S
CSL
L / 
IRR
F
Art. 5º Para os efeitos da legislação tributária municipal, consideram-se
sujeitos passivos de obrigações tributárias os contribuintes e responsáveis
apontados neste Código, e nos demais diplomas normativos que compõem o
Sistema Tributário do Município.
Art. 6º Sem prejuízo de outras pessoas físicas ou jurídicas, ou quem se
equiparem, consideram-se sujeito passivo:
.............................................. 
III – os consórcios de empresas e os condomínios residenciais e não
residenciais;
..............................................
Art. 228. Toda pessoa física ou jurídica que exercer atividade no Município,
sujeita à obrigação tributária principal ou acessória, deverá requerer sua
inscrição e alterações no Cadastro Geral de Atividades – CGA, do Município, de
acordo com as formalidades estabelecidas em ato do Poder Executivo.
Parágrafo único. O prazo da inscrição e alterações é de 30 (trinta) dias, a
contar do ato ou fato que as motivaram.
O Decreto nº 20.587,de 19 de fevereiro de 2010, alterado pelo Decreto nº
21.542, de 18 de janeiro de 2011, estabelece que os condomínios comerciais e
residenciais que auferirem, no exercício anterior, receita bruta anual
decorrente de cotas condominiais, em valor superior a R$ 60.000,00 (sessenta
mil reais) estão obrigados a proceder a retenção e o recolhimento do ISS,
senão vejamos:
Leandro o. Valença
RETENÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
ASPEC TOS
TR I BU TÁR I O S ISS
 / I
NS
S
PIS
 /
CO
FIN
S
CSL
L / 
IRR
F
Art. 3º São também responsáveis pela retenção e recolhimento
do ISS, os seguintes tomadores de serviços estabelecidos neste
Município, em relação a quaisquer serviços tomados:
........................................
VI – os condomínios comerciais e residenciais;
LEGISLAÇÃO DA RETENÇÃO DE PIS COFINS E CSLL
Legislação Pis Cofins e CSLL o artigo 30 da Lei nº 10.833 traz a imposição que os
pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, pela
prestação de serviços profissionais (que detalharemos neste artigo), serviços de
limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de
valores e locação de mão-de-obra bem como os serviços de assessoria
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de
contas a pagar e a receber, estarão sujeitos à retenção na fonte de PIS e
COFINS da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Outra base legal para a Retenção do PIS COFINS e CSLL é a Instrução
Normativa 459/2004 para Retenções empresas Privadas e a Instrução
Normativa 480/2004 para Retenções para empresas Públicas, que foi alterado
pela Instrução Normativa 1234/2012.
Leandro o. Valença
RETENÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
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Além dos embasamentos legais citados anteriormente, em 2015 foi
efetuado algumas alterações através da Lei nº 13.137/2015 que estabeleceu a
dispensa da retenção das contribuições que se aplicava a pagamentos de valor
igual ou inferior a R$ 5.000,00, revogou o § 4º do art. 31 da Lei nº 10.833/2003, e
também alterou o prazo de recolhimento da retenção.
O valor a ser retido de Pis e Cofins e CSLL corresponde à multiplicação da
alíquota de 4,65% sendo os percentuais:
►0,65% para PIS;
►3% para COFINS; e
►1% para CSLL.
É importante salientar que as alíquotas de 0,65% e 3,0% aplicam-se inclusive
na hipótese de as receitas da prestadora dos serviços estarem sujeitas
ao regime de não-cumulatividade para o PIS e COFINS.
O fato gerador da retenção do PIS COFINS e CSLL é o simples pagamento dos
serviços elencados a outra pessoa jurídica, diferentemente do que ocorre com
o IRRF que pode incidir no pagamento ou no simples lançamento contábil do
serviço, ou seja o que ocorrer primeiro.  
TIPOS DE SERVIÇOS ELENCADOS NO PCC
► Limpeza, conservação ou zeladoria os serviços de varrição, lavagem,
enceramento, desinfecção, higienização, desentupimento, dedetização,
desinsetização, imunização, desratização ou outros serviços destinados a
manter a higiene, o asseio ou a conservação de praias, jardins, rodovias,
monumentos, edificações, instalações, dependências, logradouros, vias
públicas, pátios ou de áreas de uso comum;
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►Da manutenção de todo e qualquer serviço de manutenção ou conservação
de edificações, instalações, máquinas, veículos automotores, embarcações,
aeronaves, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer
bem, quando destinadas a mantê-los em condições eficientes de operação,
excetos e a manutenção for feita em caráter isolado, como um mero conserto
de um bem defeituoso;
►De segurança e/ou vigilância os serviços que tenham por finalidade a
garantia da integridade física de pessoas ou a preservação de valores e de bens
patrimoniais, inclusive escolta de veículos de transporte de pessoas ou cargas;
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ATRAVÉS DE CESSÃO DE
MÃO-DE-OBRA E EMPREITADA - RETENÇÃO DE 11%
INSS
A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-
obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, a partir da
competência fevereiro de 1999, deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal,
da fatura ou do recibo de prestação de serviços e recolher à Previdência Social
a importância retida, em documento de arrecadação identificado com a
denominação social e o CNPJ da empresa contratada.
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ATRAVÉS DE CESSÃO DE
MÃO-DE-OBRA E EMPREITADA - RETENÇÃO DE 11%
INSS
A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-
obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, a partir da
competência fevereiro de 1999, deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal,
da fatura ou do recibo de prestação de serviços e recolher à Previdência Social
a importância retida, em documento de arrecadação identificado com a
denominação social e o CNPJ da empresa contratada.
DOS CONCEITOS
Cessão de mão-de-obra é a colocação à disposição da empresa contratante,
em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que realizem
serviços contínuos, relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que
sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de trabalho
temporário na forma da Lei nº 6019, de 1974.
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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS / DECLARAÇÕES
O condomínio tem a responsabilidade de reter o valor dos impostos das Notas
Fiscais de Serviço, RPA e Folha de Pagamento, e depois recolher para o
governo. Como este valor não o pertence, na falta do recolhimento por parte
do Condomínio, este será responsabilizado pelo crime de apropriação
indébita, previsto no Código Penal.
As obrigações acessórias são deveres administrativos que os Condomínios têm
de prestar informações as Entidades Públicas para manterem o controle sobre
informações e a arrecadação de tributos. Os Condomínios deverão entregar:
►DIRF: É uma declaração anual, entregue a Receita Federal, onde é informado
as retenções de impostos do ano anterior, mesmo que seja apenas um mês,
sobre o imposto de renda retido de funcionários e impostos retidos sobre as
notas fiscais de prestação de serviço.
►SEFIP: É um programa da Caixa Econômica Federal, mensal, onde o
Condominio transmite informações, através do Conectividade Social, sobre o
FGTS e Previdência Social.
►CAGED: É uma declaração mensal, entregue ao Ministério do Trabalho, onde
é informado as admissões e demissões no mês anterior.
►RAIS: É uma declaração anual, solicitada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, onde transmite informações socioeconômicas dos trabalhadores,
para controle das atividades trabalhistas no pais por parte das entidades
governamentais.
Leandro o. Valença
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FOLHA DE PAGAMENTO
Sobre a Folha de Pagamento, no momento em que o Condomínio escolher por
contratar mão de obra direta, gera os seguintes compromissos:
►INSS Funcionário: A alíquota a ser retida deve seguir a tabela previdenciária,
respeitando o limite máximo do salário de contribuição.
►INSS Patronal: recolher 20% sobre a remuneração
►FGTS: 8% sobre a remuneração
►PIS: 1% sobre a Folha de Pagamentos
►IRRF: incide sobre a remuneração do funcionário, seguindo tabela vigente da
Receita Federal.
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA (Progressiva)
0,00 até 1.045,00 7,50%
de 1.045,01 até 2.089,60 9,00%
de 2.089,61 até 3.134,40 12,00%
de 3.134,41 até 6.101,06 14,00%
TABELA INSS 2020
TABELA IRRF 2015
Basede Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)
0,01 Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5% 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15% 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5% 636,13
Acima de 4.664,68 27,5% 869,36
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Contribuições previdenciárias FPAS e RAT
A sigla FPAS significa Fundo da Previdência e Assistência Social. Trata-se de
um código que identifica a atividade econômica que a empresa ou o
trabalhador individual exerce.
O código FPAS para condomínios é o 566, com código de terceiros 99 e
alíquota RAT 2,00%. 
O RAT é a nova denominação para o SAT (Seguro Acidente do Trabalho). É
uma contribuição previdenciária paga pelo empregador, para cobrir os custos
da Previdência com trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho ou
doenças ocupacionais.
O objetivo do RAT é onerar mais o empregador que explora atividades que
oferecem maior risco à saúde e à integridade física de seus funcionários. Nada
mais é do que uma medida de justiça tributária: o empregador que mais onera
a Previdência Social pela concessão de aposentadoria especial, auxílio doença
e aposentadoria por invalidez, deverá também contribuir com uma alíquota
maior para custear o pagamento destes benefícios.
Leandro o. Valença

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