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UCII/ P1 CLARA SILVA – TUTORIA Ciclo Reprodutivo da Mulher 1 . CONCEITUAR FECUNDAÇÃO OU FERTIL IZAÇÃO A fecundação é um processo em que os gametas feminino (óvulo) e masculino (espermatozoide) se fundem para originar uma nova célula diploide que posteriormente origina um novo ser. • Ocorre na região ampular da tuba uterina, que é a porção mais larga e próxima ao ovário. • Após a ejaculação, os espermatozoides devem chegar ao local de fecundação, ou seja, a ampola da tuba uterina. Para isso, os próprios gametas possuem capacidade de locomoção por meio da movimentação da sua cauda e, ocorrem contrações uterinas para auxiliar nesse processo até a tuba uterina. • Ao alcançarem o istmo da tuba, os espermatozoides se tornam menos móveis e param sua migração. No entanto, os mesmos não são capazes de fertilizar o oócito (célula germinativo feminina) imediatamente após a chegada, de modo que precisam sofrer uma capacitação e a reação acrossômica para adquirirem a capacidade de fecundação. CAPACITAÇÃO: • confere aos espermatozoides as condições necessárias para realizar a fecundação. • ocorre através da remoção da capa glicoproteica que recobre a região acrossômica do espermatozoide. – pelas enzimas vaginais e do colo do útero 1. Penetração da corona radiata Durante esse processo uma enzima tem um papel muito importante, a hialuronidase, liberada pela vesícula acrossômica do espermatozoide – que tem como função causar dispersão das células foliculares da corona radiata. Além disso, enzimas da mucosa da tuba auxiliam nesse processo. Por fim, os movimentos da cauda do espermatozoide também são determinantes para essa penetração. 2. Penetração da zona pelúcida A zona pelúcida é uma camada de glicoproteínas que cerca o oócito, facilita e mantém a ligação do espermatozoide e induz a reação acrossômica. REAÇÃO ZONAL/BLOQUEIO • Além disso, a liberação de enzimas acrossômicas (principalmente a acrosina) possibilita que os espermatozoides penetrem a zona (dissolução da zona), entrando em contato com a membrana plasmática do oócito. • A permeabilidade da zona pelúcida é alterada quando a cabeça do espermatozoide entra em contato com a superfície do oócito. Esse contato resulta na liberação de enzimas que alteram as propriedades dessa membrana para evitar a penetração desse espermatozoide - logo evitar polispermia FUSÃO DA MEMBRANA PLASMÁTICA DO OVÓCITO COM O ESPERMATOZOIDE • a fusão ocorre de fato entre a membrana do oócito e a membrana que recobre a região posterior da cabeça do espermatozoide. Logo, espermatozoide entra no citoplasma do ovócito sem sua membrana plasmática UCII/ P1 CLARA SILVA – TUTORIA TÉRMINO DA MEIOSE 2 DO OÓCITO E FORMAÇÃO DO PRÓNUCLEO FEMININO (OÓCITO MADURO) • Além disso, após sua entrada, ocorre a continuação do processo de segunda divisão mitótica, gerando assim o segundo corpúsculo polar a partir de uma de suas células filhas e, o oócito definitivo ou óvulo – que possui um núcleo vesicular conhecido como pró-núcleo feminino. FORMAÇÃO DO PRONUCLEO MASCULINO A ativação metabólica do óvulo tem como fator de ativação presente no espermatozoide que desencadeia vários eventos moleculares e celulares no inicio da embriogênese. Enquanto isso, o espermatozoide se move até ficar mais próximo do pró-núcleo feminino e, seu núcleo aumenta e forma o pró-núcleo masculino. Célula com os dois prónucleos – oótide FUSÃO DOS PRONUCLEOS – FORMAÇÃO DO ZIGOTO Com a aproximação dos pró-núcleos masculino e feminino – estes perdem seus envelopes nucleares e se fundem, os cromossomos se organizam no fuso e as cromátides irmãs se movem para os polos opostos fornecendo às duas primeiras células do zigoto uma quantidade diploide de cromossomos e de DNA, a partir dai sucessivas clivagens (divisões). Obs: o sexo cromossômico do embrião é determinado na hora da fecundação e depende do tipo de espermatozoide que fecunda o oócito. Sendo assim, quando a fecundação é por um espermatozoide que carrega o cromossomo X, produz um zigoto XX (feminino), mas quando é por um cromossomo Y, produz um zigoto XY (masculino) Com a fecundação há: • Estimula o oócito a completar a segunda divisão meiótica • restauração da quantidade diploide normal de cromossomos (46) no zigoto: metade do pai e metade da mãe, assim o indivíduo tem uma combinação diferente dos pais • a determinação do sexo do indivíduo • início da clivagem que resultará no novo ser: pois sem a fecundação, o oócito degenera em 24h após oocitação REFERÊNCIAS SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 2. ENTENDER O CICLO REPRODUTIVO (MENSTRUAL) DANDO ÊNFASE A FASE DE FECUNDAÇÃO Da puberdade (11 a 13 anos de idade) até a menopausa (45 a 50 anos), o endométrio (ou mucosa reveste a parede interna da tuba) sofre variações em um ciclo de aproximadamente 28 dias sob controle hormonal dos ovários. Durante o ciclo menstrual, o endométrio passa por três estágios: 1. FASE FOLICULAR OU PROLIFERATIVA: Começa no final da fase menstrual e está sob influência do estrogênio e acompanha o crescimento dos folículos 2. FASE SECRETÓRIA OU PROGESTACIONAL: Começa aproximadamente 2 ou 3 dias após oocitação, em resposta à progesterona produzida pelo corpo lúteo 3. FASE MENSTRUAL: Se a fecundação não ocorrer, o sangramento do endométrio marca o inicio da fase menstrual CICLO OVARIANO Ocorre devido às alterações cíclicas dos hormônios gonadotróficos FSH e LH secretados pela hipófise anterior, que estimulam as células-alvo ovarianas. O ciclo ovariano é divido em 2 partes: a fase folicular (do desenvolvimento do folículo até a ovulação) e a fase lútea (a partir da ovulação). é a primeira etapa do ciclo ovariano, nela ocorre a foliculogênese, processo capaz de transformar um folículo UCII/ P1 CLARA SILVA – TUTORIA primordial em um folículo ovulatório. O objetivo da foliculogênese é produzir um folículo dominante a partir de folículos em desenvolvimento. A primeira etapa da foliculogênese é o recrutamento de folículos primordiais para reiniciar o desenvolvimento. Isso ocorre entre os dias 1 e 4 do ciclo menstrual. O aumento da secreção de FSH, cerca de 1 dia antes da menstruação, permite a iniciação desse processo. Ocorrem algumas mudanças, como o aumento do número de células granulosas e surgimento de canais de comunicação com o oócito Após todas essas mudanças, o folículo primordial passa a ser chamado de folículo primário. Ou seja, o folículo primário é um oócito coberto por duas ou mais camadas de células da granulosa com junções comunicantes entre si. As células da granulosa são células que circundam o folículo, protegendo-o e dando suporte para o desenvolvimento do óvulo. Após isso, ele progride para estágio pré-antral (também chamado de folículo secundário) ---- O oócito aumenta de tamanho e passa a ser circundado por uma camada de matriz extracelular (chamada de zona pelúcida) que encapsula o oócito. As células da granulosa sofrem proliferação e atingem de 2 a 10 camadas de células cubóides a colunares baixas. Nesse estágio, as células da granulosa já são capazes de sintetizar esteróides e possuem receptores para FSH. Ocorre, também, a proliferação de células da teca no estroma. A formação da camada tecal é um estágio de grande importância do desenvolvimento folicular, é nesse momento que há formação de pequenos vasos capazes de levar as substâncias necessárias ao seu desenvolvimento. Na camada tecal existe prevalência de receptores de LH. As células da teca são células localizadas externamente às células da granulosa que produzem os andrógenos necessários para o desenvolvimento folicular. Além disso, dão suporte vascular até a ovulação. Ainda nesse estágio, a enzima aromatase age, peloestímulo do FSH, convertendo androgênios em estrogênios nas células da granulosa, processo conhecido como aromatização. Um ambiente com quantidade de androgênios leva a atresia folicular. O estrógeno e o FSH favorecem um aumento do líquido folicular, que contém grande quantidade de estrógeno. O acumulo desse líquido forma uma cavidade dentro das células da granulosa, chamada de antro.Nesse estágio, o folículo é chamado de folículo terciário, folículo antral ou folículo De Graaf. A camada de células da granulosa que circunda imediatamente o oócito é chamada de cumulus ooforus. O FSH estimula o surgimento de receptores de LH nas células do cumulus ooforus, para que o folículo responda ao pico de LH que ocorre no meio do ciclo. O folículo está pronto para ovulação. Entre o quinto e o sétimo dia do ciclo menstrual ocorre a seleção do folículo dominante. Um folículo começa a crescer acima dos demais os outros folículos entram em atresia. O mecanismo pelo qual esse processo ocorre ainda não está bem estabelecido, mas acredita-se que o estrogênio do folículo em maior crescimento agem no hipotálamo inibindo um pouco a secreção de FSH, dessa forma, bloqueia o crescimento dos folículos menos desenvolvidos. O processo de atresia é importante para que, em cada ciclo, um único folículo cresça o suficiente para ovular. Além disso, a ação do LH sob os folículos em atresia eleva a produção de androgênio, isso estimula o desejo sexual feminino no período pré-ovulatório. As células da granulosa crescem e o folículo entra no estágio pré- ovulatório. Então, ele produz mais estrogênio, alcançando o pico 3 dias antes da ovulação. Um dia depois, ocorre o pico do LH, que permite a luteinuzação das células da granulosa, isso leva a maior produção de progesterona, cerca de 12 horas antes da ovulação. A progesterona age na hipófise contribuindo para o pico de LH e FSH. A ovulação ocorre no 14º dia de um ciclo de 28 dias. Um pouco antes da ovulação a parede externa do folículo forma um bico que rompe e libera o líquido folicular. Esse líquido contém o óvulo cercado por células da granulosa, a coroa radiada. UCII/ P1 CLARA SILVA – TUTORIA Dois dias antes da ovulação, ocorre uma aumento da secreção de LH pela hipófise, atingindo o pico cerca de 16 horas antes da ovulação. O LH aumenta rapidamente a secreção de esteróides pelos folículos. Duas horas depois a teca externa libera enzimas proteolíticas, principalmente colagenase, que enfraquece a parede do folículo e, há liberação de prostaglandinas que dilatam os vasinhos da parece folicular. Esses eventos permitem o rompimento do folículo. Simultaneamente ao pico de LH, há aumento da secreção de FSH pela hipófise, que também dilata o folículo. é fixa e dura 14 dias. Após a ovulação, as células da granulosa e da teca interna se enchem de capilares e se transformam em células luteínicas. Acumulam lipídios no citoplasma e produzem progesterona aceleradamente. Nesse momento, está formado o corpo lúteo. Se liga! A luteinização é dependente da secreção pulsátil do LH. O corpo lúteo dura 12 dias. Tem atividade máxima entre 7 e 8 dias quando atinge o tamanho de 1,5 cm e começam a regredir cerca de 3 a 4 dias antes da menstruação. Então, ele perde sua característica lipídica amarela e se torna o corpus albicans, que é absorvido por meses. CONCEITO! O corpus albicans é a cicatriz de tecido fibroso que aparece em decorrência da degeneração do corpo lúteo. Os produtos produzidos pelo corpo lúteo são progesterona e o estrógeno, principalmente a progesterona. Principalmente o estrogênio, mas também a progesterona, têm efeito de feedback na hipófise anterior para diminuição da secreção de LH e FSH. As células luteínicas também secretam um hormônio chamado de inibina que também inibe a secreção de FSH e LH. A concentração reduzida desses hormônios possibilita a involução do corpo lúteo. Dois dias antes da menstruação, o corpo lúteo alcança sua involução final. Nesse momento, ocorre a parada brusca de secreção de estrogênio e inibina, assim a hipófise volta a secretar FSH e LH. Esses hormônios dão origem ao crescimento de novos folículos. Assim, se inicia um novo ciclo ovariano. CICLO UTERINO O ciclo uterino ocorre devido às alterações sofridas pelo endométrio durante o ciclo ovulatório, como resposta a atividade das progestinas e dos estrogênios. O estrogênio prolifera células responsáveis pelo desenvolvimento das características sexuais femininas, enquanto que a progesterona prepara o útero para a gravidez e as mamas para lactação. Dividido em: • Fase proliferativa ou estrogênica • Fase secretória Se liga! O marco de divisão, assim como no ciclo ovulatório, é a ovulação. tem-se a proliferação do endométrio. Ela ocorre do primeiro dia do ciclo menstrual até a ovulação, correspondendo à primeira fase do ciclo ovariano. Nesse momento, ocorre a proliferação progressiva de células epiteliais e do estroma endometrial, levando ao aumento da espessura do endométrio, pela estimulação do estrogênio. Nesse momento, as glândulas endometriais que se encontravam estreitas e pequenas se alongam e assumem um formato mais curvado. O pico do estradiol ocorre entre os dias 8 e 10 do ciclo, nesse momento o endométrio se encontra com sua máxima capacidade glandular. Depois da ovulação, cerca de 48 a 72 horas. Ela ocorre após a ovulação, pela ação da progesterona. Nessa fase, o endométrio uterino está se preparando para receber um embrião, então há aumento de glicogênio e lipídios, aumento das glândulas endometriais e consequentemente da produção de muco e aumento do fluxo sanguíneo do endométrio, para melhor aporte de oxigênio e nutrientes. Vacúolos com glicogênio são formados pelas glândulas do endométrio, o glicogênio é secretado no endométrio e atinge sua capacidade máxima no sexto dia após a ovulação. Nesse tempo, o endométrio é capaz de receber um blastocisto para implantação. UCII/ P1 CLARA SILVA – TUTORIA Quando não ocorre fecundação e consequentemente implantação uterina, a involução do corpo lúteo leva a redução de progesterona, isso faz com que as alterações endometriais ocorram. Inicia-se o processo de vasoconstricção pelo aumento de protaglandinas . Como as células estavam sendo irrigadas por vasos que agora estão constritos, ocorre atrofia e necrose celular da camada superficial do endométrio por falta de aporte de oxigênio. Assim, essas células começam a descamar. Para eliminar as células descamadas, o útero contrai. A descamação do endométrio é chamada de menstruação. O fluxo menstrual é cessado pela combinação da ação reparadora do estrogênio, estase vascular e colapso tecidual. Como a camada basal do endométrio não foi afetada durante a menstruação, ela pode iniciar a reparação da camada funcional. 3 . DESCREVER O PROCESSO DE AMADURECIMENTO DOS GAMETAS Gametogênese é o processo de formação de gametas que ocorre em organismos dotados de reprodução sexuada. O processo de divisão importante para a produção de gametas (células haplóides) é a meiose, pois esta reduz à metade a quantidade de cromossomos das células e possibilita a recombinação gênica no momento em que ocorre a fecundação. Nos homens o processo de gametogênese é denominado espermatogênese e nas mulheres oogênese. • Formação dos espermatozoides • Ocorre no interior dos testículos, nos tubos seminíferos • Inicia-se na puberdade • Influenciado pela testosterona • ESPERMATOGÔNIA: célula que inicia a espermatogênese ➢ ESPERMATOGÔNIA A: sofrem mitose e formam espermatócito primário ➢ ESPERMATOGÔNIA B: dividem-se e formam espermatócito primário • ESPERMATÓCITO PRIMÁRIO: sofre meiose 1 e origina dois espermatócitos secundários • ESPERMATÓCITO SECUNDÁRIO: passam pela meiose 2 e originam espermátides • ESPERMÁTIDES:passam pela espermiogênese (formação do acrossomo, perda de grande parte do citoplasma e desenvolvimento do flagelo) e originam os espermatozoides • Inicia-se durante a vida uterina e leva à formação do ovócito maduro (óvulo) • OVOGÔNIAS: se dividem por mitose e transformam-se em ovócitos primários • OVÓCITOS PRIMÁRIOS: entram em meiose, mas interrompem o processo na prófase 1 e só volta a dividir no início da puberdade • A cada mês, um folículo torna-se maduro e o ovócito primário completa a meiose 1 originando um ovócito secundário e o primeiro corpúsculo polar. • OVÓCITO SECUNDÁRIO: começa a meiose 2 que é interrompida na metáfase 2 antes da ovulação • Na ovulação, o ovócito secundário é liberado • Caso o ovócito não seja fecundado, ele se degenera • Caso o ovócito seja fecundado, a meiose 2 é concluída, dando origem ao óvulo e ao segundo corpúsculo polar FECUNDAÇÃO • Os espermatozoides são atraídos por substâncias químicas liberadas pelo ovulo • Além disso, substâncias do sêmen estimulam as contrações da musculatura do útero, que juntamente com os movimentos dos flagelos, levam os espermatozoides até a tuba uterina. 4. ENTENDER A PREPARAÇÃO DO CORPO DA MULHER PARA FECUNDAÇÃO • Fluido cervical O fluido cervical está associado à ovulação e é graças a ele que os espermatozoides conseguem sobreviver por alguns dias dentro do sistema reprodutor da mulher! A presença ou ausência do fluido cervical, e as mudanças nas suas características ao longo dos dias, indicam se a ovulação está próxima, prestes a acontecer, ou já aconteceu naquele ciclo menstrual. ❖ Transparente e com aspecto de clara de ovo: primeiro sinal que o período fértil está chegando e nessa fase há liberação do hormônio estradiol – que produz mais líquido que o habitual, como um mecanismo de lubrificação que auxilia a entrada e sobrevivência dos espermatozoides no canal vaginal. • Temperatura basal é a temperatura do corpo em estado de repouso, medida com um termômetro específico logo após acordar, antes mesmo UCII/ P1 CLARA SILVA – TUTORIA de se levantar. mudanças no padrão da temperatura basal indicam que a ovulação já aconteceu naquele ciclo menstrual. ❖ Ligeiro aumento da temperatura: ocorre porque os folículos liberam os óvulos, que aumenta a quantidade de um hormônio chamado progesterona, responsável por esse aumento de temperatura • Colo do útero A posição, a textura e a abertura do colo do útero variam ao longo do ciclo menstrual e indicam se a ovulação está próxima, prestes a acontecer, ou já aconteceu naquele ciclo. • Irritação e instabilidade emocional • Aumento da libido e apetite • Dor no baixo ventre
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