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RELATÓRIO TÉCNICO DE PRÁTICAS Aluna: Rebeca da Silva Ferreira Curso: Engenharia Civil Matrícula: 501064 Professor: Dr. Esequiel Mesquita Disciplina: Materiais de Construção Civil I Russas 2021 Sumário 1. OBJETO DO ESTUDO...............................................................................................................2 2. OBJETIVO..................................................................................................................................2 3. PROCEDIMENTOS REALIZADOS..........................................................................................2 4. DOCUMENTOS CONSULTADOS............................................................................................2 5. ENSAIO: TESTE DE CONSISTÊNCIA NORMAL DO CIMENTO..........................................3 6. ENSAIO: AGULHA DE INÍCIO DE PEGA...............................................................................3 7. ENSAIO: AGULHA DE FIM DE PEGA....................................................................................3 8. ENSAIO PELO CONE DE MARSH E CONE DE KANTRO....................................................4 9. ENSAIO: DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA............................................................4 10. ENSAIO: MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO MIÚDO....................................................5 11. ENSAIO: MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO GRAÚDO................................................6 12. ENSAIO: GRANULOMETRIA..................................................................................................6 13. CONCLUSÕES...........................................................................................................................7 RELATÓRIO TÉCNICO DE PRÁTICAS Página | 1 1. OBJETO DO ESTUDO O presente estudo teve como objetivo obter conhecimento e prática, por meio de determinados ensaios realizados, no qual, no geral, os materiais utilizados foram: água, cimento, agregados. 2. OBJETIVO Dos respectivos ensaios realizados, o fito foi a determinação da quantidade de água necessária para obter consistência normal da pasta de cimento, a determinação dos tempos de pega analisando as agulhas dos tempos de pega durante os ensaios, analisar o tempo de fluidez de determinada pasta de cimento, analisar tempo de espalhamento da pasta e averiguar a trabalhabilidade da pasta de adquirida, determinar a massa unitária, determinar a massa específica do agregado graúdo e miúdo, e analisar os resultados obtidos com a granulometria. 3. PROCEDIMENTOS REALIZADOS Foram realizados os seguintes procedimentos: • Teste de consistência normal da pasta de cimento; • Agulho de início de pega; • Agulho de fim de pega; • Ensaio pelo Cone de Marsh e Cone de Kantro; • Determinação da massa unitária; • Massa específica do agregado miúdo; • Massa específica do agregado graúdo. 4. DOCUMENTOS CONSULTADOS Para a produção do presente relatório, foram consultados os documentos a seguir: • ABNT NBR NM 16606: Cimento Portland – Determinação da pasta de consistência normal. Rio de Janeiro: ABNT, 2017. • ABNT NBR 16607: Cimento Portland – Determinação dos tempos de pega. Rio de Janeiro: ABNT, 2018. • ABNT NBR 7681-2: Calda de cimento para injeção – Determinação do índice de fluidez e da vida útil. Rio de Janeiro: ABNT, 2013. • ABNT NBR 16972: Agregados – Determinação da massa unitária e do índice de vazios. Rio de Janeiro: ABNT, 2021. • ABNT NBR NM 16916: Agregado miúdo – Determinação da densidade e da absorção de água. Rio de Janeiro: ABNT, 2021. • ABNT NBR 16917: Agregado graúdo – Determinação da densidade e da absorção de água. Rio de Janeiro: ABNT, 2021. • ABNT NBR NM 248: Agregados – Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. • ABNT NBR NM 16915: Agregados – Amostragem. Rio de Janeiro: ABNT, 2021. RELATÓRIO TÉCNICO DE PRÁTICAS Página | 2 5. ENSAIO: TESTE DE CONSISTÊNCIA NORMAL DA PASTA DE CIMENTO O objetivo desse ensaio é determinar a quantidade de água necessária para obter uma pasta de consistência normal. O ensaio foi realizado segundo a NBR NM 16606(2017). Dos aparelhos utilizados foram o aparelho de Vicat, molde, sonda de tetmajer e placa de vidro. Inicialmente, foi feita a zeragem do aparelho de Vicat. De acordo com a NBR NM 16606(2017) deve-se utilizar na preparação da pasta de cimento de (500,0 ± 0,5) g, e a de água deve – se obter por tentativa. Deve – se utilizar o misturador para a preparação e, inicialmente misturar por 30 s em uma velocidade lenta e posteriormente desligar por 60 s e durante esse tempo realizar a raspagem na cuba para que toda a pasta de cimento fique no fundo desta. Após isso, misturar em velocidade rápida durante 60 s. Após a mistura ser transferida para o molde, ela deve ser deixada em repouso por 45 s. A pasta é considerada como possuindo consistência normal no momento em que a sonda ficar a uma distância de (6 ± 1) mm da placa de vidro após 30 segundos a partir do momento no qual ela foi solta. Caso isso não ocorra, devem ser feitos novos ensaios, variando a quantidade de água. • 1ª Tentativa: 500g de cimento e 165ml de água. Tempo de espera: 12min Resultado: A sonda de Tetmajer afundou completamente parando apenas na placa de vidro. Fazendo o cálculo da porcentagem de água constatou que havia 33% de água com relação a quantidade de cimento. • 2ª Tentativa: 500g de cimento e 160ml de água Tempo de espera: 12min Resultado: A sonda de Tetmajer não afundou completamente, marcando 3mm no aparelho de Vicat. Realizando o cálculo da porcentagem de água constatou que havia 32% de água com relação a quantidade de cimento. • 3ª Tentativa: 500g de cimento e 145ml de água Tempo de espera: 12 min Resultado: A sonda de Tetmajer não afundou completamente, marcando 9mm no aparelho de Vicat. 6. ENSAIO: AGULHA DE INÍCIO DE PEGA Foi feito o ensaio de início de pega segundo a NBR 16607(2018). O início de pega se dá quando a marcação no aparelho de Vicat se encontra em (4 ± 1)mm. Os aparelhos utilizados foram a agulha de Vicat de início de pega, o molde, placa de vidro e o aparelho de Vicat. Foram utilizados 500g de cimento e 145ml de água e o tempo de espera foi de 30min. No qual a porcentagem de água em relação ao cimento é de 29%. Resultado: Após o tempo de espera, o ensaio foi feito e no aparelho de Vicat marcou 7mm. No qual conclui – se que o tempo de pega foi iniciada de acordo com a NBR 16607(2018). 7. ENSAIO: AGULHA DE FIM DE PEGA Foi feito o ensaio de fim de pega segundo a NBR 16607(2018). O fim de pega se RELATÓRIO TÉCNICO DE PRÁTICAS Página | 3 dá quando a marcação no aparelho de Vicat se encontra no máximo 0,5mm. Os aparelhos utilizados foram a agulha de Vicat de início de pega, o molde, placa de vidro e o aparelho de Vicat. Foram utilizados 500g de cimento e 145ml de água e o tempo de espera foi de 30 min. No qual a porcentagem de água em relação ao cimento é de 29%. Foi realizado um conjunto de tentativas no qual o objetivo era determinar o tempo de fim de pega. • 1ª Tentativa: Tempo de espera = 1h Resultado: Ainda não tinha sido concluído o processo de fim de pega, por conta da agulha de Vicat permanecer consideravelmente marcada na argamassa no molde. • 2ª Tentativa: Tempo de espera = 1h e 30min Resultado: Ocorreu o mesmo que da 1ª tentativa, determinando assim que o processo de fim de pega não tinha sido concluído. • 3ª Tentativa: Tempo de espera = 2h Resultado: O processo de fim de pega ainda não tinha sido concluído. • 4ª Tentativa: Tempo de espera = 2h e 30min Resultado: O processo de fim de pega ainda não tinha sido concluído. • 5ª Tentativa: Tempo de espera = 3h Resultado: Foi retirada a agulha de Vicat da argamassa, e com isso notou – se apenas um furo, que logicamente foi feito pela presença da agulha. Com isso, concluiu – se que a pega do cimento foi finalizada, de acordo com a NBR16607(2018). 8. ENSAIO PELO CONE DE MARSH E CONE DE KANTRO Foi feito o ensaio pelo cone de Marsh e cone de Kantro segundo a NBR 7681- 2(2013). Esse ensaio tem o objetivo de determinar o índice de fluidez de caldo de cimento para a injeção. Os aparelhos utilizados foram o cone de Marsh, o cronômetro, proveta, cone de Kantro, a placa de vidro, o papel milimetrado, aditivo plastificante, 900ml de água, 2kg de cimento e 28,32g de aditivos. O período de fluidez é analisado de 30 em 30min. Após o período de 30 minutos, foi obtido: ◦ Tempo de fluidez: 3min e 36s ◦ Área de espalhamento: 100mm Após o período de 60min, foi obtido: ◦ Tempo de fluidez: 3min e 44s ◦ Área de espalhamento: 98mm Após o período de 90min, foi obtido: ◦ Tempo de fluidez: 4min e 77s ◦ Área de espalhamento: 85mm 9. ENSAIO: DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA Foi realizado o ensaio da determinação da massa unitária segundo a NBR 16972(2021). Os aparelhos utilizados foram a balança, a régua, a trena, o paquímetro, a pá e a espátula. Para fazer essa determinação foram utilizados agregado miúdo e graúdo. Esse ensaio consiste na pesagem do recipiente, o qual posteriormente será preenchido com agregado, preencher o recipiente com o agregado, respeitando a altura para não causar nenhum tipo de deformação, de acordo com a NBR NM 16972(2021). Após essa introdução do agregado no recipiente, deve – se fazer a pesagem deste. Inicialmente foi feita a determinação da massa unitária do agregado miúdo por meio de duas amostras de agregado miúdo. No qual os resultados encontrados foram: • Amostra 1 RELATÓRIO TÉCNICO DE PRÁTICAS Página | 4 Massa(recipiente) = 7,15kg = 7150g Massa(recipiente + amostra 1) = 26,35kg = 26350g Volume(recipiente) = 15060,62cm3 • Amostra 2 Massa(recipiente) = 7,15kg = 7150g Massa(recipiente + amostra 2) = 26,35kg = 26350g Volume(recipiente) = 15060,62cm3 Calculando a massa unitária (Y): • Y = (Mra – Mr)/Vr Onde Mra é a massa do recipente com o incremento da amostra, Mr é a massa do recipiente e Vr é o volume do recipiente. Y(amostra 1) = (26350 – 7150)/ 15060,62 = 1,27g/cm3 Y(amostra 2) = (26350 – 7150)/ 15060,62 = 1,27g/cm3 Y(média) = (1,27 + 1,27)/ 2 = 1,27g/cm3 Posteriormente foi feita a determinação da massa unitária do agregado graúdo por meio de duas amostras de agregado graúdo. No qual os resultados encontrados foram: • Amostra 1 Massa(recipiente) = 7,15kg = 7150g Massa(recipiente + amostra 1) = 28,55kg = 28550g Volume(recipiente) = 15060,62cm3 • Amostra 2 Massa(recipiente) = 7,15kg = 7150g Massa(recipiente + amostra 2) = 28,40kg = 28400g Volume(recipiente) = 15060,62cm3 Calculando a massa unitária (Y): • Y = (Mra – Mr)/Vr Onde Mra é a massa do recipente com o incremento da amostra, Mr é a massa do recipiente e Vr é o volume do recipiente. Y(amostra 1) = (28550 – 7150)/ 15060,62 = 1,42g/cm3 Y(amostra 2) = (28400 – 7150)/ 15060,62 = 1,41g/cm3 Y(média) = (1,42 + 1,41)/ 2 = 1,415g/cm3 10. ENSAIO: MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO MIÚDO Foi realizado o ensaio para encontrar a massa específica do agregado miúdo segundo a NBR NM 16916(2021). Os aparelhos e materiais utilizados foram o frasco Chapman, a pipeta, 200ml de água e 500g de agregado miúdo. A fórmula utilizada para encontrar a massa específica é: μ = 500/(L – 200) No qual μ é a massa específica do agregado miúdo e L é o volume ocupado pela água em junção do agregado miúdo. Resultados encontrados: L = 395cm3 μ = 500/(L-200) = 500/(395-200) = 500/195 = 2,56g/cm3 RELATÓRIO TÉCNICO DE PRÁTICAS Página | 5 11. ENSAIO: MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO GRAÚDO Foi realizado o ensaio para encontrar a massa específica do agregado graúdo segundo a ABNT NBR 16917(2021). Primeiramente consiste na determinação da massa da brita na condição de superfície seca, após ela ter ficado um certo período submersa em água. Pós isso é feita a pesagem da brita submersa e posteriormente é feita a pesagem da brita depois esse material ser seca ao ar. Foi encontrado os seguintes dados: • Massa específica da brita (g/cm3): Massa da brita na condição Saturada Superfície Seca (Msss) =2185g Massa da brita na condição Submersa (Msub) =,1236,6g Massa da brita seca ao ar (Mar) = 2100g 12. ENSAIO: GRANULOMETRIA Foi realizado o ensaio granulométrico dos agregados miúdos e graúdos segundo a NBR NM 248(2003). A amostragem é feita de acordo com a NBR NM 16915. É seca em estufa, e após o material estar seco é coletada duas amostras, no qual, segundo a norma, do agregado miúdo deve ser de, no mínimo 300g em cada amostra. As peneiras utilizadas para o ensaio de granulometria do agregado miúdo são da peneira 9,5mm até a peneira de número 0,15mm. A norma sugere que cada peneira seja agitada manualmente por no mínimo 2m in. Após o peneiramento fazer a pesagem de cada uma separadamente para identificar a massa do material que ficou retido em cada uma. Agregado miúdo: Material utilizado: 500 g de areia para cada ensaio Resultados: Abertura da peneira (mm) Massa Retida (g) Massa Retida (%) Variação ± 4% Média (%) Acumulada (%)1º ensaio 2º ensaio 1º ensaio 2º ensaio 9,5 3,1 4,6 0,6 0,9 0,3 0,75 0,75 4,75 10,11 13,75 2,1 2,7 0,6 2,4 3,15 2,40 14,42 15,49 2,9 3,1 0,2 3 6,15 1,20 31,46 35,50 6,4 7,1 0,7 6,75 12,9 0,6 124,13 117,79 25,2 23,4 1,8 24,3 37,2 0,3 232,64 237,51 47,2 47,3 0,1 47,25 84,45 0,15 69,32 71,42 14,1 14,3 0,2 14,2 98,65 Fundo 7,54 6,46 1,5 1,3 0,2 1,4 100 TOTAL 492,72 502,52 Diâmetro máximo = 4,75 Módulo de finura = (0,75 + 3,15 + 37,2 + 84,45 + 98,65)/100 = 2,242 RELATÓRIO TÉCNICO DE PRÁTICAS Página | 6 Agregado graúdo: Material utilizado: 500 g de brita para cada ensaio Abertura da peneira (mm) Massa Retida (g) Massa Retida (%) Variação ± 4% Média (%) Acumulada (%)1º ensaio 2ºensaio 1º ensaio 2º ensaio 9,5 42,15 88,94 8,43 17,94 9,51 13,185 13,185 4,75 263,21 266,99 52,64 53,87 1,23 53,255 66,44 2,40 72,28 58,11 14,46 11,72 2,74 13,09 79,53 1,20 26,47 18,76 5,29 3,78 1,51 4,535 84,065 Fundo 98,43 62,85 19,69 12,68 7,01 16,185 100 TOTAL 500 495,65 Módulo de finura = (13,185 + 66,44)/100 = 0,796 13. CONCLUSÕES Todos os ensaios foram feitos com exatidão, de acordo com as normas estabelecidas, almejando assim resultados consideráveis. Porém, com relação ao ensaio granulométrico dos agregados graúdos, aparentou haver algum erro com relação ao procedimento ou nas anotações feitas pelos estudantes, pois, não foi possível identificar o diâmetro máximo, além do resultado da soma da massa retida do primeiro ensaio ter ultrapassado um pouco o valor da massa de brita utilizada (500g), sendo necessário, assim, para favorecer o restante dos cálculos, a substituição do valor da soma encontrado pelo valor total de brita utilizado. Além disso, ainda com relação à granulometria dos agregados graúdos, em dois casos ocorreu da variação ultrapassar a variação máxima. RELATÓRIO TÉCNICO DE PRÁTICAS Página | 7
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