Buscar

Exames radiológicos contrastados

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ana Souza 2021.1 
Exames radiológicos contrastados 
 
Objetivo de visualizar com mais precisão os 
tons de cinza. 
Contraste iodado é de baixa toxicidade, 
pois está associada à baixa osmolaridade. 
Urografia excretora/intravenosa: injeta o 
contraste iodado em uma veia periférica, 
entra na corrente sanguínea e vai ser 
excretado pelos rins. Serão batidas chapas 
ao longo do tempo para ver a excreção 6-8 
chapas para visualizar os cálices, tubos 
coletores, ureteres, bexiga. Perdeu espaço 
porque não se vê parênquima e todo o 
entorno, enquanto na TC é possível ver. 
 
Uretrocistografia: para se avaliar a uretra é 
o melhor; não aparece ureter nem rins 
devido à válvula que impede a volta da 
urina para os rins. Se ao exame aparecer a 
uretra, o paciente possui uma doença 
chamada refluxo vesicoureteral. Fases de 
realizar o exame: retrógrada (injeta o 
contraste no orifício uretral contra o fluxo 
de urina) e fase miccional (o paciente 
realiza a micção na sala do exame bate a 
chapa). Nas mulheres e crianças é feita 
apenas a uretrografia miccional, pois a 
uretra é muito curta. Esse exame avalia 
anormalidades na uretra e bexiga, como 
estenoses, lesões pós cirurgia e refluxo 
vesicoureteral que favorece infecções no 
trato urinário.
 
Histerosalpingografia: cateteriza o colo do 
útero da mulher e injeta o contrastre 
iodado por via retrógrada, ele enche o 
endométrio, passa para as trompas (dir e 
esq) e se as trompas estiverem 
desobstruídas/pérvias o contraste vai cair 
no peritônio nos dois lados. Quando o iodo 
cai no peritônio, ele vai pra a corrente 
sanguínea e é excretado pelos rins e urina. 
Objetivo de pesquisa de infertilidade e 
presença de algum pólipo ou mioma. Os 
ovários não aparecem, pois não são órgãos 
ocos, o contraste não penetra no ovário. 
Para visualizar o ovário teria que injetar o 
contraste em um vaso dele. 
 
 Reações: anafiláticas (as brônquica 
em atividade e reação prévia ao 
meio de contraste iodado) e 
nefrotoxicidade 
Contraste Baritado: é um mineral retirado 
da barita. É utilizado o sal de bário, o 
sulfato de bário, sendo insolúvel na água, 
contrário do iodo. O contraste de bário é 
então uma solução, é caracterizado como 
uma suspensão coloidal, por isso deve ser 
mexido antes do uso. O bário é utilizado no 
esôfago, estômago e duodeno, pois ele não 
pode cair no peritônio como o contraste de 
iodo, pois pode induzir a uma resposta 
inflamatória e até uma fibrose. Só poderá 
usar em órgãos que tenham comunicação 
com o meio externo para ele ser expelido. 
 
OBS: Suspeita de fístulas ou perfurações 
não se injeta bário, usa iodo. 
Enema opaco: injeta o contraste via retal. 
 
Mamografia: é um aparelho de raio x 
modificado, que possui um aparelho 
conectado que é o compressor. 
Proporciona melhor visualização, pois 
comprime a mama na hora de fazer o raio 
x, pois homogeiniza o tecido, diminuindo 
os artefatos e mama fica fina então a 
quantidade de radiação necessária é 
menor. Quanto mais jovem a mulher, mais 
tecido fibroglandular ela vai ter. Quanto 
mais velha a mulher, mais tecido 
gorduroso ela vai ter, pois o tecido 
glandular vai sendo substituído pelo tecido 
gorduroso com o avançar da idade. 
 
A principal característica do câncer de 
mama são microcalcificações no interior 
dos ductos mamários, o desenvolvimento 
dos carcinomas. A apresentação 
radiológica em mais de 50% dos casos é de 
microcalcificações e o exame que melhor 
rastreia é a radiografia. 
Bi rads: 
 
0. Exame inconclusivo, necessidade 
de incidências adicionais ou 
exames antigos para comparação. 
1. Negativo; não possui alterações. 
2. Possui alterações, mas de é de 
forma inquestionável benigna. 
Chance de malignidade 0. 
3. Probabilidade de benignidade de 
98% e a de malignidade <2%; 
recomenda-se fazer um controle 
por imagem, uma nova tomografia 
com 6, 12 e 24 meses- nesses 2 
anos, os 2% de chance que eram bi 
rads 3 no início e eram malignas 
vão aumentar de tamanho, alterar 
sua característica. A maioria dos bi 
rads 3, após 2 anos que não sofrem 
alterações dos seguimentos são 
reclassificadas para 2. 
4. Possui uma chance de malignidade 
muito variável 2-95%, por isso já é 
subclassificado em 4A, 4B, 4C. Em 
média a chance de malignidade 
somando todos é 30%. No bi rads 
4 já se faz biópsia. 
5. Altamente sugestiva de 
malignidade. Espera-se que de 
cada 20 lesões classificadas com bi 
rads 5, 1 seja benigna. A chance de 
malignidade é de 95%. 
6. Lesão que já foi biopsiada e o 
paciente já está voltando na 
vigência da quimio antes da 
cirurgia. 
O bi rads uniformiza a probabilidade de 
malignidade de uma alteração encontrada 
na mama. 
Limitações da mamografia: mamas que 
possuem muito tecido glandular (jovens)- 
complementado com outros métodos 
como US, RM. 
Densitometria óssea: utiliza raio x; 
objetivo de avaliar a densidade mineral 
óssea do paciente; 
A densidade mineral óssea atinge o pico 
com a idade jovem e nas mulheres 
principalmente a partir da menopausa a 
densidade mineral começa a cair-> risco 
maior de fraturas-> mais susceptíveis nos 
ossos do quadril, coluna e punho. 
Rx convencional: é insensível à 
osteoporose, só sendo perceptível a 
desmineralização quando tem 30-50% da 
densidade óssea. 
 
Então o densitômetro usa pelo menos dois 
feixes de radiação, que separam o tecido 
mole do esqueleto e consegue definir 
adequadamente as densidades. 
T-score: mais utilizado, pois é o mais 
fidedigno; a maioria das densitometrias é 
feita em mulheres menopausadas, pois são 
as que mais sofrem com a osteoporose. O 
t-score compara a densidade mineral óssea 
da mulher a partir dos 50 anos com uma 
mulher jovem. Se for entre 0 e 1DP para 
baixo (-1DP), é considerado normal. Se for -
1 e 2,5DP, é considerado osteopenia (perda 
moderada da densidade). Abaixo de 2,5DP 
é considerado osteoporose. 
Z-score: usado em outros pacientes como 
homens, crianças e mulheres jovens; 
compara a densidade mineral daquele sexo 
com a densidade mineral esperada normal 
para a mesma faixa etária e mesmo sexo. 
Medicina nuclear: exame que utiliza a 
radiação gama; utiliza substâncias 
radioativas que seus isótopos vão decair 
com o tempo e a radioatividade é 
eliminada na forma de radiação gama. A 
radiação gama é captada por um aparelho 
chamado Gamma Camera, que gera as 
imagens. Acoplado a esses radioisótopo é 
utilizado um fármaco, que simula uma 
função/metabolismo qualquer do corpo. A 
medicina nuclear é excelente para ver 
função e metabolismo. Não possui 
anatomia bem definida, pois não é o 
objetivo. 
 
Parte do intestino recoberto com mucosa 
gástrica= divertículo de Merckel, 
produzindo ácidos jogados no íleo distal e 
úlceras-> sangramentos nas fezes, anemia. 
Cintilografia óssea: injeção de tecnécio e 
fármaco de metabolismo ósseo, pacientes 
que possuem câncer com metástases. 
Vantagens: não invasivo, imagens 
funcionais, menor exposição à radiação, 
menor índice de reações. 
Desvantagens: baixa resolução anatômicas, 
disponibilidade de certos radiotraçadores 
não é imediata, por se tratar de imagens 
funcionais, alguns exames precisam de 
preparo prolongado com restrição a certas 
tipos de alimentos e medicamentos, alguns 
processos metabólicos não podem ser 
acelerados e a aquisição de imagens pode 
ser demorada.

Outros materiais