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1- Aposto Aposto é um termo que explica, enumera ou resume outro termo de uma oração (chamado fundamental). Como o próprio nome indica é o termo posto junto a outro. Trata-se de um substantivo (ou termo de natureza substantiva) que se junta a outro substantivo para melhor esclarecê-lo. Exemplo: O rio Tietê continua poluído. (Tietê é um substantivo que se une a outro substantivo, rio, seu fundamental, para especificá-lo. Aposto explicativo Traduz ou amplia a significação do fundamental. Vem entre vírgulas, travessões ou parênteses: Exemplos: O pai, pequeno sitiante, lidava com vacas e arroz. Ela, Açucena, estava em seus olhos. Aposto especificativo Liga-se, sem vírgula, a um substantivo de sentido genérico para indicar a espécie a que se pertence: Exemplos: A avenida Paulista fica longe do rio Tietê. O rio Amazonas deságua no Atlântico. Distinção entre aposto especificativo e adjunto adnominal: A cidade de São Paulo tem sérios problemas. (São Paulo especifica, identifica a cidade; a cidade é São Paulo; de São Paulo é o aposto especificativo.) As Ruas de São Paulo amanheceram cobertas de panfletos. (As ruas pertencem à cidade de São Paulo; de São Paulo pode ser substituído por paulistanas; de São Paulo é uma locução adjetiva com função de adjunto adnominal; não temos a equação: “ruas” = “São Paulo!”) Aposto enumerativo Enumera as partes constitutivas do fundamental. Separa-se do fundamental por dois pontos, vírgula ou travessão. Exemplos: Encontrei dois amigos: Pedro e Juca. Comprei dois livros: D. Casmurro e São Bernardo. Aposto resumidor Recapitula, por meio de um pronome, o que foi expresso pelo fundamental. Exemplos: Jogos, conversações, brincadeiras, tudo fazia parte das comemorações. Móveis, livros, discos, nada foi jogado fora. 2- Vocativo Vocativo é o termo exclamativo que usamos para chamar alguém ou coisa personificada. É um termo alheia à oração e não tem propriamente função sintática, uma vez que só serve para chamar. Em muitos casos, vem antecedido pela partícula Ó. Exemplos: Mortes, onde está tua vitória? Sinos, por quem dobrais? Ó minha amada/ que olhos teus! (Vinicius de Moraes) Não confunda a interjeição de chamado Ó (mais comum na forma ô), que acompanha o vocativo, com a de admiração, oh (grafada assim com H). Ó/Ô rapaz, venha cá imediatamente! Oh! Que rapaz esperto! O vocativo, que se liga frouxamente aos outros elementos da oração, pode ser deslocado com facilidade: André, não se esqueça do celular! Não se esqueça do celular, André Não se esqueça, André, do celular!
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