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Resumo de 'O Senhor dos Anéis' - A Sociedade do Anel - Passei Direto

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Resumo sobre o livro “O Senhor dos Anéis”, de J. R. R. Tolkien, 
A Sociedade do Anel
Resumo de 557 páginas (do livro), em 12: 
	A história começa com o 111º aniversário de Bilbo Bolseiro, o hobbit que já havia trazido sua história de aventuras no livro “O Hobbit”. O que havia de especial com o velho Bilbo era que ele tinha um anel mágico e, adiantando, o mesmo anel fora responsável por sua incrível longevidade.
	Bilbo tinha um sobrinho querido, basicamente um filho adotivo, chamado Frodo. Foi na celebração de sua festa de aniversário (dos dois, pois faziam aniversário juntos), que ele decidira que deixaria Bolsão, na Vila dos Hobbits, e iria para Valfenda, deixando tudo de herança para seu sobrinho, inclusive o anel mágico. 
	A festa esperada mobilizou toda a Vila dos Hobbits; muitos convites foram distribuídos, muitas pessoas viriam, teria muita comida e bebida e a presença de figuras diferentes (anões, o velho mago Gandalf, etc.) Em resumo, em seu discurso final de festa, Bilbo colocou o anel (com a mão no bolso) e desapareceu! Todos ficaram atônitos. Essa foi a maneira de o velho hobbit pregar uma peça e, ao mesmo tempo, poder cair fora da sua antiga vida naquele lugar.
	Frodo não pôde se despedir do tio, mas Gandalf esteve lá para assegurar a transferência do anel mágico. Por incrível que pareça, o velho hobbit teve dificuldades em se desfazer do anel, chegando a falar quase como o antigo dono, o Gollum, de o Hobbit, que tinha um comportamento lunático, chamando o Anel de “meu precioso”, além de atacar qualquer um que quisesse retirá-lo dele.
	Bilbo finalmente partiu e conseguiu livrar-se do fardo do anel. Gandalf o deixou aos cuidados de Frodo, mas o advertiu a não o usar de forma alguma, dentro do possível. Assim, passar-se-iam 17 anos até que Frodo, com 50 anos, tivesse que sair em sua própria jornada, como seu tio, com a mesma idade, fizera no passado.
	Gandalf regressou com notícias ruins sobre o anel. Ele disse que Sauron, o Grande, também conhecido como o Senhor do Escuro, criador e dono do anel e também quem sempre estava à sua procura, havia voltado para sua antiga fortaleza em Mordor, na Torre Escura, deixando os domínios da Floresta das Trevas, ressurgindo.
	O velho mago também esteve caçando Gollum, procurando-o. Acabou que o deslize de Gandalf em localizar e capturar logo a vil criatura, fez com que ela caísse nas mãos do Inimigo. Através dessa captura, Sauron descobriu que Gollum havia achado o anel e que um hobbit do Condado, Bolseiro, tomara o anel para si. Esse importante anel, chamado de Um Anel, era vital para Sauron, pois iria restaurar seus antigos poderes, ou pelo menos a plenitude deles.
	Frodo e Gandalf bolaram um plano. O hobbit venderia a propriedade herdada do tio e algumas outras coisas, fingindo estar com problemas financeiros. Como por um lado da família ele era um Brandebuque, decidiu que iria comprar uma propriedade na Terra dos Buques. Pippin, seu primo daquele lado da família, iria ajudá-lo com a viagem e Merry, outro primo, iria recebê-lo por lá, além de deixar a casa organizada. Outro ponto bom do plano, era que a direção ficava à leste, o que facilitaria Frodo de continuar seu verdadeiro objetivo: ir para Valfenda.
	Acontece que toda a conversa secreta com Gandalf fora ouvida por Sam Gamgi, um dos melhores amigos de Frodo e seu jardineiro. Como “punição”, Gandalf o encarregou de acompanhar o amigo, o que foi aceito com grande alegria, pois Sam tinha uma personalidade de traços aventureiros e sempre sonhara em ver os elfos.
	Com tudo pronto, os três hobbits partiram. Tudo estava indo bem, até que perceberam que estavam sendo seguidos. Escondendo-se, os amigos viram que um cavaleiro negro, de aspecto sombrio e assustador, que fazia uns chiados e parecia farejar, estava na cola do pobre Frodo. Saindo da estrada e tentando ir pelo meio do mato, os jovens hobbits tentavam chegar à Terra dos Buques sem serem capturados pelo estranho cavaleiro; eles acreditavam que um ou dois daqueles tipos os perseguiam.
	Em uma noite, os amigos encontraram-se com um grupo de Altos-Elfos, na estrada, o que foi muito bom. Puderam comer bem e estar sob a proteção deles. O líder dos elfos, admirado pela capacidade de Frodo saber usar um pouco do idioma élfico (no caso ali, parecia ser o quenya), teve uma conversa sobre os cavaleiros. Gildor, que era seu nome, decidiu não contar nada para Frodo sobre os seus perseguidores, mas disse que ele deveria se apressar para chegar em seu destino e que deveria se encontrar assim que possível com Gandalf, que já deveria ter reaparecido.
	Após alguns dias de marcha, os hobbits chegaram à infame propriedade do velho Magote. Não que o pobre fazendeiro fosse perverso, mas porque era um bom defensor de suas terras. O velho hobbit tinha três cães de guarda, os quais ele deixava que investissem contra forasteiros invasores. Apesar dos traumas de Frodo, que fora pego pelo velho quando tinha seus 20 anos, Magote era amigo de Pippin e Merry. Os hobbits ficaram em sua residência e souberam que um dos cavaleiros negros havia passado ali e perguntado ao velho Magote sobre um tal Bolseiro. O velho disse que não sabia de nada e o mandou embora. Buscando ajudar, alimentou os três amigos famintos e cansados, deixou que tomassem belos banhos e depois os levou, em sua carroça, até o lugar onde pegariam a balsa para atravessarem o rio Buqueburgo e chegar, finalmente, na Terra dos Buques.
	Ao chegar em sua propriedade, Frodo descobriu que os amigos sabiam que ele iria partir em alguma longa jornada. Merry e Pippin souberam de tudo isso através de Sam, que serviu como um dos informantes do que eles chamavam de “conspiração”. Isso não foi apenas por conta da conversa com Gandalf, eles vinham fazendo isso há anos, ainda mais quando um deles viu Bilbo desaparecer usando o anel mágico em uma dada ocasião na estrada. Apesar de Frodo explicar que sua jornada não era “lá e de volta outra vez”, como fez Bilbo, pois agora seu destino era incerto e basicamente fugia do perigo indo em direção a talvez outros perigos, seus amigos, ainda assim, afirmaram que partiriam com ele e estariam ao seu lado.
	Deixando a Terra dos Buques, os 4 amigos deixaram um outro camarada na casa, que iria fingir ser Frodo, para que as pessoas da cidade não suspeitassem de ver a casa sem movimento e também para deixar notícias a Gandalf, que poderia aparecer por lá, ou para despistar os forasteiros que perguntassem pelo Sr. Bolseiro.
	O plano ousado de Merry foi guiar os amigos pela Floresta Velha, lugar de muitas lendas hobbits, como sendo terrível. Eles partiram com seus pôneis lá pelas 6 da matina, rompendo a cerca viva que cercava a vila por meio de um túnel. Enquanto passavam pela Floresta Velha, realmente percebiam como a intenção das árvores era ameaçadora e sentiram-se mal durante todo o trajeto. Depois de muito caminharem, conseguiram sair da floresta e prosseguir viagem, mas com várias opções de rumo e o medo de ir para o Voltavime, um rio que também tinha má fama sobre seu vale (na realidade, várias coisas naquela região tinham má fama). 
	Quando perceberam que, por conta da dificuldade de orientação e da neblina, haviam ido aonde não queriam, perceberam que precisavam parar e descansar. Fizeram isso próximo a uma parte do rio e debaixo de um salgueiro. Uma sonolência invadiu os hobbits e eles começaram a dormir sob a árvore. Sam, o mais bronco deles, não foi tão afetado e pôde ver Frodo, que tinha ido à margem molhar os pés, cair de cara na água. Quando acudiu seu amigo e mestre, Frodo na mesma hora deixou a sonolência e disse que a raiz do salgueiro o tinha derrubado! Eles foram procurar Merry e Pippin que, vejam só, estavam com metade do corpo para fora (as pernas) e o restante havia sido “engolido” pelo tronco da árvore estranha! Sam decidiu pegar gravetos e suas pederneiras e fazer fogo. A atitude fez a árvore ficar irada e os hobbits aprisionados imploraram para que apagassem o fogo, pois o salgueiro apertava-os e gritava coisas horríveis (dentro do tronco eles podiam ouvir a vozchiante e horrenda da árvore).
	Frodo acabou pedindo socorro, sentindo-se um completo idiota impotente. Mas, por incrível que pareça, alguém realmente apareceu. Não que o chamado tenha sido ouvido, mas um homem pulando e cantando apareceu para acudi-los. Aquele era o velho Tom Bombadil, uma estranha e misteriosa figura que, apesar de parecer bastante bobo com suas estranhas canções, mostrou-se poderoso para livrar os hobbits. Tom cantou dentro do tronco do “Velho Salgueiro-Homem” (a tal árvore) e libertou os jovens. 
	Os 4 amigos seguiram juntos com Tom Bombadil para sua casa, onde conheceriam sua amada esposa, Fruta D’Ouro, filha do Rio (talvez uma ninfa?). Em sua casa, puderam comer, tomar banho e dormir livres e salvos do perigo, pois o casal garantira que nenhum mal poderia invadir aquela casa. 3 dos hobbits tiveram pesadelos, mas ao perceberem que ainda estavam na casa, ao acordar, voltaram a dormir tranquilos. Sam dormiu como uma pedra e, como uma boa pedra, não sonhou nada.
	Após um breve período de estada na casa de Tom e Fruta D’Ouro, os jovens hobbits aprontaram seus pôneis, tomaram provisões com o novo casal de amigos e partiram. Foram recomendados atravessarem pela Colina dos Túmulos[footnoteRef:1], mas deveriam seguir o caminho, fugindo dos sepulcros, pois os túmulos, embora cheios de tesouros, continham também terríveis criaturas tumulares. Frodo e seus amigos já haviam ganhado muito do caminho pela manhã e, ao meio-dia, ele havia avistado, do alto da colina, o final que dava para a estrada, seu objetivo. Com o dia bonito, decidiram parar, comer e descansar sob a relva; estava decidido que continuariam depois no mesmo ritmo e que conseguiriam, durante toda a tarde, chegar aonde desejavam, antes do pôr-do-sol. [1: Tom depois explica que os tesouros nos túmulos das colinas são de homens do ponente, que foram mortos pelo terrível rei Carn Dum, na Terra de Angmar. ] 
	O cochilo gostoso resultou em um pesadelo: dormiram demais. Quando acordaram, já era o final da tarde e a noite chegava. Restou a eles o assombro do frio e da neblina espessa. Buscando reorientar-se, os hobbits focaram no caminho que haviam previsto anteriormente, pelo começo da tarde, e trataram de segui-lo. Assustadoramente, não estavam indo na direção imaginada e logo Frodo foi envolvido por densas trevas e separou-se de seus amigos fieis. Quando tentou fugir, culminou no horror de ver uma sombra com frios olhos o agarrando, fazendo com que o toque gelado o fizesse perder os sentidos. 
	Ao acordar, Frodo estava sepultado e ao redor só havia trevas. Com o passar de algum tempo, ele pôde começar a discernir as coisas nas trevas, até perceber que seus amigos estavam ali, com roupas brancas, anéis, colares e com os braços cruzados sob o peito, com uma espada sob os pescoços. De repente, Frodo viu uma mão que se rastejava em direção à espada. O hobbit foi mais ligeiro e pegou uma espada próxima e cortou a mão. Tendo lutado com seus próprios medos, Frodo sentou-se capacitado a dar o maior de sua coragem por seus amigos e a não abandoná-los. Em meio àquele desespero, ele lembrou-se de uma rima que Tom Bombadil o ensinara, justamente para caso houvesse algum problema enquanto estivessem na travessia das Colinas dos Túmulos. Frodo cantou a rima e o velho Tom veio ajudá-lo.
	Tom libertou os hobbits, baniu a criatura tumular e ainda, após muitas pancadas de sua parte, tomou todo o tesouro dos túmulos. Sam, Pippin e Merry se recuperaram e Tom trouxe de volta os pôneis, que na confusão da neblina haviam fugido apavorados. A melhor notícia para eles, no final, foi ouvir que o próprio Tom os acompanharia até o começo da estrada.
	Com a boa companhia, logo chegaram na estrada. Tom despediu-se e os jovens amigos foram, pela noite, cavalgando até encontrarem a aldeia de Bri, onde estava a estalagem “O Pônei Saltitante”, de Cevado Carrapicho, recomendada pelo Sr. Bombadil. Bateram no portão que já estava fechado e o porteiro abriu. Entraram e dirigiram-se para a hospedaria, e foram bem recebidos pelo dono. Todavia, as pessoas em Bri eram bastante cismadas com forasteiros. A aldeia era uma estranha junção de homens coexistindo com hobbits. 
	Após conhecerem seus aposentos e depois de terem seus pôneis guardados na estrebaria da estalagem, Carrapicho convidou os amigos a irem até a taberna, para se esquentarem e conhecerem algumas pessoas. Eles estavam sem muita vontade, mas a insistência do senhorio os convenceu. Frodo foi com Pippin e Sam, Merry preferiu ficar esperando no quarto. 
	Conversa ia e conversa vinha, os hobbits começaram a ficar mais à vontade. Frodo reparou em um homem alto, com roupas surradas e aparência de vadio, que estava sentado em uma mesa do canto. O Sr. Carrapicho informou para Frodo que era um dos Guardiões, conhecido como Passolargo, homens diferentes dos de Bri; a crença popular da região apontava que eles tinham uma audição e visão poderosas e que entendiam a linguagem das aves e dos animais.
	O estranho sinalizou para Frodo, que foi até ele e sentou-se à mesa. Após a apresentação, Passolargo disse ao jovem hobbit para ter cautela com seus amigos, pois bebida, lareira e encontros casuais eram muito agradáveis e os levaria a falar mais do que o necessário. Foi aí que Frodo percebeu que Pippin, animado com a fama de suas conversas com os habitantes de Bri, estava quase começando a falar sobre o caso do desaparecimento de Bilbo, o que certamente poderia trazer problemas para eles. Zangado, Frodo correu para tentar chamar a atenção do amigo, mas percebeu que não funcionaria. Para evitar que ele contasse sobre o súbito desaparecimento do tio, Frodo se pôs de pé em uma mesa, atraiu a atenção de todos e começou a cantar uma música muito besta que era de Bilbo. Todos adoraram e ele também se animou. O problema foi que ele decidiu dar uma cambalhota no ar, sem perceber que sua mão sempre era levada ao seu bolso, onde estava o Anel. Com um desequilíbrio, ele caiu e acidentalmente o Anel entrou em seu dedo, fazendo com que ele desaparecesse!
	Aquele fato foi pior do que a possibilidade de Pippin narrar o desaparecimento de Bilbo. Frodo passou por debaixo das mesas e saiu do outro lado; as pessoas estavam chocadas com o que haviam visto. Ele ainda tentou dizer que foi apenas muito rápido e que isso deu a impressão de ter desaparecido, mas a história não deu certo e as pessoas saíram ofendidas, pois sabiam o que tinham visto. 
	A partir dali, Passolargo se intrometeu e acompanhou os jovens hobbits até seus aposentos. Ele se apresentou, mostrou saber muita coisa sobre Frodo, sobre o Anel, etc. Todos estavam com muitas suspeitas e Passolargo disse que em troca de informação exigiria algo de Frodo. Suspeitando que seria algum pagamento, o jovem hobbit ficou ainda mais cabreiro. Na verdade, Passolargo exigiu ser o guia da viagem deles. 
	Não demorou muito até Cevado Carrapicho entrar nos aposentos e lembrar-se que ele precisava ter enviado uma carta para Frodo. Apesar de tentar usar o nome Monteiro, alguns deduziram que era o Sr. Bolseiro, no final das contas. A carta era de Gandalf e deveria ter sido entregue a um bom tempo! Após a leitura, Frodo viu que o mago havia citado Passolargo e disse o nome verdadeiro dele: Aragorn, filho de Arathorn. Sem saber do conteúdo da carta, o próprio Aragorn revelou um pouco de si e Frodo pôde ter certeza que era um amigo de Gandalf.
	O plano agora era resistir àquela noite na estalagem, pois Merry (que tinha ficado esperando por eles por 1 hora) havia saído para tomar um ar, quando viu um dos cavaleiros negros invadirem Bri. Eles estavam recebendo ajuda de informantes, pessoas perversas de Bri, como Bill Samambaia. Merry acabou desmaiando, quando tentou perseguir o cavaleiro. Aragorn explicou que aquilo foi o hálito negro. Nob, funcionário de Cevado, viu Merry caído e correu para ajudá-lo; provavelmente foi isso que não permitiu ele ser levado pelo inimigo e seus informantes.
	O plano de resistência contou com a mudança de aposento e com a tentativa de dormir em paz, para seguir jornada nodia seguinte, afinal, todos estavam cansados. Enquanto todos dormiam no Pônei Saltitante, Fatty Bolger – o amigo que ficou na casa de Frodo, em Cricôncavo, para fingir ser ele, despistando suspeitas dos moradores da Terra dos Buques e informar Gandalf sobre o destino tomado pelo grupo – passava por maus lençóis, porque os cavaleiros negros haviam chegado à Terra dos Buques e foram rapidamente à casa de Frodo. O pobre hobbit fugiu, correndo desesperado por sua vida, enquanto que as cornetas de aviso de invasão tocavam na vila, coisa que há mais de um século não se via, desde uma certa invasão de lobos.
	Quando o dia raiou, Aragorn acordou os hobbits. Quando retornaram ao antigo quarto; estava tudo revirado e cortinas, travesseiros e outros itens estavam dilacerados; os cavaleiros haviam atacado. A ideia de Passolargo era partir logo cedo, mas descobriram que os pôneis foram roubados. Houve um desolador atraso e perdeu-se o fator “saída surpresa”, porque toda a aldeia de Bri acabou se despedindo dos misteriosos hobbits, que agora iam junto com o estranho Guardião. Até que saíssem, eles tiveram de comprar o único animal restante: o pônei maltratado e magricela de Bill Samambaia (justamente o cara que muito provavelmente era um informante dos inimigos). Cevado Carrapicho comprou o pônei, perdendo uma boa quantia de dinheiro; sua recompensa veio mais tarde, pois os pôneis dos hobbits haviam fugido para Bolo-Fofo, o pônei de Tom Bombadil, que os recebeu e cuidou deles; esses pôneis foram enviados para O Pônei Saltitante, por Tom, e tornaram-se animais pertencentes a Cevado, que havia deixado uma quantia em dinheiro aos hobbits, como indenização pelas perdas.
	Com o pobre pônei comprado de Bill Samambaia cheio de provisões, os hobbits e Aragorn seguiram pela Estrada Principal, pois o Guardião sabia que espiões de Samambaia poderiam tentar verificar qual seria realmente o rumo deles. 
	Após passarem pelo Portão Sul, Aragorn começa, finalmente, a conduzi-los pelo real caminho. Com sua experiência, o Guardião avança checando e apagando seus rastros, não permitindo que outras criaturas os alcancem. Eles passam pela Floresta de Chet, próxima à aldeia Archet, sem chamar atenção dos habitantes, rumando para a colina Topo do Vento, onde seria possível ter uma boa visão panorâmica da região. Antes, porém, precisariam passar pelo Pântano dos Mosquitos.
	A travessia do Pântano dos Mosquitos foi horrível, pois não apenas o terreno era totalmente desfavorável, enganando e não apresentando trilhas permanentes, como também as nuvens de mosquitos deixaram os hobbits atormentados. Para Sam, havia mais mosquitos que pântano, no tal Pântano dos Mosquitos. Eles tiveram de acampar naquele péssimo lugar, com chiadeiras de insetos que pareciam alguma versão maligna de grilos. 
	No 4º dia, à noite, o grupo pôde ver estranhos clarões no céu, por detrás das partes montanhosas. No 5º dia, de dia, puderam ver uma colina com o topo em formato de cone; era o Topo do Vento. Depois de uns dias, se aproximando da colina, encontraram uma trilha, sem saber quem poderia tê-la criado. A trilha, aos olhos de Merry, tinha uma aparência tumular, então ele perguntou se havia túmulos no Topo do Vento. Passolargo explicou que não, porque os homens do Oeste não haviam morado por lá, mas que haviam defendido as colinas, por um tempo, contra o mal que vinha de Angmar. Naqueles tempos, construíram fortes pelas colinas e havia uma torre de observação no Topo do Vento, chamado por eles de Amon Sul. As lendas diziam que Elendil ficava lá olhando, esperando Gil-galad que vinha do Oeste. Para surpresa dos hobbits, que haviam perguntado a Passolargo quem havia sido Gil-galad, Sam começou um trecho de canção que justamente falava sobre ele.
	Subindo a colina, no lado oeste do Topo do Vento, o grupo encontrou uma reentrância coberta. Eles deixaram lá Sam e Pippin, junto com os pôneis, bagagens e mochilas. Após 30 minutos de difícil escalada, Passolargo, Frodo e Merry chegaram ao Topo do Vento. No topo, havia uma ruína e sinais de fogo, pois as paredes antigas estavam escurecidas e a relva estava chamuscada até a raiz. Passolargo tomou nas mãos uma pedra e percebeu que havia uma runa que equivalia à letra G, com três traços. O desenho formava algo como: G3. Apesar de não haver certeza, a hipótese levantada foi que poderia ter sido um recado de Gandalf, dizendo que havia estado ali há 3 dias. Pela forma como as marcas foram feitas (às pressas), além de não haver nenhuma mensagem, o guardião deduziu que se o mago esteve por ali mesmo, provavelmente enfrentou perigo, ao ponto de não desejar deixar alguma mensagem que pudesse entregar a localização futura do grupo. Ao pensar no possível ataque sofrido por Gandalf, Passolargo se lembrou das estranhas luzes vistas à noite, no alto das colinas; provavelmente o mago foi atacado naquele momento.
	Observando os arredores e lembrando que o destino do grupo era Valfenda, Passolargo informa que provavelmente eles levarão 15 dias até o local desejado. Ali no topo foi de onde Frodo também viu três figuras na estrada ao longe. Eram cavaleiros negros do Inimigo. Passolargo se jogou no chão e puxou os dois hobbits.
	Sem saída, o Guardião informou que, naquele momento, o local em que estavam era a melhor aposta de abrigo. Caso fossem para outro lugar, correriam risco de serem descobertos pelos Cavaleiros Negros, fora que eles tinham vários espiões, dentre várias criaturas. Além disso, mesmo que procurassem outras direções, sabiam agora que a Estrada estava vigiada e que poderiam ter de cruzá-la, o que os revelaria. Por fim, a noite era uma vantagem para os inimigos.
	Aproveitando que havia lenha separada na reentrância em que estavam, fizeram uma discreta fogueira – que também serviria de proteção contra os inimigos, pois eles detestavam o fogo – e tiveram uma ceia frugal. Frodo demonstrou sua preocupação com as reservas de alimento, mas Passolargo o tranquilizou, dizendo que tinha boas habilidades como caçador e coletor, apenas deveriam se preocupar quando o inverno chegasse; além disso, deveriam pensar nas maravilhas que encontrariam nas mesas de Elrond, em Valfenda.
	O frio caiu com a noite e os hobbits estavam embrulhados em todas as vestes de que dispunham. Aragorn se contentou com uma túnica e ficou num canto fumando, pensativo. Depois, o guardião decidiu contar histórias e lendas antigas para confortar seus corações amedrontados. De todas as histórias, cabe mencionar a bela canção de Tinuviel (Béren e Lúthien, como também é conhecida). Ao término da canção, Passolargo explicou que os descendentes desse casal deram origem a Elrond e aos Reis de Númenor.
	Quando observaram a lua subir ao céu, alguns dos hobbits pensaram ver, ao longe em uma colina, algum vulto pequeno. Depois, com mais atenção, perceberam que os Cavaleiros estavam lá em cima, observando-os lá embaixo. Todos foram invadidos pelo pavor e Frodo foi tentado fortemente a colocar o Anel. Apesar de seus esforços, ele acabou realmente pondo-o no dedo e, logo, as criaturas que pareciam meras sombras escuras, mais escuras do que os arredores escurecidos pela noite, tornaram-se nítidas e claras.
	Frodo pôde ver 5 figuras. 2 estavam em pé, na saliência do valezinho, enquanto 3 estavam avançando. A aparência delas era de uma pele branca, com roupas pretas, de olhos agudos e impiedosos; por debaixo das capas pretas, havia túnicas cinzentas; os cabelos eram também cinzentos e tinham elmos de prata. Suas mãos eram magras e portavam espadas de aço. Em desespero, Frodo desembainhou sua espada. Uma das figuras tinha o cabelo comprido e brilhante; sobre seu elmo havia uma coroa; portava uma espada, em uma mão, e uma faca, na outra. A faca e a mão emitiam uma luz fraca. 
	Frodo avançou em direção ao chão e gritou espontaneamente: Ó Elbereth! Gilthoniel! Simultaneamente ao grito, desferiu um golpe aos pés do inimigo, que gritou agudamente; infelizmente, o inimigo conseguiu acertar o ombro esquerdo de Frodo, que sentiu como se um dardo envenenado o atingisse. Antes de desmaiar,conseguiu apenas visualizar que Passolargo saltou em direção à escuridão, com um pedaço de lenha em chamas em cada mão. Frodo tirou o Anel do dedo e o apertou na mão direita.
	Quando Frodo acordou no dia seguinte, seus amigos estavam cuidando dele. Passolargo havia saído e só depois voltou. Não entendeu inicialmente o que Frodo explicou, mas depois concluiu que só havia 5 integrantes dos inimigos, ou seja, não estavam todos reunidos para atacar. 
	A ferida de Frodo era preocupante, mas nem tanto, pois o guardião acreditava que o jovem hobbit tinha mais fibra do que aparentava e que seria capaz de resistir aos ferimentos malignos. Saiu novamente e encontrou a capa do inimigo, rasgada pelo golpe de Frodo. O grito ouvido não foi por causa de qualquer ferimento da espada de Frodo (que teria sido destruída se o tivesse atingido, pois é isso que ocorre com qualquer arma que atinge àquela criatura maligna), mas porque o hobbit gritara o nome de Elbereth. Passolargo trouxera também consigo uma planta, chamada Athelas, que tinha grande poder curativo. Contra aquele tipo de ferimento sua eficácia seria pequena, mas já seria algum tipo de ajuda temporária.
	Após a segunda vinda de Passolargo e da aplicação da planta ao ferimento de Frodo, o grupo esperou o total amanhecer e os fortes raios do sol para partirem. Frodo deveria ser mantido aquecido sempre; seu braço estava sem vida e ele não conseguia andar. A bagagem foi distribuída e o hobbit foi posto sobre o velho pônei, que já havia melhorado horrores comparado ao estado inicial após ser comprado de Bill Samambaia.
	O grupo cruzou a Estrada e logo se atiraram nas moitas, pois ouviram dois gritos finos e frios, sendo um de aviso e outro de resposta. A paisagem do local por onde os companheiros seguiram era triste e melancólica, com capim cinzento e folhas amareladas nas moitas. Frodo estava triste por ver a tristeza dos amigos por causa do sobrepeso das cargas (suas bagagens extras); até mesmo Passolargo parecia triste e cansado. A dor de Frodo aumentou, mas ele preferiu não comentar. 
	4 dias se passaram e não havia sinais dos inimigos. Durante as noites havia revezamento para vigiar. A paisagem não havia mudado, continuava triste e melancólica; o Topo do Vento ia ficando distante conforme avançavam, enquanto montanhas antes longes, se aproximavam.
	No sexto dia, o grupo precisou voltar a usar a Estrada, pois precisavam atravessar o rio Fontegris[footnoteRef:2]. Por ser muito caudaloso, era necessário utilizar a última Ponte. O medo era que poderia haver inimigos. Passolargo conferiu e não havia nenhum rastro ou presença. Ele encontrou uma pedra verde, um berilo, que tinha relação com os elfos. O guardião tomou o fato como de bom presságio e decidiu atravessar a Ponte, mas depois sair da Estrada. [2: Os elfos o chamam de Mitheithel.] 
	Após 4 dias, que envolveram a percepção de que haviam se desviado da direção correta, o grupo conseguiu retornar ao alvo da direção e acabou chegando até uma antiga toca de trolls. Passolargo estava confiante de que não havia perigo, o que fez com que Pippin e Merry fossem à frente, querendo dar banca de corajosos. O medo tomou conta dos dois hobbits ao perceberem a figura de 3 trolls. Porém, Passolargo avançou com um pedaço de pau e acertou um dos trolls. Tudo não passou de uma grande brincadeira, porque o guardião bem sabia o que eram, assim como Frodo depois percebeu e comentou: os trolls eram aqueles que, na viagem de Bilbo, foram transformados em pedras.
	Quando os amigos chegaram perto da Estrada, esconderam-se, pois ouviram o trotar de um cavaleiro. Inicialmente, sentiram medo, mas os sons que vinham do cavalo e barulhos de sinos não aparentavam ser um cavaleiro negro. No fim, a identidade do cavaleiro foi revelada como sendo do Senhor-élfico Glorfindel, enviado da casa de Elrond para ajudar os hobbits. As notícias haviam chegado por outros elfos que viajavam além do Baranduin.
	Frodo foi posto sobre o cavalo do elfo e os amigos tiveram o peso da sobrecarga aliviada, sendo resposta sobre o velho pônei. Glorfindel regeu o passo da viagem e os hobbits tiveram de andar muito. Quando puderam dormir, só o fizeram por 5 horas. Até o final da noite, cobriram 32 km. O elfo estava ansioso com o perigo que os perseguia, ainda que seus ouvidos nada ouvissem, nem seus olhos nada vissem.
	Quando finalmente estava próximos do Vau de Valfenda, os galopes do inimigo ficaram altos e Glorfindel ordenou que fugissem, principalmente Frodo. O elfo deu ordem ao seu cavalo, que galopou em retirada como o vento. Passolargo e o Senhor-élfico ficaram na retaguarda. A visão terrível foi quando 4 cavaleiros negros saíram por detrás de árvores, 2 em direção a Frodo e 2 prontos para emboscá-lo à frente. Apesar do perigo, o cavalo élfico conseguiu cruzar o Vau de Valfenda, depois, parou e virou-se para os cavaleiros inimigos. Frodo desembainhou sua espada e gritou para que eles voltassem para Mordor, mas as terríveis criaturas responderam dizendo para que o hobbit voltasse, pois o levariam a Mordor; queriam o Anel e avançariam para recuperá-lo. Frodo, em seu último esforço, gritou: “- Por Elbereth e Lúthien, a Bela, vocês não terão nem o Anel, nem a mim!”. 
	O líder dos cavaleiros negros avançou e Frodo começou a ser tomado por uma sensação de dormência, sua língua apegou-se à boca, o coração batia com dificuldade; sua espada se quebrou e caiu da sua mão trêmula. Porém, ao tentar cruzar o Vau, as águas se fizeram como cavaleiros brancos que passaram por sobre 3 cavaleiros negros que estavam nas águas. Os que estavam atrás, recuaram amedrontados. Frodo, quase desmaiando, ouviu gritos e teve a impressão de ver uma figura brilhante, de luz branca, atrás dos inimigos.
Frodo acordou em Valfenda, na casa de Elrond. Foi tratado por este durante 4 noites e 3 dias. Sam ficou ao lado do amigo por todo o tempo. Quando o hobbit acordou, Gandalf estava em seu quarto. Explicou que sabia de tudo das aventuras, porque recebeu as explicações dos outros e também conversou com Frodo em seu sono, dizendo que o jovem hobbit havia dito muitas outras coisas específicas. 
Gandalf explicou que esteve preso, mas não entrou em detalhes, disse que logo haveria um Conselho e que tudo seria esclarecido, e explicado. O mago contou a Frodo, que tem Aragorn em grande estima, que este é descendente dos homens que vieram além do Mar, da antiga raça dos reis. O hobbit ficou perplexo. Gandalf disse não saber que os Espectros do Anel (os cavaleiros negros) estavam atuando e perseguindo o grupo; se soubesse antes, teria fugido imediatamente com Frodo. Esses Espectros são invisíveis, por isso só é possível ver seus mantos negros, que são roupas de verdade e seus cavalos, que são animais reais e vivos, criados a serviço do Senhor do Escuro. Por fim, Gandalf explicou que o Senhor dos Anéis possui muitos servidores, entre os visíveis e os invisíveis. Frodo ficou preocupado com o vasto domínio do Senhor do Escuro. Estaria Valfenda comprometida? O mago assegurou que não, pelo menos por enquanto, pois Sauron temia os Senhores Elfos, do Reino Abençoado, estando entre dois mundos, poderosos. A figura brilhante que o hobbit havia visto no rio, era uma visão imprecisa da verdadeira forma de Glorfindel, príncipe élfico.
 Frodo, sentindo-se melhor, foi rever os amigos, que estavam alegres aguardando o banquete que viria. Quando soaram sinos convocando todos ao salão de Elrond, o jovem hobbit teve duas surpresas: primeiro, viu a grandeza dos senhores Glorfindel, Elrond e Gandalf, quando se assentaram juntos no salão; depois, ficou chocado ao ver que foi convidado a tomar lugar entre eles, ainda que houvesse pessoas muito mais belas e de aspecto mais sábio do que ele.
	Durante o banquete, Frodo ficou conversando com o anão Glóin, um dos sobreviventes da época da Batalha dos Cinco Exércitos. Após o banquete, todos se dirigiram para o Salão do Fogo e lá o jovem hobbit se reencontrou com Bilbo. Os dois começaram a conversar um pouco e, em um dado momento, o velho tio perguntou se Frodo estavaportando o Anel e se ele poderia dar uma espiadinha. Ao pegar o Anel (que estava em uma nova corrente pendurada em seu pescoço, que era mais leve, mas bem forte), Frodo teve a infelicidade de contemplar Bilbo totalmente transfigurado. O jovem hobbit viu não mais o tio, mas as feições o deixavam parecer como uma criatura estranha, pequena e enrugada; Frodo sentiu vontade de bater nessa criatura. Bilbo passou as mãos nos olhos e se desculpou com o sobrinho; sabia por que não poderia ser ele o portador do Anel naquela jornada, tendo lamentado não ter sabido sobre tudo isso antes, pois gostaria de ter resolvido esse problema do Anel no passado, antes de o mundo ter mudado como naqueles tempos.
	Bilbo puxou assunto para saber as notícias do Condado e, logo depois, disse que seu amigo, Dúnadan, havia chegado. Dúnadan, na realidade, era Passolargo. Bilbo pediu ajuda a Aragorn com uns versos de música que ele estava compondo e desejava apresentar durante a festa que acontecia. Depois que o velho hobbit resolveu seu problema e cantou sua canção, Frodo quis sair do salão de festa e ir conversar reservadamente com o tio. Eles conversaram um pouco, mas depois Sam foi até onde eles estavam, porque era o primeiro dia que Frodo havia acordado desde que havia chegado em Valfenda; no dia seguinte, ia haver a reunião do Conselho de Elrond, então, era melhor que o jovem portador do Anel fosse dormir logo.
	No dia seguinte, o Conselho de Elrond estava reunido, contando com a presença de alguns tipos distintos: Boromir, filho de Denethor, Senhor de Minas Tirith, um homem do Sul; o príncipe Legolas, filho de Thranduil, Rei dos Elfos do Norte, da Floresta das Trevas; Gimli, filho de Glóin, que também estava presente; Glorfindel, Elrond, Aragorn, Bilbo, Frodo, Gandalf; Ereston, chefe dos vários conselheiros da casa de Elrond (também presentes); Galdor, elfo dos Portos Cinzentos.
	Elrond contou novamente toda a história sobre o Um Anel, desde a grande batalha dos antigas antigos até como ele foi parar com Isildur e como o traiu. Depois, Gandalf explicou sobre Gollum e como havia pedido a Passolargo para que perseguisse a criatura, a fim de saber mais sobre sua história e sobre o Anel; ambos descobriram que a história de Bilbo era verdadeira e também confirmaram que o Inimigo sabia sobre a antiga localização do Anel no Condado, além do sobrenome “Bolseiro”.
	Glóin foi buscar conselho na casa de Elrond, porque um mensageiro de Mordor havia praticamente ordenado que os anões se aliassem ao Senhor dos Anéis; em troca, Sauron daria novamente os anéis do passado, que pertenciam aos anões; o preço? Eles precisariam achar um “ladrão”, um hobbit, ainda mais sabendo que os ladrões já haviam tido contato com os hobbits, como nos tempos passados, com a aventura de Bilbo. A resposta foi “nem não e nem sim”, ao que Glóin partiu para buscar conselho sobre o que estava se passando, já que Sauron dizia que o ladrão havia roubado um “ínfimo anel”, mas que o Senhor do Escuro não tolerava perder nenhum de seus anéis.
	Boromir havia ido à casa de Elrond em busca de conselho por causa de um sonho que ele e o irmão tiveram. Havia viajado por mais de 100 dias até, finalmente, localizar onde ficava Valfenda. Quando Frodo, depois, fosse mostrar o Anel ao conselho, seus olhos iriam faiscar, pensando na “vantagem” de se ter tal artefato. Sem saber do Anel, porém, dizia que a única esperança era a antiga espada de Elendil: Narsil.
	Aragorn, por sua vez, fez uma defesa de si e de seus demais dúnedain (os Homens do Oeste), mostrando que se há segurança ao Norte, é por causa deles, que defendem o tempo inteiro povoações inteiras, que pro vezes os tomam por vagabundos e lhes atribuem nomes pejorativos (como é o caso do termo “Passolargo”). Ele, por fim, mostra os fragmentos de de Narsil, que está aguardando ser reforjada quando o Anel fosse novamente encontrado em posse dos homens.
	Bilbo foi convidado a contar sobre sua história (o que é lido em O Hobbit) para todos os ali presentes, já que nem todos conheciam a história. 
	Frodo, por fim, foi convidado a mostrar o Um Anel a todos os presentes. Galdor não conseguia acreditar que aquele anel fosse realmente grande coisa, então, Gandalf explica como foi estudar os pergaminhos raros de Denethor e como Isildur havia escrito as mensagens em língua élfica que vira no Um Anel, pois quando cortara a mão de Sauron, o Anel estava muito quente, a ponto de queimar sua mão e de fazê-lo pensar se a marca de queimadura cicatrizaria algum dia (cicatrizou). 
	O mago, então, explicou como a confirmação pôde ser por meio das histórias de Bilbo, de Gollum e do fato de que Gandalf pôde rever os versos do Anel ao lançá-lo ao fogo novamente. O sábio, por fim, recita, na língua negra, os versos, ao ponto de uma sombra passar por Valfenda enquanto ele recitava. 
	Legolas acabou por chegar trazendo uma notícia péssima: Gollum, que havia ficado prisioneiro na Floresta das Trevas, aos cuidados dos elfos do norte, deixado por Gandalf e Aragorn, havia fugido. 
	Com a notícia, a dedução é que o Inimigo agora já devia estar sabendo a localidade atual do Anel, uma vez que Gollum era ardiloso e, provavelmente, sua fuga havia sido patrocinada por Sauron, uma vez que houve um ataque à Floresta das Trevas por parte de orcs. 
	Gandalf contou o motivo de seu atraso. Ele havia se encontrado com Radagast, o Castanho, que lhe disse que Sauruman, o Branco, estava querendo vê-lo imediatamente. O mago cinzento rapidamente foi a Isengard para conversar com o líder de sua Ordem, todavia, este havia sucumbido à maldade e deixou isso bem explícito em sua conversa. Como Gandalf havia se negado a se associar com ele, o antigo mago branco o prendeu no pináculo da torre de Orthanc.
	Gandalf só seria salvo depois de um tempo, porque conseguiu falar com algum aliado de Radagast (algum animal, provavelmente), que foi levar a notícia para a Floresta das Trevas. As águias da montanha que fizeram uma vistoria geral (viram os orcs e lobos de Sauruman; viram o estado atual de Isengard, etc.) Depois, a águia mais rápida de todas, Gwaihir, Senhor dos Ventos, salvou o mago do pináculo da torre. A águia o deixou em Rohan, a cidade dos senhores de cavalos. Lá, Gandalf não foi muito bem recebido pelo rei e apenas pegou um excelente cavalo (Scadufax) e partiu.
	O mago foi ao Condado, mas Frodo já havia partido há quase 1 semana. Depois, foi à Terra dos Buques, onde todos estavam alvoroçados, como formigas quando se mexe no formigueiro. Ali ele encontrou a casa do hobbit aberta e vazia, apenas com uma capa largada no chão (provavelmente, a situação da invasão ocorrida contra o Fatty Bolger). Em grande desesperança e tristeza, Gandalf seguiu em sua busca, até chegar a Bri, quando interpelou o Sr. Carrapicho. Ali ele teve a boa notícia de saber que Passolargo havia ido com os hobbits. Mais calmo, Gandalf dormiu na estalagem naquela noite. 
	Os cavaleiros negros invadiram Bri e os cidadãos estavam apavorados. O mago partiu cedo, chegou até o Topo do Vento e, lá, 5 cavaleiros o atacaram, mas ele lutou bravamente e resistiu. Foi naquele momento que Frodo havia visto as luzes brilhantes à noite e, depois, Passolargo identificou a mensagem que Gandalf havia deixado na pedra, em runas. No final, Gandalf só conseguiu chegar em Valfenda apenas 3 dias antes de Frodo.
	O Conselho deliberou sobre o que fazer com o Anel. Pensou-se em entregá-lo a Tom Bombadil, já que parecia extremamente velho e sem sofrer qualquer influência do Anel, todavia, após várias explicações de Gandalf, percebeu-se que o melhor a ser feito seria ou esconder o Anel ou destruí-lo. O desejo final foi por destruí-lo, porém, não sabiam onde se encontrava o Fogo original no qual o Anel fora forjado. Outra questão seria: quem seria o encarregado? O Conselho ficou cabisbaixo em silêncio, até que Frodo afirmou que realizaria a tarefa. Assim, Frodo e Sam ficaram encarregados dessa tarefa.
	O grupo ficou 2 meses em Valfenda; viram o outono passar, ou seja, passando novembro e chegando dezembro. Os batedores enviadospor Elrond regressaram e, com as deduções de que o Inimigo precisaria se reorganizar (os Espectros do Anel haviam perdido seus mantos e cavalos no ataque sofrido no rio), foi decidido que o grupo deveria partir logo, porém, não apenas Frodo e Sam, mas representantes de cada povo livre, no caso, Legolas, representando os elfos; Gimli, representando os anões; e Aragorn, representando os homens. Como Passolargo teria uma parte de sua missão voltada à guerra, decidiu levar com o grupo Boromir, um homem valoroso de Gondor. Pippin e Merry queriam ir de todo jeito. Por fim, Gandalf disse que também iria com o grupo. A conta total de membros do grupo foi de 9, justamente para se oporem aos 9 Espectros do Anel. A espada foi reforjada para Aragorn, que a batizou de Andúril (Chama do Ocidente); Frodo recebeu de Bilbo a espada Ferroada e a malha que ele havia recebido dos anões.
	A comitiva deixou Valfenda ao cair da noite, uma vez que a recomendação era que viajassem tendo a escuridão como aliada. As 2 semanas iniciais foram de clima frio, com um vento forte e frio que soprava das montanhas; o grupo estava triste e as refeições não eram animadoras, até porque, evitavam fazer fogueiras para não chamar a atenção dos inimigos. Ao término das 2 semanas, o clima melhorou e o vento ficou ameno. O dia nasceu trazendo esperança a todos, embora Gandalf já sinalizasse que a rota fosse ficar mais amena, todavia, mais perigosa. Até aquele momento, haviam caminhado mais de 217 km, saindo de Valfenda e chegando a Azevim.
	Acharam que poderia descansar um pouco em Azevim, porém, durante o turno de vigia, Aragorn e Sam avistaram crebain (corvos espiões) fazendo rondas pela região. Com isso, a comitiva decidiu partir ao cair da noite, em direção a Caradhras (um dos picos das Montanhas Sombrias). Após 3 noites, chegaram perto do pico Caradhras; uma decisão de como atravessá-lo era necessária, uma vez que Gandalf sabia que espiões conseguiriam ver facilmente o grupo naquela altura, por outro lado, havia outro caminho, que estava sendo debatido com Aragorn, o qual sentia preocupação em segui-lo, visto ser um caminho talvez mais perigoso.
	O caminho escolhido foi pelo passo do Chifre Vermelho (isto é, tentar atravessar o pico Caradhras). O grupo subiu a montanha e enfrentou o vento e a nevasca. Todavia, tiveram que se abrigar em um paredão, porque a neve caía fortemente. Caradhras acabou derrotando a comitiva, que precisou descer, no dia seguinte, exausta. 
	O caminho perigoso, o qual Aragorn não gostaria de ter que seguir, era o caminho por Moria. O grupo tomou o caminho descendo até chegar a um lago represado, de aparência maligna, com uma água de aspecto sujo. Diante de uma parede lisa, Gandalf passou as mãos, dizendo palavras especiais; com o luar, e após a ação do mago, escritos e formas surgiram, isto é, uma porta encantada que só poderia ser aberta com uma palavra-chave. 
Após muita ponderação, o velho sábio descobriu que era a palavra élfica Mellon que permitia a abertura, que foi muito bem-vinda, uma vez que Boromir havia atirado uma pedra dentro do lago e havia despertado alguma força misteriosa e antiga, a qual lançou braços verdes, agarrando Frodo pelo calcanhar. Sam, com uma faca, livrou o patrão e, com o abrir das portas, todos correram para dentro das minas. Não havia mais como voltarem, afinal, a criatura misteriosa das águas fez desmoronar pedras e árvores pelo lado de fora, barrando a porta pela qual entraram.
Após muito caminharem dentro de Moria, enfim chegaram a um salão, onde descansaram e, no dia seguinte, descobriram o túmulo do anão Balin, para tristeza de Gimli. Gandalf encontrou um livro, contando o triste fim do Senhor de Moria e dos demais anões. Naquele cômodo, a comitiva seria atacada pelos orcs das minas, que rufavam seus tambores de guerra. 
O grupo se defendeu bravamente, inclusive os hobbits. Frodo atacou um troll, cortando seu pé, todavia, um Uruk entrou na sala e feriu o portador do Anel, com uma lança, arremessando-o contra a parede; certamente, teria sido fatal, se não fosse pelo colete de mithril com o qual Bilbo o havia presenteado em Valfenda. Sam matou ali seu primeiro orc, embora tenha sofrido um corte leve na cabeça.
Fugindo pela outra porta, Gandalf ficou para selá-la, com encantamento, todavia, uma força misteriosa e poderosa veio combatê-lo; o mago percebeu que havia um feitiço contrário contra ele; tentou resistir, porém, não foi o suficiente. A porta desmoronou e o velho sábio foi arremessado escadaria abaixo.
Os heróis seguiram o caminho, cientes de que havia algum outro mal ali, pior do que os orcs. Quando chegaram a um salão e viram as chamas brilhantes que vinham das profundezas, passaram rapidamente até que encontraram uma pequena ponte de pedra em um abismo. Todos precisariam passar em fila indiana para que atravessassem o local. Ali, a coisa medonha apareceu, que era nada mais e nada menos do que um terrível e poderoso balrog.
Gandalf ordenou que eles fugissem, enquanto enfrentava a criatura. Durante a batalha, o mago, com sua espada, se defendeu da espada do demônio, a qual se partiu. Com o cajado, o sábio fendeu a ponte, fazendo com que a criatura caísse em direção ao abismo, entretanto, a inteligente abominação, lançando mão de seu chicote, sua outra arma, agarrou-se aos joelhos do mago, que gritou para que o grupo de tolos fugissem, enquanto também caiu em direção à escuridão profunda.
A comitiva bateu em disparada para sair de Moria. Com tristeza e desânimo, Aragorn seguiu guiando os heróis, que seguiam rumo à floresta élfica de Lothlórien. Ao chegar lá, decidiram escalar uma árvore para dormirem. Quando Legolas começou a subir, logo desceu, pois havia recebido uma ordem em língua élfica. Assustado, desceu, mas depois, ouviu-se os risos. Havia elfos na árvore e já haviam observado o grupo a um tempo.
O grupo foi recebido pelos elfos na árvore e puderam dormir ali, em uma espécie de deck construído na copa. De madrugada, o grupo de orcs passou; Frodo havia despertado de madrugada, no momento em que os orcs estavam debaixo da árvore. Além do grupo, o jovem hobbit novamente ouviu passos e viu os olhos brilhantes tentando subir a árvore, os mesmos passos e olhos que, desde Moria, julgava ouvir e ver (provavelmente, era Gollum).
A comitiva seria guiada pelos elfos rumo a Lothlórien, onde o Senhor e a Senhora os aguardavam. Recebidos na cidade de Caras Galadhon, puderam descansar. Celeborn, o Senhor, e Galadriel, a Senhora, conversaram com os viajantes cansados. Os elfos lamentaram muito quando contaram sobre o fim de Gandalf em Moria. 
A sós com Frodo e Sam, Galadriel mostrou seu espelho, o qual mostrava cenas variáveis, quer coisas que ocorreram, que estavam ocorrendo ou que poderiam/viriam a ocorrer. Sam teve um vislumbre de coisas ruins no Condado e ficou indignado, querendo voltar prontamente para casa e acabar com as coisas erradas que estariam ocorrendo. Frodo, por sua vez, viu Gandalf vagando em uma estrada, porém, com o manto branco. O hobbit ficou confuso, teria visto Gandalf ou Saruman? Depois, Frodo viu um barco navegando, com a bandeira de uma árvore branca; por fim, viu o Olho que o procurava.
Depois das visões, Frodo percebeu que Galadriel tinha um dos 3 grandes anéis dos elfos; o Portador chegou a oferecer a ela o Anel, porém, a Senhora declinou e, diante da oferta, percebeu que havia passado no teste dessa tentação. A missão caberia a Frodo e a mais ninguém, pensava também Galadriel.
Após a estada em Caras Galadhon – que foi inesquecível – o grupo precisou partir. A escolha seria descer pelo Rio Anduin. A comitiva recebeu barcos élficos dos elfos de Lórien e, antes de partirem, tiveram um banquete de despedida no próprio lago, com o Senhor e a Senhora de Lothlórien. Após a refeição, receberam presentes. Legolas recebeu um belo arco élfico; Boromir, um cinto de ouro; Merry e Pippin, cintos também; Frodo, um frasco especial com a luz da estrela Eärendil; Sam recebeu uma terra élfica encantada e especial que, quando voltasse para o Condado, tornaria seu jardimo mais fértil; Aragorn recebeu uma pedra verde élfica, que era passada de geração a geração na casa de Galadriel; além disso, recebeu uma bainha especial feita para sua espada (Andúril). Gimli, ao ser interrogado sobre o presente, ousou pedir uma mecha do cabelo da rainha, o que foi atendido; o anão disse que, caso volte para sua terra, vai criar um recipiente de cristal puro para guardar as mechas e, assim, tornar o item um patrimônio familiar.
Partindo pelo rio, o grupo viajaria por quase uma semana. No começo, deixavam a correnteza levá-los, sem remar, e usavam o tempo para descansar. Após alguns dias, chegaram a uma parte sem árvores, mas um grande descampado. A comitiva ficou se sentindo em perigo, pois as árvores, antes, ofereciam maior sensação de ocultação. Viram pássaros voando e decidiram passar a navegar só à noite, para estarem mais escondidos. Numa noite, Sam suspeitou ter visto algo e comentou com Frodo. Ambos chegaram à conclusão que deveria ser Gollum. Durante um momento de guarda, após Sam acordar Frodo para vigiar, este acabou vendo a criatura e manteve em mãos Ferroada (ele havia recebido de Bilbo a espada). A criatura fugiu; Aragorn acordou e viu a situação, disse que havia sentido algo e Frodo contou as suspeitas. Passolargo confirmou que já sabia dele e estava tentando achar ocasião certa para capturá-lo, afinal, poderia ser útil; todavia, tinha medo também de que Gollum pudesse assassinar alguém às escondidas ou informar o Inimigo.
Após mais alguns dias, à noite, os barcos chegaram às corredeiras, o que não era plano de Aragorn, não que fosse à noite. O grupo lutou desesperadamente para sair da correnteza, porém, para o aumento do perigo, na margem, grupos de orcs começaram a atacá-los (Aragorn se perguntava se havia sido Gollum que passara alguma informação). Algumas flechas acertaram os barcos e os membros do grupo, mas ninguém saiu ferido (uma flecha acertou Frodo, mas o colete de mithril repeliu o dano possível; Aragorn foi acertado em seu capuz). Quando conseguiram ir para a outra margem, Legolas deu um brado, rogando a Elbereth Gilthoniel; todos depois entenderam, uma sombra escura e ameaçadora vinha dos ares (um nazgul?). O elfo disparou uma flecha de seu belo presente (o arco de Lórien), acertando a criatura (embora ninguém tenha visto de fato o que era). A sombra foi cair do outro lado da margem, abalando o moral também dos orcs do outro lado, que deixaram de gritar e não mais atacaram com flechas ou outras coisas.
	
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