Buscar

Resenha Crítica do artigo sobre Anna Justina Ferreira Nery, um marco na história da enfermagem brasileira

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resenha Crítica do artigo: Anna Justina Ferreira Nery: um marco na história da enfermagem brasileira
Ê relevante a contribuição de Anna Nery à nossa profissão, considerando sua bondade, caridade, altruísmo, desprendimento, dedicação, humanidade, amor ao próximo. Anna Justina Ferreira Nery, de origem social elevada. O período vivenciado por Nery é caracterizado por uma dominação masculina árdua, no qual o homem é a medida da sociedade, sendo assim, livre para ter acesso ao conhecimento e ocupar as posições mais altas da sociedade. A mulher da época, era responsável pelo papel secundário na família, nortear e prepara-los os filhos para a vida. Anna casou-se com 23 anos de idade, data limite para casar na época por causa da influência da Igreja. Como já estudado, os períodos iniciais da saúde no Brasil, a igreja católica foi a responsável por desenvolver obras entre tantas outras. Mas o marco são as obras de caridade, considerado responsável pela formação primitiva da enfermagem no país. Anna Nery, católica, tradicional e engajada nas obras da igreja, também foi responsável por desenvolver cuidados. É importante citar que, Nery participou ajudando na guerra do Paraguai por meio do cuidado de feridos, como primeira enfermeira. Segundo em sua carta, Nery pede a permissão para participar em razão do patriotismo que nela estava em tremendo anseio, entretanto é perceptível que o afeto e preocupação para com seus filhos foi o motivo do interesse para participar da guerra. O papel do enfermeiro é como se fosse de uma mãe, que cuida e protege, é explícito que Anna Nery possui uma “mãe enfermeira” dentro de si. Anna, ao retornar da guerra, trouxe diplomas de honra, como o Diploma de Sócia Honorária da Sociedade de Socorros em Comentes e o de Sócia Instaladora da Sociedade de Beneficência Portuguesa em Assunção, e também em escritos como o do poeta Rozendo Muniz Barreto dizendo que “Nery é a heroína que avivava os prostrados semimortos”. Aconteceu uma injustiça com todos os outros que participavam do corpo de enfermeiros, pois somente ela foi reconhecida. É possível comparar com o século XXI, em que o corpo de enfermagem não é reconhecido pelo trabalho na saúde brasileira. Mas sejamos como Anna Justina Ferreira Nery, um exemplo verdadeiro para enfermagem.

Continue navegando